A elegância do ouriço

A elegância do ouriço Muriel Barbery




Resenhas - A Elegância do Ouriço


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Jalu 12/05/2019

...um sempre no nunca.
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Alcione13 07/04/2019

Um arraso
A ELEGÂNCIA DO OURIÇO
de Muriel Barbery

No mínimo inusitado,reunir vários personagens com nada em comum ou seria, tudo em comum?

Em primeiro plano temos a zeladora Renée que precisa manter sua aparência pobre/burra/aferrada às massas,quando na real, é culta e bastante esperta.Sua melhor amiga e escudeira que juntas amam rir da ignorância dos outros acerca disso e uma adolescente inteligente por demais e com ideias proprias.

Tem como sair algo daí?Tem!!

Muriel constrói uma trama engraçada,um humor negro e sarcástico numa crítica escancarada aos papéis que assumimos na sociedade.
As máscaras que usamos,as vezes nos escondendo de nós mesmos.

A junção desses personagens com a chegada de um japonês misterioso que vai sacudir as estruturas e misturar os papéis,nos rende boas gargalhadas (como a descarga com música).

Um bairro elegante precisa de uma zeladora meio lenta que vê TV em altos brados,come comida ruim,está sempre resmungando...esse é o papel representado por Renée,que no seu íntimo ama boa música,comida refinada,livros clássicos e cultos.
Mas a chegada de um senhor misterioso já citado,vai tira-la do casulo e mostrar seu verdadeiro eu, como no primeiro momento em que se vêem com uma introdução de um livro famosíssimo que um completa do outro.

Nossa espevitada e sarcástica Renée (amo isso,os inteligentes são sempre sarcásticos hahaha)vai trazer luz e emoções a muitos personagens secundários com seu enorme coração e sua sagacidade.
Falar mais seria spoiler,mas ver Renée circulando de um mundo a outro e derrubando máscaras foi sensacional. Além da adolescente doce que ...

Chega, pessoal ou estrago a graça da história.

Ufa, consegui.

?????

Cinco estrelinhas pro meu queridinho,sem dúvida!!!
??
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Isa Talhaferro 18/03/2019

Genialidade ou chatisse?
O livro é narrado em 1ª pessoa por duas personagens (um capítulo cada). Uma delas é Renèe, uma concierge de um prédio de luxo de Paris, uma mulher na meia-idade que é extremamente inteligente, fã de Tolstói, de literatura no geral, na verdade, e de livros também. A outra é uma garota de 12 anos e decidiu se matar quando completar 13, pois julga que a vida não vale a pena e que todos vivem apenas por viver.
No decorrer do livro, ambas apresentam seus pontos de vista sobre diversos assuntos, a Renèe sobre questões mais sociais, e a garota (melhor não escrever o nome dele porque pode ser spoiler), sobre questões mais intimistas. Até que num certo momento surge um novo personagem, que também irá morar no prédio, o sr. Ozu, um japonês bem único e especial (amei esse homem).
O título da minha resenha é porque a garota, em alguns momentos, é um pouco irritante, e me lembrou um pouco o Haiden, de "O apanhador no campo de centeio", que também me irritou um pouco. Porém essa personagem surpreende bastante mais para o final do livro, o me fez criar um carinho especial por ela.
No geral, o livro é incrível, a leitura é super fluída, gostosa e viciante.
Vale muito a pena!
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Fabiana.Amorim 02/03/2019

Sempre no nunca
Esse livro foi uma das coisas mais lindas e tocantes que já li na vida.

A arte perfuma nosso espírito infectado pela sujeira da realidade. A vida é uma incerteza, é uma surpresa nem sempre boa. Quando a tristeza e as frustrações diárias se tornam um fardo pesado demais para carregar, tem-se o belo que nos resgata. Essa mão que afaga a alma e enxuga as lágrimas do coração.

A nossa capacidade de se regozijar com a beleza é o nosso bônus por viver.

Um livro desses faz a vida valer a pena. E dou graças por ser sensível ao alumbramento da página bem escrita, da história bem contada, comovente que conforta como um abraço sincero.

Ri, chorei e me emocionei. Este, sim, uma verdadeira obra prima da literatura moderna. Pensei estar diante de um conto de fadas intelectual. Renée como uma Cinderela culta , ainda que oculta aos olhos do mundo que não enxergam a essência de ninguém.

Num quartinho modesto de concierge de um prédio de ricos parisienses, reúnem-se quatro deliciosos e inusitados personagens para um chá da tarde com madeleines. Entre uma troca de lixo e divagações artísticas e filosóficas, passa-se a história.

Enganei-me quanto ao conto de fadas. O fim me apunhalou pelas costas. Senti-me traída em meus desejos. Mas eu deveria ter aprendido que a arte é a emoção sem o desejo. Mas viver é desejar sempre no meio dos nuncas.

O objetivo do artístico se cumpriu.
André Vedder 03/03/2019minha estante
Que bela resenha!


Fabiana.Amorim 03/03/2019minha estante
Ahh obrigada ????


Fabiana.Amorim 03/03/2019minha estante
Ahhh obrigada :-)


Wagner Rezende 10/03/2019minha estante
Terminei a leitura desse livro hoje (10/03/2019) e estou impressionado. Concordo com vc, esse livro foi uma das coisas mais lindas e tocantes que já li na vida. Está entre os meus livros favoritos. Parabéns pela resenha, ficou ótima.


Fabiana.Amorim 11/03/2019minha estante
Muito obrigada ?


Silvia.Alves 19/03/2019minha estante
"Enganei-me quanto ao conto de fadas. O fim me apunhalou pelas costas. Senti-me traída em meus desejos. Mas eu deveria ter aprendido que a arte é a emoção sem o desejo. Mas viver é desejar sempre no meio dos nuncas."
Fabiana, vc descreveu meus sentimentos ao finalizar o livro... Foi exatamente isto. Muito lindo este livro!




Brami 13/02/2019

Ótimo livro
O livro é extremamente dificil de der lido, em especial na primeira metade. Mas vale a pena insistir, pois é uma história linda, que nos faz pensar mto sobre como vivemos e pensamos.
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Gisele @li_trelando 09/02/2019

Livro da minha vida
Ainda não tenho palavras. E isso quer dizer muita coisa.
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Nat 29/01/2019

A Elegância do Ouriço
Sempre ouvi muitos elogios sobre A Elegância do Ouriço e preciso confessar que não me decepcionei! O livro é narrado sob o ponto de vista de dois personagens: Renée, zeladora de um prédio de luxo, com 54 anos, “pobre e feia”, e Paloma, moradora desse prédio, que pretende se suicidar no seu aniversário de 13 anos. Ambas as personagens não se encaixam nos padrões que são esperados para suas classes, o que gera muitas questões filosóficas no livro, mas é uma filosofia bem acessível para leigos como eu. Fiquei triste com o final, foi surpreendente.

site: https://www.youtube.com/c/PilhadeLeituradaNat
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Charlene.Ximenes 27/12/2018

A obra é dividida em cinco partes: Marx (Preâmbulo); Camélias; Sobre a gramática; Chuva de verão e Paloma. Os capítulos alternam-se de acordo com dois pontos de vistas próximos, uma narradora é a jovem Paloma e a outra a concierge Renée Michel, a zeladora do palacete burguês situado no número 7 da Rue de Grenelle.

A senhora Renée é uma mulher de 54 anos, que se define como "viúva, baixinha, feia, gordinha", caracterizada como o protótipo da concierge rabugenta e insignificante, porém seu amor pela literatura, seus interesses por filmes japoneses, como os de Yasujiro Ozu, seu bom gosto ao apreciar Mozart, suas leituras de pensadores como Marx e Hussel, bem como seu deleite com escritores russos, sobretudo Tolstói...tudo isso a diferencia, mostrando-a como uma verdadeira fortaleza, possuidora de uma elegância do ouriço, profundamente requintada. Ela tem um gato chamado Tolstói e aprecia imensamente a arte, considerando-a como nascente da capacidade de esculpir o campo sensorial.

Já Paloma, uma menina de 12 anos e meio e filha de um casal rico que mora no prédio, encontra-se resoluta em obter um sentido para vida, caso contrário se suicidará em seu aniversário de 13 anos, pondo também fogo na casa, quando ninguém estiver presente.

A mãe de Paloma apresenta-se como uma personagem feliz, que faz terapia há dez anos, utilizando antidepressivos. Seu pai aparenta ser um homem fraco e sua irmã não lhe dá afeto, sendo intensamente impulsiva. A mediocridade e a superficialidade familiar fazem a narradora não encontrar sentido no continuar vivendo. Suas questões são intensas e necessárias, seus questionamentos fazem com que o leitor mergulhe numa autorreflexão.

Outro importante personagem é o japonês Kakuro Ozu, que encontra no refinamento de Renée e na sapiência de Paloma formas de aproximá-las.

Refúgio de determinismo social e do destino biológico, a arte é tudo que escapa a Renée. Condiz também com o que acredita a jovem Paloma, que aprecia o movimento do mundo a fim de trazer algum valor a sua vida. Ambas aproximam-se, pois buscam validação estética para existirem.
Sílvia 27/12/2018minha estante
Esse livro é um dos favoritos da vida




Moacir 23/12/2018

Discussões interessantes, narrativa fraca
Como narrativa e estilo literário não gostei tanto. Os personagens principais se parecem demais e se confundem. Não gostei do fechamento. Ainda sim vale pela primeira parte muito boa, pelos trechos com discussões filosóficas interessantes e algumas frases e poemas bem bonitos.
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Ninive.Lacerda 19/12/2018

Este livro é um sempre no nunca. É o mínimo que eu posso dizer. Não, é o certo. É o que a Renée merece e o que a Paloma irá buscar. As palavras são difíceis de engolir, tanto pelo vocabulário rebuscado tanto pelas reflexões proporcionadas... mas vale tanto a pena que não poderia deixar de registrar aqui o tamanho do meu apreço por esse livrinho!!!!!!Vale a beleza, vale a arte, vale um pouquinho do mundo japonês, vale o movimento do mundo de Paloma, vale a elegância de Renée, vale a filosofia, vale o amor e vale a busca do sempre. É um livro que (des)constrói, completo de uma palavrinha que amo muito: recomeço. Eu amei muito e já quero comprá-lo para sempre ter por perto essa narrativa linda e criadora do sempre. Para sempre!?
Pericles 19/12/2018minha estante
Que lindo!!!!
Leia outra vez ao longo do semestre, aos poucos, com o andamento de Semiótica. Será uma outra experiência incrível!


Ninive.Lacerda 21/12/2018minha estante
Sim!!! Vou fazer isso. Obrigada pela dica


Cleuzita 29/01/2019minha estante
Estou no começo da leitura desse livro e já consigo perceber o quanto ele traz de ditos e não ditos, das coisas que sabemos e daquelas que fingimos não saber, só pra seguir "viver em paz" ...
Adorei sua resenha, me deixou mais animada a ler :-)




Henrique Fendrich 17/12/2018

Até que gostei, mas, honestamente, prefiro o filme inspirado no livro, chamado “O porco espinho”. O livro tem um quê de ensaio, e no começo fica até difícil pensar que os personagens tenham vida prática, tão imersos estão no mundo das ideias. Depois a coisa começa a fluir. Percebe-se que a erudição que Muriel tenta colocar nos personagens é a sua própria. Não é muito “crível” que a adolescente Paloma e a concierge Reneé fossem tão eruditas como Muriel as apresenta. No filme, isso parece atenuado. São bem inteligentes, as duas, sim, mas não as superdotadas do livro. Gosto mais dos diários da Paloma. O filme tem pouco mais de 1h30 e foi tempo suficiente para colocá-lo entre os meus dramas favoritos, ao passo que o livro não consegue o mesmo feito em sua categoria. De toda forma, a história é bem marcante.
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Luiza.Agostineto 27/11/2018

Amei
Maravilhoso e delicado, um incentivo a olhar para o ser humano além das aparências.
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wondanland 04/10/2018

A história melhora na metade
Achei bem difícil de ler e a história só engata do meio pro final, mas o fechar da história fez o livro todo valer o esforço. Acabei me apegando à história.
Gostei das críticas e das reflexões incrustadas no livro.
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Kel Pasianotto 29/07/2018

A elegância do ouriço
O que podemos ver por traz de cada rosto? Não conhecemos realmente como as pessoas são e por que agem de tal forma, o que será que elas escondem que a olho nu não percebemos, o que nós mesmos escondemos da sociedade, tantas coisas maravilhosas e tantos talentos que jamais serram revelados, qual será o motivo? Sempre culpamos a sociedade, essa opressora que não deixa sermos quem somos, mas quem é a sociedade? Ou quem a faz ser como ela é?
A elegância do ouriço é o tipo de texto que nos faz refletir sobre as coisas ao nosso redor, ao movimento do mundo, o porquê de tudo e de todos, como somos, agimos e como as outras pessoas agem. No texto temos duas narrações o que e bem diferente de qualquer outro texto, é até curioso, se falarmos isso para uma pessoa a reação da tal é de indignação, afinal como pode um mesmo texto conter duas narrações, mas sim esse possui, a história contada é sobre duas pessoas com seus pensamentos distintos, uma senhora de uns 54 anos que trabalha como concierge há vinte sete anos, no numero 7 da Rua de Grenell, um belo palacete, onde também mora a nossa segunda narradora, Paloma Josse de apenas 12 anos, as duas são superinteligentes e por seus próprios motivos tentam esconder isso da sociedade, elas tentam não chamar atenção e esconder quem realmente são ,elas criticam e mostram seus pontos de vista através da narrativa, mostram aonde elas vivem e quem elas conhecem, cada uma mostrando o seu lado da mesma história, e a sua própria visão do mundo.
A autora explica o titulo do texto através da narração de Paloma em um pensamento profundo dizendo "...a Elegância do ouriço: Por fora, é crivada de espinhos, uma verdadeira fortaleza, mas tenho a intuição de que dentro é tão simplesmente requintada quanto os ouriços, que são uns bichinhos falsamente indolentes, ferozmente solitários e terrivelmente elegantes"
É incrível quem em alguns momentos podemos nos sintonizar com os livros, e pegar pequenos trechos que condiz os nossos próprios pensamentos:
... Pois existe distração mais nobre, existe mais distraída companhia, existe mais delicioso transe do que a literatura?
...Mas, se tememos o amanhã, é porque não sabemos construir o presente e, quando não sabemos construir o presente, contamos que amanhã saberemos e nos ferramos, porque amanhã acaba sempre por se tornar hoje...
A elegância do ouriço é um livro de reflexão e de ideias, um texto bastante filosófico, com muitas palavras complicadas para aqueles que não estão acostumados com a sua escrita, mas é gostosa a sua leitura, pois nos mostra outras ideias outras opiniões, mostra o mundo através de olhares, mostram os pensamentos e os potenciais das duas personagens, e o quanto elas podem ir além com suas escolhas, mudar o seu destino.
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Lanny 15/07/2018

Incomensurável!
Leitura recém finalizada, ainda sem palavras, pois os sentimentos estão aflorados.
Cômico, irônico e de uma leveza tão sutil, que nos leva a reflexões a cada capítulo.
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