A Escrava Isaura

A Escrava Isaura Bernardo Guimarães




Resenhas - A escrava Isaura


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alicezzi 16/02/2022

a escrava isaura || bernardo guimarães
A Escrava Isaura de Bernardo Guimarães foi o meu primeiro livro de literatura brasileira terminado e não podia ter tido uma melhor escolha!

Publicado em 1975, um pouquinho antes da Lei Áurea ser proclamada, o livro se encaixa perfeitamente como uma campanha abolicionista.

Isaura é escrava do senhor Leôncio, homem dono da fazenda loucamente apaixonado por ela. Isaura é filha de uma escrava da fazenda e um homem branco, o que fez dela ter pele branca e lindos cabelos negros sedosos. A beleza de Isaura é sempre frisada no livro como imbatível, sendo comparada até com Deusas e Anjos. Ela teve uma educação impecável em sua vida, isto porque a antiga senhora da fazenda a adorava e a travava como filha.

Desse modo, Isaura sendo bela e inteligente arrasa o coração de todos os homens, mesmo que ela não quisesse nada com eles, muito pelo contrário, gostaria muito de ser ignorada e deixada em paz.

Acontece que o senhor Leôncio é tão irritante e cruel, que não deixa a pobrezinha sozinha nem por um segundo, o que faz com que ela e o pai, que tem um ódio profundo por Leôncio, tramem uma fuga da fazenda. A partir daí, a trama vai se desenvolvendo e mostrando outros personagens importantes.

Assim, o autor deixa com que os leitores sintam compaixão pela escrava e, imagine só isso: brancos sentindo empatia por uma escrava no século XIX! Guimarães estava preparando a sociedade para a proclamação da Lei Áurea em 1888.

Deixando a parte da história de lado, a trama é extremamente envolvente e até divertida. Fazendo parte da fase do Romantismo, o livro traz uma protagonista super bela e personagens com sentimentos exagerados. Se alguém olha para Isaura, ele já a ama sem hesitar, o que chega a ser um pouco irreal. Ninguém ama alguém tanto assim.

O livro também trabalha com outras questões, tais como a escravidão, a inveja, o interesse e o ciúmes.

Nota: 8/10
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Cintia 16/02/2022

Escrava Isaura
Obviamente não devemos esquecer o contexto da época, então vou colocar de lado a questão racismo, o que me incomodou de forma odiosa é como Belchior é descrito de forma grosseira e a forma como é dita que alguém não pode ser amado ou ser uma boa pessoa por ter uma deficiência.

A ideia da mulher ideal que o autor passa na figura de Isaura é cansativa: uma mocinha indefesa, perfeita em beleza, ingênua, desprovida de inveja ou vaidade, não se defende sozinha e sempre precisa de um homem para lhe defender.
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Débora 16/02/2022

Ótimo romance ?
Uma história comovente, rica em detalhes importantes. A escravidão é uma mancha negra na nossa história. Uma vergonha. Inconcebível um ser humano escravizar seu semelhante.
Recomendo muito esse livro .
???????????
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fabianodebel 14/02/2022

Hoje terminei de ler o livro A Escrava Isaura, escrito por Bernado Guimarães (1825 - 1884). A primeira edição deste livro foi lançada em 1875, esse livro foi tão bem reconhecido que chegou a tirar elogios do próprio imperador D. Pedro II, que ao visitar Ouro Preto,antiga capital mineira, fez questão de visitar Guimarães.
A história se passa nos ?primeiros anos do reinado de D. Pedro II?, inicialmente em uma fazenda em Campos dos Goitacazes (RJ). Isaura, escrava branca, é assediada pelo seu senhor, Leôncio, recém-casado com Malvina. Isaura se recusa a ceder aos apelos de Leôncio, como já fizera, no passado, sua mãe, que, por ter repelido o pai de Leôncio, fora submetida a um tratamento tão cruel que, em pouco tempo, morrera.
Isaura, a heroína escrava, é branca, pura, virginal, possui um caráter nobre e demonstra ?conhecer o seu lugar?: do princípio ao fim, suporta conformada a perseguição de Leôncio, as propostas de Henrique, as desconfianças de Malvina, sem jamais se revoltar. Permanece emocionalmente escrava, mesmo tendo sido educada como uma dama da sociedade. Tem escrúpulos de passar por branca livre, acha-se indigna do amor de Álvaro e termina como a própria imagem da ?virtude recompensada?.
Vejamos como Guimarães descreve sua heroína:

?A tez é como o marfim do teclado, alva que não deslumbra, embaçada por uma nuança delicada, que não sabereis dizer se é leve palidez ou cor-de-rosa desmaiada. (?) Na fronte calma e lisa como o mármore polido, a luz do ocaso esbatia um róseo e suave reflexo; di-la-íeis misteriosa lâmpada de alabastro guardando no seio diáfano o fogo celeste da inspiração.?



Eu adorei essa obra literária, é muito envolvente e próximo ao fim do livro a historia vai se tornando melhor ainda com as tentativas de Álvaro para libertar Isaura.


A publicação de romances em folhetins - os capítulos aparecendo a cada dia nos jornais - já era comum no Brasil desde a década de 1830. Escrava Isaura foi o folhetim brasileiro que mais fez sucesso no exterior, no formato de telenovela que foi apresentada em mais de 80 países, Escrava Isaura transformou Lucélia Santos em estrela internacional. Na Polônia, por exemplo, chegaram a fazer concursos entre o povo de Isauras (Lucélia Santos) e Leôncios (Rubens de Falco) para ver quem se parecia mais com os atores. Já os chineses elegeram-na como símbolo de luta e vitória.
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Rinaldi 14/02/2022

Prometeu nada e entregou tudo
Impecável meu Deus, achei que ia ser muito chato, mas pqp me surpreendeu. A escrita, o modo em que o autor exalta a beleza de Isaura e intensifica o amor entre Isaura e Álvaro. A trama é sensacional e o Plot Twist no final, meu Deus, excepcional. Recomendo!!!!!
Rafael Kerr 14/02/2022minha estante
Oi. Tudo bem? Talvez você já tenha me visto por aqui. Desculpe o incomodo. Me chamo Rafael Kerr e sou escritor.  Se puder me ajudar a divulgar meu primeiro Livro. Ficção Medieval A Lenda de Sáuria  - O oráculo.  Ja está aqui Skoob. No Instagram @lenda.de.sauria. se gostar do tema e puder me ajudar obrigado.




Marisa.Olegario 06/02/2022

É um romance característico do século XIX, portanto, quem já leu "Senhora" e "Iracema" consegue encontrar paralelos na forma como a história é apresentada, com todo aquele exagero nas qualidades das personagens principais e uma narrativa muito enfeitada. O destaque, para mim, desse livro, é o tom de crítica social que Bernardo Guimarães traz, sendo muito interessantes as passagens aonde Álvaro se revolta contra as injustiças do país (me fez pensar nos conservadores da época lendo isso e ficando ultrajados). Além disso, tem toda a questão do caso de amor entre Isaura e Álvaro, que apesar de parecer meio estranha e repentina demais, dá aquele encantamento típico de romances para a trama.
As reviravoltas são simples, contudo ao mesmo tempo criativas, e o livro todo tem um humor um pouco ácido que diverte bastante.
Me decepcionei em alguns momentos, porque esperava algo diferente, principalmente com relação ao final da história. Porém, como já conheço o estilo da época, procurei não comparar os romances atuais com os livros do Romantismo. O maior erro de um leitor é ler sem contextualizar a história, o autor, a escola literária, etc. Porque nesse caso a pessoa acaba deixando de perceber o valor que a história tem.
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Elis.Naiara 04/02/2022

Sabe que eu gostei da leitura? Achei que não ia gostar por ser muito antigo, fiquei com pré conceito que seria uma leitura pesadas foi fluiu e eu gostei bastante.
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Rebecca.Lucena 22/01/2022

Por que não li antes?
Eu adorei este livro. Lembro de ter assistido a novela quando era criança, mas o texto original é de longe surpreendente, assim como o seu final. O conteúdo desse livro tem um teor libertário e de contestação social muito importante para a sua época, mas uma coisa é fato: não dá para ler com os olhos de hoje e sim por meio de seu contexto histórico.

É uma narrativa que passada a estranheza de linguagem, te conquista pelos personagens coadjuvantes e pelas descrições de caráter, que embora sejam caricaturas, são espetaculares. Uma baita de indicação para amantes e não amantes da literatura brasileira.
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Iara.Borges 22/01/2022

Apesar de ser um símbolo de romance abolicionista, é um livro racista demais. Foi terminado na base do ódio, pq criei ranço de todos os personagens. Todo mundo racista pagando pau pra escrava branca.
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Jenni.Castro 17/01/2022

A escrita é um pouco complicada, mas entendemos para onde o autor quer nos levar.
Eu fiquei interessa por alguns personagens, e eu gostei do livro, apesar de alguns contras.
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Vic 04/01/2022

Um livro incrível...
Com uma história bem narrada que prende o leitor de um forma inexplicável. A nota se deve a alguns mínimos pontos os quais, não foram do meu particular agrado. Subtraindo 5% do livro, estaria perfeito!
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Renisson 02/01/2022

Cadê a história?
Irei começar com os dois pontos positivos.
Primeiro é forma como o autor explica alguns acontecimentos no início do capítulo. E a segunda foi o ritmo do livro na sua primeira metade, que foi acelerado, porém foi funcional até aquele momentos, mas fica só nisso.
Os problemas começa com personagens mal desenvolvidos, a Isaura é muito elevada em comparação a outros personagens. E a história parece que está faltando descrição.
Eu estava lendo o livro e achando que era um resumo pela a falta de descrição no desenvolvimento da história
Essa nota de 3.5 é porque estou sendo até bom, muito porque também pelo o ritmo que livro proporcionou no seu início.
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Kaytonandbooks 29/12/2021

A escrava Isaura
Foi uma leitura obrigatória de escola, mas achei muito legal, mesmo de vez enquanto me pegava com raiva pelo o que acontecia com a Isaura
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