A elegância do ouriço

A elegância do ouriço Muriel Barbery




Resenhas - A Elegância do Ouriço


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Egídio Pizarro 03/02/2012

Sinceramente, não gostei. Na minha visão, vi 2 narradoras "se achando" demais por serem muito cultas e, por isso, achando todo o mundo à sua volta mesquinho e fútil demais.

O momento que Renée revela sua angústia não me aliviou essa ideia. Acabei a leitura achando o final por demais depressivo.
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otxjunior 10/08/2012

A Elegância do Ouriço, Muriel Barbery
De início, tive a impressão de que passaria longas semanas lendo A Elegância do Ouriço. Se conseguisse chegar até o fim, diga-se. Muito pelo tom pretensioso e didático, personagens altamente improváveis e irritantes e, já nas primeiras páginas, previa uma conclusão moralista no estilo dos bestsellers de autoajuda, só que revestida sob uma gama de proposições filosóficas. Mas em algum ponto do livro vi-me totalmente imerso e sem poder voltar à superfície até o momento do desfecho de personagens que foram me ganhando aos poucos e que me fizeram abstrair a inverossimilhança de suas realidades.
Primeiro, temos Paloma, uma pobre menina rica superdotada que decide se suicidar na ocasião de seu aniversário de 13 anos, após incendiar o condomínio de luxo onde vive, por não conseguir suportar a inutilidade da vida e a futilidade das pessoas. Seus pensamentos são apresentados por meio de dois diários: os "Pensamentos Profundos" e o "Diário do movimento do mundo", que representam sua última tentativa de vislumbrar uma razão pela qual valha a pena viver, se é que existe alguma.
Alguns andares abaixo, vive Renée Michel, a concierge do condomínio. Viúva, reclusa e de poucos amigos, Renée faz de tudo para esconder sua predisposição à literatura russa, cinema japonês, pintura holandesa, enfim, ao tipo de cultura de acesso restrito à elite da sociedade e a qual não espera-se que uma humilde porteira possa apreciar.
A revolta contra a hipocrisia das relações humanas une essas duas pessoas de backgrounds diametralmente opostos, mas irmãs de alma. E dessa amizade surge a inspiração de questionar as perspectivas bastante pessimistas que ambas nutrem sobre a vida.
Muriel Barbery tem uma prosa elegantemente complexa e cheia de humor. Cheguei ao final do livro satisfeito e recompensando. Provando que nem sempre a primeira impressão é a que fica.
C'est la Vie!
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Angelica Brezel 01/12/2012

Encantador!
Só pelo título do livro já dá para se ter uma ideia de que se trata de uma leitura diferenciada.

A Elegância do Ouriço, de Muriel Barbey, é mais um livro que entrou para os meus favoritos!

No início, eu estava achando meio chatinho... Mas, após alguns capítulos, a leitura se tornou viciante!
A história é narrada por duas personagens diferentes e inusitadas: Renée Michel e Paloma.

Renée Michel é uma senhora de 54 anos, que trabalha como zeladora em um prédio chique de Paris.

Renée é aparentemente uma típica zeladora... Baixinha, gordinha, ranzinza e fechada com as pessoas. Ela mora no térreo e é viúva. Divide o seu apartamento apenas com o seu gato Leon.
Até aí tudo bem... Mas o que ninguém imagina é que por trás dessa aparência de uma simples zeladora, há um admiradora das letras e das artes.

Renée é uma amante de livros, principalmente dos clássicos e os dos grandes filósofos.
Ela não resiste a uma bela pintura na parede e se emociona ao visitar o Louvre. O seu romance preferido é o de um escritor russo chamado Liev Tolstói, o seu filme preferido é japonês, As Irmãs Munakata, e a sua flor preferida é a camélia.

