A Luta Pelo Direito

A Luta Pelo Direito Rudolf von Jhering




Resenhas - A Luta Pelo Direito


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Adrieli.7 07/08/2021

Deve ser ótimo pra quem estuda Direito e compreende o texto
Esse é um dos dois livros que ganhei de aniversário da minha supervisora (privilégio de ter uma chefe assim, eu sei), como um leve empurrãozinho pra, quem sabe, eu cursar Direito.
O livro é ótimo, mas tive dificuldade com algumas palavras e com a forma como algumas partes do texto estavam escritas, me perdia na linha de raciocínio principal, e isso acabou prejudicando o aproveitamento do livro.
Mas mesmo assim, é muito bom.
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Eduardo Ramos 15/12/2014

A luta pelo Direito.
É a obra básica do jurista positivista alemão Rudolf von Ihering, resultante direta de uma palestra que Ihering proferiu em 1872 onde este expõe suas então novas idéias sobre a Ciência do Direito e seu papel na sociedade.

Ihering revela que só na luta os cidadãos encontrarão o direito, pois o Direito não é apenas uma teoria pura, mas uma força viva. Por isso a justiça sustenta numa das mãos a balança, em que pesa o Direito, e na outra a espada, que serve para o defender. Sem a balança a espada é a violência bruta e sem a espada a balança é a fraqueza do Direito. para nós.

A perspectiva do autor é observada como simplista: Direito sendo lei englobaria, para seus críticos, apenas uma visão abstrata e ontológica desta ciência - esquecendo-se que a própria lei está a serviço de um fim último, nem sempre alcançado e quase sempre ideal: O DEVER SER.
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Saga Literária 12/01/2016

Devemos lutar!
Resenha#20: O autor inicia sua obra explicitando que o objetivo do Direito é propriamente a busca pela paz, não limitando-se apenas no campo da teoria, mas buscando lutar de fato se necessário e somente através da luta é que se dá vida ao direito, esclarecendo que a luta não é da injustiça contra o direito, e sim do direito contra toda a injustiça.

Para o autor, não há Direito no mundo que tenha surgido e se estabelecido, sem que tenha ocorrido algum tipo de luta anterior, defendendo que nossos antepassados em dado momento, através da luta, da força, impuseram o reconhecimento dos direitos em face aos que negavam os mesmos, desta forma para que ocorresse grandes conquistas na seara do direito, foi necessário lutar por elas, sendo este o caráter que torna o direito uma luta que almeja conquistar a paz.

Devemos ler a palavra direito e interpretá-la com duplo sentido, em um primeiro momento, pelo sentido objetivo, direito traduz-se e é classificado como um conjunto de normas jurídicas vigentes, criadas e aplicadas pelo Estado à sociedade.

Pelo prisma da subjetividade, é a característica inerente ou adquirida pelo sujeito, ou seja, muda muito conforme a pessoa, o indivíduo.

Esta obra foi fruto de uma conferência na Sociedade Jurídica de Viena, publicada no ano de 1872, Ihering defende ainda que a luta pelo Direito, não deve abster-se ao campo da individualidade, dos direitos conhecidos como individuais, mas sim em todas as áreas que permeiam o direito, como o direito privado, o público e o direito internacional como exemplos.

"Um povo que não reage quando o vizinho lhe arrebata um quilômetro quadrado de seu solo acabará perdendo todas as suas terras". Assim como um indivíduo que se defende contra um ultra a seu direito "visa um objetivo ideal: a afirmação de sua própria pessoa e do seu sentimento de justiça". Desta forma a resistência diante de uma afronta ao nosso direito deverá constituir-se de um dever.

