Quem Poderia Ser a Uma Hora Dessas?

Quem Poderia Ser a Uma Hora Dessas? Lemony Snicket




Resenhas - Quem poderia ser a uma hora dessas?


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Veneella 05/12/2017

Quem poderia não amar esse livro?
Com muitos mistérios, um toque de absurdo, uma escrita viciante e um protagonista ainda mais misterioso que a história que ele investiga, os fãs de mistérios tem um prato cheio para se deliciar.

Não sabemos muito sobre Lemony Snicket nem no começo, nem no fim do livro, exceto por quatro coisas:
1- Seu nome se escreve como se pronuncia.
2- Ele tem de 12 para 13 anos.
3- Sua tutora é a última de uma lista de 52 tutores, organizados dos mais para os menos habilidosos.
4- Ele teve uma educação incomum.

O que cada uma dessas coisas quer dizer? Não faço ideia. E de alguma forma, isso funciona.

Manchado-pelo-mar é uma cidade parcialmente abandonada que não fica perto do mar, ao menos não mais. Crianças dirigem táxis, pequenas jornalistas mirins buscam furos que raramente aparecem e garotas misteriosas frequentam cafés misteriosos em busca de pessoas misteriosas.

Se isso tudo ainda não for o suficiente para te convencer a ler o livro, saiba que Lemony não é seu "herói recém-chegado à pré-adolescência pronto para ser o salvador do mundo" de sempre. Na verdade, ele não é nada disso. Ele pode, sim, ter tido uma educação incomum e uma inteligência a cima da média, mas também retém parte de uma curiosidade e inocência infantil que o torna surpreendentemente crível.

Um livro para todas as idades, "Quem poderia ser a uma hora dessas?" é uma promessa de uma série incrível e, de alguma forma, levemente nostálgica.
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Isadora 09/10/2017

Meio doido, neh?
Ainda não conheço esse personagem Lemony de As desventuras em Série. Não sei se isso foi prejudicial, porque essa história é meio doida, começa do zero, sem nenhuma explicação. Talvez esse seja mesmo o mistério e aos poucos eu conheça melhor do que se trata.

É uma narrativa estilo Non-sense, com personagens falando coisas muito óbvias ou muita estúpidas. Acompanhamos um caso tosco de roubo a uma objeto misterioso, numa cidade quase sem moradores. Os personagens são bem caricatos, com características de gente doida.

Ao longo da narrativa o personagem Lemony lança certas informações tão desconexas que não temos idéia do que ele está falando. Também acho que é uma jogada para aumentar o mistério.

Enfim, não é de todo ruim, mas nada muito incrível. É meio doido.
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Kah Sanches 26/04/2017

Um espião bem sem noção
Uma leitura bem leve para leitores infanto-juvenil. Tendo conexão não direta com a Série de Desventuras em série. Sendo bem mais engraçado. É bastante intigante como um jovem herói consegue ser cercado de tantos adultos sem noção. Mas é simplesmente incrivel. Eu super recomendo a leitura da série
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Lolly 08/04/2017

Confuso e misterioso. Apesar disso, empolgante!
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VanessadeOliveira 05/04/2017

só mistérios insolúveis...
Os mistérios onde Lemony Snicket se mete não são como o café, ou chá que se dissolvem com facilidade, muito pelo contrário, e ainda são mais difíceis de se engolir. Se tivesse tomado sua xícara de chá no início deste livro não teria feito tantas perguntas erradas pra começar, não haveria mais três perguntas erradas pela frente, e talvez, só talvez tudo seria pior de uma forma diferente.
Este livro, bem como os outros que lhe segue, formam um grande e denso mistério. Com coisas muito tristes e muito engraçadas no meio. E só Lemony Snicket é capaz de contar uma história assim.
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ELB 31/01/2017

Every Little Book
Essa resenha pode ficar um pouco comprida, pois embora tenha sido difícil para estruturá-la, nunca me passou pela cabeça resenhar esses livros separadamente. Como vocês podem ter percebido, há uma diferença de 4 anos entre a publicação do primeiro e do último livro, o que fez com que minha leitura de certa forma fosse prejudicada pela seguinte razão: a série é uma história só, os quatro livros são mais capítulos do que livros separados, e ao ler o primeiro livro em 2012 e ler a conclusão só agora em 2016, senti que perdi algumas coisas, já que existem muitos detalhes.

Os livros contam a história de Lemony Snicket em uma cidade chamada Manchado Pelo Mar tentando derrotar um vilão conhecido como Tiro Furado. Cada livro conta uma parte do grande plano de Tiro Furado, que só é desvendado completamente no último livro. São livros cheios de detalhes e pequenas pistas que levam a grandes deduções, mas diferente dos livros do Sherlock Holmes onde tudo se encaixa em um livro só, a série Só Perguntas Erradas tem 4 livros e ao colocar um espaço de tempo muito longo entre a leituras dos livros, vários desses detalhes são esquecidos. Então ao resenhar todos os livros juntos espero que vocês entendam que para um melhor "aproveitamento" da série deve ser lida sem muito espaço entre um livro e outro.

Como eu disse antes, a série parece um livro do Sherlock Holmes, mas a maior parte das deduções feitas por nosso herói num primeiro momento está errada.
"Saber que uma coisa está errada e mesmo assim fazê-la é algo que acontece com bastante frequência na vida, e duvido que algum dia eu saiba o porquê." ( Livro 1)
Mas vamos dar um desconto para ele, porque ele só tem quase treze anos, assim como a maioria de seus aliados. A trama é muito rica, temos roubo, sequestro, incêndios, explosões, assassinato, um misterioso monstro, personagens cativantes e muito plot twist, tipo, muito mesmo.
"Você não pode esperar até seu mundo fique tranquilo para desfrutar de um momento de tranquilidade." (Livro 3)
Ao longo da série não podemos deixar de notar que o vilarejo e seus personagens vão se tornando conhecidos para nós e se tornam tão protagonistas quanto o Lemony. É impossível não se apegar a Moxie, com sua máquina de escrever e instinto jornalistico nato, ou aos irmãos Juca e Chico, que embora sejam pequenos demais para dirigir, andam por aí com o táxi de seu pai e pedem como pagamento para as corridas apenas uma indicação de um bom livro, ou então a Jake Hix, o melhor cozinheiro de Manchado Pelo Mar. Aos poucos os aliados de Snicket vão se tornando nossos aliados, e vão roubando nossa atenção e carinho. E quanto a Tiro Furado, está aí um vilão que tem tudo que um vilão tem que ter: um plano diabólico, aliados terríveis e, é claro, uma máscara.

Toda essa história rica é contada com um esmero e um tom que só a escrita de Snicket tem. O fato de termos um narrador em primeira pessoa dá mais personalidade e emoção a história, pois em alguns momentos não temos certeza se Lemony está narrando fatos presentes ou apenas relembrando fatos passados.

Para aqueles como eu que leram Desventuras Em Série, essa série traz uma boa dose de nostalgia. A escrita das duas séries é praticamente a mesma, e é muito fácil reconhecer isso. Reconhecer, palavra que nesse contexto significa perceber, identificar ( pegaram a referência?). Durante os livros temos menções a personagens bem conhecidos como Monty, Josephine, e é claro Conde Olaf. Também uma parte do mistério por trás da tatuagem de olho e da tal organização que combate incêndios nos é revelado.

"No mundo, as perguntas estão escondidas para sempre, mas em um livro, as respostas estão escondidas bem à mostra. " ( Livro 3)

Essa série tem um lugar especial no meu coração, e embora eu goste mais de alguns livros do que de outros (o primeiro e o terceiro

site: http://www.everylittlebook.com.br/2016/08/resenha-serie-so-perguntas-erradas.html
VanessadeOliveira 02/04/2017minha estante
Concordo contigo, essa série aumenta minha saudade dos baudelaires, ao mesmo tempo que ameniza...boa resenha!




