Karina Lima 30/08/2016Amada Imortal - Cate TiernanTítulo original: Immortal Beloved
Autora: Cate Tiernan
Editora: Galera Record
Ano de lançamento: 2012
Número de páginas: 280
Amada Imortal é o primeiro livro da trilogia de Cate Tiernan. Possui um enredo sobrenatural, sobre imortalidade, mas muito diferente dessa modinha de vampiros, lobisomens e zumbis. Ele conta a história de Nastasya, uma imortal que nasceu em 1551, tem mais de 400 anos e com uma aparência de 17.
No último século, Nasty se comportou como uma mimada adolescente em meio a festas e drogas e, depois de um traumático acontecimento com seus amigos, decide fugir e chega a conclusão de que precisa encontrar a si mesma, não machucar a ninguém, e decide entrar em uma espécie de refúgio, River's Edge, onde encontra pessoas assim como ela.
Os imortais envelhecem e morrem (sim, morrem) de um jeito difícil e totalmente diferente de nós, e possuem magick. Eles podem ser Tahti - que usam magick sem machucar ninguém, ou Terävä - que usam magick negra, para machucar alguém e para um benefício próprio. Nastasya sempre convivera com Teräväs e, nesse refúgio, aprende a ser e convive com Tahtis.
Nasty é inteligente e narra sua história de uma maneira bem humorada. Em River's Edge, conhece o maravilhoso e sexy deus viking Reyn, um cara enigmático, o qual tem a certeza de conhece-lo de outro século e, com o passar da história, ela finalmente descobre de onde. E claro, tem um super romance com ele.
Eu ganhei este livro pelo facebook, com a Leitora da Depressão, e agradeço imensamente por isso.
O início dele é um pouco chato (assim como o início de 99% dos livros, já que não se conhece a história e ainda está envolvida com o último que acabara de ler), mas você acaba de surpreendendo. Vale muito a pena!
Para matar a curiosidade, leia o primeiro capítulo aqui!
Sem dar nenhum spoiler (é claro), vou citar alguns trechos entre os meus favoritos:
"Ser bom é uma escolha que devemos fazer para sempre, todo dia, ao longo do dia, pelo resto da vida. Um dia é feito de milhares de decisões, a maioria pequena, desimportante, algumas enormes. Com cada uma, você tem a chance de trabalhar em direção à luz ou afundar em direção às trevas. (...) Vou te contar um segredo: nenhum de nós toma cada decisão o tempo todo fazendo a escolha certa. (...) Vencemos de muitas maneiras diferentes. Muitas pequenas vitórias. O principal nessa vida é não ser bom o tempo todo. É ser tão bom quanto se pode ser. Ninguém é perfeito. Ninguém faz a coisa certa o tempo todo. Não é assim que a vida é." Página 96
"Porque não tentar é admitir que o outro lado venceu. Não tentar é abraçar a morte e a escuridão eterna. E nesse caminho estão a loucura, o desespero e a dor sem fim." Página 98
"Eu carregava isso tudo comigo, o tempo todo. Essas coisas formavam camada depois de camada de uma casca dura, como camadas de verniz em uma caixa japonesa. Aquela casca tinha protegido o eu murcho e pela metade que eu não conseguia mais suportar interagir com nada e ninguém do modo normal." Página 256
Como é visível, é possível tirar muitos ensinamentos com Nasty. Ela é incrivelmente incrível.
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