A elegância do ouriço

A elegância do ouriço Muriel Barbery




Resenhas - A Elegância do Ouriço


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Léia Viana 25/09/2012

Uma história elegante!
“O fato é que nos tornamos uma sociedade muito irresponsável, que está falhando na transmissão de elegância. Pensar é elegante, ter conhecimento é elegante, ler é elegante, e essa elegância deveria estar ao alcance de qualquer pessoa.” Concordo com cada palavra deste fragmento, que reproduzo aqui, da crônica: “A elegância do Conteúdo”, da escritora Martha Medeiros, para sintetizar melhor a beleza e o encanto dessa belíssima obra de Muriel Barbey.

Tive conhecimento desse livro através dessa crônica, em que Martha narra que a falta de cultura, e de um nível intelectual maior - a palavra intelectual no entendimento a atividade pensante - vai além da falta de dinheiro, e, nos tempos atuais é muito comum encontrar pessoas pobres financeiramente, mas rica culturalmente. E o inverso, que não deveria ocorrer já que o dinheiro facilita e muito um acesso maior a cultura como um todo, está cada vez mais presente entre nós.

No entanto, a beleza deste livro não se encontra somente no óbvio descrito acima, mas também na beleza da narrativa, que se diferencia pela riqueza de cultura tão bem explorada neste livro. São tantas coisas belas citadas nesta história, que não caberia nesta simples resenha citá-las aqui.

"Pois a Arte é a vida, mas num outro ritmo."

A narrativa se passa em um prédio, duas mulheres de classes sociais e de idades diferentes nos levam a refletir junto com elas sobre suas vidas. Enquanto uma é rica em cultura e inteligência, a outra esbanja introspecção, típica da adolescência, mas tem uma visão da vida e das pessoas espetacular.

“Refletindo sobre isso, esta noite, com o coração e o estômago em migalhas, pensei que, afinal, talvez seja isso a vida: muito desespero, mas também alguns momentos de beleza em que o tempo não é mais o mesmo. É como se as notas de música fizessem uma espécie de parênteses no tempo, de suspensão, um alhures aqui mesmo, um sempre nunca.”

Leitura recomendada!
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KaMarie 14/01/2013

Olhar com a alma
Enxergar o sentido da vida e fazê-la valer a pena não é uma condição determinada por níveis sociais ou por inteligência. A inteligência ajuda, mas não é o mais importante. De que adianta ter o domínio de diversos conhecimentos, apreciar as muitas formas de arte, se não o é capaz de utilizá-los em seu dia a dia? Para isso, é preciso muito mais que inteligência, é necessário sabedoria, e esta não é restrita a apenas uma ou duas classes sociais.
Em “A elegância do ouriço”, essa temática é trabalhada com excelência. A personagem Renée é a prova, de origem humilde, mas com uma sabedoria imensa; entretanto, Renée se esconde, não mostra seu verdadeiro eu à sociedade, o que seria muito difícil e desgastante, já que, em pleno século XXI, ainda há a rotulação das pessoas por aquilo que elas fazem e, consequentemente, nível econômico que têm.
No Romance, entre tantas reflexões, há a crítica a essa sociedade que vê apenas o que lhe convém ver e que não enxerga as pessoas em sua inteireza, vendo nelas apenas o superficial (como elas se vestem, se comportam, falam e o que fazem profissionalmente). Essa sociedade que simplesmente ignora os que não se encaixam em seus devidos “padrões”. Assim, faxineiras (os), copeiras (os), zeladores – a exemplo da Sra. Michel – são quase invisíveis, e isso sem citar os moradores de rua.
Afinal, o que forma o ser humano? O que ele é de fato? Com certeza não é o que a sociedade diz ser. A princípio, o ser, ao nascer, é o que herda dos pais geneticamente, bem como fatores emocionais da mãe de acordo com a maneira de que se dá a gestação. Depois, com o passar do tempo, ele vai se formando, se moldando, conforme as experiências que tem, com os estímulos que recebe das pessoas a sua volta, como os pais, avós, parentes em geral, e, posteriormente, com as vivências na escola, com os amigos, e assim por diante, até o fim da vida. Conforme o filósofo Mario Sergio Cortella, em seu livro “Não nascemos prontos!”, diz: “(...) Gente não nasce pronta e vai se gastando; gente nasce não-pronta, e vai se fazendo. (...)”.
Entretanto, nesse processo de se fazer, o ser humano passa por momentos de auto conhecimento, onde questiona uma infinidade de coisas, como o sentido da vida e o que fazer para ela valer a pena. É neste contexto que Paloma, personagem do livro “A elegância do ouriço”, faz muitas observações e reflexões, e que, com o auxílio de Renée e Kakuro Ozu, fica explícito que o ser humano é também o olhar que ele dá à vida – um olhar além, vendo no outro e nos detalhes do cotidiano o seu valor real, a beleza e importância intrínsecas – mesmo que pequenas. E é nesse “olhar com a alma” que o ser humano encontra a razão de viver e de amar.
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Lu 02/02/2013

Um sopro de vida
Sabe aquele livro que de prende do começo ao fim? Aquele livro que a medida que vai chegando ao final vai diminuindo a velocidade da leitura porque sabe que logo ficará órfã do livro? É essa a sensação que esse livro passou, a cada pagina uma descoberta, um aprendizado, um pensamento para reflexão.
Personagens que poderiam facilmente fazer parte de nossas vidas, serem nossos amigos ou não. Sentirei saudades da Paloma, da Sra. Michel e do Sr. Ozu.
Renata CCS 18/09/2014minha estante
Adquiri este livro recentemente. Não vejo a hora de começar a ler!




Bela 05/01/2023

Inesquecível
Um livro para ser apreciado! Personagens interessantes e complexos. Narrativa que mistura, humor, filosofia e reflexos sobre tempo, amor, sentido da vida e classes sociais. Sem dúvidas, um livro marcante
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Ingrid 11/02/2016

Maravilhoso! Um livro para guardar no cantinho dos favoritos!
Me encantei com a escrita da autora, e fui absolutamente cativada por Renee e Paloma, duas personagens fascinantes. O livro apesar de aparentar uma filosofia pretensiosa, é leve, e delicioso. Posso dizer sem pestanejar, que se tornou um dos melhores livros da vida!

"Há sempre a via da facilidade, embora eu repugne tomá-la. Não tenho filhos, não assisto televisão e não acredito em Deus, e são esses todos os sendeiros que os homens pegam para que a vida lhes seja mais fácil. Os filhos ajudam a diferir a dolorosa tarefa de enfrentar a si mesmo, e depois os netos que se virem. A televisão distrai da extenuante necessidade de construir projetos com base no nada de nossas existências frívolas; embaindo os olhos, ela livra o espírito da grande obra do sentido. Deus, enfim acalma nossos temores de mamíferos e a insuportável perspectiva de que nossos prazeres um dia chegam ao fim. Assim, sem futuro nem descendência, sem pixels para embrutecer a cósmica consciência do absurdo, creio poder dizer que não escolhi a via da facilidade."
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Radija Praia 15/02/2016

Belo, profundo e doído

Há certos livros que exigem uma leitura lenta e que clamam para serem amados e marcantes. Estes tipos de livros são os que comprovam o exame mais difícil de autocontrole. Uma parte de nosso cérebro grita para ir mais rápido, ansiando por mais, porque a leitura é boa demais; enquanto a outra parte, a racional, a conservadora, diz-lhe para abrandar, apreciar e deixar tomar o seu tempo.

"A elegância do ouriço”, da francesa Muriel Barbery, é exatamente esse tipo de livro.

Na narrativa, Muriel nos apresenta uma história rica e complexa, de duas mulheres aparentemente não relacionadas: Renée, uma concierge em um prédio de apartamentos de luxo, que embala sua vida intelectual secretamente na tranquilidade; e Paloma, uma menina precoce de 12 anos de idade, inteligente que tem no peito um grande vazio e prepara seu suicídio, a fim de evitar o tédio da vida adulta.

