A elegância do ouriço

A elegância do ouriço Muriel Barbery




Resenhas - A Elegância do Ouriço


521 encontrados | exibindo 271 a 286
19 | 20 | 21 | 22 | 23 | 24 | 25 |


Daniela.Pires 12/01/2021

Viagem a Paris
A história se passa em Paris e tem uma ambientação com obra de artes, literatura e música e de quebra uma história linda de amor entre 3 personagens inusitados.
Tem uma pegada ?Modern love? do NYT. Muito lindo, vale a pena
comentários(0)comente



Jessica Alves 03/02/2021

A elegância do Ouriço conta a história de Reneé (Concierge) e de Paloma (uma adolescente), que moram no número 7 da Rua Grenelle, um prédio em Paris, onde moram famílias de classe alta. Ao longo do livro os capítulos são escritos alternadamente entre as duas personagens, que nos contam sobre as suas vidas e reminiscências. A história vai realmente acontecer quando aparece um novo morador, o senhor Kakuo. Por ter muitas reflexões, o livro se torna diversas vezes maçante, mas o final vale a pena. Me peguei refletindo sobre diversas frases e apontamentos realizados pelos personagens e gosto de livros que me permitem essa experiência.
comentários(0)comente



CecAlia212 25/01/2023

outra depressão para a lista
o livro é de uma delicadeza e genialidade sem iguais, mas também evoca um sentimento de muita tristeza ao ser lido, pq ambas as protagonistas são... identificáveis. ler a história desse livro me fez recordar da minha própria história, foi doloroso, mas muito bom, é um sentimento de alívio ler algo e poder apontar e dizer que aquilo te representa de fato. não tenho muito mais o que dizer. o livro passa uma mensagem muito forte, muitas reflexões sobre diversas áreas da sociedade, é o tipo de livro que te bota para pensar desde a primeira página, e que também te deixa triste desde a primeira página... enfim, vou precisar de dias para me recuperar totalmente dessa leitura.
comentários(0)comente



Tali41 24/02/2021

"Ela tem a elegância do ouriço"
Adorei conhecer esses personagens, apesar de ter ficado um pouco confusa em algumas partes acho que vale sim a pena. Tem como tirar várias lições da história, se algum capitulo não te fez refletir pelo menos te fez rir. O livro me surpreendeu muito no final, me deixou indignada, depois muito triste e emocionada, além disso também fiquei um pouco brava com o rumo que a história tomou mas acho que o último capitulo narrado por paloma fez tudo fazer sentido e valer a pena
comentários(0)comente



Lara 15/02/2023

Despretensiosa
A escrita é poética, leve, humorada, cativante. A história é bem fofinha, li esse livro rapidamente, é bem agradável a leitura, despretensiosa.
aIfeu 16/02/2023minha estante
eu gosto tanto desse livro! tu pretende assistir a adaptação?


Lara 23/02/2023minha estante
Nem sabia que ia ter adaptação kk




Bella 08/03/2021

Chuva de verão
Acho que é a perfeita descrição desse livro: chuva de verão
Um livro que traz reflexões sobre a vida, o tempo, as razões e faz a gente rever tudo o que pensamos, queremos e somos. Lindo!
comentários(0)comente



Ana Paula 25/03/2021

Não gostei da(s) narradora(s), do enredo, das personagens. Só o que salva é o gatinho da protagonista. Mulher chata que se acha superior a todos, soberba e que vive amargurada criticando todo mundo (mtas vezes com razão). Minha nota foi quase 3/5 pq a escrita não é ruim, porém não consegui simpatizar com nada nem ninguém. É isso.
comentários(0)comente



Bia Machado 04/01/2012

Escrevi em julho de 2010, sobre esse livro, em uma comunidade de leitores: "Estou emocionada,
Ganhei hoje esse livro, de uma amiga muito querida... =) Amei a surpresa! Pensem na minha felicidade ao abrir o pacote, eu que já sabia que devia ser um livro, pelo formato... E a alegria redobrada, quando vi que era ESSE livro! Estou encantada e não consigo deixá-lo... Está aqui, na minha frente, e às vezes toco nele, folheio, leio uma frase, fecho... Estou me sentindo como naquele texto de Clarice, 'Felicidade Clandestina'... =)"

