Carcereiros

Carcereiros Drauzio Varella




Resenhas - Carcereiros


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Hugo 04/05/2021

Excelente
A narrativa é cativante. A experiência vivenciada e a forma como contada no livro impressiona. Prende o leitor do começo ao fim.
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Tessa 01/05/2021

Opinião: Carcereiros
O segundo livro da trilogia de Dr. Dráuzio sobre o sistema penitenciário paulista não trouxe surpresas, na verdade, me deu uma única certeza: eu leria até as prescrições médicas que esse senhor escreve.

Com uma habilidade ímpar e além da minha compreensão para contar histórias, nesse livro, Dr. Dráuzio Varella narra eventos vividos pelos carcereiros do Carandiru e de outras penitenciárias de São Paulo entre os anos 1990 e meados dos anos 2000, me deixando ansiosa a cada capítulo quando eu lembrava a cada página que tudo aquilo de fato aconteceu.

Considero inevitável não ser tomada por angústia e certo desespero pelas descrições das condições vividas, não por serem gráficas ou qualquer coisa do tipo, mas por serem somente a ponta do iceberg do que os funcionários e presos viveram durante aquele tempo.

Ao final do livro, Dr. Dráuzio encerra falando sobre como sua experiência como voluntário nas prisões paulistas mudou sua forma de ver o mundo, depois de narrar as histórias dos carcereiros que, por sua vez, tiveram muitas vezes sua sensibilidade endurecida pelas circunstâncias; fala sobre como aqueles momentos e aquelas pessoas fizeram com que ele observasse a zona cinzenta que reside entre o bem e o mal, e como essa é inacessível para uma determinada bolha da sociedade.

Enfrentando a hipocrisia do argumento simplista de que "lugar de bandido é na cadeia", Dr. Dráuzio não falha ao trazer dados sobre a (in)viabilidade da política de encarceramento em massa, mesmo em uma sociedade em que a polícia paulista agisse com 100% de eficiência. A conclusão é uma só: não tem lugar. E agora?

Preciso dizer, contudo, que um sentimento que esse livro me trouxe e que me sinto incapaz de ignorar é a impotência. Me vi lendo cada página e pensando ao mesmo tempo: "Meu Deus, isso de fato aconteceu e não tem volta". E, mais do que isso, essas coisas de fato ACONTECEM. Tem volta? Certamente é uma pergunta que nem a sequência permitiria resposta. Não-ficção faz isso com a gente.
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Mariana 25/04/2021

Imersivo
Um livro tão interessante quanto diferente. Torna o leitor inserido nesse ambiente tão pouco conhecido e compreender melhor as relações lá dentro existentes, principalmente entendendo os atos dos carcereiros
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Beatriz 21/04/2021

Um livro que deveria ser obrigatório
Sensacional é a unica palavra que me vem a cabeça quando falo sobre esse livro. Drauzio consegue se expressar de uma maneira de fácil entendimento, o que facilita muito a leitura.
Carcereiros é um livro para quem tem estômago forte e se interesse em saber as barbaridades que acontecem por deixo dos panos longe da sociedade. Em alguns momentos da leitura eu senti medo. Medo pelas pessoas que ali estavam trabalhando para manter a ordem das casas de detenção, que à todo momento tinham um alvo nas costas, dispostos a arriscar a vida para proteger os colegas de serviço.
Não posso deixar de comentar sobre o trecho importante sobre a frase "bandido bom é bandido preso". Drauzio explica com números que essa "solução" imposta pelos leigos não passa de uma bobagem idealizada por quem não entende absolutamente nada referente a criminalidade. Como o Dr. diz, não adianta prender um marginal qualquer de um delito relativamente fraco e expôr-lo à criminosos muito mais perigosos e experientes.
Talvez essa seja a maior resenha que já escrevi sobre um livro, mas não posso deixar de dar o devido valor a uma obra prima nacional(o que me deixa mais orgulhosa ainda).
Carcereiros é um livro forte, de histórias arrebatadoras e personagens marcantes, que não deixa a desejar em opiniões bem colocadas e fatos expostos de uma maneira perfeitamente admirável.
E para finalizar, termino com a frase escrita na placa de bronze pendurada na sala de Dr. luiz Felipe Borges, antigo diretor do Carandiru(que hoje não existe mais)na década de 1990:
"É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico ficar preso na Casa de detenção".
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Patlov 19/04/2021

Te ensina e te sacode
Posso começar já declarando que sou fã dos livros do Drauzio Varella? Pois bem, aqui só se lerá elogios a esse médico oncologista que se deu por mais de 10 anos em trabalho voluntário de atendimento médico e palestras educativas na Casa de Detenção de São Paulo (antigo Carandiru) maior presídio da América Latina.
..
Nesse livro especificamente, o autor revela em cada capítulo a história de um carcereiro. Todas as histórias são ricas e instigantes, como num livro de suspense.
Os relatos tratam a entrada no mundo da carceragem, a expulsão e até prisão de carcereiros, a transformação de homens bons e homens frios diante de todo ?horror? vivenciado entre os muros. Histórias de rebelião, pobreza, abandono.
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O Dr Drauzio revela em cada livro um pouco mais desse mundo, tão perto de todos nós e ao mesmo tempo tão ignorado, tão negligenciado.
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O livro mexe com seu coração, com a sua alma, com seu estômago. Te ensina e te sacode.
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Livro EXCELENTE ?????
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Esse é o conteúdo do livro ?Carcereiros?, escrito por Drauzio Varella e lido por mim em 17/03/2021.
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Aline 14/04/2021

