A Idade dos Milagres

A Idade dos Milagres Karen Thompson Walker




Resenhas - A Idade dos Milagres


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Carol 14/03/2020

É uma distopia bem triste e singela.
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Zilda Peixoto 17/02/2013

A idade dos milagres
E se os dias ficassem mais longos?

A catástrofe foi anunciada. Dia e noite já não se diferenciavam. Os dias chegavam a durar 48 horas e, as noites eram chamadas de “noites claras”, pois a luz do sol insistia em permanecer no céu. É assim que, a adolescente Júlia vê surgir à desaceleração da Terra.

Júlia morava na Califórnia e levava uma vida tranquila ao lado de seus pais. Ninguém sabia determinar quando e como o tal fenômeno chamado por especialistas de desaceleração tinha dado início. A rotação da Terra estava alterada e o caos iminente era inevitável. Pássaros desorientados perdem a gravidade e começam a cair do céu, as marés estão descontroladas, centenas de baleias morrem encalhadas, todos os moradores da cidade passam a estocar descontroladamente comidas em suas casas, entre tantas situações desesperadoras passam a ocorrer. Após o anúncio todos os noticiários falavam e especulavam a respeito. A vida de Julia e toda sua família tomariam rumos inimagináveis.

Mesmo diante de tantas mudanças Julia e todos os moradores da Califórnia precisavam se adaptar a nova vida. Apesar de tímida, Julia é uma menina de 12 anos muito forte. Assim como toda adolescente, ela mantém uma relação de afeto muito grande com sua amiga Hanna.

Em seu romance de estreia Karen Thompson Walker nos apresenta uma história singular que aborda as transformações ocorridas durante uma fase muito especial de nossas vidas. A jovem Julia precisa aprender a conviver com situações que mudarão sua vida para sempre. A narrativa é muito forte e levanta possíveis questionamentos em relação à destruição do planeta. É comum em distopias a apresentação do mundo pós-apocalíptico. No caso de A Idade dos Milagres o processo é inverso.

Questionamos-nos o tempo todo o motivo por tamanho desastre natural. Apesar de, a personagem ser uma adolescente de apenas 12 anos, é possível nos identificar facilmente. Acompanhamos o prelúdio de uma catástrofe anunciada. Independentemente da causa é impossível não levar em consideração a maneira como vivemos. O livro aborda questões comportamentais muito importantes para que o leitor possa captar a essência do livro.
Julia é uma menina muito inteligente e perspicaz, mas a maneira como ela enfrenta os problemas pessoais tornam a narrativa um pouco dissonante.

A Idade dos Milagres segue duas vertentes: narra a história de quando a vida das pessoas começam a ser afetadas diante de uma catástrofe e, aborda a transição para uma fase da vida muito importante: a adolescência.

O que mais me chamou atenção foi a maneira como a autora correlacionou dois temas tão distintos. Diante do caos vivido pelos personagens, ela soube descrever com precisão a fragilidade de cada um. Todas as mudanças ocorridas como: a transformação do corpo, a descoberta do primeiro amor, a fragilidade das relações conjugais, a perda de amizades consideradas insubstituíveis, o tempo dedicado a quem se ama, a negligência dos pais na educação dos filhos, entre outros. Intercalando ficção e realidade, Karen Thompson Walker nos presenteia com uma obra memorável.

O amor platônico que Julia sente por Seth Moreno torna a narrativa ainda mais bonita. Seth Moreno é um personagem importantíssimo na narrativa, assim como Julia e, ambos conduzem uma linda história que enfatiza a importância da amizade.

A diagramação é simples. O livro possui uma linda capa que condiz com o enredo. A capa tem um efeito bem legal no escuro. A leitura é cativante e surpreende o tempo todo. O final é muito bonito e surpreendente. Durante a leitura é impossível não se envolver com a trama. O tema escolhido é comum ao nosso cotidiano e com certeza, o leitor vai criar certa paranoia. Ainda não chegamos a tal estágio, mas A Idade dos Milagres traz à tona uma discussão muito importante.

Recomendo a leitura a todos os leitores. Aos adolescentes que estão passando por essa fase de tantos questionamentos e transformações quanto aos adultos que desejam que seus filhos cresçam em mundo melhor. Fica a dica!
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Ana Usui 20/03/2014

O desastre que ninguém esperava.
A Idade dos Milagres me veio como uma recomendação, e admito que antes mesmo de abri-lo pensei que não gostaria, porque a amiga que me recomendou só le coisas dificeís e inteligentes. Mas me supreendi bastante com esse livro em específico.

A Idade dos Milagres é uma distopia com uma teoria totalmente diferente de tudo o que eu vi em distopia ultimamente. Não há bombas, nada de guerras e definitivamente não tem nenhum alienigena ou zumbi escondido no canto da página.
O mundo sofre algo chamado "a desaceleração". Minutos começam a despontar no fim de cada dia, e ninguém sabe o que está acontecendo e é assutador por que é algo que ninguém pode controlar, não era o esperado e o desconhecido assusta muito mais.

A história é narrada por Júlia, quando o mundo mudou ela tinha 11 anos. Tudo o que ela conhecia, a partir daquele momento, nunca mais seria o mesmo. Os dias passaram a ter mais horas, “24 horas” se tornou um termo do passado, uma época em que a vida podia ser prevísivel e até mesmo confortável.
As pessoas tinham de se adaptar a esse novo sistema, que no inicio não revelava suas consequências, mas elas vieram. E como vieram.

Em questão de narrativa eu adorei, o eventos que vão acontecendo gradualmente na história me deixaram com um nível altíssimo de ansiedade, e o melhor de tudo é que mesmo com toda a ansiedade, com todo o apocalipse eminente, o mundo seguia em frente, as pessoas ainda tinham de ir ao trabalho, elas ainda viviam, e ainda havia momentos de raiva e alegria como em qualquer outra história, eu ainda torcia pelo amor de Júlia e ainda a via enfrentar coisas que até mesmo no fim do mundo não mudam, os malditos problemas sociais.

Em questão de ponto negativo acho que só consegui encontrar um, eu meio que esperava um pouco mais de colapso e violência em algumas partes, mas creio que a intenção da autora era mostrar mais o outro lado de uma distopia, o lado que quase não vemos nos atuais livros sobre o assunto.


Super recomendo pra quem gosta do assunto, e até mesmo pra quem não gosta creio que pode ser muito interessante.

“Devia saber, àquela altura, que os desastres nunca são aquilo que previmos — mas o que
ninguém esperava.”
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Biblioteca Álvaro Guerra 27/02/2024

As mudanças na Terra afetam não apenas a natureza, mas o dia a dia e até o psicológico das pessoas, inclusive de Julia. Amizades se desfazem, crises familiares surgem, tudo parece de cabeça para baixo. A garota aprende sobre a volatilidade de tudo na vida em uma metáfora hiperbólica da nossa realidade – no seu mundo, não se pode contar sequer com a duração dos dias.

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788565530088
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KessyCosta 23/02/2024

Desaceleração
O tema me causou pavor e ao mesmo tempo curiosidade em relação aos efeitos dessa desaceleração no mundo.
A vida adolescente meio solitária foi um pouco monótono, mas foi interessante ver essa catástrofe contada pela visão dela.
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Francine 29/08/2012

Grata surpresa
A Idade dos Milagres (Editora Paralela/Cia das Letras, 208 p.) me ganhou pelo título e pela capa que, somente quando o livro estava sobre a minha cama e apaguei a luz, vi que ele brilhava no escuro. Achei divertido, mas isso também me causou insegurança de ter em mãos um livro para adolescente. Faz tempo que não sou uma, até acho legal alguns livros desse público, porém, não era o que eu imaginava. Mas não havia nada a fazer, a não ser ler e descobrir o que o livro de estréia da americana Karen Thompson Walker tinha a dizer. Foi uma grata surpresa.

Leia Mais: http://livroecafe.com/2012/08/29/a-idade-dos-milagres-karen-thompson-walker/
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gleicepcouto 17/09/2012

Quando a sensibilidade faz toda a diferença
http://murmuriospessoais.com/?p=4294

***

A Idade dos Milagres (Paralela) é o primeiro livro da norte-americana Karen Thompson Walker. A autora, que também é jornalista, recebeu nessa sua estreia literária elogios dos mais diversos meios de comunicação, desde Marie Claire a The New York Times.

Nesse livro, conhecemos Julia, uma menina tímida, de uma típica família americana. Um dia, num futuro não muito longe, vê no noticiário especial e urgente que a velocidade de rotação da Terra, gradativamente, diminui. Como consequência dessa mudança, os dias ficam mais longos, ou seja, duram mais que 24 horas. Isso reflete na vida da família de Julia, mas também em sua escola, em sua comunidade, até alcançar uma esfera global, com resultados segregacionistas. Há aqueles que preferem ignorar os fatos e as mudanças, até mesmo continuam a utilizar a noção de tempo que conhecemos, de 24horas/dia; e os que tentam se adaptar à mudança da melhor forma possível, aceitando o fato de que um dia possa ter 48 horas e até mais.

Não somente tendo que encarar essas mudanças físicas no mundo, Julia tem os próprios dramas para enfrentar, como o afastamento da melhor amiga, a passividade do pai, a neurose da mãe, o avô esquisito e o primeiro amor. Tentando manter sua vida normal em meio a um mundo caótico, Julia, aos poucos, aprende o quanto o ambiente externo pode dizer sobre ela e as pessoas ao seu redor.