Ambas as personagens são extraordinárias, e suas histórias desconexas são cativantes e em movimento. Devido as duas variarem em tudo, desde a educação à idade, Barbery obriga nós, leitores, a questionarmos o que é que se encontra abaixo de nossas premissas de classe, do intelecto, do conhecimento e do amor. E através dessas questões tece uma historia bela e cativante, que por mais que em algumas partes nos pareça por vezes arrastadas, não faz com que queiramos parar, até chegarmos ao fim.

“A elegância do ouriço” é um livro de partes lentas, às vezes difíceis, recheado de reflexões filosóficas e observações. E dado a sua construção (alternando narrativa em primeira pessoa e entradas de diário), é suscetível a monólogos longos. Mas isto não é um ponto ruim, pelo contrário, nesse arranjo devagar é que encontramos sua beleza. E pacientemente acabamos por degustar de uma história incomum, que por meio da empatia nos revela a percepção de que, enquanto estamos aqui subsistindo com nossos impasses em nossa pequena esfera de sempre, outros indivíduos estão por aí analisando possivelmente com uma aptidão que nós mesmos não possuímos. E além, também estão a padecer com o desprezo do qual nós mesmos nunca padecemos.

Recomendo muito a leitura. Preparem o coração, o lencinho e os post-it.

@rhadijapraia

site: https://www.instagram.com/p/BBaitKGHalY/?taken-by=rhadijapraia
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a.bookaholic 13/07/2016

O livro possui duas narradoras. A primeira é uma senhora de 54 anos que é concierge em um prédio de classe alta. Ela não teve educação formal, mas é uma grande amante das artes. Ela se dedica a leitura de uma forma que é mais culta que todos seus 8 patrões juntos. Mas ela esconde isso, porque nenhum deles espera que uma zeladora de classe baixa entenda (bem mais do que eles) o que estão falando, ou o que fazem em seus trabalhos, ou as teorias que defendem ou repudiam.

A segunda narradora é uma menina de 12 anos moradora desse prédio que é muito, muito, muito inteligente! Ela percebe que a vida é uma sucessão de fracassos. Mesmo que você se "dê bem" na vida, isso não dará um sentido à ela. Por isso, tomada por uma grande lucidez, ela resolve que não quer viver desse jeito e por isso irá se matar. Não um ato dramático nem nada pra chamar atenção: ela apenas sabe que não conseguirá viver a vida adulta.

Nossas duas personagens têm muito mais em comum do que dividirem o mesmo prédio, gostarem de chá de jasmim e terem a companhia de um gato gordo: elas também dividem os mesmos pensamentos. As duas passam a maior parte do tempo escondendo sua inteligência. Aparentando serem ignorantes ou, no máximo, no nível intelectual que a sociedade presume que tenham uma menina de 12 anos e uma zeladora, para que ninguém às note.

A narrativa da concierge é sobre sua própria vida, visão do mundo, da beleza das artes e também sobre os outros moradores do prédio. A da menina é dividia em dois tipos: os capítulos de Pensamento Profundo (onde ela cita os motivos que fazem com que o ato de existir seja vazio e simplório) e os de Diário de Movimento do Mundo (onde ela tenta buscar algo que faça sentido).

Se você gosta de filosofia, de uma leitura divertida, com humor ácido, pode adicionar esse livro na lista!
A narrativa é muito descontraída.
Alfinetadas.
Sarcasmos.
Verdades.

Durante toda a leitura eu tinha tudo pra favoritar esse livro, mas aconteceu algo tão trágico nos últimos capítulos que fiquei embasbacada! Não superei aquele final...