Por trás de uma zeladora, de aparência rude e solitária, existe uma mulher de grande requinte. Como diz Paloma, ela possui a elegância do ouriço:

“Por fora é crivada de espinhos, uma verdadeira fortaleza, mas tenho a intuição de que dentro é tão simplesmente requintada quanto aos ouriços, que são uns bichinhos falsamente indolentes, ferozmente solitários e terrivelmente elegantes.” Frase dita pela personagem Paloma

Renée possui apenas uma amiga que se chama Manuela.

Manuela trabalha como faxineira em um dos apartamentos chiques do prédio e todas as tardes toma chá com Renée para contar as novidades do dia.
Ao contrário de Reneé, Manuela não possui requinte algum, mas tem um coração de ouro e uma alegria contagiante!

Paralelamente aos capítulos narrados por Reneé, temos os capítulos narrados por Paloma.

Paloma é uma menina de 12 anos que planeja se suicidar em seu aniversário e colocar fogo no apartamento em que mora. O.O

Paloma, assim como Renée, não é o que parece... Por trás da aparência de uma simples pré-adolescente em crise existencial, existe uma grande pensadora.
Ela questiona a todo o momento os motivos pelos quais valem a pena nos mantermos vivos e isso nos remete à reflexão durante a leitura. Além disso, também é uma amante das letras:

“Ai dos pobres de espírito, que não conhecem o transe nem a beleza da língua.” Paloma

Paloma mora em um dos apartamentos do prédio com a sua família. Mora com sua mãe, que é uma pessoa problemática, dependente de antidepressivos, sua irmã que estuda filosofia e é neurótica por limpeza e o seu pai que costuma manter-se neutro diante as confusões familiares. Paloma o rotula como covarde.

As passagens em que vivenciamos o cotidiano de Paloma são divertidas, pois a família dela é bem doidinha...
Também me diverti com Renée e com suas tiradas irônicas lotadas de inteligência.

No decorrer da trama, vamos conhecendo todos os moradores do prédio e eles são peculiares.

É impossível você não se identificar com nenhum dos personagens durante a história, pois todos são singulares e muito bem trabalhados.

Eu simplesmente me apaixonei por Renée, me identifiquei bastante com o seu jeito de pensar:

“Há sempre a via da facilidade, embora eu repugne tomá-la. Não tenho filhos, não assisto televisão, não acredito em Deus, e são esses todos os sendeiros que os homens pegam para que a vida lhes seja mais fácil. Os filhos ajudam a diferir a dolorosa tarefa de enfrentar a si mesmo, e depois os netos que se virem. A televisão distrai da extenuante necessidade de construir projetos com base no nada de nossas existências frívolas; embaindo os olhos, ela livra o espírito da grande obra do destino. Deus, enfim, acalma nossos temores de mamíferos e a insuportável perspectiva de que nossos prazeres um dia chegam ao fim. Assim, sem futuro nem descendência, sem pixels para embrutecer a cósmica consciência do absurdo, creio poder dizer que não escolhi a vida da facilidade.” Renée Michel

A narrativa da autora é muito gostosa! Você não consegue desgrudar do livro enquanto não chega ao fim. E, quando as histórias das duas personagens - Reneé e Paloma - finalmente se cruzam, a obra se torna emocionante.

Os capítulos narrados por Renée parecem poesia, são encantadores!

O fim do livro é comovente, chorei pacas!

Enfim, é uma leitura gostosa demais!
Se você gosta de livros sensíveis e com um teor reflexivo, fica aí a dica!
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Lucas Leonel 20/08/2012

Tão delicado e elegante quanto uma orquídea.
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Léia Viana 25/09/2012

Uma história elegante!
“O fato é que nos tornamos uma sociedade muito irresponsável, que está falhando na transmissão de elegância. Pensar é elegante, ter conhecimento é elegante, ler é elegante, e essa elegância deveria estar ao alcance de qualquer pessoa.” Concordo com cada palavra deste fragmento, que reproduzo aqui, da crônica: “A elegância do Conteúdo”, da escritora Martha Medeiros, para sintetizar melhor a beleza e o encanto dessa belíssima obra de Muriel Barbey.