Marjorie 27/08/2016

Perspicaz
Quem poderia ser a uma hora dessas? é daqueles livros que surpreendem (mesmo sendo juvenil) com enredo e diálogos muito bem construídos. É uma leitura dinâmica e super agradável que conta com personages cativantes e sagazes. A tradução, a diagramação e arte são ótimas. Recomendo.
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Bela Lima 02/08/2016

Lemony tem uma escrita única e marcante que adoro
Aviso aos novos voluntários: não é preciso ler Desventura em Série para ler essa mais nova (ou antiga, dependendo do ponto de vista) historia narrada e vivida pelo próprio Lemony Snicket. Contudo quem sai perdendo é você. (Não prometo não falar dela, é difícil fazer isso)

Lemony Snicket tem quase 13 anos e precisa de um novo tutor, que também servirá de professor na arte de detetive, já que acabou de se formar. De uma lista de cinquenta e dois tutores detetives, Lemony, por alguma razão desconhecida, escolhe o pior entre eles, uma mulher chamada S. Theodora Markson. O que significa S? Essa pode ou não ser uma boa pergunta.

“Ela estava errada. Ela não era excelente no seu trabalho, e era por isso que eu queria ser seu aprendiz. O mapa não é o território.”

O primeiro caso acaba sendo em Manchado-pelo-mar, uma cidade que com certeza não é a cidade grande que ele esperava, e junto com sua tutora, Lemony precisa pegar de volta, que pode muito bem significar roubar, um objeto estranho no nome (Fera Ressoante) e na forma (cavalo-marinho) que a dona diz saber onde e com quem está, mas... Se ela sabe quem a roubou e onde está, por que precisa deles?

“Ali, parados na porta errada do lugar errado, aquilo parecia a coisa errada a se fazer. Mas fizemos mesmo assim. Saber que uma coisa está errada e mesmo assim fazê-la é algo que acontece com bastante frequência na vida, e duvido que algum dia eu saiba o porquê.”

Enquanto Lemony tenta descobrir o porquê de tudo, ele acaba se envolvendo numa trama mais complicada do que pensava, numa cidade mais misteriosa do que parece, onde não sabe em quem confiar, se é que há alguém ali que se pode confiar.

Lemony tem uma escrita única e marcante que adoro, contudo achei que a narração fosse ficar estranha na primeira pessoa. Sim, DES (dá uma preguiça escrever Desventu...) também é, entretanto aqui ele é um personagem ativo. Toda aquela ironia e exaltação que o autor/personagem dá as crianças continua, podemos perceber também características de sua personalidade em desenvolvimento, como sua mania de explicar uma palavra.

“Repreender alguém deve ser muito, mas muito divertido. Se não fosse, crianças também poderiam fazê-lo.”

Outra coisa foi que senti uma atmosfera muito mais colorida em comparação a DES. Certo, não colorida. Mas não tão melancólica e horripilante quanto. A capa e as ilustrações (amei o azul, por sinal) ajudaram, na minha opinião, a criar esse cenário menos perverso e mais misterioso.

Li o livro inteiro pensando em quem era a pessoa misteriosa que Lemony tanto queria encontrar, contudo ele me surpreendeu. (Me sinto tão estranha falando do personagem e autor ao mesmo tempo, parece duas pessoas distintas) Não posso dizer que não fiquei me perguntando quando outros personagens de DES apareceria, tentando criar anagramas com os nomes e achar um correspondente.

"-Cedo ou tarde, todo mundo faz alguma coisa errada na vida.
É verdade. Cedo ou tarde, todo mundo faz alguma coisa errada. É verdade, mas não gostei de ter ouvido aquilo."

O primeiro livro dessa série/saga (eu não sei qual dos dois ainda), ambas com nomes estranhos e maravilhosos, algo que só esse autor estranho e maravilhoso conseguiria pensar, me deixou fissurada por mais. Não achei tão maravilhoso quanto DES, Mau Começo me encantou, mas pode vim a ser, no final, tão bom quanto.

site: http://sougeeksim.blogspot.com/2016/08/resenha-quem-poderia-ser-uma-hora.html
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Leonardo G. 03/07/2016

Quem poderia ser a uma hora dessas?
Maravilhoso e único. Uma trama de arrepiar. Escrito pelo grande Lemony Snicket, a história é muito bem formada e te envolve muito. Do início ao fim você fica querendo saber o final, tanto é que eu li em cinco dias!! Os personagens tem suas características únicas e são muito bem desenvolvidos.
O cenário, onde toda a história se passa, também é muito bem criado o que nos faz ler mais. A trama conta a história de um aprendiz e sua tutora resolvendo seu primeiro caso na cidade de Manchado-pelo-mar: o roubo de uma arrepiante estatueta.
Indico para todos que gostam de um bom mistério. Mas esse não é qualquer mistério, Lemony Snicket quebrou as barreira de um romance policial. Super indico!! Vai para a lista de favoritos rsrsrsrs.
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Nifrido 30/06/2016

