A Escrava Isaura

A Escrava Isaura Bernardo Guimarães




Resenhas - A escrava Isaura


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Camila 30/10/2020

A Escrava Isaura
A Escrava Isaura é um livro de Bernardo Guimarães, e conta a história de Isaura, uma escrava de pele branca, que foi criada como filha na família que servia. Durante muito tempo, foi a protegida da matriarca da família, que prometeu que após a sua morte a moça deveria ser liberta.

Dotada de uma beleza exuberante e de educação refinada, Isaura encantava a todos ao seu redor, principalmente aos homens. Como era de se esperar, após a morte da matriarca, Isaura não foi liberta e a história de Guimarães começa por esse fato.

A personagem passa por situações dolorosas e humilhantes, mas sempre com muita doçura e sutileza ela contorna toda a adversidade que o mundo apresenta para ela.

Bernardo Guimarães traz uma leitura amorosa, porém dura em determinados momentos. É um livro delicioso e cativante, vale muito a pena mergulhar nessa trama.
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JoJo 15/04/2022

Por ser um livro de época o preconceito enraizado no livro é nítido, o fato de Isaura ser bonita está ligado principalmente ao fato dela ser branca. Apesar do enredo ser meio vago para uma obra famosa o livro não deixa muito a desejar. Diria que o final foi justo e arriscaria dizer que meio clichê. Se você está procurando uma leitura para descobrir novas palavras esse livro é perfeito, porque a linguagem usada nesse livro faz com que você perca uns 300 neurônios?
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fabianodebel 14/02/2022

Hoje terminei de ler o livro A Escrava Isaura, escrito por Bernado Guimarães (1825 - 1884). A primeira edição deste livro foi lançada em 1875, esse livro foi tão bem reconhecido que chegou a tirar elogios do próprio imperador D. Pedro II, que ao visitar Ouro Preto,antiga capital mineira, fez questão de visitar Guimarães.
A história se passa nos ?primeiros anos do reinado de D. Pedro II?, inicialmente em uma fazenda em Campos dos Goitacazes (RJ). Isaura, escrava branca, é assediada pelo seu senhor, Leôncio, recém-casado com Malvina. Isaura se recusa a ceder aos apelos de Leôncio, como já fizera, no passado, sua mãe, que, por ter repelido o pai de Leôncio, fora submetida a um tratamento tão cruel que, em pouco tempo, morrera.
Isaura, a heroína escrava, é branca, pura, virginal, possui um caráter nobre e demonstra ?conhecer o seu lugar?: do princípio ao fim, suporta conformada a perseguição de Leôncio, as propostas de Henrique, as desconfianças de Malvina, sem jamais se revoltar. Permanece emocionalmente escrava, mesmo tendo sido educada como uma dama da sociedade. Tem escrúpulos de passar por branca livre, acha-se indigna do amor de Álvaro e termina como a própria imagem da ?virtude recompensada?.
Vejamos como Guimarães descreve sua heroína:

?A tez é como o marfim do teclado, alva que não deslumbra, embaçada por uma nuança delicada, que não sabereis dizer se é leve palidez ou cor-de-rosa desmaiada. (?) Na fronte calma e lisa como o mármore polido, a luz do ocaso esbatia um róseo e suave reflexo; di-la-íeis misteriosa lâmpada de alabastro guardando no seio diáfano o fogo celeste da inspiração.?



Eu adorei essa obra literária, é muito envolvente e próximo ao fim do livro a historia vai se tornando melhor ainda com as tentativas de Álvaro para libertar Isaura.


A publicação de romances em folhetins - os capítulos aparecendo a cada dia nos jornais - já era comum no Brasil desde a década de 1830. Escrava Isaura foi o folhetim brasileiro que mais fez sucesso no exterior, no formato de telenovela que foi apresentada em mais de 80 países, Escrava Isaura transformou Lucélia Santos em estrela internacional. Na Polônia, por exemplo, chegaram a fazer concursos entre o povo de Isauras (Lucélia Santos) e Leôncios (Rubens de Falco) para ver quem se parecia mais com os atores. Já os chineses elegeram-na como símbolo de luta e vitória.
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sam.breve 06/04/2023

A escrava isaura.
Pensei que esse livro seria um tédio, mas gostei.
A tristeza da Isaura me deixava aflita e só conseguia questionar como seria seu fim.
Ler sobre a escravidão mexe comigo, como as pessoas eram reduzidas a nada e tratadas como objetos de outras pessoas, horrível.
Foi um conflito de sentimentos com os personagens. Senti muita raiva, decepção, mas isso se apaziguava com o amor que Álvaro e Miguel tinham por ela, romântico e paterno.
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Rinaldi 14/02/2022

Prometeu nada e entregou tudo
Impecável meu Deus, achei que ia ser muito chato, mas pqp me surpreendeu. A escrita, o modo em que o autor exalta a beleza de Isaura e intensifica o amor entre Isaura e Álvaro. A trama é sensacional e o Plot Twist no final, meu Deus, excepcional. Recomendo!!!!!
Rafael Kerr 14/02/2022minha estante
Oi. Tudo bem? Talvez você já tenha me visto por aqui. Desculpe o incomodo. Me chamo Rafael Kerr e sou escritor.  Se puder me ajudar a divulgar meu primeiro Livro. Ficção Medieval A Lenda de Sáuria  - O oráculo.  Ja está aqui Skoob. No Instagram @lenda.de.sauria. se gostar do tema e puder me ajudar obrigado.




Moon81 07/06/2023

Não sei
Ao mesmo tempo que esse livro tem uma grande mensagem abolicionista ele também tem uma mensagem racista, só que isso é claramente por causa da época. Era quase insuportável ler a Isaura se queixando de sua vida que era melhor do que de basicamente todos os outros escravos negros do livro, mas era compreensível sua dor própria.
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Luiza2020 26/09/2023

O livro é perfeito!!
Por ser um livro de literatura Brasileira utiliza algumas palavras e expressões difíceis de serem conhecidas, porém, a história te prende muito!
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heriks.ribeiro 18/09/2023

Muito bom!
Um trecho: "[...] o coração é livre; ninguém pode escravizá-lo, nem o próprio dono..."

Criada como filha pela sinhazinha de uma fazenda em Campos dos Goytacazes, Isaura é uma escrava que recebeu educação, além de carregar humildade e bondade no coração (como dita o bom romantismo). Não obstante, é atormentada por seu senhor, que busca a todo custo, satisfazer sua lascívia.

Para além do enredo, trata-se de um romance histórico, muito importante para o período e nos faz refletir sobre o vergonhoso passado da escravidão.

Por ser uma obra de 1875, o livro contém alguns termos arcaicos, mas nada que impeça a compreensão. Os capítulos são curtos e terminam com suspense que deixam o leitor estimulado a continuar a leitura.
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Amy 07/07/2021

Interessante
Tinha curiosidade sobre essa história há muitos anos, finalmente pude matá-la. É um livro que me prendeu em muitos momentos, mas que tem uma certa barriga e que me fez questionar muitas coisas sobre o pensamento dos personagens. Sei que é incorreto esperar que pessoas de um século tão diferente e distante do que vivo pensem como eu, mas o livro faz toda a questão do abolicionismo parecer uma grande bobagem. Ele é citado de maneira totalmente rasa e, se Isaura fosse preta, haveria toda essa comoção? Oh, como é cruel a escravidão da moça branca. E só. Porque o tempo todo, parece que só por isso (já que foi o que lhe deu privilégios na família dona da casa grande) ela é melhor que todo mundo; até que as outras pessoas brancas, pasmem.

O romance é do jeito exagerado e corrido da época, compreensível, mas demasiadamente (hehehe) dramático em suas demonstrações.

Seria Leoncio o primeiro macho abusivo? Fica aí o questionamento.

No mais, é uma história legal, que até nos dá vislumbres do passado contando um pouco sobre a mãe de Isaura (essa, sim, merecia um livro só seu, mas acabou ganhando uma telenovela muitos anos depois) e Miguel. E é bem menos lenta do que eu estava esperando, inclusive, com um destaque até que considerável aos personagens secundários. Uma coisa que, apesar de me fazer revirar os olhos lendo, mas achei interessante dada a época do livro é quando Isaura questiona de que vale ter tido tantos privilégios se vai ter um destino péssimo ? como se por um momento, em seu desespero, desse a entender que é melhor que as outras moças (provavelmente as outras escravizadas como ela, mas diria que qualquer moça sem fortuna também). Isso me pegou de surpresa, me fez até achá-la sonsa por um momento, o que tornou a personagem mais interessante, mesmo que nos 45min do 2° tempo.

Um ponto que me irritou (e irrita nesta ou qualquer história) é a protagonista ser uma mulher por quem todos os homens se apaixonam, um estereótipo batido.
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Mar duh 17/10/2023

Lere Lere
O melhor clássico que já li!
É muito bem escrito, consigo entender as palavras, faz um retrato muito bom da dua época.
A trama é interessante e eu quero saber oque vai acontecer no final.
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vaporbarato 22/11/2023

Amei o livro inteiro. A história muito bem contada, a escrita maravilhosa, fácil de compreender, apesar de ter algumas palavras difíceis. O jeito que apresenta os personagens, que descreve as situações é simplesmente maravilhoso, não tem o que reclamar.
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mary_pt 11/07/2022

informativo ??
Bom, de certa maneira. Achei o livro ótimo, é um clássico e bom para iniciantes, a leitura não é chata, cada vez mais você quer terminar tudo de uma vez...
Embora, não goste de temas que abordem a época da escravidão, foi bom ter outra perspectiva.
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Danielle 27/06/2023

?
Para a época, acredito que a trama tenha revelado uma mensagem abolicionista, mas na minha visão, houveram flertes com o racismo em várias passagens.
E na minha humilde opinião, a escrita é muito desequilibrada; em muitos momentos importantes o texto é enxuto/rápido/superficial e já em partes irrelevantes, arrastada e cansativa.
Dei 3 estrelas pq apesar dos problemas já citados, a história é interessante e me apeguei à Isaura.
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Fernando 18/05/2020

Guimarães sabe conduzir o leitor pela narrativa, sendo empático e articulando com o mesmo, tal qual um dançarino.

Ademais, apesar dos conceitos da época - as quais normatizam a escravidão e principalmente a relação objetal para com a mulher - o livro tem bom enredo e de fácil entendimento.
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Niara 23/06/2020

Reflexões...
A história tem todas as características do Romantismo. Trata da salvação de uma escrava, mas me trouxe algumas reflexões. Não consegui concluir se o livro trás uma reflexão acerca da escravidão, da situação do escravo, ou se enfatiza as diferenças entre brancos e negros.
Isaura era tão bela e pura por ser branca, ou o autor quis levar à reflexão do tipo "e se os escravos fossem brancos"?
É difícil para mim chegar a uma conclusão, mas confesso que pesa mais a ideia da "pureza branca".
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