A elegância do ouriço

A elegância do ouriço Muriel Barbery




Resenhas - A Elegância do Ouriço


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Kau 16/01/2021

A elegância do ouriço
O livro, para mim, foi bastante arrastado. Os capítulos foram cansativos, mas o livro melhora depois dos 70% e, pelos capítulos finais, valeu a pena dar continuidade a leitura.
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Laura 13/01/2021

Leitura fluida e descontraída. A narração se alterna pelas expectativas de duas personagens! Recomendo
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Daniela.Pires 12/01/2021

Viagem a Paris
A história se passa em Paris e tem uma ambientação com obra de artes, literatura e música e de quebra uma história linda de amor entre 3 personagens inusitados.
Tem uma pegada ?Modern love? do NYT. Muito lindo, vale a pena
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Hebert 31/12/2020

A elegância do ouriço
Uma baita indicação no clube de leitura.
Humor, drama e reflexão. Um prato cheio!
Renée deixará saudade.
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Pri | @biblio.faga 28/12/2020

Eu sou uma pessoa tímida e introvertida, com uma tendência a me isolar. Hábito que é reforçado com a proximidade do final do ano - época de esperança e alegria, mas que também tem um certo tom de tristeza.

Acredito que isso tenha contribuído incisivamente para a minha relação com o livro “A Elegância do Ouriço”, pois me identifiquei bastante com a vida secreta e “clandestina” das protagonistas Renée e Paloma, verdadeiras outsiders do edifício número 7 da Rue de Grenelle.

Eu gostei da forma como o sentimento de inadequação é compartilhado por personagens tão díspares, mas, ao mesmo tempo, tão semelhantes. É reconfortante perceber como vivências tão variadas [uma concierge de meia idade e uma pré-adolescente] podem gerar frutos tão similares. Afinal, toda solidão é única, porém também é compartilhável.

Embora a suposta “prepotência” ou “arrogância” das personagens tenha incomodado alguns leitores, a meu ver, essas características servem para humanizá-las e, assim, torná-las críveis. Como é sabido, cada um de nós se cerca das barreiras que nos parecem mais resistentes ou adequadas, podendo a “superioridade” intelectual ter tal função.

Outro aspecto que me agradou muito foi a abordagem filosófica e irônica do livro. Apaixonadas pelas artes em geral, temos diversas menções a livros, filmes, além de profundas reflexões sobre a vida, tais como o seu sentido e sua efemeridade.

Crítico, o livro chama atenção para a conduta subversiva de Renée, destacando como são construídos os ingratos estereótipos, bem como ainda vivemos em sociedade excludente com pouca [ou quase nenhuma] mobilidade social.

A propósito, não é sem porquê que o livro ocupa o 986º lugar na popular lista do 1001 livros para ler antes de morrer.

Obs.: Quem é que não ficou com mais vontade de ler Anna Karênina ou mais livros do Tolstói?

site: https://www.instagram.com/biblio.faga/
Alê | @alexandrejjr 08/01/2021minha estante
Excelente texto sobre a tua experiência com o livro!




Clarispectiana 28/12/2020

A elegançia do ouriço de Muriel Barbery
Conheci o livro após assistir o filme "O porco espinho", que retrata o filme. Eu me apaixonei pelo filme e livro, pois versam sobre coisas que eu amo, como:

> Uma narrativa que tem Paris como plano de fundo.

> Personalidade forte dos personagens, principalmente da protagonista.

> É uma história que versa sobre a morte, e a busca por essa ideia de morte. (E isso me encanta)

> Discuti e aborda sobre livros, filmes, musicas, desenhos, a arte como um todo.

Não sei como expressar a emoção de ter lido e assistido. Acredito que vocês também vão se encantar pela historia.
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Margallyne 27/12/2020

O livro começa entendiante, mas não desistam dele. Vai ter um momento que valerá a pena ter lido, além de algumas reflexões que conseguimos tirar mesmo no início chato.
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Razuki 26/12/2020

Não é um dom sagrado, é a única arma dos primatas.
Eu gostei muito, vi com muito mais graça e bom humor as indagações das duas protagonistas a respeito das divergências entre as classes sociais que como uma irritante prepotência, ri à bessa nesse livro. Mas não podemos fingir que "as crenças sociais" não existem, os papéis sociais parecem terem sidos gravados a ferro e fogo e nada diferente do esperado pode acontecer que causa espanto. Ainda bem que isso já está mudando.

Me encantei com a sensibilidade da escrita ao descrever características pessoais das personagens, quando Renée nasce ao ouvir a professora sendo simplesmente humana dizer seu nome.

"Olhei ao redor para o mundo que, subitamente, se enfeitou de cores. (...) agarrei-me à mulher que me acabava de me fazer nascer."

Ou o quanto a linguagem mudou sua vida.

"A criança fraca se tornara uma alma faminta."

Tanto Renée quanto Paloma se apegaram ao conhecimento p/ tentar se perceber num mundo que elas não sentiam pertencer. E ao longo da história seus próprios preceitos foram mudando por que é isso que o conhecimento faz, muda, não importa em qual direção, mas sempre provoca mudanças.

Eu não sei o que autora pretendia ao escrever o livro, mas me fez pensar que quando se trata de emoções e sentimentos não deveríamos ter muros (seja credo, classe social, idade ou seja lá o que for) separando amizades/relações dignamente valiosas.

Sem dúvida alguma é uma das minhas leituras favoritas do ano. Rabisquei meu livro todo, li sobre arte, filosofia, literatura, amizade que transcende paradigmas, flores, animais, pessoas machucadas e sobre reviravoltas que a vida dá, li com muito prazer.
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Dri Ornellas 21/12/2020

Maravilhoso!
A elegância do ouriço nos apresenta Renée, uma concierge viúva que nutre grande paixão pela arte e leitura, mas mantém seus hábitos sofisticados em segredo dos moradores ricos do prédio onde trabalha e faz de tudo para eles apenas terem contato com comportamentos estereotipados de uma concierge pobre e inculta. E Paloma, uma menina super inteligente de 12 anos que planeja se matar no seu aniversário de 13 anos. ela não enxerga sentido na vida e acredita que todos os adultos estão presos numa existência dentro de um aquário, limitados por suas escolhas medíocres que só servem para reafirmar ao mundo a boa imagem que eles forjam de si mesmos. As duas procuram um significado para existir e o livro conta a história do encontro desses dois modos diferentes de procurar um sentido para a vida.

Enquanto Renée tem uma existência limitada por seus recursos financeiros e já nasceu com um destino social (quase que) determinado, Paloma, tem uma vida ramificada para várias possibilidades de futuro por pertencer a uma família rica mas, ainda assim, não consegue vislumbrar nada de atraente para viver e pretende se matar e incendiar o apartamento dos pais, enquanto Renée criou um mundo particular que, apesar de dar sentido à sua existência, a mantém isolada do mundo.

Ao discorrer sobre suas leituras de livro sobre fenomenologia, Renée afirma que o que nos separa da bestialidade é a nossa percepção da existência da nossa consciência. Pensando a partir disso, poderíamos dizer que Renée e Paloma são as únicas que não são bestializadas dentro de seus respectivos grupos sociais, pois são as únicas que se enxergam fora de seus próprios aquários ou as únicas que conseguem distinguir a própria existência de um aquário.

Há algumas reflexões sobre estética, arte e subjetividade e como a forma que construímos o significado desses conceitos se enrosca ao sentido que construímos para a nossa própria vida. No livro, podemos perceber uma dicotomia entre os grupos para exemplificar como nos relacionamos com esses conceitos: Paloma e Renée que, apesar de conhecedoras das mais diversas formas de cultura, escondem esse traço dos outros e criticam todos a sua volta (moradores do prédio) que se aproveitam do fato de suas classes sociais os colocarem automaticamente numa posição culta, mesmo quando eles não fazem ideia do valor cultural de um determinado objeto ou mesmo nem tem interesse por eles. Entretanto, para esses, a questão não é conhecer, é aparentar saber ou saber superficialmente o bastante para manter o status de classe detentora da cultura sofisticada.

O livro também é sobre a tensão de querer ser singular num mundo que nos enxerga e nos instrumentaliza a partir de nosso lugar social e não a partir de quem somos: nascemos em um aquário que nos limita, mas, e se o aquário em que nascemos não for onde habita nossa essência? E o aquário não é apenas social, mas temos também um aquário formatado pelo nosso inconsciente baseado em nossas vivências pessoais e com o outro. Esses dois aquários existem de forma interdependente formando o que julgamos ser nossa singularidade. Nosso erro é nos convencermos de que tudo o que nos acontece é circunstancial e baseado em nossas escolhas, quando na verdade, o mais provável é que estejamos nos limitando por essa suposta singularidade moldada.



E como poderíamos fugir disso? Se nós, humanos e primatas, temos um destino determinado pelo nosso lugar dentro da sociedade, pela biologia e pelas nossas pulsões, como expandir esse aquário e dar um sentido individual às nossas realizações? Como escapar da nossa animalidade? A melhor resposta seria pela via da arte, essa beleza sem função, objeto sem fim e que torna a nossa existência tolerável. É nela que podemos encontrar ou vislumbrar as brechas de saída do aquário.



Renée e Paloma começam uma amizade a partir da chegada de um novo morador ao prédio. Esse novo encontro na vida das duas causa um estremecimento em todas as certezas que elas tinham: é nesse momento que o aquário em que elas vivem começa a rachar...
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Amanda Salomone 01/12/2020

É um livro muito denso, de muita filosofia e pensamentos sobre a arte, a beleza, a sociedade e o humano. A segunda metade do livro é bem melhor encaminhada e conduzida. O final é tocante e sensível!
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Larissa Abate 25/11/2020

Inesquecível
Um livro lindo, sensível, filosófico, real. Uma história sobre classes sociais, amizades, vidas totalmente distintas que se encontram, tempo, eternidade, finitude.
Sobre arte, literatura, música e tudo o que faz da nossa existência algo suportável.
Fecho esse livro submersa nos meus próprios pensamentos profundos e à procura dos sempre no nunca, da beleza neste mundo. Uma das melhores leituras da minha vida.
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Beatriz 24/11/2020

Bem escrito
Possui capítulos que intercalam dois pontos de vistas, a de Renée, uma concierge de um prédio de luxo e Paloma, que decide se matar em seu aniversário.

O livro faz diversas críticas a sociedade e introduz pensamentos filosóficos sempre em um tom leve e acessível.

É um bom livro e com muitos trechos que propiciam o pensamento crítico.
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Thaianne 18/11/2020

Elegante e afiado como o ouriço
"A elegância do Ouriço" é um livro único. Trata-se de um romance filosófico, e, nesse sentido, se você gosta de títulos eletrizantes, tenha paciência e não espere grandes acontecimentos até 2/3 da narrativa (ou, na pior das hipóteses, procure outro título kk). Até aí, acompanhamos sobretudo os pensamentos e reflexões de duas personagens - Paloma, adolescente de 12 anos de alta classe que tomou a radical decisão de tirar a própria vida em seu próximo aniversário caso não encontre um sentido para a existência, e Renée, autodidata, filósofa e zeladora do prédio (onde vive Paloma) que, a despeito de toda sua inteligência, faz o possível para passar despercebida e se esconder em seu papel social. Na voz de Renée, encontramos certa calmaria nas tardes de chá com a amiga portuguesa, a faxineira Manuela, digressões filosóficas (nem sempre por mim entendidas kk, boiei na fenomenologia kk), um temor não desprezível de ser descoberta fora dos padrões de sociedade que a ela se referem e reflexões sobre o que é a Arte, e os impactos que ela traz para a vida humana (reflexões que muito me tocaram, porque condizentes com meus sentimentos em relação sobretudo à literatura). Na voz de Paloma, encontramos a angústia de uma vida que pede por afetos reais, e o desespero de não ser verdadeiramente enxergada pelos outros.

Os caminhos destas mulheres se cruzam, principalmente em razão de um personagem que perturba a ordem até então existente no prédio em que habitam: o japonês Kakuro Ozu. E então fica difícil largar o livro. Não que ele não tenha defeitos, do ponto de vista narrativo (achei que a autora poderia apresentar mais cenas, por exemplo, de Paloma e Renée juntas, a fim de aprofundar esta relação mais gradualmente ou trabalhar também com mais parcimônia as razões de Renée para querer se fechar em seu papel), mas ele encontrou o caminho do meu coração e os méritos excederam em muito as falhas. O final, para mim, foi surpreendente e emocionante. A escrita de Barbery é do tipo que costumo apreciar: elegante e afiada, como o ouriço de seu título. Ri, chorei, refleti, fiz muitas marcações, e guardarei várias passagens no coração. Um livro marcante, que faz jus à fama de clássico moderno.
Miguel.Martins 20/11/2020minha estante
eu supostamente estudei fenomenologia em Hermenêutica Jurídica, mas até hoje não sei nem do que se trata kkkkk
e que raro ver você dando 5 estrelas prum livro!! Fiquei até curiosa pra ler


Thaianne 20/11/2020minha estante
Kkkkkkkkk
Sendo assim, fico mais tranquila kkk

Sério que cê acha raro, Mads kkk?
Às vezes, tenho a impressão de que dou 5 estrelas até bastante kkk
Geralmente, quando o livro me emociona (me faz chorar) eu costumo ser mais suscetível a dar nota alta
Mas esse ano, acabei pegando uma safra de livros mais ok (alguns ruins), talvez por isso não as tenha distribuído com a generosidade costumeira kk




Carlos Henrique 17/11/2020

Uma grata surpresa
Peguei este livro pelo título. Pura e simplesmente. Pensei: - Uma autora que vem com um título desses deve ter alguma habilidade. Nem olhei orelha nem texto de capa, fui ler às cegas mesmo. Aí me deparo com uma senhora ranzinza e culta e uma jovem adolescente que se acha um gênio. A simpatia pela primeira e a antipatia pela segunda se desenvolveram rapidamente. E a irritação com a personagem pré-adolescente começava a crescer. Mas quando parei para refletir melhor sobre as personagens é que percebi o quanto a autora havia conseguido guiar minhas opiniões. E é aí que mora a habilidade de um escritor. É claro que é irritante ler as opiniões arrogantes de uma pré-adolescente que acredita já entender o mundo inteiro e menospreza quase todos ao seu redor, mas entendi que essa é a sensação pretendida e que um exercicio de comprensão da imaturidade era proposto na personagem. Depois disso passei a apreciar igualmente ambas as personagens e mesmo que alguns momentos se resolvam rápido demais e outros se tornem divagações filosoficas extensas, é um dos livros mais agradaveis que li esse ano.
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