Resenha: Quem poderia ser a uma hora dessas?
Nestre primeiro volume onde temos 4 perguntas erradas a serem respondidas, conhecemos um pouco mais de Lemony Snicket e dos outros membros de C.S.C apresentados em Desventuras em Série.
Primeiramente, antes de ler essa saga, leia Desventuras em Série! Eu avisei :)
Aqui a história nos apresenta um protótipo de detetive, que é o próprio autor, com 13 anos de idade.
Ler esse livro me trouxe uma sensação nostálgica, o famoso "humor negro infantil" de Lemony Snicket está mais afiado do que nunca, e esse volume é só o começo de uma enorme investigação!
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Lane @juntodoslivros 21/05/2016

"Quem poderia ser a uma hora dessas?" de Lemony Snicket
Daniel Handler é um autor com escrita bem diferente. Seus personagens são excêntricos e divertidos. Com o pseudônimo de Lemony Snicket, ele se faz protagonista da própria história.
“Eu estava no vilarejo, fora contratado para investigar o roubo, e achava que a garota não tinha nada a ver com aquilo. Eu tinha quase treze anos e estava errado. Sobre tudo.” Página 13

Lemony Snicket é um detetive aprendiz de apenas 13 anos. Depois de sua educação incomum, Lemony escolhe uma tutora para ser seu aprendiz. Ele acaba por escolher a última pessoa de uma lista de cinquenta e dois tutores, a senhora S. Theodora Markson. Mas por que ele escolheria a pessoa menos qualificada dessa lista? Essa, com certeza, é uma pergunta certa.

O objetivo de Lemony era ir para a cidade grande junto com sua tutora, mas os planos acabam mudando e os dois vão para um vilarejo chamado Manchado-pelo-mar, que nem existe na maioria dos mapas. Os dois foram contratados pela senhora Murphy Sallis para recuperar uma peça bastante valiosa, a Fera Ressoante. A senhora Sallis sabe que seus vizinhos, a família Mallahan, roubaram. Ela deseja apenas que os dois recuperem a peça para ela. E o que era para ser uma investigação fácil, torna-se um emaranhado de pistas erradas, de perguntas erradas.

“– Colina dos lenços? – disse Juca, oferecendo-me um donut. – Não tem ninguém por lá, amigo.
– Vamos torcer para que você esteja errado. – eu disse.” Página 150

Em sua busca pela verdade sobre a Fera Ressoante, Lemony encontra alguns aliados e outros nem tanto. A busca por essa peça é mais perigosa do que ele imaginava. Um vilão está por trás de toda a confusão.

Quem poderia ser a uma hora dessas? é o primeiro livro de uma série de quatro livros denominada Só Perguntas Erradas. Esses contam os relatos de Lemony em sua estadia em Manchado-pelo-mar e todo o mistério envolvido com a Fera Ressoante. Esses livros estão cheios de mistérios e podem ser lidos por qualquer pessoa em qualquer faixa etária. Uma leitura leve e rápida.

Não posso deixar de comentar que fiquei bastante curiosa com a escolha de Lemony em ter S. Theodora Markson como tutora, já que ela não era assim tão qualificada como investigadora. Um mistério em cima de outro mistério.

Sobre a estrutura do livro só posso dizer que fiquei encantada com as cores e as imagens contidas nele. Uma edição muito caprichada! Selo Seguinte sempre deixando as edições de seus livros maravilhosas.


site: http://www.lostgirlygirl.com/2016/05/resenha-886-quem-poderia-ser-uma-hora.html
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Paraíso das Ideias 08/03/2016

Ele escreveu um relato sobre tudo o que se passou que não deveria ser publicado, em quatro volumes que não deveriam ser lidos. Este é o primeiro deles.O livro gira em torno de Lemony Snicket que acaba de se formar em alguma organização secreta e terá que desvendar seu primeiro caso (não fica claro que se é o primeiro) junto com uma tutora muito estranha chamada pelo nome de “S” (cabelos encaracolados e selvagens, senti um preconceito com as meninas de cabelos cacheados, tipo eu... ¬¬’) no qual eles foram contratados para recuperar uma estatueta que foi roubada.

