A Maldição

A Maldição Rachel Hawkins




Resenhas - Hex Hall


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Elisa 26/09/2014

Depois de tudo que aconteceu com Sophie em seus primeiros meses no Hex Hall, não foi exatamente uma surpresa ela ter decidido passar pela remoção. Como nenhum argumento encontrado por seus pais nos seis meses seguintes conseguiu dissuadi-la da ideia, seu pai tentou um último recurso: convidou Sophie para passar as férias com ele, na Inglaterra, a fim de aprender mais sobre como ser um demônio e parar de se considerar um monstro. Caso, no fim das férias, ela não estivesse convencida disso, então poderia passar pela remoção, por mais que isso pudesse significar, talvez, perder sua vida.

Entretanto, não são passeios turísticos que aguardam Sophie na Inglaterra, mas um ambiente cheio de tensão, prestes a explodir. O conselho acabou de sofrer um ataque do L'Occhio di Dio e, por isso, se refugiou na Abadia Thorne, uma mansão ancestral no interior do país. Apesar do feitiço utilizado para, anos atrás, transformar Alice em demônio estar teoricamente trancado, alguém havia o utilizado recentemente para criar mais dois demônios, Daisy e Nick. Como se isso já não fosse ruim o suficiente, Archer a procura novamente para mostrar algo importante – algo que pode mudar sua concepção sobre quem está certo ou errado nesta guerra.

O segundo livro da série Hex Hall é, sem sombra de dúvida, muito melhor do que o primeiro. Além de a trama ter permanecido completamente fascinante e surpreendente, os personagens finalmente se desenvolveram o suficiente para cativar o leitor. Muitas dúvidas que ficam no final do primeiro livro – principalmente sobre a índole de Archer – são enfim esclarecidas, a narração flui de forma muito mais natural e o sarcasmo de Sophie, graças a Deus, dessa vez é realmente engraçado. Ainda existem alguns pontos que a autora poderia ter desenvolvido melhor para fugir do cafona, mas, nossa, já foi uma evolução e tanto.

O final do livro foi, literalmente, de tirar o fôlego. Um dos melhores finais que eu me lembro de ter lido ultimamente. Desses que te fazem sorrir de orelha à orelha, xingar a autora com todas as palavras mais feias e morrer de ansiedade pela continuação, sabe?


site: http://thefatunicorn.blogspot.com/
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Blog MDL 23/08/2014

Sophie achou que as coisas não poderiam ser piores do que foram quando tudo a sua volta se tornou um caos completo nos últimos meses. Mas ela estava enganada. Com a sua magia fora de controle e protagonizando cenas cada vez mais preocupantes, não foi uma surpresa muito grande que seu pai, o todo poderoso chefe do Conselho dos Prodígios, aparecesse em pessoa na sua escola. Ela só não esperava que a vinda dele tivesse o objetivo de levá-la para longe de Hex Hall e para perto de Londres – o local onde o seu arqui-inimigo (e amor) estava escondido.

Sem saber o que esperar dessa viagem, ela não abre mão de levar a sua melhor amiga Jenna. Afinal, se ela teria que enfrentar a convivência com o seu pai ausente e todos os dramas da sua vida, ela tinha que ter alguém confiável por perto, não é? No entanto, ao contrário do que ela esperava, seu pai não era tão ruim assim e estava mesmo determinado a compensá-la pelos erros do passado. O problema era que seus companheiros de estadia eram criaturas sinistras e que a deixavam aterrorizada, ainda mais quando eventos estranhos começam a acontecer e uma guerra ameaça explodir a qualquer momento.

“A Maldição” foi uma releitura deliciosa. Aliás, ter contato com a escrita de Rachel Hawkins é sempre gostoso e surpreendente, já que de posse de uma escrita fluida, ela torna a tarefa de deixar os seus livros de lado quase que impossível. Ainda mais porque sua protagonista consegue tornar tudo interessante e proporcionar momentos hilários graças ao seu jeito sarcástico e a forma descontraída com que prefere enxergar certos acontecimentos. No entanto, não é por isso que ela deixa de ver a seriedade das coisas, já que quando tudo começa a desmoronar ao seu redor, ela usa a sua coragem para tentar encontrar uma solução para os seus problemas e resolver toda a situação.

A verdade é que acho esse o maior trunfo da autora. Ela construiu uma personagem tão forte no universo sobrenatural, que ela se sobressai em detrimento das típicas mocinhas que tendem a se esconder por trás de alguém para não ser literalmente engolida por tudo e por todos. Talvez seja por isso que mesmo que eu goste de ambas as possibilidades de par romântico que ela tem, eu não ficaria triste se ela terminasse a série sozinha. Acredito que por mais que haja amor entre eles, ela superaria uma ruptura com tanta força e maestria, que logo estaria fazendo piada do assunto. O que não quer dizer, é claro, que eu não tenha um favorito.

Pois em um livro tão cheio de emoções como “A Maldição”, eu consegui mais do que nunca sentir a verdadeira personalidade e os sentimentos de cada um dos personagens da Hawkins. E mesmo que ela tenha terminado com um belo cliffhanger, acho que consegui visualizar melhor as suas intenções para o fechamento da série. E nossa, mal posso dizer o quanto a perspectiva de ler o último livro da série me deixa aflita. Pois tenho certeza que mesmo com o seu jeito leve de escrever, a autora vai conseguir me deixar emocionada e cheia de saudades do seu enredo divertido, empolgante e recheado de aventuras.

site: http://www.mundodoslivros.com/2014/08/resenha-hex-hall-maldicao-por-rachel.html
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tiagoodesouza 07/06/2014

A Maldição | @blogocapitulo
O segundo livro de Hex Hall começa seis meses após os acontecimentos que culminaram nas revelações sobre a origem de Sophie Mercer no livro anterior. Quem leu O sortilégio, deve se lembrar que a história acontece num reformatório para Prodígios que, grosso modo, são humanos com poderes mágicos. Diferentemente das outras bruxas que sentem a magia fluindo de cima, Sophie sente a dela vindo de baixo. Isso é explicado no primeiro livro, mas é no segundo que as implicações a respeito disso tomam uma proporção bem maior.

A maldição nos leva para um novo cenário. Vamos conhecer novos personagens e nos aprofundar em velhos conhecidos. Sophie se surpreende quando descobre quem Daisy e Nick são, e os mistérios envolvendo a origem dos dois é uma das linhas que permeiam a narrativa. No mundo criado por Rachel, uma bruxa é prometida a um bruxo disponível quando completa treze anos. Sophie vai fazer uma revelação bem curiosa e surpreendente a respeito disso.

A narrativa continua em primeira pessoa pelo ponto de vista de Sophie. Eu senti que ela está menos sarcástica por conta das situações em que ela começa a se deparar e dos aprendizados que vem fazendo. Um triângulo amoroso começa a ser sugerido e o L'Occhio de Dio se aproxima cada vez mais do Prodígio. A fluidez de leitura continua muito boa. Dependendo do ritmo da leitura, é um livro que se lê em um dia.

Como é uma continuação de série, a autora não se preocupou em relembrar tudo o que aconteceu no primeiro livro logo nas primeiras páginas. Na verdade, o que ela tem para contar ela relembra no decorrer de toda a história quando algum momento necessitava de informação adicional. Eu li o primeiro há pouco tempo e não tive dificuldade para recordar nada. É um livro de transição que modifica nossa visão sobre tudo e que termina com um gancho surpreendente.

Ainda bem que eu já tenho o terceiro aqui e vou poder matar minha curiosidade sobre as verdades e mentiras que envolvem os personagens desse livro.

