A Escrava Isaura

A Escrava Isaura Bernardo Guimarães




Resenhas - A escrava Isaura


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EvaíOliveira 23/01/2021

Narra a história de uma escrava branca, filha de uma escrava com o feitor da fazenda e que vive se esquivando de Leôncio, seu novo senhor, depois da morte do comendador.
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fabianodebel 14/02/2022

Hoje terminei de ler o livro A Escrava Isaura, escrito por Bernado Guimarães (1825 - 1884). A primeira edição deste livro foi lançada em 1875, esse livro foi tão bem reconhecido que chegou a tirar elogios do próprio imperador D. Pedro II, que ao visitar Ouro Preto,antiga capital mineira, fez questão de visitar Guimarães.
A história se passa nos ?primeiros anos do reinado de D. Pedro II?, inicialmente em uma fazenda em Campos dos Goitacazes (RJ). Isaura, escrava branca, é assediada pelo seu senhor, Leôncio, recém-casado com Malvina. Isaura se recusa a ceder aos apelos de Leôncio, como já fizera, no passado, sua mãe, que, por ter repelido o pai de Leôncio, fora submetida a um tratamento tão cruel que, em pouco tempo, morrera.
Isaura, a heroína escrava, é branca, pura, virginal, possui um caráter nobre e demonstra ?conhecer o seu lugar?: do princípio ao fim, suporta conformada a perseguição de Leôncio, as propostas de Henrique, as desconfianças de Malvina, sem jamais se revoltar. Permanece emocionalmente escrava, mesmo tendo sido educada como uma dama da sociedade. Tem escrúpulos de passar por branca livre, acha-se indigna do amor de Álvaro e termina como a própria imagem da ?virtude recompensada?.
Vejamos como Guimarães descreve sua heroína:

?A tez é como o marfim do teclado, alva que não deslumbra, embaçada por uma nuança delicada, que não sabereis dizer se é leve palidez ou cor-de-rosa desmaiada. (?) Na fronte calma e lisa como o mármore polido, a luz do ocaso esbatia um róseo e suave reflexo; di-la-íeis misteriosa lâmpada de alabastro guardando no seio diáfano o fogo celeste da inspiração.?



Eu adorei essa obra literária, é muito envolvente e próximo ao fim do livro a historia vai se tornando melhor ainda com as tentativas de Álvaro para libertar Isaura.


A publicação de romances em folhetins - os capítulos aparecendo a cada dia nos jornais - já era comum no Brasil desde a década de 1830. Escrava Isaura foi o folhetim brasileiro que mais fez sucesso no exterior, no formato de telenovela que foi apresentada em mais de 80 países, Escrava Isaura transformou Lucélia Santos em estrela internacional. Na Polônia, por exemplo, chegaram a fazer concursos entre o povo de Isauras (Lucélia Santos) e Leôncios (Rubens de Falco) para ver quem se parecia mais com os atores. Já os chineses elegeram-na como símbolo de luta e vitória.
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sam.breve 06/04/2023

A escrava isaura.
Pensei que esse livro seria um tédio, mas gostei.
A tristeza da Isaura me deixava aflita e só conseguia questionar como seria seu fim.
Ler sobre a escravidão mexe comigo, como as pessoas eram reduzidas a nada e tratadas como objetos de outras pessoas, horrível.
Foi um conflito de sentimentos com os personagens. Senti muita raiva, decepção, mas isso se apaziguava com o amor que Álvaro e Miguel tinham por ela, romântico e paterno.
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Rinaldi 14/02/2022

Prometeu nada e entregou tudo
Impecável meu Deus, achei que ia ser muito chato, mas pqp me surpreendeu. A escrita, o modo em que o autor exalta a beleza de Isaura e intensifica o amor entre Isaura e Álvaro. A trama é sensacional e o Plot Twist no final, meu Deus, excepcional. Recomendo!!!!!
Rafael Kerr 14/02/2022minha estante
Oi. Tudo bem? Talvez você já tenha me visto por aqui. Desculpe o incomodo. Me chamo Rafael Kerr e sou escritor.  Se puder me ajudar a divulgar meu primeiro Livro. Ficção Medieval A Lenda de Sáuria  - O oráculo.  Ja está aqui Skoob. No Instagram @lenda.de.sauria. se gostar do tema e puder me ajudar obrigado.




Thaís 06/02/2021

A escrava Isaura
Comecei com uma certa curiosidade em ler clássicos da literatura brasileira e depois de Dom Casmurro, o título desse livro me chamou à atenção.
Não acho de forma alguma que ele merecia apenas 3.5 de estrelas.

É uma história bem contada, e quantos detalhes o autor colocou em sua obra.