É um livro infanto-juvenil, voltado acredito para crianças e pré-adolescentes 10 a 12. Mas recomendo o livro para qualquer adulto. Pois é uma estória cheia de mistério e reviravoltas. E também é livro bem divertido.

O livro é contado em primeira pessoa e temos a visão do próprio Lemony Snicket. É um livro de 235 paginas, no qual levei umas 4 horas para ler, ou seja, é um livro curto. As ilustrações são lindas, o livro inteiro e todo caprichado.

O que é demais desse autor é que os personagens principais são crianças. Só que essas crianças não brincam de carrinho ou bonecas. Elas são peculiares e quando quero utilizar a palavra peculiar quero dizer que elas possuem características admiráveis, únicas e fortes. e conseguem enxerga coisas que maioria dos adultos não quer ver.

A forma como Lemony fala é diferente e engraçada. Ele sempre coloca uma palavra difícil e explica o significado da mesma em relação à ação que esta ocorrendo momento. E esse seu jeito espertalhão deixa sua tutora louca, porque, diga-se de passagem, ela é bem maluquinha e um pouco tapada.

Outro ponto que eu gosto muito do personagem/autor/pseudônimo Lemony Snicket é que ele sempre cita sua relação com bibliotecas e como elas são legais, ou como é interessante ler um livro. Ou seja, é um bom incentivo para as crianças que possivelmente possam ler o livro.

Mais um ponto engraçado e um pouco irritante é que os adultos geralmente são tapados, não entendem mesmo quando a verdade está estampada, não escutam ou não acreditam no que as crianças dizem. Acredito que isso acontece porque é um pouco do que vivemos quando crianças, isso é real, nós adultos várias vezes não damos importância para que uma criança as vezes quer falar.

“Dá um liga” nessa frase – “Repreender alguém deve ser muito divertido, mas muito divertido.Se não fosse, crianças também poderiam fazê-lo.” pg 142
Fala sério, demais neh!

Por que ler este livro:

A escrita de Lemony Snicket(Daniel Handler)lembra-me muito o Tim Burton.Não pelo terror, mas pelo tipo de criatividade.As vezes ele fala sobre um objeto vamos supor a estatueta em questão que foi roubada, como se esta tivesse vida ou fosse uma pessoa entende?
Ele faz de coisas que parecem não ter ligação, pelo menos aparentemente, ter. Os personagens possuem características um tanto quando excêntricas e ele não precisa ficar descrevendo vinte paginas cada personagem para você adotá-los para si ou simplesmente odia-los.
E tudo isso descrito de uma maneira simples, divertida e gostosa de ler. Olha eu não sou escritora e nem li tantos livros.Mas percebo que não são todos os escritores que conseguem ter essa coisa, essa identidade.E eu sinto essa coisa quando leio qualquer coisa desse cara,(tive esse sentimento em desventuras em série também.)

O que aprendi com esse livro?

É bom olhar a simplicidade das coisas, como as crianças fazem. Elas não pensam, elas vivem saca?
Gostei muito desse trecho, um amigo disse-me a mesma coisa um dia anterior a leitura do livro:
“-Tem alguma coisa acontecendo que a gente não está conseguindo enxergar.
-Geralmente é esse o caso – eu disse. – O mapa não é o território.” Pg.109 - Quem poderia ser uma hora dessas?, Lemony Snicket.


site: http://paraisodasideas.blogspot.com.br/
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Blog MDL 07/02/2016

Lemony Snicket é um jovem de treze anos de idade que mal acabou de terminar uma etapa em sua vida e já iniciou outra totalmente nova, pois após concluir sua educação especial, agora ele é aprendiz em uma misteriosa organização. Por ser inexperiente, ele precisa de uma tutora para poder participar das primeiras investigações, entretanto, ele está sob o comando da pior tutora que poderia existir! Além dela ser a última no ranking, Theodora é mais atrapalhada do que o próprio Snicket que só começara a trabalhar naquele momento em que chegou a cidade Manchado-pelo-Mar para desvendar um misterioso roubo.