Os livros do Drauzio são sempre bons, mas preferi os outros! As histórias nos outros livros são mais interessantes
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Camila 13/04/2021

Drauzio e suas reflexões.
Me considero uma grande fã dos livros de Drauzio Varella.
Acho muito interessante os relatos reais que ele trás em sua narrativa e as reflexões por trás disso. Em "carcereiros" não é diferente. A forma como é narrada o sistema prisional brasileiro através desse trabalho prende a atenção do leitor.
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oarthurgomes_ 08/04/2021

Presídios Brasileiros
O autor fala de suas atividades e de colegas no sistema penitenciário, das frustrações e dos acertos.
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Liah.S 13/03/2021

Bom, mas demorado
Foi um bom livro, assim como Carandiru, continua expondo mais da vida na prisão, mas dessa vez mais focado no dia a dia dos carcereiros.
É incrível como é um trabalho que demanda coragem e frieza. Tanto por estar tão próximo dos detentos como por ser uma mira deles, tanto pra fuga ou transferência. Tem que viver o tempo todo atento, trabalhar num ambiente pesado e ainda correr risco de morte todo dia por uma remuneração baixa que muitas vezes precisa ser complementada com outro emprego.
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Diego 05/03/2021

Um retrato do Carandiru e da hipócrita sociedade brasileira
Um livro pra sair da bolha em que vive-se e adentrar num mundo distinto com leis próprias, que apesar de irracionais para sociedade comum seguem sua própria lógica de difícil entendimento. Drauzio é um ser humano incrível, poucas são as pessoas que abdicam seu tempo e prol de outrem, ele próprio em alguns momentos entra em conflito consigo. Ao descrever a relação firmada pelos carcereiros chega muito próximo de Band of brothers e descrições da segunda guerra mundial, laços construídos sob forte tensão que atua de maneira constante sobre o cérebro humano e deixa marcas profundas. O poder do diálogo, a pobreza, a hiprocrisia social da sociedade brasileira que amontoa presos como quem joga poeira para debaixo do tapete, vidas e histórias pelo olhar de um interlocutor incrível. Obrigado, Drauzio.
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mariana113 04/03/2021

Crítico e Humano
Resolvi ler Carcereiros em sequência a leitura de "Estação Carandiru" e os meus elogios aí Drauzio continuam os mesmos. O modo de escrita dele e a narrativa empregada, semelhante a do primeiro livro é muito boa, muito proveitosa.

Diferentemente do "Estação Carandiru", Carcereiros é um livro um pouco mais crítico e reflexivo sobre as questões que permeiam o crime. Drauzio reflete e expõe questões sobre a superlotação de presídios, sobre a violência e a falta de oportunidades nas periferias. Acho interessante que, ainda crítico, Drauzio tem um relato e uma narrativa muito humana. Desde o primeiro livro, ele se mantém em uma posição de não efetuar julgamentos sobre os presos e seus crimes - ainda que ele enquanto profissional, por vezes, sinta dificuldade em tratar os presidiários com a solidariedade de um paciente ao saber de crimes bárbaros cometidos por eles.

A narrativa é muito forte em alguns trechos, mas também é muito real. Drauzio expõe as diversas facetas do mundo do crime - neste livro, focado nas Carcereiros. Assim como o primeiro, recomendo muito. É uma leitura que nos coloca para refletir e pensar em coisas que, no conforto dos nossos privilégios sociais, não procuramos saber.
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Dadi 28/02/2021

Dr. Drauzio sempre perfeito nas palavras
Com uma narrativa que prende a atenção o Dr. Drauzio conta causos de carcereiros e seu dia a dia no antigo Carandiru. Uma das coisas mais interessantes pra mim foi ver a amizade que ele cria com os mesmos e como leva isso para sua vida.
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Nalu 22/02/2021

A narrativa do Drauzio é preciosa!
Terminei a trilogia fora da ordem proposta, mas não interferiu na leitura.
Foi de uma riqueza ler esses livros!!!
Leitura obrigatória para todo ser humano.

"esses homens foram contratados numa época em que bater nos presos malcomportados era política institucional consentida pela sociedade, não receberam treinamento nem tinham preparo para tomar conta daqueles que queremos ver atrás das grades, sem nos importarmos com a precariedade dos espaços nos quais serão encarcerados. Atirados num ambiente dominado pelos piores instintos humanos, em contato direto com a violência, com salários insuficientes para sustentar família, em condições de trabalho quase medievais e a vida em risco permanentemente, cada um procurou agir da forma que lhe pareceu mais sensata."
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Jade 19/02/2021

O mestre continua ensinando....
Mutos ensinamentos os esse livro trouxe e Dráuzio reconhece como ser medico voluntário do ambiente carcereiro e fazer amizades tanto com os encarceirads e carcereiros mudou su vida.Dentro e fora dos pavilhões seu olhar e prática da medicina aprimora
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danjos 17/02/2021

"Tantos são os benefícios que cabe a pergunta: por que o trabalho não é obrigatório nas cadeias? Por uma razão simples: impossível existir empregados sem empregadores. Todos os diretores de presídio se queixam da dificuldade de conseguir empresas dispostas a montar oficinas nas dependências da cadeia. As poucas que o fazem oferecem trabalhos puramente manuais: costurar bolas de futebol, colocar espirais em cadernos, montar tomadas elétricas, pregar botões, confeccionar pequenas peças de roupa e outras tarefas que não exigem formação técnica. É pouco provável que tais atividades formem profissionais preparados para enfrentar a concorrência no mercado de trabalho. A mesma sociedade que se revolta contra a vida ociosa dos prisioneiros lhes nega a oportunidade de sair da ociosidade."
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