Uma história fácil de se imaginar ser real, tirando um detalhe ou outro. Apesar de ter muitas palavras um tanto difíceis, a julgar pela época que foi escrita, o leitor consegue entender e apreciar.
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Sarah 14/03/2021

Uma boa ideia
Apesar da leitura ser às vezes um pouco cansativa, gosto muito da proposta desse livro. Escrito durante a campanha abolicionista, o livro mostra a incoerência em achar que Isaura, por ser branca, não deve ser escrava, enquanto os negros eram escravizados. Esse livro serviu quase que como uma cartada final pra dizer que todos somos humanos, ninguém merece ser escravizado.
Jeh 17/03/2021minha estante
Eu gostei muito tbm... Achei um resumão da novela rsrs




Michael 28/02/2023

Um clássico que não envelheceu bem. Ou talvez, sim.
Clássico da literatura nacional, escrito pelo mineiro Bernardo Guimarães em 1875, a obra faz parte do romantismo brasileiro, então tem que gostar desse movimento para poder aproveitar bem a leitura. Eu, particularmente, não gosto muito da linguagem que era utilizada na época.

A trama é bem "novelesca": Isaura é filha de uma escravizada "mulata" (palavra do autor) que nasceu branca e, por isso, foi praticamente tida como filha da senhora da fazenda - mas ainda escravizada. Aprendeu a ler, escrever, se portar como uma dama da época, tocar piano... Por isso, todos os homens ao seu redor se apaixonam por ela. Sua vida se complica (ainda mais, claro) quando sua senhora morre sem colocar em seu testamento a vontade de libertá-la. O herdeiro da senhora, apaixonado por Isaura, vê agora a oportunidade de conquistá-la ou obrigá-la a amá-lo nem que seja por imposição.

O que me atraiu a leitura foi o caráter abolicionista da trama, mas tenho algumas ressalvas sobre isso. Vale lembrar que o livro foi escrito há 185 anos então claramente, há uma lacuna muito grande entre o contexto e mentalidade do autor com o meu de leitor. Eu entendo que o autor queria despertar ideias abolicionistas nos leitores e que por isso coloca uma escravizada branca. Convenhamos, na época o livro não teria feito o sucesso que fez caso a escravizada fosse preta. Porém, ao fazer isso, constantemente os personagens falam que ela não merece ser tratada como escravizada porque tem a pele clara. Ou seja, não prega a liberdade de todos os escravizados, mas da mulher branca que se vê nessa situação. Não sei até que ponto, realmente, a obra chegou a despertar alguma consciência porque não se debatia a liberdade dos pretos, apenas daquela mulher branca - e somente porque o abolicionista estava apaixonado por ela.

Outro ponto de incomodo na trama são os constantes comentários do tipo "ela sabe tocar piano, ler, bordar, é educada... Portanto não merece ser escravizada", reforçando a ideia de que pessoas mais simples merecem. E para ser justo, há sim um momento no qual Álvaro, interesse amoroso de Isaura, discursa sobre a importância de não escravizar pessoas e de tratar todos iguais. Assim como o fato dos escravizados de sua família terem sido libertados e terem recebido apoio dele para que fossem inseridos na sociedade (e não só libertados e abandonados). Porém, na maior parte do romance, o discurso é para libertar a branca bela que recebeu educação, e não os pretos escravizados.

No geral, acho que é um clássico que não envelheceu bem. Ou talvez, sim, já que é exatamente alguns desses pensamentos que ainda perduram. Porém, se o lermos pensando no contexto da época, veremos que é, sim, um romance ousado.

site: https://www.instagram.com/p/CpJIPqDuNC3/
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Day 17/02/2022

Escrita leve e fluida!
Simplesmente amei essa história.. me apaixonei junto com Isaura por Álvaro.
A escrava Isaura tem uma emocionante história! E nos leva a ver mais de perto como foi a escravidão no Brasil, pois esse livro foi escrito nos primeiros anos de reinado D.Pedro ll.
Super indico a leitura, esse é um dos livros citados no Enem 2022!!!
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JoJo 15/04/2022

Por ser um livro de época o preconceito enraizado no livro é nítido, o fato de Isaura ser bonita está ligado principalmente ao fato dela ser branca. Apesar do enredo ser meio vago para uma obra famosa o livro não deixa muito a desejar. Diria que o final foi justo e arriscaria dizer que meio clichê. Se você está procurando uma leitura para descobrir novas palavras esse livro é perfeito, porque a linguagem usada nesse livro faz com que você perca uns 300 neurônios?
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Moon81 07/06/2023

Não sei
Ao mesmo tempo que esse livro tem uma grande mensagem abolicionista ele também tem uma mensagem racista, só que isso é claramente por causa da época. Era quase insuportável ler a Isaura se queixando de sua vida que era melhor do que de basicamente todos os outros escravos negros do livro, mas era compreensível sua dor própria.
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Danielle 27/06/2023

?
Para a época, acredito que a trama tenha revelado uma mensagem abolicionista, mas na minha visão, houveram flertes com o racismo em várias passagens.
E na minha humilde opinião, a escrita é muito desequilibrada; em muitos momentos importantes o texto é enxuto/rápido/superficial e já em partes irrelevantes, arrastada e cansativa.
Dei 3 estrelas pq apesar dos problemas já citados, a história é interessante e me apeguei à Isaura.
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Lettuce 15/06/2021

