Renata CCS 07/02/2013"O que importa realmente é aquilo em que acreditas" - Frase de Robert Langdon em O CÓDIGO DA VINCIO CÓDIGO DA VINCI não se tornou um grande best-seller à toa: realmente Dan Brown criou uma história cuja trama e desenrolar dos fatos nos prende do início ao fim. Creio que já é do conhecimento de todos que o enredo desta obra é a polêmica a respeito da vida pessoal de Jesus Cristo, seu possível relacionamento íntimo com Madalena (com quem teria tido uma filha), e o suposto conhecimento desses mistérios da vida de Jesus por parte de Leonardo Da Vinci, o gênio da renascença italiana. Após a crucifixão e morte de Cristo, Maria Madalena teria fugido para a França e seus descendentes teriam permanecido através dos séculos escondidos da igreja católica, que supostamente sempre ocultou o significado verdadeiro do Santo Graal. Para desvendar todo esse mistério novamente entra em cena Robert Langdon (o professor de Harvard de “Anjos e Demônios”), Sophie Neveu (uma criptógrafa francesa), uma organização secreta intitulada O Priorado de Sião, além de membros da Opus Dei, e ainda um aristocrata inglês de nome Leigh Teabing, amigo de Langdon. Eu achei este livro uma aula de criatividade do autor! Mesclando ficção com realidade, usando e abusando de fértil imaginação ao criar teses teológicas e fazendo afirmações históricas não fundamentadas e/ou não comprovadas, o autor consegue envolver o leitor do início ao término da leitura. Ao contrário do que muitos pensam o livro não prega nada e muito menos tem a intenção de questionar Deus. Os leitores mais inocentes, no entanto, podem ficar com a ideia equivocada de que a Igreja Católica, e em particular o Vaticano, é uma instituição pouco digna de confiança. O CÓDIGO DA VINCI é apenas um romance policial e de ficção instigante, envolvente, polêmico e fascinante. Merece ser lido porque traz em um único livro tudo o que um bom leitor deseja: ação, aventura, mistério, suspense, um pouquinho de história e um fim emocionante daqueles que nos faz procurar mais paginas onde não existem.