Como não poderia deixar de ser, ele tem os seus motivos para escolher alguém tão ruim em seu trabalho, mas isso só é algo que será revelado após descobrir os mistérios que rondam a estátua de um monstro que faz parte do imaginário local e que todos chamam de Fera Ressonante. Snicket está se debatendo com perguntas a respeito não só do objeto, como também, do interesse que algo tão simplório poderia despertar em tantas pessoas. Mas ele só faz perguntas erradas e isso só poderia significar uma coisa: confusão! Agora, com uma tutora estabanada, pessoas que não são quem realmente dizem e uma biblioteca repleta de livros para ler, ele terá que sobreviver a uma série de infortúnios em uma cidade que esteve à beira-mar um dia, mas que não está mais.

Passei boa parte da minha adolescência desejando conhecer todas as desventuras vividas pelos irmãos Baudelaire, mas essa chance nunca veio. Quando finalmente tive oportunidade de ter contato com a escrita do autor Lemony Snicket (pseudônimo do autor Daniel Handler), não hesitei, mesmo que o meu primeiro contato tenha sido com a série "Só Perguntas Erradas" e não com a que ansiei durante tantos anos. E depois de ter concluido a leitura do primeiro livro, só posso dizer que foi uma escolha muito boa ter feito o meu début com o autor através desse enredo repleto de ação e tensão.

Pode parecer estranho em um primeiro momento, mas Lemony Snicket não só leva o nome na capa do livro, como também, é o protagonista da nossa história. Ele nos leva por uma série de acontecimentos que sempre acaba em uma pergunta errada e uma resposta que o faz ir mais fundo em um labirinto que parece não ter uma saída aparente. Sua personalidade é muito bem caracterizada de modo que nós vamos conhecendo pouco a pouco tudo o que o torna um narrador-personagem tão interessante. A escrita do autor é muito ágil e fluida, por trazer um vocabulário simples, é fácil sentar com esse livro e só sair do sofá após ter concluido a leitura.

Em determinados momentos senti como se tivesse lendo uma trama policial da Agatha Christie voltada para um público infantojuvenil, já que além das muitas reviravoltas no caso, nem sempre o culpado é quem acreditamos que fosse. Mas é claro que devo salientar que por ser uma história mais direcionada para crianças, os mais crescidos devem se deixar levar pela simplicidade de "Quem Poderia Ser a Uma Hora Dessas?" sem muitas hesitações para poderem sentir o poder dessa narrativa. Digo isso, pois por muitas vezes ler essa história como um adulto leria, senti falta de algo que alguém mais jovem certamente não sentiria.

Em suma, posso dizer que comecei com o pé direito as minhas leituras dos livros do Lemony Snicket. Pois mesmo que tenha tido alguns "poréns" durante a minha jornada com a história, sem sombra de dúvidas pude entender o porquê dos enredos do autor serem referência no gênero, já que não são poucas as brincadeiras textuais que ele fez não só para compor a narração, como também, a caracterização dos personagens. Por fim, digo que estou "ensandecida" para ler os demais livros da série "Só Perguntas Erradas", palavra que nesse contexto significa muito muito animada!

site: http://www.mundodoslivros.com/2016/01/resenha-quem-poderia-ser-uma-hora.html
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Júlia 07/04/2015

As aventuras de Lemony Snicket
Bem, acho que eu sou meio suspeita pra falar dessa série, como uma grande fã dos livros de Daniel Handler (ops, Lemony), e tendo um blog cheio de referências a Desventuras em Série espalhadas por toda parte (toda parte mesmo), mas mesmo assim, posso afirmar com absoluta certeza que Só Perguntas Erradas é uma das séries de livros mais empolgantes que eu já li.

Pra começar, Só Perguntas Erradas se passa no mesmo universo de Desventuras em Série, mas isso não significa que é preciso ler uma série para entender a outra, apesar de que, quem já leu Desventuras em Série, pode identificar diversas referências, citações ou até mesmo aparições de personagens queridos (nada de citar nomes, porque seria spoiler), que mesmo curtas, são bem marcantes, além do tradicional formato da história em treze capítulos, marca registrada dos livros de Lemony.