"A Sra. Michel tem a elegância do ouriço: por fora, é crivada de espinhos, uma verdadeira fortaleza, mas tenho a intuição de que dentro é tão simplesmente requintada quanto os ouriços, que são uns bichinhos falsamente indolentes, ferozmente solitários e terrivelmente elegantes."
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Gisele.Maravieski 19/07/2016

Maravilhoso
O título não poderia ser melhor, pois retrata assuntos fortes como solidão e morte com uma elegância encantadora e cativante. Um dos melhores livros que já li.
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Luizahk 27/08/2016

Um dos meus livros favoritos.
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Alexandre Kovacs / Mundo de K 14/09/2016

Muriel Barbery - A elegância do ouriço
Editora Companhia das Letras - 352 páginas - tradução de Rosa Freire D'Aguiar - Lançamento no Brasil 18/02/2008.

O sucesso deste romance, que já ultrapassou dois milhões de cópias vendidas na França, deve muito ao improvável e até mesmo surpreendente charme de suas duas protagonistas, que alternam em primeira pessoa as vozes narrativas: Renée Michel, a solitária viúva ranzinza de cinquenta e quatro anos, zeladora de um prédio luxuoso no centro de Paris e a superdotada Paloma Josse de apenas doze anos, pertencente a uma das famílias ricas que habitam o mesmo prédio. As duas escondem por diferentes motivos e, cada uma a seu modo, as verdadeiras aptidões. Enquanto Renée, a zeladora rabugenta, é na verdade uma autodidata com profunda sensibilidade para a filosofia, música e arte em geral, a jovem Paloma tem uma capacidade nata para a literatura e escreve, em segredo, dois diários sobre o cotidiano no número 7 da Rue de Grenelle. Assim, ficamos conhecendo à partir dos pontos de vista muito diferentes das duas narradoras os detalhes das relações entre os moradores.

Renée Michel, que tem motivos para esconder a sua formação intelectual (motivos que ficarão evidentes ao longo da leitura), é o "ouriço" que dá o título ao romance, na descrição do diário de Paloma que passa a desconfiar da verdadeira formação da zeladora, porque ela "tem a elegância do ouriço: por fora, é crivada de espinhos, uma verdadeira fortaleza, mas dentro é tão simplesmente requintada quanto os ouriços, que são uns bichinhos falsamente indolentes, ferozmente solitários e terrivelmente elegantes." Mas a melhor descrição desta fascinante personagem, que tenta manter a todo custo a aparência brutalizada que todos os moradores ricos e preconceituosos esperam de uma zeladora, é da própria em um trecho inicial do romance muito bem-humorado e irônico que destaquei abaixo:

"Meu nome é Renée. Tenho cinquenta e quatro anos. Há vinte e sete sou a concierge, a zeladora do número 7 da Rue de Grenelle, um belo palacete com pátio e jardim interno, dividido em oito apartamentos de alto luxo, todos habitados, todos gigantescos. Sou viúva, baixinha, feia, gordinha, tenho calos nos pés e, em certas manhãs autoincômodas, um hálito de mamute. Não estudei, sempre fui pobre, discreta e insignificante. Vivo sozinha com meu gato, um bichano gordo e preguiçoso, cuja única particularidade digna de nota é ficar com as patas fedendo quando é contrariado. Ele e eu não fazemos nenhum esforço para nos integrar no círculo de nossos semelhantes. Como raramente sou simpática, embora sempre bem-educada, não gostam de mim, mas me toleram porque correspondo tão bem ao que a crença social associou ao paradigma da concierge, que sou uma das múltiplas engrenagens que fazem girar a grande ilusão universal de que a vida tem um sentido que pode ser facilmente decifrado. E, assim como está escrito em algum lugar que as concierges são velhas, feias e rabugentas, assim também está gravado em letras de fogo, no frontão do mesmo firmamento imbecil, que as ditas concierges têm gatos gordos e hesitantes que cochilam o dia inteiro em cima de almofadas cobertas de crochê." (págs. 15 e 16)

A jovem Paloma Josse pode parecer um pouco arrogante, principalmente no trecho abaixo, devido à sua inteligência rara e nata, mas não compartilha dos mesmos preconceitos do resto da família e de outros moradores do prédio. A sua inadequação aos valores de uma sociedade de consumo que espera dela um comportamento de menina rica e mimada faz com que ela não encontre sentido para a vida e tome a decisão de cometer suicídio no dia do seu aniversário de treze anos. Esta trágica opção é narrada pela menina sempre com bom humor e brilhantismo. Todas as suas impressões sobre o cotidiano da família e dos vizinhos ela descreve em dois diários: "Pensamentos profundos" e "Diário do movimento do mundo". Paloma encontrará conforto ao descobrir que, assim como ela, a zeladora do prédio também esconde algo de sua personalidade que as outras pessoas comuns não conseguem enxergar.