O livro é bom não foi o meu preferido mas também não foi o pior, mas não acho que eu leria se eu não tivesse que fazer um trabalho
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Fernando 25/03/2021

A escrava Isaura
Antes de começar vou dar uma breve introdução sobre a personagem:
Isaura é uma escrava branca filha de Miguel – um português – que se encantou por uma escrava negra, esta que seu dono, comendador Almeida, tinha afeição e interesses promíscuos, os quais a escrava se negava aos desejos se seu senhor e logo sofrera as consequências após engravidar de Isaura e tê-la. Miguel acaba por perder tudo, e a escrava mãe acaba por morrer.
Isaura termina sendo “adotada” pela esposa do comendador Almeida, a qual nunca tivera uma filha e por ser infeliz no casamento toma Isaura para si como uma salvação para sua vida; algo para ter apreço; uma luz para ela desfrutar de amor e carinho.
Agora iniciando:
No início o leitor se depara com uma Isaura que se vitimiza e que mesmo assim aceita sua condição sem reclamar, isso fica bem claro nos primeiros parágrafos, como por exemplo, quando sua Sinhá (Malvina) ressalta sobre ela ser muito bonita e merecer liberdade para viver e amar, e Isaura responde:
“Deixe disso, senhora, eu não penso em amores e muito menos em liberdade, às vezes, fico triste à toa, sem motivo nenhum...”
Escrava branca, descrita como belíssima, educadíssima e a contraponto infeliz e triste. E nesse contexto Malvina decide por libertar Isaura para que viva sua vida e desfrute de amor, algo que será decidido após a chegada de Leôncio.
A narrativa se concentra no período do reinado de D. Pedro II, logo nos primeiros anos.
Antes que Isaura pudesse ser libertada a mãe de Leôncio acaba por falecer deixando-a nas mãos de cruéis senhores.
Leôncio é o nome do filho da família que toma Isaura como escrava, filho do rico comendador Almeida, dono da fazenda onde se passa a história. É apaixonado por Isaura, embora esteja casado com Malvina o que é por total interesse social.
Existe um clímax logo no início, na visita de Henrique (irmão de Malvina) a casa da irmã a convite de seu cunhado Leôncio e lá ele se encanta pela escrava de pele clara que logo de cara o trata mal como forma de se defender, e ao mesmo tempo o leitor se depara com a declaração que o autor dar sobre o amor que Leôncio guarda pela Isaura e logo sendo escancaro para Henrique que o ameaça.
O interessante de Leôncio – no meu ponto de vista – é que embora seja o vilão da história, e vilões sempre forçam as coisas para que tudo fique ao seu favor através de maneiras erradas, ele usa argumentos reais e coerentes para conseguir o que quer. Cheio de artifícios verdadeiros, que ele manuseia para não libertar Isaura, deixando a razão ao seu lado.
Já diferente de Rosa (escrava) que distorce a verdade para derrubar Isaura e acabar sendo mal vista por sua Sinhá.
Bernardo Guimarães mostra como era a vida de uma escrava, porém não é muito focado no sofrimento real da escravidão, mas sim mais na perseguição de Leôncio para com Isaura. E outra coisa é que ficou uma interrogação na minha cabeça: Ao definir Isaura como escrava branca ele quis mostrar que ninguém é diferente de ninguém, que a maior prisão está em nossas cabeças? Ou foi um ato inconsciente do preconceito contra alguém de pele negra? Ou ele só quis ser original mostrando que a escravidão atingiria pessoas em qualquer etnia? Bom, morrerei com essa dúvida.
Num segundo momento da trama, Isaura foge com seu pai após tal não conseguir comprar sua alforria e ambos mudam de nome e de estado, e nesta segunda parte o leitor também se depara com a seguinte situação: o ponto de vista de vida de uma escrava na vida rural versus o de uma escrava na vida urbana.
Mesmo que escondida, é notável a maneira como ela se porta diante da sociedade urbana: com medo, dificuldade em se adaptar-se.
E é nessa segunda parte em que ela conhece o amor de sua vida: Álvaro. Homem que luta para conquistá-la e que mesmo após a descoberta dela ser escrava, luta por esse amor. E mesmo com essa reviravolta, Isaura não deixa de se vitimizar, é uma personagem totalmente submissa a sua realidade e que parece não ter força de vontade de lutar para mudar seu destino, embora tenha fugido, porém, no fundo nunca deixou de se sentir uma escrava, marcada para sempre.
A obra contém uma linguagem de época, o que é necessário (para quem não conhece os termos) ter de pesquisar o que significa específicas palavras. É narrado em terceira pessoas dando a oportunidade de ver as facetas de todos os personagens principais.
A estruturação dos personagens dão um ar de peculiaridade a cada um deles, onde o leitor se depara com características distintas e marcantes.
E por se tratar de um clássico ele é rico em cultura e história.
Não deixem de conferir.

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