E hoje, após a leitura desse livro, escrevo:
"Não é uma resenha, acredito que seja mais um depoimento. Dois posts atrás disse que me sentia emocionada. Um ano e meio depois, continuo. Emocionada e agora maravilhada. Por que demorei tanto tempo para ler esse livro? Ele me acompanhou silenciosamente esse tempo todo, aqui na estante. Muitas vezes o peguei nas mãos, passei rapidamente as páginas, mas... Se eu tinha certeza de que iria gostar, por que não o li antes? Medo dessa certeza? Talvez... Sempre digo que há um momento certo para cada livro na nossa vida. Será que esse momento chegou? Ao terminar de lê-lo, me sinto feliz. Uma felicidade nada clandestina, aliás. Não sinto também que esses 18 meses foram perdidos, foram em vão. Como diz o Drummond, sobre o ano novo: 'Você tem que merecê-lo'. E assim foi com o livro, que escolhi para iniciar meu 2012: comecei o ano com uma ótima leitura.

E só para dar 'ares de resenha' ao que escrevi: o livro é maravilhoso, até na forma como foi composto. Narração em primeira pessoa, de duas pessoas diferentes, que filosofam sobre a vida, as relações humanas, cada uma ao seu jeito. Amei o autodidatismo da Reneé, sua ideia sobre leitura, sobre cinema, sua visão sobre as pessoas que habitam o prédio... Adorei Paloma, com sua opinião madura para a idade... Enfim, um livro que está entre os melhores que li na vida."
Paula 25/09/2013minha estante
Também gosto muito desse livro, Bia, é um dos meus favoritos. Adoro a Paloma e a Renée :)

beijo,
Pipa




Natalia 31/05/2024

Arte
Achei o livro inteligente, bem escrito e engraçado. Fácil de ler, acabei rápido. Talvez não tenha entendido algumas coisas, mas faz parte. Assisti ao filme e achei bom, mas não consegue transmitir a grandeza e a sutileza do livro. Imagino que o filme teria que ser muito longo. Vi comentários que classificavam Renée e Paloma como soberbas, que dizia que o livro seria pretensioso. Eu não concordo. Renée e Paloma não são deste mundo, estão deslocadas perante o destino frio que se desenhou quando elas nasceram. Mesmo que em seus esconderijos, elas conseguiram viver sua autenticidade, e viver plenamente, mesmo com a morte sempre à espreita. Sejamos como Kakuro Ozu, e tenhamos a sensibilidade de enxergar, aceitar e amar Renée e Paloma como elas são.

"Pois a Arte é a vida, mas num outro ritmo" - pq. 163

"Breve aspiramos a um prazer sem busca, sonhamos com um estado bem-aventurado que não começaria nem acabaria e em que a beleza não seria mais um fim nem um projeto, mas se tornaria a própria evidência de nossa natureza. Ora, esse estado é a Arte" - pq. 219
comentários(0)comente



KaMarie 14/01/2013

Olhar com a alma
Enxergar o sentido da vida e fazê-la valer a pena não é uma condição determinada por níveis sociais ou por inteligência. A inteligência ajuda, mas não é o mais importante. De que adianta ter o domínio de diversos conhecimentos, apreciar as muitas formas de arte, se não o é capaz de utilizá-los em seu dia a dia? Para isso, é preciso muito mais que inteligência, é necessário sabedoria, e esta não é restrita a apenas uma ou duas classes sociais.
Em “A elegância do ouriço”, essa temática é trabalhada com excelência. A personagem Renée é a prova, de origem humilde, mas com uma sabedoria imensa; entretanto, Renée se esconde, não mostra seu verdadeiro eu à sociedade, o que seria muito difícil e desgastante, já que, em pleno século XXI, ainda há a rotulação das pessoas por aquilo que elas fazem e, consequentemente, nível econômico que têm.
No Romance, entre tantas reflexões, há a crítica a essa sociedade que vê apenas o que lhe convém ver e que não enxerga as pessoas em sua inteireza, vendo nelas apenas o superficial (como elas se vestem, se comportam, falam e o que fazem profissionalmente). Essa sociedade que simplesmente ignora os que não se encaixam em seus devidos “padrões”. Assim, faxineiras (os), copeiras (os), zeladores – a exemplo da Sra. Michel – são quase invisíveis, e isso sem citar os moradores de rua.
Afinal, o que forma o ser humano? O que ele é de fato? Com certeza não é o que a sociedade diz ser. A princípio, o ser, ao nascer, é o que herda dos pais geneticamente, bem como fatores emocionais da mãe de acordo com a maneira de que se dá a gestação. Depois, com o passar do tempo, ele vai se formando, se moldando, conforme as experiências que tem, com os estímulos que recebe das pessoas a sua volta, como os pais, avós, parentes em geral, e, posteriormente, com as vivências na escola, com os amigos, e assim por diante, até o fim da vida. Conforme o filósofo Mario Sergio Cortella, em seu livro “Não nascemos prontos!”, diz: “(...) Gente não nasce pronta e vai se gastando; gente nasce não-pronta, e vai se fazendo. (...)”.
Entretanto, nesse processo de se fazer, o ser humano passa por momentos de auto conhecimento, onde questiona uma infinidade de coisas, como o sentido da vida e o que fazer para ela valer a pena. É neste contexto que Paloma, personagem do livro “A elegância do ouriço”, faz muitas observações e reflexões, e que, com o auxílio de Renée e Kakuro Ozu, fica explícito que o ser humano é também o olhar que ele dá à vida – um olhar além, vendo no outro e nos detalhes do cotidiano o seu valor real, a beleza e importância intrínsecas – mesmo que pequenas. E é nesse “olhar com a alma” que o ser humano encontra a razão de viver e de amar.
comentários(0)comente



Lu 02/02/2013

Um sopro de vida
Sabe aquele livro que de prende do começo ao fim? Aquele livro que a medida que vai chegando ao final vai diminuindo a velocidade da leitura porque sabe que logo ficará órfã do livro? É essa a sensação que esse livro passou, a cada pagina uma descoberta, um aprendizado, um pensamento para reflexão.
Personagens que poderiam facilmente fazer parte de nossas vidas, serem nossos amigos ou não. Sentirei saudades da Paloma, da Sra. Michel e do Sr. Ozu.
Renata CCS 18/09/2014minha estante
Adquiri este livro recentemente. Não vejo a hora de começar a ler!




Deborah.Gabrielli 16/11/2022

Que historia linda
li por indicação e achei a leitura uma delicia, muito fluida e no final me emocionou bastante! O que fale ressaltar que é a primeira vez em anos que um livro consegue fazer chorar.
adorei.
comentários(0)comente



Luizahk 27/08/2016

Um dos meus livros favoritos.
comentários(0)comente



Alexandre Kovacs / Mundo de K 14/09/2016

Muriel Barbery - A elegância do ouriço
Editora Companhia das Letras - 352 páginas - tradução de Rosa Freire D'Aguiar - Lançamento no Brasil 18/02/2008.

O sucesso deste romance, que já ultrapassou dois milhões de cópias vendidas na França, deve muito ao improvável e até mesmo surpreendente charme de suas duas protagonistas, que alternam em primeira pessoa as vozes narrativas: Renée Michel, a solitária viúva ranzinza de cinquenta e quatro anos, zeladora de um prédio luxuoso no centro de Paris e a superdotada Paloma Josse de apenas doze anos, pertencente a uma das famílias ricas que habitam o mesmo prédio. As duas escondem por diferentes motivos e, cada uma a seu modo, as verdadeiras aptidões. Enquanto Renée, a zeladora rabugenta, é na verdade uma autodidata com profunda sensibilidade para a filosofia, música e arte em geral, a jovem Paloma tem uma capacidade nata para a literatura e escreve, em segredo, dois diários sobre o cotidiano no número 7 da Rue de Grenelle. Assim, ficamos conhecendo à partir dos pontos de vista muito diferentes das duas narradoras os detalhes das relações entre os moradores.

Renée Michel, que tem motivos para esconder a sua formação intelectual (motivos que ficarão evidentes ao longo da leitura), é o "ouriço" que dá o título ao romance, na descrição do diário de Paloma que passa a desconfiar da verdadeira formação da zeladora, porque ela "tem a elegância do ouriço: por fora, é crivada de espinhos, uma verdadeira fortaleza, mas dentro é tão simplesmente requintada quanto os ouriços, que são uns bichinhos falsamente indolentes, ferozmente solitários e terrivelmente elegantes." Mas a melhor descrição desta fascinante personagem, que tenta manter a todo custo a aparência brutalizada que todos os moradores ricos e preconceituosos esperam de uma zeladora, é da própria em um trecho inicial do romance muito bem-humorado e irônico que destaquei abaixo:

"Meu nome é Renée. Tenho cinquenta e quatro anos. Há vinte e sete sou a concierge, a zeladora do número 7 da Rue de Grenelle, um belo palacete com pátio e jardim interno, dividido em oito apartamentos de alto luxo, todos habitados, todos gigantescos. Sou viúva, baixinha, feia, gordinha, tenho calos nos pés e, em certas manhãs autoincômodas, um hálito de mamute. Não estudei, sempre fui pobre, discreta e insignificante. Vivo sozinha com meu gato, um bichano gordo e preguiçoso, cuja única particularidade digna de nota é ficar com as patas fedendo quando é contrariado. Ele e eu não fazemos nenhum esforço para nos integrar no círculo de nossos semelhantes. Como raramente sou simpática, embora sempre bem-educada, não gostam de mim, mas me toleram porque correspondo tão bem ao que a crença social associou ao paradigma da concierge, que sou uma das múltiplas engrenagens que fazem girar a grande ilusão universal de que a vida tem um sentido que pode ser facilmente decifrado. E, assim como está escrito em algum lugar que as concierges são velhas, feias e rabugentas, assim também está gravado em letras de fogo, no frontão do mesmo firmamento imbecil, que as ditas concierges têm gatos gordos e hesitantes que cochilam o dia inteiro em cima de almofadas cobertas de crochê." (págs. 15 e 16)

A jovem Paloma Josse pode parecer um pouco arrogante, principalmente no trecho abaixo, devido à sua inteligência rara e nata, mas não compartilha dos mesmos preconceitos do resto da família e de outros moradores do prédio. A sua inadequação aos valores de uma sociedade de consumo que espera dela um comportamento de menina rica e mimada faz com que ela não encontre sentido para a vida e tome a decisão de cometer suicídio no dia do seu aniversário de treze anos. Esta trágica opção é narrada pela menina sempre com bom humor e brilhantismo. Todas as suas impressões sobre o cotidiano da família e dos vizinhos ela descreve em dois diários: "Pensamentos profundos" e "Diário do movimento do mundo". Paloma encontrará conforto ao descobrir que, assim como ela, a zeladora do prédio também esconde algo de sua personalidade que as outras pessoas comuns não conseguem enxergar.

"Tenho doze anos, moro no número 7 da Rue de Grenelle num apartamento de gente rica. Meus pais são ricos, minha família é rica, e minha irmã e eu, por conseguinte, somos virtualmente ricas. Meu pai é deputado, depois de ter sido ministro, e por certo acabará na presidência da Câmara, esvaziando a adega do Hôtel de Lassay, a residência oficial. Minha mãe... Bem, minha mãe não é propriamente uma águia, mas é educada. Tem doutorado em letras. Escreve sem erros seus convites para jantar e passa o tempo a nos infernizar com referências literárias (...) O fato é que sou muito inteligente. Excepcionalmente inteligente, até. Se alguém olhar para as crianças da minha idade, vai ver que há um abismo. Como não tenho a menor vontade de que reparem em mim, e como numa família em que a inteligência é um valor supremo uma criança superdotada nunca ficaria em paz, tento, no colégio, reduzir meu desempenho, mas mesmo assim sou sempre a primeira da classe. Poderia pensar-se que fingir ter uma inteligência normal, quando, como eu, aos doze anos, se tem o nível de uma aluna do pré-vestibular para filosofia, é fácil. Pois bem, nada disso! Tenho de dar duro para parecer mais idiota do que sou." (págs. 20 e 21).

Tudo está para mudar no luxuoso prédio após a chegada de um novo morador, o simpático japonês Kakuro Ozu que se alinha com o gosto refinado das duas protagonistas, principalmente com as escolhas da zeladora viúva no campo das artes e cultura já que ambos apreciam, por exemplo, a literatura russa de Tolstoi e as obras da pintura holandesa do século XVII. Renée terá que enfrentar o dilema de continuar a farsa diante dos outros moradores ou assumir a sua verdadeira forma de ver o mundo e um eventual romance com o novo amigo, também viúvo, que insiste em convidá-la para jantar. O final dessa história é totalmente inesperado e não posso detalhar mais a resenha sob o risco de estragar a surpresa dos leitores. A autora Muriel Barbery tem formação acadêmica em filosofia e este conhecimento fica evidente pelas diversas citações ao longo do texto. O romance é uma ótima opção e muito recomendado, sensível e original como as personagens.
comentários(0)comente



Marcelo.Patuta 29/09/2016

Divertido
Quando ganhei o livro achei o título estranho. Em dez minutos comecei a ler e não consegui parar .
Muito divertido. Os personagens surpreendem neste prédio residencial de Paris. Que aparentemente não tinham o que surpreender.
E o final...hehehe
comentários(0)comente



521 encontrados | exibindo 271 a 286
19 | 20 | 21 | 22 | 23 | 24 | 25 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR