Solitária

Solitária Alexander Gordon Smith




Resenhas - Solitária


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Jenifer Tertuliano 14/11/2020

Agoniante
Que livro agoniante e desesperador.
Imagine que a cada momento em que os garotos acham que vão conseguir escapar do inferno que é Furnace alguma coisa da errado e eles acabam numa situação ainda pior do que poderiam imaginar.
E apareceu um novo personagem que é ainda pior do tudo que que já apareceu na história, só consigo pensar em pegar o terceiro volume!
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Stefania Matinha 26/04/2023

Seguindo o plano, nada era como eles esperavam. Foram parar em lugares sinistros com seres estranhos, na maior escuridão, sem saber pra onde ir. Machucados e sozinhos, tateando em busca de uma saída, foram pegos e levados à solitária, uma cela com a qual ninguém jamais imaginou. Com ajuda, conseguiram empreender nova tentativa de fuga.
Começando o livro 3 urgentemente...
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Jemilly 31/10/2020

Dá tudo, tudo, tudo errado! 5 estrelas :)
"Eu tenho que confessar uma coisa. Eu não sou uma boa pessoa."


Segundo livro da aclamada (por mim) série Fuga de Furnace, Solitária vem provar que Alex não estava no inferno nas celas de Furnace, lá era, no máximo, o purgatório, o inferno ele vai viver agora, abaixo das instalações principais do presídio. 

"Ah sim, sob o céu está o inferno, e sob ele, está Furnace. Mas os horrores que rastejam por baixo dela ? agora sim é uma punição apropriada para alguém como eu."


Vocês têm que saber uma coisa antes de começar esse livro: dá tudo, tudo, tudo errado a todo momento. Você respira aliviado um segundo e se sufoca no próprio alívio depois que em um parágrafo posterior a coisa dá errado (risos).

"Havia apenas Furnace. Ela era nosso mundo, nosso túmulo, nosso inferno."


Depois da fuga das celas, Alex e seus companheiros se veem mais encurralados do que nunca nas profundezas de Furnace, os perigos que antes enfrentavam nada se comparam ao que eles estão vivenciando agora. Além de novas criaturas estranhas, bizarras, difíceis de escrever, ou mesmo imaginar o quanto quando está lendo, a luta também é com o seu psicológico, a luta para não sucumbir à loucura desse verdadeiro inferno.

"Porque sozinho, no silêncio da escuridão impenetrável, sabia que meus pensamentos me enlouqueceriam. Minha própria mente me mataria."

Lendo esse livro, as sensações que Alex sentia de claustrofobia, pânico, depressão eram bem mais assustadoras do que os monstros físicos que ele tinha que lidar. Uma coisa que gostei muito desse protagonista é que apesar de ser inteligente, esperto, não é daqueles personagens ?fodões?, ele sentia medo, chorava, aparentava fragilidade e dúvidas e, às vezes, só querendo fugir daquela realidade da pior forma possível, ou seja, achei ele bem mais realista, mais humano até.

"Mas você tem que acreditar em mim quando digo que aqui embaixo aquela lâmina era a coisa mais próxima que eu tinha da liberdade e, mais cedo ou mais tarde, eu a teria usado."

Outro ponto positivo do livro são os secundários e a relação deles com Alex, não tem como não se apegar e sofrer por eles também, principalmente Zê e Donovan, e os novos companheiros que ele encontrou bem nas entranhas do inferno. 

"Você não precisa me libertar para me salvar."

Apesar de acontecimentos pesados, a leitura é bem fácil. O autor tem uma escrita que nos prende na história e sabe passar as sensações, sem se tornar aquilo algo maçante. Mas nem tudo é agonia e sofrimento, o humor colocado no livro é de uma dose certa. Alex com seu humor sarcástico, mesmo nas piores situações, e a amizade dele com Zê, dando uma leveza no nosso coração, meus meninos são incríveis.

"... depois se inclinou para a frente e me deu um abraço. Foi inesperado, mas a sensação de contato depois de todo esse tempo foi de euforia."

Estou muito empolgada com essa série e o final desse livro me deixou com vontade de correr para o terceiro na hora, mas vim primeiro aqui tentar convencer vocês a lerem (risos). Tenho certeza que não vão se decepcionar! Agora vamos de Sentença de Morte.

"Porque o verdadeiro horror de Furnace só estava começando."
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Lucy 12/11/2021

"[...]soube que a morte não viria para mim ali, não naquele momento. Ela não se atreveria. Porque o verdadeiro horror de Furnace só estava começando."

Li recentemente o primeiro livro sem muita empolgação, mas ainda era uma trama fácil de ler, com capítulos curtos e personagens e ambientação interessantes. O final de Encarcerados é eletrizante e nos deixa curiosos, mesmo sabendo que ainda haverá muitos livros adiante. Porém, Solitária é outro caso.

Não foi uma leitura animadora após a ida de Alex e Zê para a solitária do título. Os capítulos, mesmo curtos, se estendiam muito e me entediavam. Eram muitas divagações, já que o personagem está só, sem fazer nada além de pensar na vida e bater a grade cheia de fezes na parede. A partir dos 39%, eu não me importava mais com a história e com o bem-estar do protagonista. Depois de muita relutância, pulei para os dois últimos capítulos. O penúltimo teve a finalização de algo que ocorreu no livro anterior, envolvendo meu personagem favorito, e que havia me sensibilizado. Aqui também conseguiu me deixar um pouco triste. Porém, ao não me importar com essa história, essa cena que era para ser muito emocionante só foi... "ah, que pena." E o capítulo final não me fez querer ver o resto.

Esta série tem 5 livros. E os dois primeiros terminam da mesma forma. Eu sei que todos os planos do Alex não darão certo, a não ser no último livro (talvez). Então não vejo vantagem em ler um livro que depende dos personagens em Furnace para que eles planejem sair de Furnace. Eu já sabia disso antes de ler, mas antes havia expectativa. Por mais que o próximo livro soe promissor, Solitária também soava e foi apenas isso, promissor e nada mais.
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angel 03/12/2012

Resenha: Solitária, segundo livro da série Encarcerados!

Iniciei a leitura bastante ansiosa pela continuação da cena em que parou Encarcerados, pra ser honesta, esse sentimento de virar cada página me acompanhou no desenvolvimento de toda a trama. O livro, conforme já citado na resenha anterior, é de ficção científica, porém o toque de distopia, só acrescenta de forma positiva para uma leitura mais rica.
Solitária é uma literatura com enredo muito parado, mas ao mesmo tempo tem suas cenas de ações, ambas as partes são muito boas. A primeira mostrando o quanto ficar parado, pode levar uma pessoa a loucura, no entanto, nesse contexto, é interesse salientar a forma como as alucinações de contribuem para manter a sanidade de Alex.
Se ouvir mais uma dessas merdas, vou lhe dar um motivo para chorar, disse ele, o sorriso jamais abandonando seu rosto. É exatamente assim que eles querem que você se sinta; esses são os mesmos pensamentos que passaram pela minha cabeça quando fiquei aqui embaixo. Este cubículo, este poço, é destinado a sugar de você até o último pedacinho de força, o último resquício de luta. Por que você acha que eles vêm usando o confinamento em solitária nas prisões há milhares de anos?
— Para punir os culpados — respondeu a parte obscura de minha mente.
Para nos enfraquecer, Alex. Para extrair nosso espírito, esmagar nossa confiança; para nos fazer sentir que não temos o direito de escapar. Porque, se conseguirem isso, garantirão que jamais sairemos daqui. Se nos fragilizarem, se fragilizarem você, conseguirão mantê-lo prisioneiro em um lugar até sem paredes. Você ê um bom garoto, Alex.
— E você é produto da minha imaginação — murmurei. Mas me peguei sorrindo.
Eu sei, eu sei, replicou ele. Mas diga uma dessas coisas de novo, e lhe dou um pontapé no traseiro. Posso não ser real, mas, se fosse, estaria lhe dizendo exatamente as mesmas coisas. Não desista, Alex, não os deixe vencer. Você os venceu uma vez e pode conseguir de novo. Não deixe que este lugar o destrua. Mantenha a mente ocupada, encontre coisas para fazer. Se estiver fazendo algo, é porque ainda existe, certo?

Este trecho do livro é bem interessante, pois Alex, Donovan, Zê e Toby são amigos desde o primeiro livro, toda a parte da articulação da fuga, foi realizada com a interação dos quatro, alem de amigos, tornaram-se um grupo funcional, em busca de alcançar seus objetivos. Entretanto, Alex e Zê foram pegos pelos tão famosos “ternos preto”, Donovan se encontra sob custódia deles (foi maravilhoso, mesmo D. não estando presente com Alex, ter as alucinações dele, para que tanto Alex quanto nós leitores pudéssemos matar as saudades desse personagem tão cativante), porem não junto com Alex; e Toby no decorrer da fuga de Furnace, ele simplesmente sumiu, não se sabe o que ocorreu com ele. Espero que esse desaparecimento dele, seja algo importante para contribuir com o desenvolvimento da trama.
Conforme o próprio título do livro diz, sabe-se que no decorrer da fuga de Alex e seus amigos de Furnace, eles acabam sendo encontrados e aprisionados na tão temida solitária. Nesse período, Alex e Zê encontram formas de se comunicarem, fato que admirei a criatividade de ambos, e assim encontrando uma razão para continuarem lutando contra a loucura e por suas vidas.
Pois imagina você, em um lugar muito abaixo da terra, trancado em uma cela minúscula, na qual a escuridão é o que predomina, sem água, e a comida sendo recebida de dois em dois dias, sem contar as criaturas que estão soltas para ter você como lanche. Imaginou? Agora pense que seu amigo, se encontra na mesma situação, na cela ao lado, porém separado por uma parede que é impossível manter contato. Claro que nas primeiras horas, dormir parece ser a melhor coisa, mas como você pode dormir por um período extremamente longo, com a finalidade de se manter encontrar uma válvula de escape e afastar seus demônios pessoais? Quando digo dormir, falo nesse aspecto, por que seria o que eu tentaria fazer. No caso de Zê e Alex, eles inventam estratégias de comunicação, a qual é muito eficiente, e ao mesmo tempo, salva a ambos da insanidade.
As partes em que ocorrem os momentos de ação, é tudo muito louco, pois vivenciamos esse momento juntamente com os rapazes, os sentimentos de medo, de expectativa. Nesse livro, muita coisa é revelada, por exemplo, sabemos que o diretor não é tão assustador quanto Alfred Furnace, não foi explicado nada sobre ele, mas a pequena ponta que releva, demonstra ser ele, o tremendo iceberg que administra e governa esse confinamento. É revelado também que nem tudo que é realizado nesse local assustador, eles conseguem manter controle total, tendo como resultado, revelações que nos deixam pensando, até que ponto as pessoas são capazes de chegar para alcançar seus objetivos pessoais.
Bem, o próximo livro, parece que será lançado aqui no Brasil em Janeiro de 2013, vamos torcer que Alex e Zê não se esqueçam de seus nomes e consigam de alguma forma burlar esse sistema e ajudar os outros confinados.
“Não se esqueça de seu nome, Monty disse uma vez. Eu não esquecerei”.
Ler Encarcerados me fez refletir muito sobre o sistema prisional, assim como meditar sobre o que pode levar um adolescente a se tornar um jovem infrator. Já nesta obra, nos remete a pensar sobre como é bom ter um objetivo e se agarrar a ele, mesmo quando achamos que estamos sozinhos.



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Mateus Almeida 01/05/2013

Sou meu maior inimigo.
Solitária segundo livro da série Fuga de Furnace (1º livro Encarcerados)

"Alex tentou escapar. Ele tinha um Plano perfeito. Estava quase livre. Chegou a sentir o ar fresco em seu rosto. Então vieram os cães. agora ele está em um lugar tão ameaçador - tão infernal - que a fuga não é o mais importante. Ele só quer sobreviver"

A resenha pode conter spoiler do 1º livro.

Se em Encarcerados a preocupação de Alex era os Ofegantes, ternos-pretos as Vigílias Sangrentas e conseguir um plano de fuga. Em Solitária o seu maior inimigo é seu próprio ser. Em uma luta constante para não enlouquecer, criar uma nova concepção da realidade e achar motivos para prosseguir. Alex luta contra seus pensamentos e ideias suicidas.

De fato o livro não tem o ritmo de Encarcerados. Solitária tem um foco diferente, Alex passa a ser mais ainda o centro de toda atenção e posso dizer o autor fez isso com muito êxito.

Um problema que assola a série e demorar para tradução dos livros e problemas com divulgação. Solitária foi lançado quase um ano depois de Encarcerados e isso dificulta um pouco acompanhar a série.

Termino a resenha com um dos trechos que mais gostei do livro.

“Quando cada pedacinho de luz e som é retirado, a realidade perde o significado. Ela também deixa de existir, pois o que é a realidade além de um acúmulo de percepções - imagens testemunhadas por nossos olhos e ruídos que penetram pelo nosso ouvidos? Mas, quando todas essas percepções são extintas, o mundo real desaparece como o último ruído frenético de um programa de televisão quando o aparelho é desligado.

E, quando a realidade desaparece, a sanidade não tem razão de ser. Como a sua capacidade de se comportar de maneira normal e racional ainda pode existir se mais nada é normal ou racional? Assim que a realidade se dissolve, assim que somos separados do mundo físico, começão aparecer rachaduras na mente. E através delas, penetra a loucura que na verdade sempre esteve ali, fluindo para o cérebro como um pesadelo em estado líquido”
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Jéssica 17/06/2020

As entranhas de Furnace
Neste segundo livro da série adentramos ainda mais nas profundezas de Furnace e temos um vislumbre do real terror que é a penitenciária.
Há ainda muita ação e cenas de tirar o fôlego, mas há momentos mais lentos também, o que é plausível devido aos acontecimentos e a situação de Alex.
Descobrimos uma pequena parcela do que realmente é Furnace, novos personagens surgem assim como novos questionamentos.
E da mesma forma que Encarcerados, Solitária tem seu fim, deixando a expectativa no ar e fazendo com que queiramos correr para iniciar o próximo livro "Sentença de Morte" e descobrir quais os próximos horrores que nos aguardam.

"A mente humana é algo poderoso em algumas ocasiões, porém, em outras, é de fragilidade infinita - basta um único momento de genuíno terror para abrir nela um vácuo, como um dedo que transpassa uma teia de aranha, tornando-a para sempre apenas uma sombra, um espectro da pessoa que foi antes."

"Aquele espaço era um tipo totalmente diferente de tortura, infinitamente mais lenta e mais aterrorizante. O buraco não precisava de monstros para realizar seu trabalho sujo; ali não
havia utilidade para a brutalidade dos ternos- pretos e de seus cães de olhos prateados, ou Ofegantes com seringas imundas.
Não, tudo o que era necessário ali era eu — e meu incomparável pânico. Porque sozinho, no silêncio da escuridão impenetrável, sabia que meus pensamentos me enlouqueceriam. Minha própria mente me mataria."
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Lavínia 08/07/2020

Legal, mas um pouco cansativo
Como o primeiro da série, segue sendo um bom entretenimento. Entretanto, esse livro tem poucos diálogos e é repleto de narração, o início até o meio acaba sendo repetitivo e a cansar um pouco. Mas o livro acaba fluindo bem e se se esforçar um pouquinho, acaba sendo uma boa leitura.
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Jis Rocha 06/07/2020

Estava muito ansiosa para ler esse livro, demorei muito para encontrar. E que leitura agoniante, e ao mesmo tempo nos explica muitas coisas, conhecemos a fundo o inferno de Furnace,lugar onde quem vai não sai com vida. Agora é continuar a jornada no livro 3.
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Psychobooks 07/03/2013

Classificado como 2,5 estrelas
Resenha Dupla
www.psychobooks.com.br

Mari: Depois do final eletrizante de Encarcerados, eu fiquei muito curiosa para ver como o autor iria desenrolar o enredo e qual o destino de Alex e seus amigos. Mas fiquei bem decepcionada com o que encontrei em Solitária, já pelo título você consegue deduzir o que aconteceu com os garotos, o começo da leitura é fantástico mas depois os eventos tornam-se repetitivos e fiquei com aquela sensação de estar sendo enrolada, sem chegar a lugar nenhum.
Solitária começa exatamente onde Encarcerados terminou, Alex, Zê, Gary e Toby, mandaram a Sala Dois pelos ares, eles estão no rio que corre nas profundezas de Furnace e seu sonho de liberdade acabou transformando-se em seus piores pesadelos. Nada de ar puro ou luz do sol, apenas escuridão, água, pedras afiadas e um novo tipo de monstro que foge do controle até do próprio diretor.

Alba: O começo do livro é claustrofóbico e promete demais. Todo o desespero do final do primeiro volume da série é retomado e bem-desenvolvido, com muita ação e cenas de tirarem o fôlego (literalmente). A visão de Alex e sua mente analítica continuam dando o tom à narrativa.

Mari: Recapturados pelos cachorros, homens de preto e diretor, agora eles terão que enfrentar sua punição, 30 dias na solitária, um buraco no chão feito de pedra, um pouco maior que um caixão, onde só é possível deitar-se na diagonal, perto da latrina.

Alba: Aqui o autor já se perdeu... O nome do livro é "Solitária", o que já é um spoiler do que vai acontecer com os garotos. Mas acredito que a chegada deles à essa realidade poderia ter demorado mais; a exploração às entranhas de Furnace é o ápice do livro e dura pouco...

Mari: Sem muita escolha, eles podem enlouquecer ou encontrar outro plano para fugir e acabam descobrindo que está acontecendo uma verdadeira guerra nas profundezas de Furnace, de um lado os 'ratos' e do outro os soldados de elite do diretor.

Alba: Essa guerra que acontece em Furnace é tão surreal e tão pouco explicada que chega a ser risível... O autor força uma situação sem pé nem cabeça que vai contra tudo o que ele firmou como base no primeiro livro.

Mari: Alex passa algum tempo sozinho e é aí que o autor se perdeu. A mente humana pode ser assustadora quando uma pessoa encontra-se isolada de tudo e todos, principalmente quando a pessoa já viu tantos horrores quanto Alex presenciou na Penitenciária Furnace. O repetitividade das atividades, deixaram o enredo completamente previsível e não trouxe nada de novo para a série, algumas cenas foram muito bem escritas, principalmente aquelas que envolvem ação e a enfermaria, mas é só. Ao final da leitura, fiquei com a sensação que o autor poderia ter resumido Solitária em um capítulo do livro Encarcerados.

Alba: A partir do momento em que Alex é enclausurado a narrativa perde completamente a graça e descamba a cada página. Senti que o autor tinha uma premissa fixa no livro, não podendo sair daquilo, meio que para nos enrolar, mesmo. Minha impressão foi que esse livro - e ouso pensar que o próximo será a mesma coisa - foi escrito apenas para dar mais corpo à série, como se seu plot tivesse sido pensado para uma série de 3 livros e no final ele tivesse resolvido escrever 5. Não entendo essa visão de alguns autores que se apegam ao "quanto mais, melhor"; uma série boa é aquela em que todos os livros se completam e têm algo a acrescentar na narrativa. "Solitária" foi uma decepção após o ótimo desenvolvimento de "Encarcerados". Uma pena.
Obs: Mais uma vez a revisão do livro está falha. Há erros de concordância durante todo o texto.


"Mantenha a mente ocupada, encontre coisas para fazer. Se estiver fazendo algo, é porque ainda existe, certo?"
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Marina 27/04/2020

O segundo volume de Fuga de Furnace continua empolgante e sufocante. Apesar de como diz o título, grande parte do livro se passar na solitária, a história conseguiu se manter interessante. Única ressalva é que pelo contexto, alguns dos acontecimentos mais relevantes demoram um pouco a acontecer, ainda que sem enrolação. O final mais uma vez deixa um super gancho para a continuação, me deixando com muita vontade de continuar a jornada de Alex a caminho da liberdade.
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Nicole 13/04/2022

Simplesmente. Um dos. Melhores. Livros. Que eu. Já li.
Não pensei que eu fosse gostar tanto desse livro. O titulo já diz muito sobre como vai ser: a estadia do Alex no famoso "buraco" de Furnace, a solitária que é literalmente um buraco no chão, sem nada além de uma abertura que serve de banheiro. Essa premissa me deixou apreensiva, porque tecnicamente o livro se passaria com o Alex dentro da solitária, e que graça tem isso?

Mas esse livro acabou me surpreendendo, a carga de desespero e tristeza sendo muito maior que no primeiro livro. Em vários momentos ficou difícil de ler, tanto pela dor que praticamente irradia do livro, tanto pelo medo do que aconteceria em seguida.

Se você tiver experiência ou habilidade o suficiente pra conseguir se aprofundar na história de um livro a ponto de ver os cenários nitidamente, quase sentir os cheiros, as texturas, enxergar as cores, Solitária vai te dar uma sensação de desesperança e claustrofobia indescritíveis. Se imaginar no lugar de cada um dos personagens é como dar um passo pra dentro da solitária de Alex e Zê.

Quer um livro pra te chocar, deixar desconfortável, triste e desesperançoso, mas ainda assim não conseguir parar de ler? Pode apostar no segundo volume de Fuga de Furnace.

(A PROPAGANDA QUE EU FIZ DESSE LIVRO EIN MAS EU AMEI DEMAIS)
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Jorge 16/11/2012

Visceral
Continuação de "Encarcerados" (e segundo livro da Série Fuga de Furnace), Solitária consegue seguir prendendo o leitor e deixando-o ansioso pela continuação e curioso pelo desenrolar da história.

Não me pareceu tão bom quanto o primeiro livro, talvez pelas circunstâncias da história, mas segue sendo uma leitura interessante e cheia de personagens cativantes.

Para quem leu o primeiro, recomendo seguir a série.

PS: Só lamento a fraca divulgação da série. Me parece que só está à venda na rede Saraiva (a Editora Benvirá é vinculada à Saraiva) e mesmo lá é difícil localizá-lo.... está disponível na sessão "infanto-juvenil".
Taty 27/12/2012minha estante
A livraria cultura também vende a serie, comprei o primeiro e segundo livro da serie lá, nem pensei na saraiva


Jorge 28/12/2012minha estante
Que bom que já está na Cultura! Quando procurei - logo após o lançamento -, estranhamente, só havia um livro e uma unidade da Cultura em São Paulo.


Mateus Almeida 13/02/2013minha estante
Realmente a divulgação está precária li o primeiro livro e só agora fui saber que o segundo foi trduzido




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