Boca do inferno

Boca do inferno Ana Miranda




Resenhas - Boca do Inferno


94 encontrados | exibindo 46 a 61
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7


nanda 23/10/2022

boca do inferno
literalmente um inferno (odiei dms esse livro)
a linguagem eh rebuscada (oq já deixa bem chato de ler) e a história não prende o leitor
li por obrigação msm
comentários(0)comente



hevillyn.queiroz 21/05/2022

extremamente ruim
A temática do assunto é até que interessante,mas a leitura é muito cansativa e super chata. Tem um acontecimento principal e todo o livro foca nisso de uma forma irritante. Eu li ele por que tinha um prova, e eu realmente esperava mais,já que cai em vestibulares. A leitura é extremamente difícil,o português deles é o de Portugal e não da para entender quase nada. Sinceramente,da vontade de simplesmente doar ou jogar fora,mas foi bem caro. O preço não compensa por um livro tão chato quanto esse.
comentários(0)comente



liuhori 29/01/2010

Quem é puritano vai odiá-lo, mas é bom!
comentários(0)comente

Thara 21/05/2010minha estante
Sim!


Sérgio Filho 03/06/2011minha estante
Então eu vou adorar.




dirceudemarilia 27/04/2022

representa bem o que foi gregorio de matos e a bahia da época. não foi tão empolgante quanto gostaria mas a baixaria me arrancou risadas

coitada da anica sofrendo por um calvo
comentários(0)comente



Felipe 11/05/2011

=)
Livro muito bom!
comentários(0)comente



Zileide.Brito 20/08/2022

Exaustivo
Foi muito cansativo, levei 5 meses para terminar. Tem algumas partes interessantes, mas no geral não prende a atenção do leitor. Uma escrita por vezes de difícil compreensão, mas este é o preço natural que se paga ao optar por este tipo de escrita "de época". Não acho que me tenha acrescentado algo de bom em meu repertório.
comentários(0)comente



Gotas de leitura 31/07/2020

Boca do inferno. Ana Miranda. 1989.
“Tinha vindo parar num inferno, um inferno que não estava nas ruas nem nas casas, ou na natureza. Estava nos homens.”

A cearense Ana Miranda reconstrói a Bahia do século XVII, capital do Brasil colonial, se aproveitando de histórias e personagens reais para criar esse romance histórico.

Boca do inferno era a alcunha do poeta e advogado brasileiro Gregório de Matos, um dos expoentes da poesia barroca, que ganhou esse apelido pelos poemas satíricos, com críticas ferrenhas à sociedade daquela época.

Outro personagem central do enredo é Padre Antônio Vieira, que contava com grande influência política. Padre Vieira foi um jesuíta brilhante, que exerceu funções na diplomacia portuguesa, foi conselheiro de reis, além de ter sido também perseguido pelo Santo Ofício pelas suas ideias, que chegaram até os dias atuais através da publicação dos seus Sermões.

A história começa com o assassinato do alcaide-mor em represália aos atos de tirania do governador. Essa conspiração desencadeia uma intensa perseguição por parte do governador, nos guiando pelos meandros da política, da corrupção (que já é tema antigo no Brasil) e do poder.

A cidade de Salvador é parte importante dos acontecimentos, sua topografia e cultura são muito bem retratados pela autora, que também tem um cuidado especial com o discurso dos personagens, tornando a linguagem usada no livro um ponto importante na ambientação da história.

“Numa suave região cortada por rios límpidos, de céu sempre azul, terras férteis, florestas de árvores frondosas, a cidade parecia ser a imagem do Paraíso. Era, no entanto, onde os demônios aliciavam almas para povoarem o Inferno.”

O antagonismo entre os perseguidores e os perseguidos, o legal e o corrupto e a sexualidade desenfreada de Gregório de Matos e a religiosidade de Padre Antônio Vieira refletem os contrastes de uma época marcada por grandes mudanças sociais.

