Terra Sonâmbula

Terra Sonâmbula Mia Couto




Resenhas - Terra Sonâmbula


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Fabricio.Macedo 30/12/2023

Não sei exatamente desde quando me veio a vontade de ler Mia Couto. Desejo que já fazia tempo. Bastante tempo. Pesquisas ali e aqui, leituras de sinopses e era a hora de aproveitar a oportunidade: a Bienal do Livro 2023.
"Terra Sonâmbula" foi uma leitura desafiadora. Novas palavras e outros tantos significados.
Tuahir e Muidinga nos emocionam e deixam muitas lições.
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Igaço 29/12/2023

Só não ganha 5 estrelas pelo final confuso...
Ótimo livro com alternância de espaços narrativos e de personagens. Talvez melhor livro de literatura africana que já li até hoje.
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Faluz 28/12/2023

Terra Sonâmbula. - Mia Couto
Numa Moçambique destroçada pelas guerras anticolonialistas as pessoas tentam sobreviver. Mia Couto com sua prosa poética coloca juntos um velho e uma criança que lutando pela sobrevivência encontram uma mala com histórias que traduzem a história oral da ancestralidade.
Lindo.
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Giulendo 21/12/2023

Terra Sonâmbula
Terra Sonâmbula não é um livro fácil de ler, e isso não se dá apenas por conta do português moçambicano. Mia Couto narra como nos sonhos, em que cada elemento da história tem vida e cor, imitando a realidade de forma sentimental e mutável. É um livro que se deve ler com calma, prestando atenção às dicas da paisagem para a história. É possível demorar-se horas pensando no significado de cada palavra para a narrativa, porque é claro que cada uma delas foi colocada com intenção.
A história de Tuahir e Muidinga, um velho e um jovem que caminham juntos em uma terra sem vida assolada pela guerra, é extremamente triste. Não só por conta da situação em si, mas porque Mia Couto descreve a miséria em todos os arredores, dando a sensação de impotência ao leitor. Paralelamente, a dupla lê os cadernos do falecido Kindzu como forma de passar o tempo, uma narrativa diferente e, apesar de também ser melancólica, viva e cheia de sonhos tristes. É preciso paciência para a leitura, já que acompanhamos duas linhas narrativas diferentes, o que às vezes torna cansativo.
Quanto aos personagens, digo que são muito realistas e bem trabalhados. Porém, acho que o personagem principal é o cenário, Moçambique, que tem tanta essência, mutabilidade e sentimentos quanto os humanos da história. É uma terra mãe que chora, e que toma todo o protagonismo da triste história. Prepare-se para uma narrativa diferente de tudo que já leu antes.
Recomendo "Terra Sonâmbula" para aqueles que têm interesse em entender a dor das mães de guerra, da corrupção e, em especial, para aqueles que ainda sonham.
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Silvinha 08/12/2023

Oralidade e fantasia
Parte da história do Moçambique é narrada alternando dois momentos: o de agora (nos anos 1990) e o do passado, narrado por meio de cadernos pertencentes a um morto.

O que se destacou neste livro para mim é a forma poética como o autor descreve uma série de eventos tanto no momento atual da narrativa como nos relatos dos cadernos encontrados e lidos pelo menino.

Confesso que me perdi algumas vezes entre os personagens e as narrativas, razão pela qual pretendo estudar mais sobre o livro, o autor e o momento histórico que ele descreve.

O final foi surpreendente, a reviravolta da última página me pegou de surpresa!!!!!