Tive conhecimento desse livro através dessa crônica, em que Martha narra que a falta de cultura, e de um nível intelectual maior - a palavra intelectual no entendimento a atividade pensante - vai além da falta de dinheiro, e, nos tempos atuais é muito comum encontrar pessoas pobres financeiramente, mas rica culturalmente. E o inverso, que não deveria ocorrer já que o dinheiro facilita e muito um acesso maior a cultura como um todo, está cada vez mais presente entre nós.

No entanto, a beleza deste livro não se encontra somente no óbvio descrito acima, mas também na beleza da narrativa, que se diferencia pela riqueza de cultura tão bem explorada neste livro. São tantas coisas belas citadas nesta história, que não caberia nesta simples resenha citá-las aqui.

"Pois a Arte é a vida, mas num outro ritmo."

A narrativa se passa em um prédio, duas mulheres de classes sociais e de idades diferentes nos levam a refletir junto com elas sobre suas vidas. Enquanto uma é rica em cultura e inteligência, a outra esbanja introspecção, típica da adolescência, mas tem uma visão da vida e das pessoas espetacular.

“Refletindo sobre isso, esta noite, com o coração e o estômago em migalhas, pensei que, afinal, talvez seja isso a vida: muito desespero, mas também alguns momentos de beleza em que o tempo não é mais o mesmo. É como se as notas de música fizessem uma espécie de parênteses no tempo, de suspensão, um alhures aqui mesmo, um sempre nunca.”

Leitura recomendada!
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Mara Rubia 02/12/2012

Livro rico, tanto na linguagem, quanto nos personagens, apaixonante.
As observaçoes de uma garota de 12 anos sobre a vida, são fantásticas. A forma como a concierge se apaga para não chamar atenção, pois acha que o mundo não está preparado para pessoas como ela. Uma historia intensa. Um final surpreendente.
Quantos ouriços conhecemos? Quantos ouriços estão presentes na nossa vida e nem nos damos conta?
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Brina 23/04/2024

Já quero ler de novo
Este livro é uma joia que me encantou do começo ao fim. A história se passa em um prédio burguês em Paris, no início do século XXI. As narradoras são Renée, a concierge viúva, quase invisível para os outros moradores do prédio, que esconde em sua aparente simplicidade ordinária uma rica alma erudita, e Paloma, uma adolescente prodígio de 12 anos que acredita não ter encontrado até então um sentido para sua vida no oceano de frivolidades em que vive sua abastada família.
A narração de Renée e Paloma se alterna, apresentando-nos aos outros vizinhos, suas peculiaridades e alienações. Ao mesmo tempo, elas tecem suas reflexões existencialistas e críticas ao meio em que vivem. Ambas estão em busca de um propósito que justifique a sua existência melancólica.
Nos dois últimos acontecimentos do livro, ambas encontram o que estavam buscando, de uma forma trágica, porém emocionante.
Repleto de reflexões densas e ao mesmo tempo sutis e sobre a vida e as relações humanas, 'A Elegância do Ouriço' é um livro que com certeza vou ler de novo quando for mais velha. É impossível também não notar seu teor crítico e perspicaz sobre o capitalismo e a luta de classes e suas várias referências culturais, sobre literatura, arte e música.
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Joice (Jojo) 10/05/2014

Acho difícil escrever uma resenha, por mais despretensiosa que seja, de um livro já tão bem qualificado e tão repetidas vezes elogiado. O que pode ser dito, quais as qualidades de "A elegância do ouriço" que já não foram aclamadas? Então, se ainda assim estou aqui fazendo esse breve registro, acredito que isso só demonstra a força dessa obra da marroquina Muriel Barbery.