"(...) Você acha que aceitou a partida de alguém, que já lamentou o suficiente e que acabou, e aí tudo muda. Um detalhe faz com que você sinta que perdeu a pessoa de novo."
186

site: http://ocapitulodolivro.blogspot.com.br/2014/05/resenha-hex-hall-maldicao.html
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Veneella 18/05/2014

Uma continuação de tirar o fôlego
Seu eu já desconfiava no primeiro, agora tenho certeza que Hex Hall entrou para a lista de queridinhos. Com uma história viciante, esse é o tipo de livro que você precisa terminar em um dia ou seu coração entra em combustão.

São poucos os livros que me fazem realmente sentir essa necessidade absurda de ler um atrás do outro sem nem ao menos uma pausa para respirar. Hawkins tem uma escrita maravilhosa, cheia de humor e sarcasmo, que faz você grudar no livro desde a primeira página e não soltar mais, se isso não é magia das boas, eu não sei o que é.

- Superpoderosa? – Ele se levantou. Estava segurando uma corrente dourada. – Duas palavras para você, Mercer: Cachorro. Mau.

pág. 223

Esse volume foi uma reviravolta completa; se o mundo de Sophie já era uma bagunça, agora ele fica completamente de cabeça para baixo. Deus, eu adorei isso! Eu desconfiei de todo mundo e ainda assim não estava preparada para a grande revelação dos mistérios gigantescos que espreitam nesse livro, alguns ainda para serem respondidos no próximo. Eu perdi o fôlego no meio de tantos acontecimentos bombásticos!

Sophie é uma personagem maravilhosa, sarcástica e durona. Achei todas as decisões dela extremamente críveis e dificilmente estúpidas. Outros personagens foram melhor aprofundados, como o delicioso, fofo e misterioso Cal *insira coraçõezinhos infinitos aqui*. Novamente achei que Rachel conseguiu passar muita informação sem ser cansativa ou massante e trouxe ainda mais perguntas para serem respondidas.

- É claro que vou fingir, mas você tem alguma sugestão para que eu não me afogue? – perguntei a Cal.
- Não respire água.
- Ah, obrigada, ajudou muito.

pág. 13

Tudo o que eu consegui pensar quando terminei A Maldição foi: Deus, que livro é esse? Hawkins não pecou em nada, tudo foi bem escrito, perfeitamente colocado e feito para enfeitiçar o leitor durante toda a leitura. Tudo o que mais quero agora é voltar para o mundo de Sophie e ver como a autora vai finalizar essa saga maravilhosa e alucinante.

site: http://www.itrandom.com.br
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ELB 16/05/2014

No livro 02.. temos Sophie tentando se entender com sua verdadeira natureza. E lutando com uma organização que mata todos os Prodígios, que são todos os que possuem mágica. Essa organização, se chama L’Occhio di Dio. O Olho de Deus.

(...) Leia mais no blog!

Resenha feita pela Lud, postada no ELB!

site: http://www.everylittlebook.com.br/2014/04/resenha-hex-hall.html
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Saleitura 26/06/2013

No primeiro livro da trilogia HEX HALL – Sortilégio a nossa protagonista Sophie Mercer foi para uma escola para prodígios, bruxos, lobisomen, vampiros e outros mais para aprender a controlar os seus poderes de bruxa. Uma garota alegre, divertida com seu jeito adolescente e bem descontraído. No final ela descobre que é um demônio e ainda que o rapaz por quem está apaixonada é agente do Olho e tenta matá-la.

A Maldição é o segundo livro da trilogia HEX HALL e Sophie sabendo que é um demônio ela fica apavorada em saber que tem poderes perigosos. Que pode matar pessoas como aconteceu com Elodie que hoje é um fantasma que a persegue. Isso tudo a faz decidir em passar pela Remoção. É a única forma que poderá livrá-la de seus poderes, mas também corre o risco de morrer.

O seu pai chega ao Hecate Hall e tenta convencê-la juntamente com sua mãe a desistir de passar pela remoção.
“- Você teve dezesseis anos para conversar conosco como uma família. Não pedi que viesse aqui porque é o meu pai e porque quero um encontro emocionante. Pedi que viesse como chefe do Conselho para que me livre desses poderes idiotas.” Página 20

Finalmente o pai a convida a passar as férias de verão na Inglaterra e lá vai mostrar a ela que o fato de ser demônio não a torna um perigo, um monstro.Seguem viagem para a Abadia Thorne com sua melhor amiga Jenna e com Cal para que se conhecessem melhor, pois seu pai a informa que estavam noivos.
A casa era uma construção enorme e como o pai dissera tinha quarto para todo o mundo. Foi apresentada pelo pai a Lara, membro do conselho, sua vice e irmã da Sra.Casnoff. Nick e Daisy, dois demônios adolescentes que a fez sentir uma magia diferente e um tanto poderosa.

Esse período que Sophie passou na Inglaterra além de aprender um maior controle sobre seus poderes fortalece o seu relacionamento com o pai. Compartilham momentos de ajuda, de aprendizado que muitas vezes o fazem na busca de respostas sobre várias coisas que estão acontecendo de estranho.

Por outro lado vamos ver a adolescente Sophie se metendo em algumas confusões junto com sua amiga Jenna e os dois demônios , Nick e Daisy, onde encontra novamente com Archer que a deixa ainda mais confusa.Certas atitudes de Sophie,mesmo com o seu jeito descontraído e hilário, muitas vezes me tira do sério com suas teimosias.

Vamos viver a história de um triângulo amoroso cercada de muita adrenalina. Fiquei super nervosa com a trama que se forma, com as surpresas que surgem em relação a muitos personagens que mostram um outro lado super chocante. Um final tenso, agonizante, que diferente do primeiro livro, não chega a concluir. Fica a cena no ar e agora só resta esperar pelo próximo livro para saber o que acontecerá...

A autora Rachel Hawkins surpreende com a forma que conduz a história e mais ainda por fazer surgir vilões de personagens que jamais poderia imaginar. As capas são lindas e conseguem mostrar a evolução da personagem somada a qualidade na apresentação e acabamento que são maras registradas nas obras da Galera Record.

Leitura e resenha por Irene Moreira
http://www.skoob.com.br/estante/resenha/29341682

Link postagem Saleta de leitura segue abaixo

site: http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2013/06/resenha-do-livro-hex-hall-vol2-maldicao.html
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Irene Moreira 26/06/2013

No primeiro livro da trilogia HEX HALL – Sortilégio a nossa protagonista Sophie Mercer foi para uma escola para prodígios, bruxos, lobisomen, vampiros e outros mais para aprender a controlar os seus poderes de bruxa. Uma garota alegre, divertida com seu jeito adolescente e bem descontraído. No final ela descobre que é um demônio e ainda que o rapaz por quem está apaixonada é agente do Olho e tenta matá-la.

A Maldição é o segundo livro da trilogia HEX HALL e Sophie sabendo que é um demônio ela fica apavorada em saber que tem poderes perigosos. Que pode matar pessoas como aconteceu com Elodie que hoje é um fantasma que a persegue. Isso tudo a faz decidir em passar pela Remoção. É a única forma que poderá livrá-la de seus poderes, mas também corre o risco de morrer.

O seu pai chega ao Hecate Hall e tenta convencê-la juntamente com sua mãe a desistir de passar pela remoção.
“- Você teve dezesseis anos para conversar conosco como uma família. Não pedi que viesse aqui porque é o meu pai e porque quero um encontro emocionante. Pedi que viesse como chefe do Conselho para que me livre desses poderes idiotas.” Página 20

Finalmente o pai a convida a passar as férias de verão na Inglaterra e lá vai mostrar a ela que o fato de ser demônio não a torna um perigo, um monstro.Seguem viagem para a Abadia Thorne com sua melhor amiga Jenna e com Cal para que se conhecessem melhor, pois seu pai a informa que estavam noivos.
A casa era uma construção enorme e como o pai dissera tinha quarto para todo o mundo. Foi apresentada pelo pai a Lara, membro do conselho, sua vice e irmã da Sra.Casnoff. Nick e Daisy, dois demônios adolescentes que a fez sentir uma magia diferente e um tanto poderosa.

Esse período que Sophie passou na Inglaterra além de aprender um maior controle sobre seus poderes fortalece o seu relacionamento com o pai. Compartilham momentos de ajuda, de aprendizado que muitas vezes o fazem na busca de respostas sobre várias coisas que estão acontecendo de estranho.

Por outro lado vamos ver a adolescente Sophie se metendo em algumas confusões junto com sua amiga Jenna e os dois demônios , Nick e Daisy, onde encontra novamente com Archer que a deixa ainda mais confusa.Certas atitudes de Sophie,mesmo com o seu jeito descontraído e hilário, muitas vezes me tira do sério com suas teimosias.

Vamos viver a história de um triângulo amoroso cercada de muita adrenalina. Fiquei super nervosa com a trama que se forma, com as surpresas que surgem em relação a muitos personagens que mostram um outro lado super chocante. Um final tenso, agonizante, que diferente do primeiro livro, não chega a concluir. Fica a cena no ar e agora só resta esperar pelo próximo livro para saber o que acontecerá...

A autora Rachel Hawkins surpreende com a forma que conduz a história e mais ainda por fazer surgir vilões de personagens que jamais poderia imaginar. As capas são lindas e conseguem mostrar a evolução da personagem somada a qualidade na apresentação e acabamento que são maras registradas nas obras da Galera Record.
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Leitora Viciada 15/05/2013

Terminei o primeiro livro da série, Sortilégio, completamente surpresa, empolgada e curiosa em relação ao segundo volume, A Maldição. Nessa capa eu adoro o reflexo de Sophie pegando fogo, porque a menina, embora ainda não consiga controlar totalmente sua magia já demonstra uma grande evolução. Ela é criativa e mais que uma bruxa negra ultrapoderosa.
É muito difícil resenhar um segundo livro sem soltar nenhum spoiler do primeiro (e do segundo também, claro!). Mas não se preocupem!

Sophie sofreu inúmeras provações, presenciou acontecimentos macabros e perigosos em um curto período e mesmo chocada com tudo, ela não se deixa abater. Está mais corajosa e madura, mesmo ainda desejando ser uma simples adolescente - o que é impossível.
Ela está mais ciente de seu papel fundamental na guerra que está por vir, envolvendo os Prodígios e seu mais mortal inimigo, a organização secreta L'Occhio di Dio.
Nossa querida protagonista continua sarcástica e irônica, na verdade seu nível de humor negro até aumentou. É uma fórmula de autoproteção e uma fuga momentânea de tanto horror e descobertas estranhas e chocantes. É um método para se manter centrada.

Nesse segundo volume, eu imaginei mais do anterior. Porém a autora modifica todos os itens necessários para trazer novidades à trama e não deixar A Maldição muito semelhante ao Sortilégio. Pensei que Sophie continuaria basicamente na escola, apaixonada e preocupada. Mas não!
Alguns fatores permanecem, como a narrativa fluida, simples e jovial. A ação e o mistério permanecem equilibrados.
O livro está levemente mais longo, comparando ao primeiro. Possui quarenta capítulos com a mesma fórmula: Terminam quase sempre com fato que deixa o leitor desesperado para ler mais um pouco. Difícil pausar a leitura.

Estava preocupada quanto às personagens, que rumo a autora daria a elas, mas gostei das mudanças. Este é um dos fatores que ela aplicou para deixar A Maldição muito interessante.
Personagens que no livro anterior não tiveram destaque algum (quase ou nem apareceram) estão em evidência agora. Novas personagens são apresentadas e introduzidas de forma natural e satisfatória. Antigas cumprem seu papel e saem da trama. Observei que muitas outras estão sendo guardadas para a continuação e eu admiro isso.
Uma autora que organiza os volumes, os pensamentos, o enredo principal e sabe separar tudo em uma série. É notável que não exista nada precariamente estendido. Todos os capítulos são essenciais e concordo plenamente com a divisão em livros e não partes. A autora não enrola o leitor.

Além de renovar o elenco de Hex Hall, outra modificação ocorre: O ambiente.
Hex Hall ainda é essencial para a história. Na verdade, fiquei surpresa em como a autora retira a protagonista de lá, deixa todos os principais acontecimentos desse volume do outro lado do Atlântico, mas mostra como Hex Hall é importante. Algumas cenas ocorrem lá, mas dessa vez Sophie viaja para a Inglaterra.
Ela finalmente conhece seu pai e visita uma das propriedades do Conselho, organização de Prodígios, uma espécie de governo oficial de seres mágicos.
Um novo cenário, novas personagens e mais ação e perigo. As descobertas entre o final de Sortilégio e o começo de A Maldição já seriam suficientes para entreter o leitor com muita novidade, mas não para aí. Nesse livro, muito mais fatos acontecem, mais magia e intrigas.

Sophie está finalmente encontrando métodos de aprendizado não convencionais para desenvolver e controlar sua magia e poderes. Novos amigos e rivais estão no cenário para atrapalhar e ajudar, e ainda temos a presença daqueles que são incógnitas. Não confiamos neles, mas parecem ser do bem, enquanto outros aparentemente não são amigáveis, porém talvez sejam parceiros quando as dificuldades aparecerem.
Outros me deixaram muito receosa.
Como coadjuvantes temos outros fatores: O relacionamento de Sophie e o pai. Acho que ela foi muito paciente e tolerante, eu não teria a mesma postura que ela. Compreendo que ela sofreu tanta coisa, que sabe que não adianta ficar bancando a mocinha complicada e traumatizada. Creio que ela tenha virado essa página de sua vida em prol de um bem maior.
A autora aborda também, ainda que discretamente, a homossexualidade, o preconceito entre humanos e raças mágicas, a amizade verdadeira, entre outros.

O romance é bem leve na série, pois o centro de tudo é a magia e o mistério. Mesmo assim Sophie é uma adolescente e possui dois pretendentes. No primeiro livro isso não estava muito definido, mas agora é visível. Dois rapazes que parecem ser um o oposto do outro.
Sophie se apaixona loucamente pelo errado, fato um pouco clichê. Porém não deixa de ter por perto o bom moço, por precaução. Menina esperta.
Embora esse triângulo amoroso relembre muitos outros comuns de livros teens e jovens adultos, eu gostei! Porque sempre escolho um lado e torço por um dos candidatos. Na série Hex Hall, fiquei muito em dúvida, deve ser culpa de tantas outras coisas acontecendo ao mesmo tempo, o clima romântico sempre é quebrado por algo fantástico ou assustador.
Um livro inalcançável com uma magia proibida. Uma boate bizarra somente para Prodígios. Membros do alto Conselho totalmente estranhos. Um fantasma que não deveria conseguir se comunicar vigiando Sophie. Métodos perigosos para teletransporte. Pessoas passando por rituais desconhecidos para criar um exército do mal. Segredos e mais segredos. Ah, um namorado não apenas bad boy, mas inimigo!

Citei alguns detalhes que são encontrados no livro, mas aviso que é apenas uma pequena amostra do conteúdo, que é envolvente, divertido, animado e sombrio.
Existe um equilíbrio do medo e temor do perigo cada vez mais eminente e a forma casual como enfrentar a tudo. Sophie cresce como protagonista e agrada ainda mais.
Estou bastante ansiosa para ler os outros livros da série, que me conquistou completamente sem eu esperar!

+ resenhas em www.leitoraviciada.com
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Rainy Girl 13/04/2013

Hex Hall 2 - A Maldição
Resenha Original: http://the-sook.blogspot.com.br/

A estadia de Sophie no Hecate Hall tem ido de mal a pior. Ela descobre da pior maneira possível que o garoto de quem gosta trabalha para O Olho e ele ainda a ataca com uma faca. Ela se assusta com a extensão de seus poderes ao desvendar que não é uma bruxa e sim um demônio. E ainda teve que matar alguém para salvar a própria pele, mas não conseguiu salvar a vida de Elodie — que agora é um fantasma e parece gostar da oportunidade de assombrá-la.

“Então não fique aí parado esperando que eu acredite que ser um demônio é cheio de raios de sol e gatinhos.”

Com seu mundo de cabeça para baixo, Sophie só sabe que não quer ser um monstro como Alice e decide que quer passar pela remoção — um processo que vai retirar seus poderes mágicos, mas que também pode matá-la. Tentando convencê-la de que ser um demônio e ser um monstro não é a mesma coisa, seu pai tem uma brilhante ideia: férias de verão na Inglaterra.

“Você teve 16 anos pra falar conosco como uma família. Eu não te pedi pra vir aqui porque você é meu pai e eu queria algum tipo de reunião toda emotiva. Eu te pedi pra vir aqui porque você é o chefe do Conselho e eu quero meus estúpidos poderes removidos.”

Sophie parte para a Abadia Thorne junto com sua melhor amiga — Jenna — e seu noivo — Cal. Além de todos os problemas, ela ainda tem que lidar com o fato de que Cal é seu noivo. Mas o compromisso não precisa ser mantido, eles são prometidos, porém quem decide concretizar a união devem ser ambos e não seus pais.

Em Thorne ela conhece dois demônios — Nick e Daisy — que são protegidos pelo Conselho e que não se lembram de nada sobre seu passado. Sophie também tem um encontro com Archer, onde ele a deixa a ainda mais confusa e ela percebe que não conseguiu esquecê-lo.

“É horrível sentir falta das pessoas daquela forma. Você acha que aceitou que alguém está fora da sua vida, que você já passou pelo luto e superou a pessoa, e então “bam”. Uma coisinha e você se sente como se estivesse perdendo aquela pessoa novamente.”

Nesse segundo livro, Sophie cresce, começa a compreender seus poderes e a conhecer seu pai. Também podemos entender melhor sobre O Olho e o mistério em torno dos demônios. A narrativa de Hawkins é eletrizante e os cenários são imponentes e fascinantes. A Maldição não tem nenhum dos defeitos do primeiro livro, ele tem as doses de mistério, romance, dramas, amizade e aventura na medida perfeita!

A diagramação feita pela editora Galera Record tem a mesma capa perfeita da edição americana. Além de páginas amareladas e fonte de tamanho agradável, que facilitam a leitura por horas a fio. Porque depois de começar a ler esse livro, acredite, você não vai conseguir largar! Totalmente recomendado!
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Vanessa Sueroz 21/03/2013

Nesse segundo livro da série Sophie está disposta a retirar seus poderes para não ser perigosa para as pessoas que ama, afinal, um demônio é perigoso, porém seu pai interfere e ela vai passar alguns dias com ele na Inglaterra. Seu pai quer que ela aprenda a controlar seus poderes e ver que os demônios não são tão ruins quanto parece, o que Sophie não esperava é que seu pai teria outros demônios hospedados na mansão.
Sophie não vê coisa melhor do que ir fazer a vontade do pai e levar sua amiga Jenna a tira colo, porém não é só Jenna que a acompanha nessa viagem, Cal também vai e descobrimos mais sobre ele, principalmente depois que Sophie descobre que ela e Cal estão noivos, porém Sophie ainda não conseguiu tirar Archer da sua cabeça e nem fazer o Olho deixa-la em paz.
O livro gira em torno de grandes mistérios, onde Sophie se vê no meio de uma confusão muito maior do que achava que estava. A escola corre perigo, há alguém criando demônios por ai, seus poderes são perigosos e seu coração está dividido.

resenha completa: http://blog.vanessasueroz.com.br/a-maldicao/
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