Ah... e o livro conta ainda com um glossários de termos usados no Moçambique, para melhor entendimento de leitores brasileiros
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Gabrielle 04/12/2023

Não lembro muito bem quando eu terminei de ler ele nem o que eu senti enquanto estava lendo mas a história era envolvente.
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Rafael 02/12/2023

O livro é muito bem escrito, parece que Mia escreveu várias vezes a mesma oração para atingir a sonoridade que ele queria. O texto é permeado de um clima pesado gerado pela guerra que, admito, foi o que me fez não gostar do livro. Me trás uma emoção negativa lendo isso. Todavia, ele traz muitas reflexões pertinentes no que tangem a guerra e o sonho
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Caroline Vital 28/11/2023

Lido em 2019
Meo Deos que livro bem escrito! Incrível, poético. Belíssimo livro.
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Bia 16/11/2023

Diferente de tudo que já li.
Um livro sobre a arte de contar. Fala sobre a narrativa, sobre as histórias contadas de pai para filho, as histórias ouvidas nas fogueiras, as crendices populares. Muito místico, fantasioso e assim se vai misturando realidade e imaginação, prosa e poesia.
Consigo entender claramente porque a escrita de Mia Couto chama tanta atenção. Uma escrita riquíssima, poética, belíssima. Frases que nos fazem parar e reler mil vezes até absorver.
Mas preciso dizer que a história em si não me prende, fico perdida nesse misticismo e não consigo me afeiçoar aos personagens. Mesmo assim pretendo ler outros livros de Mia Couto, conhecer melhor sua escrita e quem sabe , assim como tantos, enfim me apaixonar.
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kemii-18 13/11/2023

Que livro tocante, é duro, é difícil e te traz a uma realidade gritante. A história de um idoso é uma criança que tem suas vidas entrelaçadas por uma guerra civil, e se agarram a pouca literatura de diário que acharam.
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Milena 13/11/2023

Li esse livro para um trabalho da escola, não gostei muito livro, porém não é um livro ruim, achei bem complicado a leitura os temas também são bem sensíveis, não sei se leria novamente.
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adaniborges 04/11/2023

APAIXONADA PELA ESCRITA DE MIA COUTO
Saí da leitura simplesmente apaixonada pela escrita de Mia Couto, pois a escrita deste livro é encantadora, já que sua linguagem é extremamente poética. Esse fato permite com que seja, de certa forma, amenizado os horrores narrados da guerra civil que assolou Moçambique no pós-independência.

A presença constante do fantástico na escrita concilia com a busca de dar sentido à vida diante do contexto degradante da guerra. A leitura e a contação de histórias também eram meios de abstração da realidade importantes para as personagens diante desse contexto.

A intercalação entre as histórias de Muidinga e Tuahir, e as histórias dos cadernos de Kindzu lidas por Muidinga é bem interessante (mas confesso que meus capítulos favoritos foram os que narraram sobre o que se passava entre o menino e o velho).
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emclara 03/11/2023

"A terra é imensa, a guerra é maior ainda"
? //

Duas histórias em meio a um cenário de guerra, cheio de ruínas, terras vivas e estradas mortas. A primeira acompanha o presente, onde o menino Muidinga e o velho Tuahir se abrigam em um ônibus queimado, encontrando um caderno recheado de aventuras da nossa segunda história, a de Kindzu, um garoto que almeja torna-se um dos guerreiros Naparamas.

Logo em seu começo, o livro me prendeu. Muidinga me cativou de primeira e o mau humor de Tuahir me fez dar doces gargalhadas. Mas devo admitir, nada se compara a jornada de Kindzu! Mia Couto com certeza estava transbordando poesia, criatividade e paixão ao escrever sobre ele e os personagens que o rodeavam, equilibrando-se em sonho e realidade. Sério. Que história! E por ela ser tão boa, ofuscou Muidinga e Tuahir, não digo isso só pelo meu entusiasmo ao ler, mas pelos capítulos minúsculos e aleatórios deles comparados aos de Kindzu.

Entre o meio e o fim, os acontecimentos desandaram um pouco. Minha leitura começou a ficar confusa. Ainda assim, insisti. Acabou comigo chorando ao terminar o livro. Até os detalhes que me incomodaram sumiram com aquele final. Com toda certeza, recomendo!
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