Mas se você, por um infeliz acaso, ainda não leu Desventuras em Série (e deveria), e gosta de um bom mistério, saiba que o primeiro livro, "Quem poderia ser a uma hora dessas?", está repleto deles. A história acompanha nosso amado Lemony Snicket, já adulto em Desventuras em Série, mas aqui com quase treze anos, como membro de uma misteriosa organização. Como parte de seu aprendizado, Lemony é encaminhado para um tutor para ajudá-lo a solucionar crimes. Então, ao lado de sua ilustre tutora S. Theodora Markson (o que o S quer dizer?), o menino vai para a misteriosa cidade de Manchado-pelo-mar (que por acaso, não fica à beira-mar) para solucionar o roubo de um objeto desaparecido. Mas, durante a sua estadia nessa estranha cidade, Lemony acaba percebendo que há muito mais mistérios envolvidos nesse roubo do que ele imaginava.

Narrado em primeira pessoa pelo próprio Lemony Snicket, o livro também apresenta outra marca registrada de Daniel Handler (quer dizer, Lemony), que são os personagens muito bem desenvolvidos. É claro que toda história que se preze tem bons personagens, mas no caso dos livros dele, todos os personagens são essenciais. E quando eu digo todos, eu quero dizer todos mesmo. Desde o protagonista até os personagens secundários, cada um tem uma personalidade marcante e bem definida. Ninguém aparece por acaso, e todos eles são bem introduzidos na história. A jornalista aventureira Moxie Mallahan, a misteriosa Ellington Feint, os fofos irmãos Belerofonte, e até mesmo os divertidos policiais Mitchum. É impossível não amar cada um deles.

E é claro, Lemony Snicket, que é absolutamente um excelente protagonista. Lemony não é o típico personagem que se recusa a aceitar o seu fardo, ou que demora milhares de anos para encontrar respostas, ou que trata os seus assuntos com uma lerdeza irritante (sim, Percy, essa foi pra você), mas ele é sim um garoto esperto e sagaz, sempre pronto para enfrentar o próximo perigo, mesmo que não queira realmente enfrentá-lo. “Fique assustado depois” é o que ele sempre diz (apesar de que, com tantos perigos um atrás do outro, acaba não sobrando muito tempo para ficar assustado mesmo). Mas Lemony sempre consegue contornar seus obstáculos com sua ironia e seu sarcasmo usuais, que o tornam um personagem super divertido e amável.

Os mistérios são realmente empolgantes, e sempre levam a conclusões inimagináveis. Cada vez que você pensa que finalmente desvendou um mistério, mais fatos misteriosos ocorrem, desencadeando ainda mais situações misteriosas, e conduzindo a mais mistérios que você nunca teria esperado antes, levando a uma conclusão totalmente inesperada e surpreendente. A história ainda é acompanhada de incríveis ilustrações, que conseguem transmitir bem o ar misterioso que permeia a narrativa. Ah, eu já falei que tem muitos mistérios?

A cidade de Manchado-pelo-mar é o cenário perfeito para essa história. Repleta de lugares perigosos, habitantes suspeitos, e sempre rodeada com um clima de suspense apavorante. Muitos perigos aguardam o nosso destemido protagonista, que mesmo um aprendiz, consegue se virar muito bem em uma cidadezinha como essa. Já a sua tutora Theodora? Bem, digamos que nem tanto. Talvez o maior mistério de toda a história seja a própria tutora, com sua cabeleira indomável e seu vocabulário complicadíssimo. Mas por que cargas d’água Lemony Snicket escolheria essa mulher para ser sua tutora? Esse também é um outro mistério, que remete a uma outra cidade, um museu e uma aliada possivelmente em apuros.

Então, no final da história, alguns mistérios ainda ficam em aberto para as próximas sequências, deixando aquele irresistível gostinho de quero mais, que te faz sair correndo para ler o próximo livro. O único defeito (se é que se pode chamar assim) que é possível encontrar em “Quem poderia ser a uma hora dessas?” é que ele é muito pequeno. Você termina rapidinho e já fica com saudade. Mas, felizmente, essa é uma série de quatro livros, e a sequência “Quando você a viu pela última vez?” já aguarda ansiosamente a sua leitura.

Bem, e aqui eu termino a resenha desse livro extraordinário, e eu espero que tenha gostado. Muitos mistérios te aguardam com Lemony Snicket em Manchado-pelo-mar.


Resenha do blog Mundo Sereno ;)

site: www.serenomundo.com
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