"Tenho doze anos, moro no número 7 da Rue de Grenelle num apartamento de gente rica. Meus pais são ricos, minha família é rica, e minha irmã e eu, por conseguinte, somos virtualmente ricas. Meu pai é deputado, depois de ter sido ministro, e por certo acabará na presidência da Câmara, esvaziando a adega do Hôtel de Lassay, a residência oficial. Minha mãe... Bem, minha mãe não é propriamente uma águia, mas é educada. Tem doutorado em letras. Escreve sem erros seus convites para jantar e passa o tempo a nos infernizar com referências literárias (...) O fato é que sou muito inteligente. Excepcionalmente inteligente, até. Se alguém olhar para as crianças da minha idade, vai ver que há um abismo. Como não tenho a menor vontade de que reparem em mim, e como numa família em que a inteligência é um valor supremo uma criança superdotada nunca ficaria em paz, tento, no colégio, reduzir meu desempenho, mas mesmo assim sou sempre a primeira da classe. Poderia pensar-se que fingir ter uma inteligência normal, quando, como eu, aos doze anos, se tem o nível de uma aluna do pré-vestibular para filosofia, é fácil. Pois bem, nada disso! Tenho de dar duro para parecer mais idiota do que sou." (págs. 20 e 21).

Tudo está para mudar no luxuoso prédio após a chegada de um novo morador, o simpático japonês Kakuro Ozu que se alinha com o gosto refinado das duas protagonistas, principalmente com as escolhas da zeladora viúva no campo das artes e cultura já que ambos apreciam, por exemplo, a literatura russa de Tolstoi e as obras da pintura holandesa do século XVII. Renée terá que enfrentar o dilema de continuar a farsa diante dos outros moradores ou assumir a sua verdadeira forma de ver o mundo e um eventual romance com o novo amigo, também viúvo, que insiste em convidá-la para jantar. O final dessa história é totalmente inesperado e não posso detalhar mais a resenha sob o risco de estragar a surpresa dos leitores. A autora Muriel Barbery tem formação acadêmica em filosofia e este conhecimento fica evidente pelas diversas citações ao longo do texto. O romance é uma ótima opção e muito recomendado, sensível e original como as personagens.
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Marcelo.Patuta 29/09/2016

Divertido
Quando ganhei o livro achei o título estranho. Em dez minutos comecei a ler e não consegui parar .
Muito divertido. Os personagens surpreendem neste prédio residencial de Paris. Que aparentemente não tinham o que surpreender.
E o final...hehehe
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Nanda Bazzanella 28/07/2020

O livro é extremamente profundo na sua narrativa, por isso pode ficar um pouco difícil a compreensão e a leitura. Mas essa profundidade nos leva a várias reflexões importantes e necessárias, de nós mesmo e do outro, além do próprio mecanismo da sociedade. Eu extrair do livro várias coisas, mas uma delas foi que devemos sim refletir sempre sobre nós e tudo a nossa volta, mas não o tempo todo, algumas coisas podem ser deixadas no simples sentir e não questionar muito, não se preocupar muito ou não se desgastar muito com isso, pq de repente tudo pode mudar sua visão , mas aí já seria tarde demais..
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Isabela Louise 01/09/2020

Linda simplicidade
Um livro tão denso, mas ao mesmo tempo tão simples.
Uma vida toda de tristezas, uma garota perdida em pensamentos, e como as pessoas se encontram no número 7.
Um livro lindo.
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Paula.Moreira 03/11/2020

Gostei, mas me irritei muito com as personagens principais em muitos momentos, azedando assim a relação com o livro como um todo. Quanto ao final...
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