A narrativa foca em duas personagens: Renée e Paloma, a primeira uma concierge de 54 anos e a segunda uma menina de família rica de 12 anos que mora no mesmo prédio onde Renée trabalha. As duas têm muito em comum: tentam esconder aquilo que realmente são e possuem um dom único de filosofar sobre as pessoas e as coisas ao seu redor. Se Renée passa os dias escondendo ser uma mulher culta, se regozijando de cultura, da companhia de Manuela - uma doméstica (uma rainha sem palácio, na opinião de Renée), Paloma tenta descobrir uma razão para viver. A narrativa das duas é deslumbrante.

O mundo das duas personagens muda quando Kakuro Ozu, um viúvo, muda-se para o prédio. Ele logo percebe as diferentes nuances de Renée e Paloma e as convida a abraçarem quem realmente são.

O livro é uma verdadeira poesia, com personagens simplesmente maravilhosos. Certamente é uma obra que lerei outras vezes, pois possui aquela característica singular de ter nuances que não podem ser absorvidas de uma só vez, além de uma mensagem de esperança que deve ser compartilhada:

"(...) por você, de agora em diante perseguirei os sempre no nunca. A beleza neste mundo".

Recomendadíssimo!
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Má Contato 05/07/2014

Resenha do blog www.minhaalmapedelivros.blogspot.com
Um livro totalmente original, narrado por duas personagens: Renné (a concierge de meia-idade de um edifício de famílias ricas de Paris) e Paloma (uma garota de 12 anos que mora em um dos apartamentos deste edifício). Na primeira parte do livro, passamos a conhecer a história dessas duas personagens e a decisão de Paloma de cometer suicídio no dia de seu próximo aniversário. O motivo? Paloma é uma garota extremamente inteligente que não se encaixa no mundo atual, com tanta desigualdade e preconceitos. Durante a história, acompanhamos a busca da garota por um motivo que a faça acreditar na vida e desistir do suicídio.

Renné é a zeladora super culta, que lê Toltoi e se faz de ignorante pois acredita que este é o único meio de conseguir viver em paz, excluída em seu pequeno apartamento, uma vez que este é o perfil que as pessoas esperam de uma concierge. É viúva e só possui uma amiga, Manuela, uma das empregadas de um dos apartamentos. Vamos conhecendo, aos poucos, os pensamentos dessas duas personagens principais e sua solidão, pois ambas vivem escondidas em seu pequeno mundo particular... Até que surge um novo morador deste prédio: o Sr. Kakuro Ozu. Apesar de muito rico e inteligente, Kakuro consegue encontrar a personalidade verdadeira, a essência de cada uma delas, de modo que faz com que as duas se encontrem a passem a ter uma bela amizade. O Sr. Kakuro também se interessa por Renné, que não consegue acreditar que algum dia de sua vida poderia se relacionar com alguém de tão alto nível. Depois que esses três personagens passam a se relacionar, a mudança na vida de cada um deles é totalmente visível.

O livro é muito filosófico, inclusive em algumas partes cansativo por conta disso, mas a história por trás das filosofias de cada personagem é muito interessante. Não acredito que seja um livro fácil de agradar, pois não possui nenhum clímax. Mas nos ensina muito sobre a realidade da sociedade de Paris (não muito diferente do resto do mundo) e sobre filosofia de vida.
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Mateus 25/01/2015

Impecável.
A experiência de ler "A elegância do ouriço" foi pra dizer o mínimo enriquecedora. Você de cara se impressiona com a postura e linha de pensamento de uma das protagonistas e se identifica com a sinceridade ácida da outra (afinal, todos pensamos coisas maldosas, só que somos calados pela nossa covardia).

O livro dá ao leitor epifanias sobre que lugar ocupamos no mundo e quanta preocupação realmente devemos dedicar aos nossos problemas, dando às mentes mais abertas um senso mais aguçado frente às pessoas boas e ruins e ao mesmo tempo uma paciência maior para lidar com meros desfavores cotidianos e também com verdadeiras intempéries.

As histórias contadas no livro (que eventualmente viram uma só) são tocantes e humanas e dão um valioso banho na alma.
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Suiany 19/02/2015

Um livro apaixonante. Extremamente simples, mas cheio de profundidade e filosofia.

A Elegância do Ouriço conta a história de Renée, uma zeladora auto-ditada e fechada que faz questão de ser “apenas” uma concierge irritada aos olhos dos moradores do número 7 da Rue de Grenelle, esse prédio residencial parisiense no qual trabalha e reside. No fundo, Renée é grande amante de literatura – principalmente russa, estudiosa das artes e da filosofia… Mas só compartilha seu verdadeiro “eu” com Manuela, sua única amiga que trabalha como doméstica no mesmo endereço e pouco entende de sua grande sabedoria.

Alternadamente, o livro nos apresenta à Paloma, essa espirituosa jovem-idosa de 12 anos que retrata em seus escritos intitulados “Pensamentos Profundos” e “Diário do movimento do mundo” suas ideias mais profundas com ninguém compartilhadas. Aquelas que ela deseja registrar antes de seu suicídio, dali alguns meses, em seu aniversário de 13 anos.

A princípio, nossas personagens têm em comum somente o endereço. Entretanto, após a chegada de um novo morador, o japonês Sr. Ozu, elas perceberão uma na outra algo muito precioso que mudará seus relacionamentos e a forma como enxergam o mundo.

Uma leitura muito gostosa e linda, em todos os sentidos. Tanto na escrita como nos pensamentos, Muriel nos apresenta uma fala filosófica e cheia de significações, mas extremante simples e acessível a todos. A impressão que temos é que lemos aquilo que conseguimos captar, e que cada um terá diferentes interpretações acerca dos acontecimentos.

Para mim, esse livro foi muito tocante. Identifiquei-me muito com ambas as personagens, me vi em diferentes situações e em diferentes idades mentais e biológicas. Apreciei a ironia da mulher de 54 anos chorar no ombro da menina de 12, enquanto essa aprende com aquela que a vida é mais do que podemos prever, e que vale a pena viver para ver o que virá.

Termino esse livro com muito amor no coração e desejo de releitura.

site: divinaleitura.wordpress.com
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Lys Coimbra 06/04/2015

"A elegância do ouriço" me surpreendeu por superar, muito!, as minhas expectativas.
Eu já sabia que se tratava de um romance filosófico acerca de uma mulher que dissimula a própria cultura e a própria inteligência, mas não esperava que a abordagem dos temas fluísse de forma tão natural e tão intensa e profunda.
Me encantei com Renée, a concierge de um prédio de luxo de Paris, que se esconde, assumindo uma máscara de mediocridade que os milionários do prédio onde trabalha acreditam ser a essência de todos aqueles que exercem funções braçais.
Renée tem noção do seu lugar na sociedade, da própria falta de beleza e da estupidez daqueles que a julgam como uma idiota e se acham muito espertos.
Mas tudo muda quando Paloma, uma menina superdotada e muito sensível, e Kakuro, um japonês bilhardário que se muda para o edifício, a enxergam como ela realmente é: uma pessoa culta, refinada e perspicaz. A partir dessas descobertas, Renée se permite ser quem realmente é, embora receosa das consequências.
Paloma, embora muito jovem, conseguiu descortinar a carapaça de austeridade com a qual Renée se escondia e que, subconscientemente, se defendia do mundo. E essa descoberta também mudou a sua vida e o rumo que ela havia escolhido dar ao próprio destino.
Ela enxergou que a concierge era mais complexa do que aparentava ser e disse a Kakuro que ela "tem a elegância do ouriço: por fora, é crivada de espinhos, uma verdadeira fortaleza, mas tenho a intuição de que por dentro é tão simplesmente requintada quanto os ouriços, que são uns bichinhos falsamente indolentes, ferozmente solitários e terrivelmente elegantes".
Neste contexto, as divagações filosóficas são simplesmente sensacionais, extasiantes.
Super recomendo!
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Elisangela.Afra 22/04/2015

A Elegância do Ouriço
A Elegância do Ouriço
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