Boca do inferno

Boca do inferno Ana Miranda




Resenhas - Boca do Inferno


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Brina 04/07/2021

?
Boca do inferno foi uma surpresa leitura. Ana Miranda administrou figuras históricas com personagens fictícios, contando uma parte da nossa história. Uma linguagem um pouco rebuscada que não atrapalha em nada. Com uma escrita cativante, conhecemos uma Bahia cheia de pecados e prazeres, mas tambem as indignações de um povo que vive em um ambiente de corrupção, onde Gregório de Matos tem o prazer de fazer suas sátiras.
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Paula 14/06/2022

Li para o vestibular. Muitos enredos secundários acontecendo paralelamente. O início é muito confuso. O final parece o início.
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Mila.Soraia 04/01/2021

Um livro interessante. Comecei a ler sem saber bem o que esperar. Fui positivamente surpreendida. Tem intrigas, disputa de poder, suspense, religião e uma dose de putaria. Além disso, o cenário de fundo é o Brasil colonial da segunda metade XVII, com personagem como o poeta Gregório de Matos e Padre Antônio Vieira.
Para aproveitar melhor as sutilezas do romance, é preciso se familiarizar com o movimento Barroco no Brasil, e suas características. Todo o livro é uma homenagem à dualidade barroca, contrapondo a moralidade e a corrupção, o sagrado e o profano, o céu e o inferno.
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Franciscorgss 09/01/2023

Um livro muito legal para conhecer o barroco brasileiro, e suas personalidades, de uma forma simples e instigante
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Sofi 07/10/2022

A boca do inferno
Começamos levando em conta que não foi uma leitura por prazer, e sim para um trabalho. Talvez isso tenha influenciado, mas sofri muito pra ler. Escrita muito complexa e vocabulário desconhecido, por ser antigo. Entendo a relevância do livro por se tratar de um escritor importante e história idem, mas pra mim não valeu a pena. Não entendi a maior parte do contexto, também pela confusão entre as personagens, e por ser uma realidade muito diferente. Mesmo assim, impossível não ressaltar a hipocrisia que é explícita ao longo de todo o livro, em todos os âmbitos- chocante.
Se tiver uma concentração ótima e muita força de vontade, experimente.
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Tata 30/09/2022

É isso
Li o livro para o vestibular da UFSC, e tenho que dizer que já esperava aquilo que li. Apesar do livro ser contemporâneo, a escrita é muito rebuscada, simulando o modo de falar da época. Foi um livro extremamente lento, e não me agregou tanto a respeito de informações sobre a época.
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Elianne.Franchella 22/11/2020

Esperava mais
Por ser um romance histórico, esperava conhecer mais sobre o poeta Gregório de Matos, achei a ambientação histórica muito superficial.
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Mari 18/07/2022

Boca do inferno - obs: Bahia?
Muito bom, mas não te prende muito e enrola demais para chegar em algum lugar. Li para o vestibular mas é uma leitura que te faz refletir muito sobre a vida, corrupção, principalmente na cidade da Bahia.

~~spoiler~~

Essa obra começa com o assassinato do alcaide-mor, e ao desencadear do livro O governado da cidade -braço de prata/ Antônio de Sousa - tenta desvendar quem eram os 8 encapuzados responsáveis pela morte do alcaide?
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carine68 18/02/2023

Obrigada UFSC
O livro que me fez enjoar de qualquer historinha com personagens adolescentes...

bom, vamos do começo

conheci esse livro através das leituras obrigatórias para o vestibular da UFSC 2022. Comecei a leitura (faltando um mês para o vestibular ?), minha vida foi ficando uma correria e li só até a metade (ah, e eu passei no vestibular mesmo sem ter lido hehe).

lembro de já estar amando a leitura mesmo com toda a ansiedade pro vestibular, por isso decidi que quando todo meu estresse passasse, eu voltaria a leitura, afinal ela estava mudando (para melhor) todo o meu jeito e gosto para leitura.

agora, em fevereiro de 2023 eu posso dizer PUTA MERDA OBRIGADA UFSC ANA MIRANDA TE AMO QUE LIVRO FODA

o que me chamou a atenção desde o começo foram os personagens. sim, os odiavéis personagens. eles realmente não são cativantes e são abomináveis em suas atitudes quase sempre. mas ai que tá, estamos no brasil colônia em 1600 e bolinha, esses personagens são *reais*, são homens que almejam o poder, mulheres e suas próprias ambições. não podemos esperar protagonistas romantizados neste livro (como estamos acostumados nos "livros fast-food" atuais).

somando-se aos personagens, a ambientação não fica para trás. Bahia, capital colonial, escravidão, ciclo da cana. tudo isso descrito com um rico detalhamento graças aos estudos e pesquisas da autora. o racismo que causa nojo em qualquer leitor humano deste livro, é retratado de maneira fria e direta pela autora, como tem que ser, sem rodeios (considerando o contexto da história, óbvio).

esse livro mudou completamente o meu gosto literário, posso dizer que tenho vontade de revirar o olho para qualquer personagem "perfeitinho" agora.

obrigada literatura brasileira.
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alitzah 13/06/2022

boca do inferno, boca do inferno
o livro é muito massa, apenas.

pensei em trezentas coisas pra escrever sobre ele aqui, mas além de eu estar sem criatividade, estou com sono.
eu achei esse livro sensacional, e apesar da atmosfera meio tensa do contexto histórico, eu soltei algumas gargalhadas um pouco altas demais.
não dá, cara.
no início eu estranhei muito algumas palavras e expressões, e até fiz uma lista com as mais absurdas. eu até colocaria aqui, mas acho que me censurariam, hehe (?).
a linguagem também é muito tranquila de se entender, levando em consideração que a narrativa se passa no BR Colonial e tals (eu imaginei que seria bem maçante a leitura), li super rapidinho e achei o decorrer dos capítulos muito interessante? me prendeu de verdade.

eu achei que fosse odiar,
acabei amando.
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Amanda.Suellen 31/05/2021

O livro trouxe muitas pautas, porém foi muito arrastado, com muitas descrições além da história demorar para desenrolar. Mas tenho que admitir a história é bem interessante, infelizmente dei muitas chances para essa leitura mas não consegui gostar tanto quanto esperava.
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Liandra Schug 26/06/2020

Monótono
Tinha altas expectativas com esse livro pela boa fama da autora e os prêmios que recebeu, porém, achei a narrativa monótona e sem caminhar a lugar algum. Eu já sabia sobre o episódio narrado e seus desfechos por conhecer um pouco sobre a vida de Gregório de Matos, então nada foi surpresa. Ainda não entendi qual o propósito desse livro, seria apenas romancear esse episódio? Reviver a Bahia do século XVII?
Preferiria ler um livro de história se fosse o caso. Passarei longe da Ana Miranda por uns bons anos.
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Cabelo 03/08/2010

Boca do Inferno: o barroco de Ana Miranda
dia do leitor

Uma curta passagem sobre a vida de um dos grandes poetas brasileiros: Gregório de Matos: desejos, princípios e contradições, no livro Boca do Inferno. A história passa-se em fins do século XVII e a autora Ana Miranda utilizou propriamente um português barroco para contextualizar a obra, além da narrativa em si. O homem barroco é um ser angustiado, divido entre santos católicos e deuses pagãos, entre matéria e espírito, o pecado e o perdão. Gregório de Matos, protagonista do livro, reflete esse dualismo, mostrando-se extravagante, rebuscado, valorizando o jogo de palavras e as figuras de linguagem. Como o livro demonstra, o escritor dedicou-se em demasia a uma vida libertina ao mesmo tempo em que trabalhou como desembargador da Sé, quando retornou ao Brasil após a vivência em Portugal.

Num clima de conflitos, contradições e antíteses, acentuados na Bahia devido à distância de um oceano dos poderes políticos efetivos da metrópole, impera a lei do mais forte. O romance histórico de Ana Miranda definiu de maneira muito próxima à realidade esta condição da colônia, através de uma história de crimes e vinganças, disputas de famílias e instituições e jogos de interesses. - Coisas que só acontecia naquela época!

A obra começa com o assassinato cruel do alcaide-mor Francisco de Teles de Menezes, em uma tocaia feita por Gonçalo Ravasco na qual Gregório de Matos participou. Os Vieiras Ravascos, Bernardo, seu filho Gonçalo e Antônio, o padre, representam a família incomodada pelo ódio e pelas injustiças praticadas pelos Teles de Menezes, dentre eles o governador, Antônio de Souza de Menezes, que fomentava um eterno repúdio ao Padre Antônio Vieira.

A narrativa acontece por volta de 1684 e o personagem principal, Gregório de Matos, em meio a muitas reflexões como Ora, por que Deus pouparia os filósofos ou os santos do sofrimento? São gente como nós. Não fazem eles seu cocô matinal? Cagar e sofrer foi criado para os poetas e os virtuosos. Os demais não merecem tal alívio () Mesmo Deus caga. E caga na nossa cabeça, muitas noites com prostitutas, escravas, filhas de família, desenrola-se o romance de modo lento porém fidedigno com a época.

A autora, Ana Miranda, nasceu em Fortaleza, Ceará, em 1951, e hoje vive no Rio de Janeiro. Em seus dois primeiros livros, de poemas, ainda era uma escritora desconhecida. O sucesso aconteceu com o terceiro título: Boca do Inferno, com ótima vendagem - ficou 54 semanas na lista dos mais vendidos - foi traduzido para mais de vinte países. Além dele, A última quimera aborda a vida de outro dos melhores poetas brasileiros, Augusto dos Anjos, dessa vez possibilitando à autora uma reconstrução do final do século XIX e início do XX.

Ana Miranda é considerada a renovadora do romance histórico brasileiro na medida em que supri as lacunas e traços obscuros do passado com os elementos poéticos, psicológicos e dramáticos, que os documentos e arquivos não fornecem.

http://literaturacotidiana.com.br/?p=3291


Paulo Cabelo Laubé
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Bruno Oliveira 19/02/2021

UM BOM ROMANCE, BEM A NOSSA CARA
Boca do Inferno é um romance histórico. Impossível retrucar, Ana Miranda, sua autora, fez um extraordinário trabalho de pesquisa sobre a Bahia, o Brasil e Portugal do século XVII, cada detalhe dos lugares, dos jeitos e trejeitos, dos costumes do dia-a-dia, dos vícios, do vocabulário, do linguajar das pessoas e tipos, que lá povoam o romance, estão lá para os leitores atentos e curiosos verem. Contudo, sobre o romance em si, mesmo a autora intercalando as cenas descritivas, de ação e/ou de diálogos no romance, tornando-o assim mais ágil, fluído, de leitura ligeira, a história propriamente dita não nos empolga tanto e seus personagens também não nos “pegam”. Gregório de Matos, claro, é o personagem real e fictício que mais acompanhamos, quanto aos demais, pouco aparecem; a Bahia sim é a personagem principal do romance, essa belezura barroca tipicamente tão brasileira.
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Gláucia 09/07/2011

Boca do Inferno - Ana Miranda
Gosto de livros que misturam ficção e história. O protagonista é o poeta português Gregório de Mattos, o Boca do Inferno e traz as intrigas e crimes do Reino no século XVII.
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