Karen é uma contadora de história como poucas. A narrativa em primeira pessoa é fluída e surpreendentemente bem arquitetada. A impressão que tive ao ler o livro é que tinha em mãos um trabalho feito com esmero e responsabilidade, onde cada palavra foi escolhida cuidadosamente, cada sentença e expressão em seus devidos lugares.

Grande parte do êxito de Karen se deve à personagem principal. Julia é uma menina inteligente. Mais esperta que muitos adultos, mas sem perder seu lado garotinha. Sua sensibilidade é destaque e o modo como vê o mundo, único e inocente - mas sem ser alienado.

Outro ponto forte do livro é Karen ter tratado o assunto distopia de modo objetivo e próximo do que poderia ser real. É um mundo que, definitivamente, podemos nos ver nele de tão autêntico que é apresentado. Não há espaço para firulas, poderes especiais e nada do tipo. É uma ficção sim, mas que trata da natureza humana e sua capacidade (ou ausência dela) de se adaptar ao meio ambiente.

Os aspectos sociais e psicológicos abordados em A Idade dos Milagres são interessantíssimos. Percebemos como uma coisa "comum" como a contagem do dia em 24 horas, se modificada, pode originar uma mudança que nem todos estariam aptos a se adaptar. Questões sobre o efeito da luz e da escuridão nas pessoas chegam a ser inquietantes.

A aparente simplicidade da narrativa e trama pode passar uma impressão de "lugar-comum" para o leitor menos atento. Mas a verdade é que no texto de Karen está implícito uma sensibilidade e uma emoção que chegam a ser desconcertantes de tão belas.

Os personagens secundários do livro são tão humanos que me imaginei batendo na porta deles e pedindo uma xícara de açúcar emprestada. São presentes, bem caracterizados, imperfeitos, palpáveis. Eles passam por dramas genuínos, sem cair na armadilha da pieguice.

Sinceramente, não consigo pensar em nenhum ponto negativo na obra. Sério. Estou aqui pensando e pensando e pensando, mas nada vem em mente. Está tudo ali, gente: premissa extraordinária, narrativa harmônica, personagens encantadores e sensibilidade à flor da pele. A Idade dos Milagres chegou de fininho, sem fazer estardalhaço, e fez aquilo que os livros geniais devem fazer: emocionar.

Avaliação:
Autor(a): Karen Thompson Walker
Editora: Paralela
Ano: 2012
Páginas: 208
Valor: $25 a $35
Extra: Simplicidade emocionante.
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Paulo V. 20/08/2012

Mini-crítica
Num cenário caótico em que a Terra passou a diminuir a velocidade de rotação (assim aumentando os dias e as noites) e o meio ambiente entra em colapso, conhecemos Julia, uma menina de apenas 11 anos que além de ter que se adaptar ao novo mundo, passa pelos dramas comuns da adolescência.

Quando eu peguei o livro eu nem ao menos sabia o que eu ia ter. Eu já tinha lido a sinopse, é claro, mas eu não sabia como a autora iria levar a história e gostei muito do resultado. Ele tem todos os elementos que eu gosto em um livro: uma escrita ótima, personagens cativantes e reais, um cenário bacana e eu desfecho diferente e bonito. Super recomendo, entrou até para os meus favoritos.

Essa é a minha mini-crítica, clique aqui para ler a resenha completa: http://conversacult.blogspot.com.br/2012/08/resenha-idade-dos-milagres-de-karen.html#more
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Lygia 07/11/2012

Romance de estreia que surpreende
A infância: como toda fase de nossas vidas, um dia ela passa e tudo o que fica pra trás são boas memórias, risadas e o lembrete de que nada era mais preocupante do que sua mãe te chamar para entrar em casa, porque o horário de brincar acabou. Aos poucos a adolescência vem chegando, e junto à ela, inquietações, transformações corporais, e grandes preocupações escolares. Se encaixar socialmente e fazer parte de um grupo é essencial.

Júlia está saindo de uma fase e entrando em outra. O que já é complicado por natureza, agrava-se com a chocante notícia na televisão de que os dias, a partir de então, ficarão mais longos. Que os minutos se arrastarão em horas, e o que se tem como medição de tempo não irá servir de mais nada: a rotação da Terra está em processo de desaceleração. As pessoas se assustam, não sabem o que esperar. Cientistas e estudiosos nada podem fazer e o "fenômeno" é inevitável. Resta às pessoas tentarem se adpatar da melhor forma possível e observar a natureza definhar-se gradativamente.

