Boca do inferno

Boca do inferno Ana Miranda




Resenhas - Boca do Inferno


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Biblioteca Álvaro Guerra 20/02/2024

Numa suave região cortada por rios límpidos, de céu sempre azul, terras férteis , florestas de árvores frondosas , a cidade parecia ser a imagem do paraíso .Era no entanto ,onde os demônios aliciavam almas para povoarem o inferno

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/8571640599
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alitzah 13/06/2022

boca do inferno, boca do inferno
o livro é muito massa, apenas.

pensei em trezentas coisas pra escrever sobre ele aqui, mas além de eu estar sem criatividade, estou com sono.
eu achei esse livro sensacional, e apesar da atmosfera meio tensa do contexto histórico, eu soltei algumas gargalhadas um pouco altas demais.
não dá, cara.
no início eu estranhei muito algumas palavras e expressões, e até fiz uma lista com as mais absurdas. eu até colocaria aqui, mas acho que me censurariam, hehe (?).
a linguagem também é muito tranquila de se entender, levando em consideração que a narrativa se passa no BR Colonial e tals (eu imaginei que seria bem maçante a leitura), li super rapidinho e achei o decorrer dos capítulos muito interessante? me prendeu de verdade.

eu achei que fosse odiar,
acabei amando.
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Amanda.Suellen 31/05/2021

O livro trouxe muitas pautas, porém foi muito arrastado, com muitas descrições além da história demorar para desenrolar. Mas tenho que admitir a história é bem interessante, infelizmente dei muitas chances para essa leitura mas não consegui gostar tanto quanto esperava.
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IleLo 05/12/2020

Brasil Colônia nú e cru
Ano de 1682, capital do Brasil, Salvador. Pelas ruas enlameadas iam animais, populares descalsos, africanos escravizados. Estes últimos carregavam liteiras ladeira acima, onde iam os fidalgos deitados, ostentando luxuosas roupas e penteados à moda francesa.
O livro aborda personagens reais, assassinatos, contradições, jogos de poder, dominação, a política, a riqueza, a escravidão, a igreja, o profano, tudo salpicado com as sátiras do poeta do povo. Incrível retrato de um Brasil tão real e cru que beira à ficção.
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Dariana 11/12/2021

Metaficção historiográfica na obra Boca do Inferno
A obra "Boca do Inferno" (1989) pertence a escritora cearense Ana Miranda. A autora traz com novas roupagens a vida do poeta Gregório de Matos. É importante nos atentarmos para a discussão que a obra nos transmite "até que ponto a ficção está entrançada com a história??

Diante disso, para a construção das personagens, a autora utiliza um discurso ora fictício ora histórico. Onde ocorre uma mistura de personagens fictícios com históricos, permitindo que as personagens fictícias se tornem históricas e históricas se tornem fictícias.

O livro de Ana Miranda é um Romace Histórico?

"Boca do Inferno" é uma obra que não consegue se "encaixar" dentro dos requisitos impostos por Lukács que define o que é romance histórico.

 É um Novo Romance Histórico?

O teórico Seymour Menton ele traz esse novo conceito para definir o romance histórico. Utiliza esse adjetivo "novo" justamente para tratar de obras produzidas na América Latina, a partir da década de 80. Ele considera que o NRH é apenas aquelas obras produzidas em um passado distante do autor. Mesmo "Boca do inferno" seja de uma escritora contemporânea não é considerado um NRH, segundo ele.

Então o que é?

O romance de Ana Miranda se encaixa no conceito de Linda Hudson ?metaficção historiográfica?. Contrariando as ideias de Lukács que para ser romance histórico o autor tem que reconstruir o passado como ele foi, no conceito de Linda Hudson o autor vai escrever o passado com novas roupagens.

Um exemplo de metaficção historiográfica, é o livro ?A Revolução Farroupilha", da Leticia Wierzchowschi. A autora utiliza como pano de fundo a ?Revolução Farroupilha", mistura personagens fictícios e históricos, mostra a guerra sob a ótica feminina.

Basicamente, metaficção historiográfica é quando a personagem histórica/ cenário histórico saem dos livros tradicionais de história e ganham uma nova roupagem. Ou seja, Ana Miranda reinventa o passado de Gregório de Matos por meio da intertextualidade, pastiche, paródia.

Para ficar mais claro vou fazer uma comparação. Agatha Christie no seu livro ?Elefantes nunca esquecem" pode nos ajudar a entendermos um pouco o que é metaficção historiográfica. Nesse livro, H. Poirot passa a investigar um crime que aconteceu no passado. Para isso, ele utiliza os depoimentos de uma velha senhora. Ele reinventa o crime a partir de sua perspectiva e com as pistas que conseguiu ? me lembro do paradigma indiciário, de Carlos Ginzburg.

A mesma coisa acontece com a metaficção historiográfica. Os autores/ escritores reinventam o passado com um novo olhar (o olhar deles).

No entanto, o ato de querer reinventar o passado e não narrar como ele realmente foi é uma questão polêmica. Posteriormente, discutiremos mais sobre isso. No entanto, podemos nos atentar ao que o historiador Le Goff disse que todo documento é mentira. Porque nenhum documento é capaz de falar a verdade de forma verídica. E não tem como reconstruir o passado como ele realmente foi.

 

Referências:

MORAIS, Eunice. Ficção e história no romance Boca do Inferno. Curitiba: UFP, 2003. (Tese de mestrado)

MIRANDA, A. Amrik. Boca do inferno. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
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Mariana 23/06/2020

Excelente obra! Uma viagem ao Brasil colonial.
Excelente obra. É uma imersão ao século XVII, nos apresentando figuras importantes (e reais), conspirações políticas e a cultura da época.

O assassinato do alcaide Francisco de Teles de Menezes desencadeia uma onda de vingança e uma briga de grandes personagens políticos, religiosos e da elite do Brasil Colônia.
O crime dá abertura para conhecermos melhor o funcionamento da legislação brasileira e as formas de corrupção presentes na época.

Tive uma relação de amor e ódio com os personagens. Admirei-os em vários momentos por apresentar pensamentos que fugiam do que era pregado na época mas que, hoje, ainda podem ser problematizados.

Padre Antônio Vieira e o poeta Gregório de Matos são os personagens centrais da obra. Vieira, se opunha a alguns aspectos da Igreja e da Inquisição e Gregório de Matos escrevia sátiras que debochavam das figuras de poder.

Recomendo, após ou antes da leitura, conhecer essas duas figuras importantes na literatura e na cultura política brasileira.

?Numa suave região cortada por rios límpidos, de céu sempre azul, terras férteis, florestas de árvores frondosas, a cidade parecia ser a imagem do Paraíso. Era, no entanto, onde os demônios aliciavam almas para povoar o Inferno.?
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Letícia 13/06/2020

Uma crônica sobre o período colonial
Ana Miranda é uma atriz e escritora brasileira, que recebeu o Prêmio Jabuti na categoria Revelação de Romance, com Boca do Inferno. O romance é ambientado na Salvador do século XVII, a autora fez uma extensa pesquisa sobre o Brasil da época e romanceou a história de alguns personagens históricos, como o poeta Gregório de Matos e o jesuíta Antônio Vieira. Conheça mais sobre o livro no link!

site: https://desafiolivrospelomundo.wordpress.com/2020/05/13/boca-do-inferno/
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na laura 02/05/2022

Boca de Inferno é muito interessante, a premissa e personagens parecem ser interessantes, porém o livro contém uma variação história gigantesca ? já que é um livro que se passa no ano 1683 ? e isso torna a leitura difícil no começo, além dos inúmeros detalhes que a obra tem, isso é extremamente incrível, porém chato, torna a leitura cansativa e desmotiva a continuar.
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Isadora.Valerim 10/12/2022

Um bom livro
Admito que no começo da leitura sofri para engatar. A linguagem utilizada no livro remete ao linguajar do período em que a história se passa, o que tornava complexa a interpretação de certos fatos, mas depois fluiu bem no meu ponto de vista.

Certamente esse livro não é no estilo que eu pessoalmente leria por prazer (Boca do inferno é um dos livros de literatura cobrados no vestibular da UFSC 2023.01). Não foi o melhor do ano, mas está longe de ser o pior também.
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Debieco 30/04/2012

Entre os 10 melhores
Tá na lista dos 10 melhores que eu já li na minha vida. E olhe que eu já li pra caramba, por prazer e por ofício. Morando em Salvador, terra do poeta Gregório de Matos, a paisagem faz até mais sentido, principalmente quando passo no Dique do Itororó e lembro do autor falando que vinha pra cá ver as escravas lavando roupa...
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Bianca Ortolan 23/09/2009

Nas primeiras páginas achei o livro muito chato, me perguntando 'por que eu estou lendo isso?', mais resolvi ler apenas por ler. Com o decorrer da história comecei a me interessar por algumas partes, mas outras continuaram o mesmo tédio. Me decepcionei com o final, não foi oque eu esperava.
Não gostei muito porque ele conta fatos da história do Brasil e odeio esse tipo de livros, quando peguei na biblioteca não tinha prestado atenção nesse detalhe. Recomendo para quem queira e goste de livros de história nacional, porque conta a história de Gregório de Matos de uma forma descontraida. Mas para quem não gosta desse tipo de livro é melhor nem chegar perto. Gostei da forma de como a autora escreveu sobre o assunto, mas não seria um livro que eu pegaria para ler novamente.
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spoiler visualizar
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dirceudemarilia 27/04/2022

representa bem o que foi gregorio de matos e a bahia da época. não foi tão empolgante quanto gostaria mas a baixaria me arrancou risadas

coitada da anica sofrendo por um calvo
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hevillyn.queiroz 21/05/2022

extremamente ruim
A temática do assunto é até que interessante,mas a leitura é muito cansativa e super chata. Tem um acontecimento principal e todo o livro foca nisso de uma forma irritante. Eu li ele por que tinha um prova, e eu realmente esperava mais,já que cai em vestibulares. A leitura é extremamente difícil,o português deles é o de Portugal e não da para entender quase nada. Sinceramente,da vontade de simplesmente doar ou jogar fora,mas foi bem caro. O preço não compensa por um livro tão chato quanto esse.
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