Obra de linguagem simples e apaixonante, de fácil compreensão dos conceitos do direito, mesmo para aqueles que não estão habituados com o tema, leva-se em conta que o autor tenta nos vender a ideia e convencer que é necessário engajar na luta pelo direito.

www.facebook.com/asagaliteraria.

site: www.sagaliteraria.com.br
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Agnaldo 10/05/2023

Livro interessante
O autor desenvolve um raciocínio de fácil compreensão, defendendo sua tese de que a batalha é essencial para o direito e criticando partes pontuais do ordenamento jurídico.
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tayna 26/08/2016

...
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Victor 16/12/2016

IHERING, R. V. A luta pelo direito. São Paulo: Martin Claret, 2009.
"Num semelhante caso, querer dissuadir uma parte de um processo fazendo-lhe ver as despesas e as outras consequências, como seja a incerteza do resultado, constitui um erro psicológico; porque não se trata para esse contendor de uma questão de interesse, mas da lesão de seu sentimento jurídico." (p. 42)

"(...) a propriedade não é mais que a periferia da minha pessoa estendida aos objetos." (p. 54)

"A excitabilidade do sentimento jurídico não é a mesma entre todos os indivíduos; diminui ou aumenta na medida segundo a qual um indivíduo, uma classe ou um povo, considera o direito ou uma instituição de direito como uma condição moral de sua existência." (p. 57)

"Aqui atingimos assim o ponto culminante ideal da luta pelo direito. Partindo do motivo vulgar do interesse, elevamo-nos ao ponto de vista da conservação moral da pessoa, para atingir, afinal, o da cooperação do indivíduo na obra comum da realização da ideia do direito." (p. 66)

"O dinheiro não constituía portanto o fim, mas unicamente o meio de atingir esse fim." (p. 86)
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Manu 16/04/2017

Cito aqui as frases que mais me marcaram no livro.
"A ideia do direito encerra uma antítese que se origina nesta ideia, da qual jamais se pode, absolutamente, separar: a luta e a paz; a paz é o termo do direito, a luta é
o meio de obtê-lo."
"A luta não é, pois, um elemento estranho ao direito, mas sim uma parte integrante de sua natureza e uma condição de sua ideia"
"Todo direito no mundo foi adquirido pela luta; esses princípios de direito que estão hoje em vigor foi indispensável impô-los pela luta àqueles que não os aceitavam; assim, todo o direito, tanto o de um povo, como o de um indivíduo, pressupõe que estão o indivíduo e o povo dispostos a defendê-lo."
"Nessas duas direções o direito depara com uma resistência que deve vencer, e, em ambos os casos, deve triunfar ou manter a luta."
"O Estado não pode conseguir manter a ordem legal, sem lutar continuamente contra a anarquia que o ataca."
"O direito é como Saturno devorando seus próprios filhos; renovação alguma lhe é possível sem romper com o passado."
"Pode dizer-se de um direito obtido sem esforço o que se diz dos filhos da cegonha, — a raposa ou o abutre pode perfeitamente roubar-lhos, porém — quem arrancará facilmente o filho dos braços de sua mãe?"
"Qualquer que seja a solução, deverá fazer sempre um sacrifício; — ou sacrificará o direito à paz ou a paz ao direito."
"Resistir à injustiça é um dever do indivíduo para consigo mesmo, porque é um preceito da existência moral; — é um dever para com a sociedade, porque esta resistência não pode ser coroada com o triunfo, senão quando for geral."
"O homem sem direito desce ao nível dos brutos, assim os Romanos não faziam mais do que deduzir uma lógica consequência desta ideia, quando colocavam os escravos, considerados sob o ponto de vista do direito abstrato, ao nível do animal."
"Toda a injustiça não é, portanto, mais que uma ação arbitrária, isto é — um
ataque contra a ideia do direito."
"A força do direito descansa como a do amor no sentimento, e a razão não o pode substituir quando aquele impera."
"Direito é a condição da existência moral da pessoa, e mantê-lo é defender a sua própria existência moral."
"A defesa do direito é um ato da conservação pessoal e, por conseguinte, um dever daquele que foi lesado para consigo mesmo."
"O meu direito é o direito inteiro; defendendo-me, defendo todo o direito que foi lesado
ao ser lesado o meu direito. O direito pessoal não pode ser sacrificado, sem que a lei o seja também."
"A luta é o trabalho eterno do direito."
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TalesVR 26/02/2018

Apaixonante
Logo no 1° período do Ensino Superior fui introduzido a ''Teoria Pura do Direito'' de Hans Kelsen, onde me foi apresentada a ciência jurídica, impessoal e totalmente objetiva. Também tivemos toda a controvérsia acerca da definição do que seria o Direito, com indicações de leitura da professora Simone Goyard-Fabre e sua ''maturação semântica'' do termo. Ihering faz nesse discurso algo de apaixonante , ele consegue trazer subjetividade para algo objetivo, ao explicar o processo dos direitos como luta constante pela paz.

Penso, do alto da minha ainda ignorante vida acadêmica, ser esse um livro de leitura obrigatória. É um texto motivador que nos explica o processo de conquista dos direitos, porque eles e se mantem e o que acontece quando simplesmente o renegam. Trazendo as ideias contidas no texto ao Brasil atual é possível dizer que Ihering nos previu. Um povo apático aos seus direitos individuais não podem construir uma grande nação, é preciso lutar por eles pois assim estaremos lutando por todos.

''Quem rasteja como verme não pode reclamar de ser pisoteado.''
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Rodrigo Bazzi Araujo 21/03/2019

Leitura Válida para todos os públicos.
Jurista ou não vale a pena ler esse livro. Se for estudante ou "operador do direito" - (não usem esse termo) é indispensável aborda temas conceituais e específicos que são muito uteis e esclarecedores, e tange questões imutáveis do direito. Se você for um humano normal leia-o também, não é tão técnico a ponto de você desistir. Ainda rola uma crítica social foda.
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Ericaesteves 22/03/2020

A Luta pelo direito
Cada capítulo é uma reflexão sobre a lei, sua origem, seus princípios, a importância da luta pela lei.... gostei muito
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Trindade 23/08/2022

"Quando o direito legal do individuo é sacrificado, a lei também é sacrificada." (pg. 118)
Segundo Ihering, direito não pode ser visto como uma teoria, pois é, na verdade, um organismo vivo que se impõe com a espada, mas se mantem coeso com a sociedade por meio da balança. Aduz, ainda, que a paz só pôde ser alcançada, porque houve guerras em outras gerações.
Com isso, traz a ideia de um direito derivado da luta e da capacidade daquele lesado se impor e defender sua posição moral perante os demais. Pensamento contrário ao de Savigny e Puchta que defendiam a criação sutil e suave do direito.
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Lara 18/04/2020

Necessário a todos amantes e estudantes do direito
Apesar de ser uma leitura desafiadora para quem não está acostumando com o tipo de vocabulário, recomendo a leitura a todos aqueles que estão estudando direito, seja por um curso ou por simplesmente amá-lo. Mostra uma visão distinta do verdadeiro significado do Direito e é indispensável a todos os calouros na graduação desse curso.
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Leonardo 13/12/2020

Segundo o autor, os direitos são conquistados através de lutas e não através de uma construção histórica.
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Detetive Zanescoâ¤â 18/07/2022

Perfeitinho!
Esse foi o último livro do box Entendendo as Leis do Direito e,assim como todos,eu AMEI DEMAIS! ?????
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Monica338 09/07/2022

"Eis a razão por que vemos a Justiça segurando em uma das mãos a balança, por meio da qual o direito é pesado, e na outra a espada, por meio da qual o direito é defendido. A espada sem a balança é força bruta, ao passo que a balança sem a espada é a impotência do direito. Completam-se mutuamente e somente é possível que exista o autêntico estado de direito se a Justiça souber brandir a espada tão destramente quanto sabe manusear a balança."

Uma perpectiva bem interessante. Acredito que por ainda estar iniciando meus estudos não pude aproveitar completamente a leitura, e com um pouco mais de maturidade talvez tivesse melhor entendimento. Ainda assim foi uma experiência enriquecedora.
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