O diferencial desse livro, ao meu ver, foi como a autora Karen conseguiu unir dois assuntos no livro, que são focais. O livro é narrado pelo ponto de vista de Júlia, e como ela percebe que o fenômeno afeta sua vida, de sua família, dos seus amigos, colegas de escola...isso tudo através de um relato simples de criança/adolescente. A perda de sua amiga Hana, que foi embora com a família assim que o "colapso" foi anunciado, foi apenas a primeira de muitas outras situações que Júlia teve que aprender a encarar.

Outra coisa que destaco foi que, após o evento, as pessoas puderam "escolher" continuar com o horário do relógio, por mais que o sol não estivesse mais acompahando o horário que custumava ser de 24 horas. O dia, desde então, pode ter 30 horas, 32, e por aí vai. E outros, começam a adaptar a sua rotina de acordo com o novo tempo proposto. De uma maneira curiosa, as pessoas meio que entram em rixa por isso.

O livro é singelo, a narrativa é simples, mas como romance de estreia da autora, foi um grande acerto. Esse entrou na lista dos super recomendados e não é a toa que 'A idade dos milagres', entrou em votação no Goodreads, na categoria de melhor Romance de 2012. Inclusive, votei nele, que concorre com obra de grandes autores como Emily Giffin.
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Saulo Cruz 08/02/2015

Livro Egoísta
“(...) nos demos conta de que temíamos as coisas erradas: o buraco na camada de ozônio, o derretimento das calotas polares, o vírus do oeste do Nilo, a gripe suína e as abelhas assassinas. Mas acho que aquilo que preocupa nunca é o que acontece, no final das contas. As catástrofes reais são sempre diferentes – inimagináveis, desconhecidas, impossíveis de prever.”

Nessa interessante ficção contemporânea de Karen Thompson Walker, a vida em nosso mundo está terminando por causa da desaceleração da rotação do planeta. E, em forma de diário, a protagonista nos conta os efeitos da progressão das costumeiras 24 horas em dias de mais uma semana de duração...

O fenômeno é intransponível. Resta tentar sobreviver dia a dia, entre os que tentam levar a vida de forma normal, seguindo o horário antigo e os que buscam se adaptar aos longos dias de radiação solar e as noites de duração gelada.

Nossos dramas íntimos tem a mesma importância que as piores tragédias da humanidade - principalmente quando a gente é adolescente. E o livro é escrito nesse tom, de histórias paralelas: a destruição do mundo e a destruição da infância.

“talvez tivesse começado antes da desaceleração, mas só depois fui me dar conta: minhas amizades estavam se desintegrando. Tudo estava desmoronando. Foi uma travessia difícil aquela, da infância para uma próxima vida. E, como em qualquer outra dura jornada, nem tudo sobreviveu”.

O texto é claro, direto e honesto. E egoísta: depois que comecei não consegui dar atenção às outras leituras até que “A Idade dos Milagres” estivesse concluído. Excelente livro.
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Júlia.books 17/03/2024

...
Vamos lá.... é um livro que conta a história de uma garota que está crescendo na puberdade e descobrindo coisas normais, porém o mundo começa a aumentar as horas do dia e tudo vira uma bagunça, e uma angústia para saber como/ oque você precisa fazer para sobreviver.
É um livro legal, porém achei ele bem paradinho, mas a sua história em si é um assunto legal de comentar e viver.
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Camila.Pereira 30/06/2015

Adaptações e lições
É interessante ver o drama da personagem. Ela acaba de entrar na adolescência, então há muitos dilemas para resolver, mas somado a isso existe o fato da Terra estar mudando. Um período de adaptação e mudanças pra todo o mundo. A autora combina os dilemas da personagens com os acontecimentos e como isso a afeta, deixando a mensagem do que acredita ser realmente importante!
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V 04/09/2015

Belíssimo
Acontecimentos na medida certa, tudo perfeitamente entrelaçado. A autora descreveu com uma simplicidade comovente os conflitos pessoais de Julia, bem como a catástrofe mundial de seu tempo, além das tentativas da humanidade em busca de adaptação (e aceitação) para sua nova e triste realidade.
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spoiler visualizar
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Pedro 29/08/2016

Um fenômeno inexplicável chamado Desaceleração altera a rotação da Terra, fazendo com que os dias se tornem cada vez mais longos. Divididos entre extensos períodos de luz e sombra, todos precisam reaprender a viver, e não demora para que o governo, reagindo à calamidade iminente, oriente as pessoas a seguirem o Horário do Relógio, que logo entra em descompasso com a presença do Sol lá fora. Dias viram noites, e o frágil equilíbrio da sociedade se rompe. Com olhos cheios de espanto, Julia, a jovem narradora do primeiro livro de Karen Thompson Walker, assiste a todas essas mudanças, enquanto vive seu próprio apocalipse particular: a Desaceleração revela as fraturas do instável convívio familiar, e a garota é obrigada a aprender o que significa continuar viva em um mundo com prazo de validade.
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