Boca do inferno é um retrato do Brasil colonial no período barroco.

site: https://instagram.com/gotasdeleitura
comentários(0)comente



Yngridy 06/04/2015

O boca do inferno
Li este livro com objetivo acadêmico, para que me aprofundasse um pouco mais no universo da literatura brasileira, principalmente de uma das escolas literárias mais conhecidas: O Barroco!
O boca do inferno faz referência a Gregório de Matos, com sua "língua desenfreada" e suas obras incríveis, é um livro sem dúvidas essencial, para a compreensão da importância da literatura em nossa cultura atual.
comentários(0)comente



Ana Clara 06/08/2020

Romance histórico essencial
Leitura essencial para quem quer conhecer o romance histórico brasileiro.
comentários(0)comente



Gilmario 14/06/2015

A ação se passa em Salvador. Nessa cidade de desmandos e devassidão, desenrola-se a trama de Boca do Inferno
O assassinato do alcaide-mor emerge como desencadeador de uma perseguição que será empreendida pelos ocupantes do poder estabelecido aos supostos culpados, tendo como contraponto os atos, os ditos e os escritos do padre Antônio Vieira e de Gregório de Matos, o Boca do Inferno. Francisco Teles de Menezes é emborrado por 8 homens encapuzados, tem sua mão arrancada do braço e é morto por Antônio de Brito. O motivo se deu por perseguição política - estarão envolvidos no crime: Ravasco, irmão do Padre Vieira e Moura Rolim, primo de Gregório. Os homens fogem para o Colégio dos Jesuítas, mas o governador da Bahia - Antônio de Sousa Menezes, O Braço de Prata, será avisado e começará uma terrível perseguição contra todos envolvidos. Antônio de Brito será torturado e delatará os envolvidos - Viera será perseguido - mas por representar a igreja e o poder papal, o governador releva, mas quer o irmão Bernardo Ravasco preso e destituído do cargo de Secretário do Estado. Ao tentar proteger a filha Bernardina Ravasco, Gregório conhece Maria Berco, que será presa ao saber que ela possuía a mão e o anel do Alcaide (o anel será penhorado). São confiscados de Bernardo documentos escritos e os poemas de Gregório. Bernardina é presa para pressionar Ravasco a se entregar. Gregorio tinha uma mulher que ao passar alguns anos foi atrás dele ,porem ela morreu no meio do caminho,ele possuía uma amante na qual ela ficaria rica devido a herança deixada,com isso Gregório passa a ser satirizado como o novo governado e é excluído para a Angola.
comentários(0)comente



Lindenusa 15/06/2015

A história de Boca do Inferno é ficcional, mas baseada em aspectos históricos. Obviamente que os diálogos apresentados foram criados pela autora, entretanto, não podemos esquecer que os personagens realmente existiram. São personalidades da história brasileira do século XVII. O espaço representado no texto é a Bahia, cidade ainda com partes em ruínas decorrentes das lutas contra as invasões holandesas. As ruas, becos, construções são sujas e frequentadas por uma série de maus elementos que compunham a população da época: boêmios, prostitutas, aventureiros, bêbados e criminosos de todos os tipos. No Brasil desse período (e acredito que não só nesse período), os governadores de províncias possuíam poderes extremos, saqueavam cofres públicos, mandavam e desmandavam conforme benefícios próprios e deixavam o povo em total desamparo. A metrópole portuguesa fechava os olhos diante dessa situação talvez pela distância, talvez por saber após os acontecimentos, talvez por não se importar muito. Antonio de Souza de Menezes, o Braço de Prata, era um governador opressor e cruel, conduzia um regime de brutalidade contra seus inimigos e os que manifestavam discordância com os seus atos. Frente a isso, temos um grupo de opositores composto por membros da família Ravasco da qual padre Vieira faz parte , pelo poeta Gregório de Matos, por jesuítas e representantes políticos e religiosos insatisfeitos com os política do governador. O governador ignora o fato de o colégio estar sob a proteção da Igreja e o invade, prendendo Antonio Brito e alguns dos envolvidos. Gonçalo Ravasco, Gregório de Matos, Luiz Bonicho são alguns dos que não estavam no local durante a invasão, escapando das mãos do governador. Após tortura, Antonio de Brito revela o nome de seis companheiros. Fica a dúvida se Bernardo Ravasco ou Gregório de Matos participou do ocorrido. De qualquer forma, ambos são acusados pelo governador, já que Bernardo Ravasco é não somente inimigo político do governador mas irmão de uma figura que é assumidamente contra o governo da época, e, Gregório de Matos por suas sátiras contundentes: o poeta criticava a tudo e a todos usando palavras incisivas e linguagem vulgar para ridicularizar o governo, a Bahia, os políticos e até a igreja.
comentários(0)comente



Felipe - @livrografando 19/10/2016

Boca do Inferno: formação do Brasil estritamente europeia
Ana Miranda é uma literata, mas também procura entender como a sociedade brasileira se formou,ambientando a história na Bahia seiscentista das devassidões, da corrupção, dos vícios, da fornicação, da miséria. Mesclando o contexto histórico com a ficção, a autora oferece ao leitor caminhos para entender o país e suas raízes. É importante lembrar que Salvador (Cidade da Bahia) era a capital da colônia, e portanto seus costumes poderiam se constituir em cosmopolitismos.
A história se centra na rivalidade de duas facções: Menezes e Ravasco. Os Menezes são os que estão no poder, usando e abusando dele, deixando a Bahia na miséria. Os Ravasco são aqueles que almejam o poder e se vingarem dos Menezes, por dissidências de ambos no passado. Esta tensão aumenta e culmina na morte do alcaide Teles de Menezes, o que faz com que esse acontecimento seja um divisor de águas na rivalidade entre os dois grupos. Levando isso em conta, isso não é muito distante da realidade, pois hoje em dia temos duas grandes facções no país: o PCC e o Comando Vermelho. Ambos se desentenderam e acabaram novamente se dividindo. Isso mostra que o livro da Ana Miranda discute a questão da violência no cotidiano, ressaltando-se as suas temporalidades.
Para além de uma Bahia desregrada e violenta, existe uma Bahia dos preconceitos, das poesias, das angústias, dos conflitos, refletindo a mentalidade barroca da época. Isso está presente principalmente na questão da figura do Gregório de Matos e o seu pensamento acerca da figura da mulher. Para ele, a mulher só serve para fornicar e ter prazer, não só inferiorizando a figura feminina como também demonizando. Maria Berco, empregada de Bernardo Ravasco e ama de sua filha, Bernardina, é um exemplo da mentalidade da época e do imaginário do inferno e do paraíso. O momento em que ela resolve vender o anel que roubara da mão do moribundo Teles de Menezes a faz ficar em conflito entre ser fiel ao patrão ou tentar sair da miséria, o que não chega a acontecer.
Na narrativa do livro está também o conhecido padre Antônio Vieira, um dos responsáveis pelo proselitismo cristão na Colônia. Principal mentor da facção dos Ravasco, Vieira é um homem poderoso não só pelo fato de ser padre, mas também pelo fato de ser imune e por isso não deve ser atacado, recaindo isto em Bernardo Ravasco. Ele é um dos exemplos expoentes sobre a questão de como a cristandade, para Ana Miranda, se fez na colônia.
Escrito em 1990, Ana Miranda suscita uma série de discussões sobre a questão da formação da sociedade brasileira, bem como a sua peculiaridade. No entanto, ela escreve em um período em que esse momento fica designado majoritariamente ao europeu, embora as visões indígenas estivessem brotando e talvez isso explique a ausência dos indígenas e africanos como protagonistas na formação da nossa história. Ressaltando-se esses problemas, Boca do Inferno é um romance que se deve investir não só por causa da linguagem fluida e acessível, como também por causa dos temas e das reflexões que ele proporciona.
comentários(0)comente



Luiza 23/11/2022

Muito interessante!
A autora fez um trabalho incrível de pesquisa e ficou sensacional! Realmente parece que estamos lendo um livro daquela época
comentários(0)comente



Raquel.Chiaradia 25/09/2017

História boa, mas não prendeu
Adoro ler romances históricos, mas Boca do Inferno me pareceu problemático. Nunca li um romance ambientado no Brasil no período colonial, então a história é boa (o contexto social e cultural da Bahia, as rivalidades políticas), o enredo é simples, o desenrolar é interessante, mas a escrita não me encantou e não me prendeu.
comentários(0)comente



lelaminiii 16/01/2023

Li para o vestibular
Achei cansativo de ler, porém, de certa forma interessante. Além disso, as palavras fora de uso cansam ainda mais a leitura e dificultavam a compreensão. O final pareceu corrido demais para mim, comparado ao resto do livro, que é bem lento.
comentários(0)comente



94 encontrados | exibindo 46 a 61
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR