Sob o Céu do Nunca

Sob o Céu do Nunca Veronica Rossi




Resenhas - Sob O Céu do Nunca


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Isabelle 09/09/2015

Por trás das linhas: Never Sky: Sob o Céu do Nunca - Veronica Rossi
Não sei nem por onde começar minha resenha de Sob o Céu do Nunca, é tão tão incrível. A carioca, Veronica Rossi (sim, ela é BR (!!!)), está de parabéns.
Neste primeiro livro da trilogia Never Sky somos apresentados à esse mundo futurístico em que existem tecnologias extraordinárias. Uma dessas tecnologias é o "olho mágico" que é um dispositivo que permite que você navegue pelos Reinos. Alguma catástrofe separou a população humana em duas, a parte que conseguiu se refugiar em cidades encapsuladas chamadas de núcleos, os Ocupantes, e a parte que ficou do lado de fora vivendo em tribos, os Bárbaros. A parte que vive nos núcleos é a que convive com essas tecnologias, e os Reinos foram um modo que criaram para que eles possam viver fora dali. Você pode viver em qualquer lugar e fazer qualquer coisa nos Reinos, até mesmo voar.
Ária, uma dos protagonistas, é filha única e foi criada apenas por sua mãe, Lumina, uma exímia cientista que trabalha na área de genética. Nos núcleos, as pessoas são "perfeitas", procriar não é uma mera "tarefa aleatória". As pessoas não mais ficam doentes e entre outras maravilhas e esse é o trabalho de sua mãe. Por causa dele, Lumina vai viver em outro núcleo e acaba-se por perder contato com o núcleo de Ária. E por conta disso, Ária se mete numa confusão e acaba por ser expulsa de Quimera, seu núcleo. No lado de fora temos Peregrine, o outro protagonista da saga, ele é um Bárbaro. Perry tem problemas familiares, e para piorar seu irmão é o chefe de sua tribo. Por causa dele Ária é expulsa e por causa de Ária, seu sobrinho, Talon, é sequestrado pelos Ocupantes. Ele e Ária formam uma improvável dupla com dois objetivos, levá-la para casa e resgatar Talon.
O livro é completamente incrível! Porém, devo avisá-los, você deve ser forte na leitura para conseguir aproveitá-lo. Você é literalmente jogado no meio desse novo universo, então fica totalmente perdido. Confesso que tinha até desistido no primeiro dia, mas depois retomei a leitura e não parei. O mundo que a Veronica criou é tão rico. Em descrição, ao explorar os personagens é tudo incrível.
E ainda têm muitos outras coisas que não dava para falar naquela introdução imensa. Uma coisa que diferencia os Bárbaros dos Ocupantes é que os Bárbaros podem ter sentidos avançados. É como uma espécie de poder. Existem os Auditivos, os Olfativos, Videntes e outros. E nosso personagem principal, Perry é um Olfativo e é super legal isso.
O romance é a coisa mais maravilhosa. Embora toda a história seja sensacional, acho que o que me conquistou mesmo foi o romance. Perry e Ária são maravilhosos juntos.
Ah, e falando assim parece até que só os personagens principais são incríveis. Mas não, temos Cinder, Roar, Marron são personagens secundários extraordinários. Acho que poderia até haver um livro para cada uma de suas histórias antes de Sob o Céu do Nunca.
Eu sei que essa resenha está imensa e concordo que até já falei demais, mas juro que não consegui expressar tudo que senti ao ler esse livro. Só peço, por favor, que leiam. É incrível, juro pelos meus livros.

site: http://portras-daslinhas.blogspot.com.br/2015/08/never-sky-sob-o-ceu-do-nunca-veronica.html
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Dan 17/02/2013

Resenha: Never Sky - Sob o céu do nunca
Agradeço a Prumo por mandar esse livro maravilhoso pra mim. Adorei desde a primeira página, ele me arrebatou e o devorei em dois dias, ficando bem triste por ter chegado ao fim. Super recomendo!
A resenha é surpresa galera! Pois não havia divulgado que estava lendo ele, estou preparando mais uma surpresinha pra vocês, rs. Sem mais enrolação, vamos à história, mas vou me ater ao começo para não divulgar muito a trama, quero somente que vocês conheçam e fiquem com água na boca!

“Eles chamavam o mundo além das paredes de núcleo de “a Loja da Morte”. Havia um milhão de maneiras de morrer por lá. Ária nunca achou que chegaria tão perto.” Pág. 7.

Área é uma jovem bonita, com uma voz de soprano falcon (uma voz potente e forte em todos os timbres), de cabelos negros, ela também é uma Ocupante. Vive em Quimera, uma cidade em forma de cúpula, com vários núcleos isolandos do exterior, protegendo os Ocupantes dos efeitos devastadores que o Éter (tempestades de fogo) causam.
Com uma tecnologia avançada os Ocupantes desenvolveram vários reinos, com uma espécie de olho mágico eles podem se deslocar rapidamente, visitando outros lugares, estando assim em dois lugares ao mesmo tempo, caso desejam.
Isso tudo é bem complexo, estou tentando explicar da melhor forma, rs, a autora consegue nos transmitir com uma riqueza de detalhes em que podemos imaginar tudo.

A mãe de Ária é uma cientista, ela está trabalhando em outro núcleo, o de Nirvana. Há algum tempo Ária perdeu contato com a mãe, ela tenta descobrir algo com Soren, filho do chefe de segurança, jogando seu charme, Soren propõe que entrem, ele mais dois amigos e Ária com sua melhor amiga, no Ag 6, uma cúpula agrícola.
Para isso Soren, que é um gênio em códigos de segurança, precisa desativar seus olhos mágicos a fim de não serem descobertos, afinal a Ag 6 era uma área restrita que estava com algum problema. Mas ao desativar o dispositivo Soren e os outros enlouquecem, colocam até fogo no lugar. Como Área está com seu olho mágico desligado ela e a amiga não conseguem sair dali, ela tenta reconectar, mas Soren a ataca, Ária consegue gravar uma parte daquela loucura, porém ele arranca seu olho mágico, deixando-a ferida.
Misteriosamente um Forasteiro salva Ária, ele havia entrado de forma proibida nas instalações.
Quando Ária acorda, seu mundo está de ponta a cabeça...
Sua amiga e os dois amigos de Soren morreram no incêndio, ele está muito ferido e o chefe de segurança quer interrogá-la sobre o ocorrido. Ária conta tudo, acreditando estar perante ele e outro Cônsul, em uma audiência. O pai de Soren não está interligado com mais ninguém. Ela só pode dizer o que aconteceu, ele acaba insinuando que ela deixou o Forasteiro entrar, Ária não tem provas, pois a gravação que fez está armazenada em seu olho mágico que sumiu no meio da confusão. Ele a escuta e diz que irá seguir com os procedimentos, que agora ela iria ser levada até a mãe. Ária acreditou nele, tudo o que ela queria era saber se a mãe está bem.
Tudo mentira... Ária é jogada, ainda ferida, na Loja da Morte, no mundo exterior, tudo o que ela sabia era que um Ocupante logo morreria sob aquelas condições. O pai de Soren armou tudo, agora ela estava entregue a própria sorte.

Peregrine, ou Perry, é o Forasteiro que invadiu a cúpula e salvou a vida de Ária. Ele tentava buscar remédios para salvar seu sobrinho, Talon, que está sofrendo com a mesma doença que matou a mãe dele há poucos meses. Mas o que Perry conseguiu foi se meter em uma bela confusão, havia salvado a Tatu, estava com o olho dela, talvez conseguisse vender para ajudar Talon. O que ele não contava era que os Ocupantes viessem atrás dele... Talon é sequestrado por eles e Perry é quase morto. Ele retorna para a aldeia e jura para o irmão dele (chefe dos Marés) que irá resgatar o sobrinho, mas Vale não quer saber, isso poderia colocar todos em perigo, porém Talon é Talon e Perry jamais o abandonaria.
Perry é um Olfativo e Vidente, ele consegue sentir cheiros distintos, conseguindo até distinguir emoções, a parte da Vidência permite ele enxergar a noite, tonando-o assim um poderoso guerreiro.

O destino coloca Ária e Perry no mesmo caminho. Ele a encontra no meio de uma tempestade de Éter, salvando-a pela segunda vez. Juntos fazem um acordo para tentar consertar o olho mágico a fim de Ária contatar a mãe e também pedir ajuda para salvar Talon. Mas o Selvagem, como Ária o chama, age realmente como um bruto sem modos, Perry é extremamente arrogante com Ária, mas a protege, na medida do possível. Lá fora era a lei da sobrevivência, ou matava ou morria e ela ainda não havia entendido isso.
Ele não estava feliz em tê-la ao seu lado, mas era preciso, para salvar Talon ele iria até o fim do mundo.

Uma Terra quase inabitável, sofrendo constantes tempestades de fogo, os últimos sobreviventes tentam prosseguir da forma que conseguem, morrendo de fome ou comendo uns aos outros. Uma elite com um sistema que parecia perfeito, mas que está apresentando falhas. Talvez viver entre os Selvagens seja a melhor chance...

A história é incrível! Os personagens nos surpreendem constantemente. Nos sentimos telespectadores da história.
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Beca 15/01/2015

Resenhando: Never Sky
A história começa um pouco devagar. Ária, a personagem central, vive em uma cúpula de vidro chamada Quimera. Essas cúpulas (ou núcleos, como são chamados) foram construídas para proteger a população que tinha $$$ das terríveis tempestades de Éter que assolam o planeta terra. Ou seja, se seus antepassados fossem ricos você hoje estaria em um núcleo. Se não, estaria lá fora. Nenhuma explicação de como essas tempestades surgiram é dada, ao menos, não neste primeiro volume. Tudo o que se sabe é que lá fora o mundo é hostil. Ponto.

Para entreter toda essa galera high society, todo habitante de Quimera utiliza um dispositivo sob o olho esquerdo semelhante a uma lente. O dispositivo funciona como um Google Glass: através dele a pessoa vive uma vida paralela, onde ela pode acessar os Reinos. É no Reino que a “vida” acontece: pode-se fazer compras, passear no parque, aproveitar as praias ensolaradas, comparecer à shows, voar… É, até voar! Enquanto isso, na vida “real” a cúpula não passa de um lugar chato e sem graça, o que estimula todos a viverem sua vida virtual.

Um dia, como em toda boa distopia, uma coisa dá errado. Então Ária se vê sozinha em um mundo completamente devastado, onde ela descobre que dor, medo, calor e frio eram sensações que ela conhecia de forma falsa e robotizada. Ela percebe que o “mundo real” é bem diferente das ilusões criadas em Quimera. É neste ambiente que ela conhece Perry, o “Selvagem”. E a partir daí ela começa a falar sem parar.

- As nuvens se dissipam? – perguntou ela.
– Completamente? Não. Nunca
– E quanto ao Éter? Ele some em algum momento?
– Nunca, Tatu. O Éter nunca some.
Ela olhou pra cima.
– Um mundo de nuncas sob o céu do nunca.

Agora, sabe o Éter? Nem eu. Verônica não dá a menor explicação do que é, onde surgiu, como funciona, que aparência tem… Enfim. Cabe ao leitor imaginar o que é. Apesar deste furo incrível no roteiro, a história que se segue é incrivelmente instigante. Menos violenta que Rogos Vorazes e um pouco mais emocionante que Maze Runner, Never Sky combina situações e personagens que tornam a história crível e no decorrer da narrativa você consegue se identificar com eles e entender que existe um “porque” para tudo o que acontece.

A notícia ruim? Through The Ever Night, o volume dois, será lançado só em… Bem, não se sabe. Depois que o selo Prumo, da editora Rocco, foi cancelado, o título ficou flutuando sob o céu do nunca (literalmente).

site: http://luvadepelica.com.br/resenhando-never-sky/
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sthela.oliveira 19/12/2014

RESENHA: Never Sky
Logo nas primeiras páginas senti que o livro era bom, sabe aqueles livros que te prendem logo no inicio? Pois é, Never Sky segue esta linha. Li o livro em dois dias, a diagramação das páginas é ótima e a qualidade do livro é nota dez.
O livro é um romance, do tipo que TEM romance, porém este não é o foco 100% do enredo. É uma distopia que foca na história a partir dos pontos de vista alternados de Ária e Perry...

Ária é uma ocupante (vive em um núcleo chamado Quimera), a história inicia com a nossa protagonista tentando encontrar uma forma de entrar em contato com a mãe que se encontra em outro núcleo chamado Nirvana, como Ária não consegue devido a rumores sobre o núcleo onde a mãe esta ter sido danificado e os ocupantes de lá terem muitos morrido devido aos seus organismos não estarem adaptados às adversidades do mundo fora do núcleo, além de outros problemas extras que existem na Loja da morte (termo utilizado para classificar a parte externa aos núcleos) ela resolve fazer algo que pode e vai coloca-lá contra as regras do núcleo e acabar sendo banida/ exilada de Quimera.

E Perry, um selvagem que vive fora do núcleo tenta sobreviver e salvar aqueles que ama do que existe fora dos núcleos como, as doenças, o éter, canibais, dispersos, lobos...e o principal: tentar recuperar um membro da família que foi sequestrado pelos ocupantes, sem saber o real motivo de eles terem interesse em sequestrar um selvagem.

O casal protagonista se encontra logo no inicio da trama, e novamente em seguida quando Ária é deixada para morrer na loja da morte, Perry a salva inúmeras vezes, porém a relação deles não é simples. No inicio eles lutam pela sobrevivência e se toleram, mas com o tempo Ária vai descobrindo que ela não é o que pensava ser, frágil ou fraca como uma ocupante normal, Ária tem algo a mais.

Durante toda a saga de Perry para encontrar o sobrinho sequestrado pelos ocupantes e tentar encontrar formas de salvar seu povo, os Marés, ele descobre que Ária não é mais a mesma...ela está diferente, ela esta mudando. E a busca de Ária também não será fácil, tentar encontrar uma forma de encontrar a mãe em Nirvana e fazer justiça com aqueles que a deixaram na loja da morte para morrer ao mesmo tempo em que tem que sobreviver a provações do mundo externo como canibais, chuva de éter, o temperamento dela mesma e de Perry, dispersos, lobos e ainda a mudanças internas que podem ser um presságio para a morte ou para algo maior e muito mais inesperado...

Durante todo o caminho deles veremos como Ária amadurece, antes uma ocupante frágil e depois de um tempo uma guerreira, forte o bastante para se defender e lutar por amigos que ela nunca imaginou ter, selvagens. O amor de Ária e Perry também não pode ser passado em branco, é gradativo e aos poucos podemos ver que tanto Ária como Perry tem um destino em comum, algo que nem mesmo o céu do nunca será capaz de mudar.

Recomendo imensamente este livro lindo que é Never Sky, ele não é clichê com aqueles triangulos amorosos e etc...é um livro novo, diferente de tudo que você já leu tenho certeza.

O livro foi escrito por uma Brasileira, Veronica Rossi, e que já teve seus direitos autorais comprados pelos estúdios Warner Bros.


site: http://bookaholicteam.blogspot.com.br/
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Mary 26/08/2014

Sob O Céu do Nunca: A surpresa que eu procurava.
Antes de tudo.... deixa eu dizer o tanto que esse livro é bom:

Tanto que te faz esquecer de comer, ir no banheiro e qualquer outra necessidade.
Que te faz virar a noite, dormir na aula e ser eternizada babando feio numa foto que seus "amigos" tiraram.
Que te faz vibrar com cada acontecimento, sendo bom ou não.... porque você sabe que aquilo precisa acontecer para tornar tudo tão... uau.

Sim, uau define muito bem o 1º livro da trilogia Never Sky. Pela primeira vez um livro que eu tinha muita expectativa conseguiu atingir o que eu esperava. Ouvi muitas criticas positivas e como to sempre correndo atrás de algum livro que me surpreenda... não pensei duas vezes em comprar.

Sob o Céu do Nunca segue a linha distópica. Onde o mundo é constantemente atingido por tempestades de éter. Algo que lembra muito os efeitos das radiação das bombas nucleares. As pessoas passaram a viver embaixo da terra. E aí que vem uma das partes mais interessantes e um pouco inexploradas do livro. Elas vivem praticamente "dormindo" o tempo todo enquanto suas mentes entram em mundos virtuais. Mundos diversos. Exatamente como um game.

O livro é protagonizado por Ária, uma jovem forte e corajosa. Nesse quesito ele é muito semelhante com tantas outras distopias do momento (Jogos Vorazes, Divergente, Starters). O diferencial é que desde o começo também mostra o lado de Perry, o protagonista masculino habitante de uma outra parcela da população. As que não puderam viver embaixo da terra e lutam para sobreviver na superfície. Selvagens, como Ária os chama. Mesmo de realidades completamente diferentes, eles acabam se envolvendo. Sentiu o clima de Romeu e Julieta?



A história começa com Ária tentando descobrir o que há além dos "muros" que ela conhece. E essa curiosidade acaba cobrando seu preço, claro. Ela se mete em um perigo e tanto quando descobre a corrupção que há no sistema em que faz parte.

Tentando achar uma forma de se manter viva, Ária acaba em um mundo completamente desconhecido, com um Selvagem de companhia. Perry, que nutria um rancor especial pelos Ocupantes, também repudiou a ideia inicial de ter Área por perto. Mas os dois precisavam um do outro para conseguir o que queriam.

A história toda foi acontecendo de uma forma incrível, o surgimento dos novos personagens foi no momento certo. O envolvimento dos protagonistas foi de soltar suspiros. Perry com seu jeito primitivo tentando demonstrar os seus sentimentos... foi lindo demais. Dá para perceber a evolução dos personagens, a maneira como eles passam a ver seus mundos e um ao outro de modo diferente.




O final foi de destruir qualquer um... pelo amor de Deus, eu preciso da sequência!
Para quem também ta ansioso... Soube por fontes não oficiais que a sequência será lançada até o fim desse ano, pela editora Rocco. A rocco ficou responsável por relançar e dar continuidade à série Legend e Never Sky.

Esperamos que não demore \o/

Que capa é essa gente? Linda Demais!
Os modelos das capa internacionais se encaixam direitinho com o que eu imaginei.
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Barbara Lima 11/06/2014

Maravilhoso
Hoje vou falar sobre o primeiro livro da trilogia distópica Never Sky. Esse livro foi uma das aquisições da última BienalRio e eu adorei completamente!
Nós estamos ainda vivendo uma febre de distopias desde Jogos Vorazes, seguido por Divergente, Legend, A Seleção e muitos outros que tiveram (e tem) bastante sucesso nesse seguimento.

Never Sky é um dos mais diferentes que já li nesse gênero, algumas pessoas vivem dentro de núcleos de proteção desenvolvidos para protege-las do mundo com suas tempestades de éter ou “loja da morte” como é chamado o espaço fora daquele dito como “seguro”. Lá as pessoas não possuem doenças, o controle de natalidade é bem rígido e etc, a diferença é que eles possuem os Reinos: ambientes criados por programas para copiar a vida como era antes de serem enclausurados. Nesse mundo é onde vive Ária.

A grande questão é que nem todas as pessoas puderam entrar nos núcleos, essas pessoas se adaptaram as mudanças na loja da morte e sofreram mutações durante a adaptação, sendo considerados pelos “de dentro” como selvagens. Entre eles está o nosso Peregrine.

Eu como fã do gênero fiquei um pouco louca com Never Sky (risos). Adorei a ideia e quando terminei já estava querendo (ainda quero) a continuação com urgência! Ária é a personagens com mais crescimento, a que mais se transforma, a que mais mais! Rsrsrs. Eu a adorei como amei o Perry. Eles dois se encontram em uma situação desesperadora e vêem um no outro o único aliado possível... E essa dupla é adorável (muito amor para ambos rsrs).

Quanto à história e a ideia, ambas são ótimas! A minha avaliação quanto ao livro só não foi a máxima (5 estrelas) porque vi alguns problemas de continuidade nas cenas, nada que vá prejudicar o prazer na leitura, porém não passou em branco aos meus olhinhos críticos e por isso caiu na minha avaliação. Fora esse pequeno detalhe é um ótimo livro e super indicado!

Vou deixar para vocês alguns dos meus quotes favoritos:

“Mas ela concluiu que a pior morte da Loja da Morte era apodrecer sozinha” Página 69

“A tristeza é assim. Escura e densa, como uma rocha. Como se o cheiro estivesse emanando de uma pedra molhada” Página 218

“Eles se aproximaram como se alguma força invisível os impulsionasse na direção um do outro. Ária olhou para as mãos que se entrelaçaram, sentindo a sensação do toque dele. Um toque morno e calejado. Macio e áspero ao mesmo tempo. Ela absorveu o terror e a beleza dele e de seu mundo. De todos os momentos vividos nos últimos dias. Tudo isso a preenchendo, como se fosse o primeiro sopro de ar a encher seus pulmões. E ela jamais amara tanto a vida” Página 227

site: http://livrosentregarotas.blogspot.com.br/2014/03/resenha-10-never-sky-sob-o-ceu-do-nunca.html
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Carlinhah 19/02/2014

Uma distopia incrível
No céu de Sob o céu do nunca reina o Éter, que são tempestades de raios e fogo devastadoras. Após uma dessas tempestades que quase acaba com o mundo, as pessoas se dividem em tribos, cada tribo sobrevivendo como pode. Há os que entraram para o que foi chamado de União, que é o caso da Ária, ela foi criada em Quimera, lugar protegido por uma enorme pedra, onde eles possuem um dispositivo ocular que os permite viajar entre os chamados reinos, que são os locais que eles deveriam realmente ir, mas sem sair do lugar. Eles vivem do que imaginam com esse dispositivo. Em Quimera não há doença, morte, violência. Cada nascimento é controlado e há muitas regras a serem seguidas.

Do lado de fora temos os conhecidos como Selvagens, são aqueles que não entraram na União, e eles são divididos em tribos. Perry é da tribo dos Marés onde seu irmão é o Soberano de Sangue, o líder. Entre os selvagens há alguns que são marcados, o que dizer que possuem algum dom. Perry foi duplamente marcado, ele é um Olfativo, pode cheirar as emoções e temperamentos das pessoas. E um vidente, pode enxergar a distâncias longas e de noite com clareza.

A história começa quando Ária e seus amigos quebram as regras de Quimera enquanto ela busca por noticias da mãe que desapareceu. Perry salva Ária e então ela é expulsa de Quimera acusada de tê-lo deixado entrar. Já Perry tem o sobrinho sequestrado pelos Ocupantes, como o povo de Ária é chamado, e culpa Ária por isso. Quando eles se encontram, um culpa o outro pelo que lhes aconteceu. Mas Ária é a unica chance de Perry resgatar Talon, e Perry é o único que pode conseguir alguém que conserte o dispositivo de Ária para que ela possa entrar em contato com a mãe e voltar para sua cidade. Assim, eles fazem uma aliança.

O começo do livro é mais introdutório e a autora demora bastante para explicar o livro, o que acontece conforme Ária e Perry vão se abrindo mais e começam a contar suas histórias uma ao outro, aí que você vai entender tudo. Até a metade do livro é um pouco parado, mas não deixa de ser interessante o cenário pós apocalíptico narrado. Mas depois que as coisas começam a acontecer, as reviravoltas tiram seu fôlego um após o outro. E a historia realmente tem reviravoltas impressionantes. Os personagens secundários são super bem escritos e apaixonantes. E o mundo criado por Veronica te prende do inicio ao fim.

Mesmo diante de um mundo distópico perfeitamente construído e tantas lutas e personagens incríveis, eu ainda me prendo muito ao romance, e o de Ária e Perry foi simplesmente perfeito! O que começou com ele salvando a vida dela, depois cada um culpando o outro por tudo de ruim que aconteceu a eles, termina com o amadurecimento de ambos os personagens. Depois que se apaixonam, vemos uma Ária mais forte, corajosa e viva. E um Perry mais humano. A forma como o romance foi construído e como eles amadurecem em volta desse romance, foi o ponto alto do livro.

E quando o livro acaba você se pega desesperado querendo mais. Super recomendo esse livro, uma distopia maravilhosa, bem desenvolvida, um pouco confusa no começo, mas não desanime, vale a pena ler e entender a vida sob o céu do nunca.

site: http://leioimagino.blogspot.com.br/
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Gabriela 07/02/2014

Uaaaaau, é assim que eu me senti quando acabei de ler Sob o céu do nunca.
Quando comprei esse livro não tinha nenhuma expectativa nele, comprei ele em base na avaliação dele no Skoob e com as resenhas que eu li, e acabei esquecendo ele na minha estante e que arrependimento.
Veronica Rossi nos leva a uma distopia totalmente única e incrível. Somos levados a um mundo que foi devastado após as tempestades de Éter, que foi dividido em duas formas, os que tiveram "sorte" e foram para as cidades encapsuladas e os "azarados" que acabaram vivendo como na idade média.
Ária é uma das felizardas e vive em uma dessas cidade chamada Quimera onde as pessoas vivem em função de um olho mágico e através dele elas veem um mundo em forma de Reinos.
Quando Ária é expulsa de Quimera ela acaba encontrando um mundo totalmente desolado e quando pensa que está tudo perdido ela encontra o seu salvador,o selvagem Perry, assim eles descobrem que são a melhor esperança que ambos possuem para encontrar respostas.
É incrível como a autora ao longo da estória fez os personagens amadurecerem tanto, principalmente a Ária, no começo do livro confesso que ela me irritava profundamente da forma como ela julgava as pessoas mais com o decorrer do livro eu entendi o por que desse sentimento, é difícil você viver a vida inteira acreditando em uma imagem e tirar ela logo de inicio então acaba sendo tolerável as atitudes dela.
O livro contém muitas partes de ação e romance e mais um ponto para a autora que não fez o famoso romance relâmpago, tudo acontece da forma mais natural.
Eu recomendo MUITO o livro para quem curti distopias e mesmo para quem ainda não curte esse estilo de livro e quer se arriscar tenho certeza que não vai se arrepender.
Não vejo a hora da continuação para me apaixonar mais ainda por Perry e Ária.

"Eles se aproximaram como se alguma força invisível os impulsionasse na direção um do outro. Ária olhou para as mãos que se entrelaçaram, sentindo a sensação do toque dele. Um toque morno e calejado. Macio e áspero ao mesmo tempo. Ela absorveu o terror e a beleza dele e de seu mundo. De todos os momentos vividos nos últimos dias. Tudo isso a preenchendo, como se fosse o primeiro sopro de ar a encher seus pulmões. E ela jamais amara tanto a vida. " s2
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Fabi_ZP 08/10/2015

Vídeo-Resenha da Fabiane Zambelli de Pontes, sobre a 1ª Maratona Literária!
Caso queiram assistir a apenas uma parte específica, como por exemplo, a resenha de apenas um dos livros lidos durante a maratona, logo abaixo do vídeo, colocamos quando aparece cada obra no vídeo-resenha. Além disso, também colocamos os nomes de quem teve as perguntas respondidas!

Esperamos que aproveitem!!

World Fabi Books apresenta:

Prova de Fogo (segundo livro da série Maze Runner, do escritor James Dashner, pela V&R Editoras).
– Tempo: de 01:13 a 05:29

Enders (segundo livro da saga Starters, da autora Lissa Price, pela Editora Novo Conceito).
– Tempo: de 05:30 a 08:40

A Escrava Isaura e o Vampiro (um livro da Coleção Clássicos Fantásticos, dos autores Bernardo Guimarães e Jovane Nunes, pela Editora Lua de Papel).
– Tempo: de 08:41 a 11:32

Dom Casmurro e os Discos Voadores (um livro da Coleção Clássicos Fantásticos, dos autores Machado de Assis e Lúcio Manfredi, pela Editora Lua de Papel).
– Tempo: de 11:33 a 14:49

O Alienista Caçador de Mutantes (um livro da Coleção Clássicos Fantásticos, dos autores Machado de Assis e Natalia Klein, pela Editora Lua de Papel).
– Tempo: de 14:50 a 19:03

Jane Austen – A Vampira (um livro da Coleção Clássicos Fantásticos, do autor Michael Thomas Ford, pela Editora Lua de Papel).
– Tempo: de 19:04 a 23:12

Ladrão de Olhos – As Aventuras de Peter Nimble (autor Jonathan Auxier, pela Editora Leya).
– Tempo: de 23:13 a 26:03

Never Sky – Sob o Céu só Nunca (autora Veronica Rossi, pela Editora Prumo).
– Tempo: de 26:04 a 29:37

site: https://www.youtube.com/watch?v=hcKOUjRxo2Q
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Hilloa 25/11/2013

Sobrevivencia
Mais uma distopia maravilhosa! Desta vez o livro é ambientado no mundo pós apocaliptico onde as pessoas vivem em nucleos fechados do mundo externo onde existem muitos perigos e um ambiente com tempestades conhecido com tempestades do eter. A historia inicia com Ária um moradora dos nucleos ou denominada Ocupante que após se envolver em uma confusao acaba expulsa do nucleo. Sozinha e sem conhecer os perigos do meio externo conhecido com loja da Morte, Aria acaba cruzando seu caminho com Perry ou peregrine um selvagem, morador do meio externo. Os dois acabam se aliando para reencontrar seus entes queridos, Aria precisa reencontrar sua mae e Perry o sobrinho sequestrado. O livro é muito bem escrito, o enredo flui facilmente e voce entra tão profundamente na história tornando-se muito fácil imaginar o cenário e os sentimentos dos dois. Recomendo muito o livro principalmente para quem gosta de distopias, romance e aventura. Louca para ler o 2 livro que ja existe em ingles. O final da trilogia ja esta em pre venda!!! Vamos ver quando sairá em portugues! 😔
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Lizzy 04/11/2013

"Todos se sentem perdidos às vezes. É a maneira de agir de uma pessoa que a distingue das demais." (...)
Recentemente assisti ao filme Elysium e me senti motivada a procurar leituras com enredos futuristas e que de alguma forma abordassem o possível antagonismo entre uma sociedade oprimida e a tecnologia, contudo nada muito dramático, algo sutil e com algum elemento romântico no contexto. Então eu me deparei com Cinder, e agora com Sob o Céu do Nunca, primeiro volume da trilogia Under the Never Sky e um jovem adulto com uma atmosfera séria, violenta, original e, ouso dizer, pronto para ir às telas do cinema.

A autora é uma brasileira residente nos Estados Unidos, o que explica o lançamento da primeira edição em inglês. E olha, a narrativa bem conduzida, com todas as pontas interligadas, me causou grande admiração. Só isto é o suficiente para que a trama prenda o leitor e mantenha o interesse do início ao fim. Entretanto, este não é o grande trunfo e sim, a abordagem original de um mundo distópico, oprimido pela devastação do Éter, e pela separação social entre os denominados Forasteiros, os habitantes das regiões terrestres expostas às tempestades do Éter, e os Ocupantes, residentes das cidades encapsuladas, protegidas desse fenômeno.

A origem do Éter não foi devidamente esclarecida neste volume, porém fica evidenciado que se trata de uma espécie de manifestação de energia, algo que lembra o revolver de potentes gases no céu, que impede a plena ação do sol e causa tempestades de raios devastadoras, além de mutações genéticas. Isto teria ocasionado a separação entre as civilizações isoladas e as tribos, estas últimas formadas pelos grupos humanos que ficaram expostos ao Éter.

O interessante é que os Ocupantes dispõem de uma tecnologia avançada, além de usarem um dispositivo ótico que permite às pessoas vivenciarem experiências em mundos virtuais denominados Reinos, semelhante ao que ocorre no filme Matrix, algo que produz uma aceitação do status quo, até então não questionado. Enquanto isso, o modo de vida dos Forasteiros é basicamente primitivo, vivem da caça e da agricultura, fazem uso de artefatos rudimentares, as moradias são rústicas e são liderados por uma espécie de chefe de sangue.

Como se vê, é neste ambiente pós-apocalíptico que Ária, moradora de Quimera, conhece Perry, sobrevivente de “a Loja da Morte”, o mundo além das paredes protegidas nas cidades. A forma como a heroína se expõe ao espaço exterior começa como uma brincadeira entre amigos, mas as consequências são nefastas. Além de perder a melhor amiga e o contato com a mãe, Ária é exilada de uma forma traiçoeira, tudo com o intuito de encobrir o filho de um Cônsul de Quimera. Banida, sozinha, faminta e desprotegida, Ária se vê presa ao incivilizado Perry para sobreviver. A primeira impressão não é das melhores. Ele sequer a via como uma garota, ela, por outro lado, sentiu medo diante do aspecto selvagem de Perry, porém a sobrevivência impulsiona uma improvável união que evolui gradativamente para o primeiro amor.

Ária é uma heroína que cresce durante a trama, em maturidade e atitude. Ela tem dois objetivos: descobrir o paradeiro de sua mãe e provar a sua inocência. No entanto, sua trajetória está apenas começando, há muitos fatos não revelados e mais à frente ela terá que se posicionar, rever seus pontos de vista e fazer escolhas decisivas na sua vida. Perry, por sua vez, impressiona desde a primeira aparição. Indomável, valente, um guerreiro rude e frio, com cabelos selvagens, olhos brilhantes e animalescos. Não poderia deixar de mencionar que o herói almeja ser o líder de sua tribo e para isso, terá que tomar uma decisão chocante, algo questionável do ponto de vista moral, um dos pontos altos do livro. Vou simplificar dizendo que Perry é um personagem fascinante, caí de amores por ele.

O relacionamento amoroso funciona divinamente. Começa como uma descoberta sensorial muito interessante e com uma forte carga sensual, uma doce tortura para Perry, dotado de dons especiais que o qualificam como Vidente e Olfativo. Dá para imaginar o que é ter esses sentidos apuradíssimos quando se está apaixonado...

Um trecho:

"Perry olhou para baixo, para as mãos deles. Como ela fazia isso? Como fazia com que ele se sentisse fraco e forte? Empolgado e apavorado? Ele não tinha esse dom que ela tinha com as palavras. Tudo que ele pôde fazer foi pegar a mão dela e beijá-la, e, levando-a até o coração, desejar que ela pudesse sentir seu temperamento. Ele gostaria que fosse tudo fácil entre eles. Ao menos, agora ela passara a entender. Ela estava aprendendo o poder de um Sentido."

A trama é dinâmica, rica em detalhes, cheia de aventuras e perigos, consideravelmente sangrentos, e povoada com personagens coadjuvantes especiais e marcantes. Nada mais deve ser dito para não estragar as surpresas do livro. Li em alguns comentários que a autora replicou algumas séries que circulam por aí. Bem, eu não penso assim. Não gosto muito de ficar fazendo comparações, mas acredito que a autora conquistou seu espaço com essa história, abrindo uma série muitíssimo interessante e envolvente. Eu pelo menos estou babando pela continuação.

Resenha publicada em: http://www.romancesinpink.com.br/2013/11/never-sky-sob-o-ceu-do-nunca-veronica.html
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Joshua 24/10/2013

Original, interessante e atraente. Uma distopia sci fi e sobrenatural sem igual.
Em busca de novas distopias, decidi ler Never Sky - Sob o Céu do Nunca da Veronica Rossi, que nasceu no Rio de Janeiro e agora mora no exterior. Lançado no Brasil pela Editora Prumo, o livro tem recebido muitas críticas positivas, tendo já sua trilogia concluída, direitos vendidos para mais de 25 países e uma adaptação cinematográfica em breve pela Warner Bros. Bem, agora que já terminei a leitura, já tenho minha própria opinião formada. Never Sky é uma distopia boa e original.


Na história, o mundo não é mais como antes: o céu é puro Éter, uma substância cintilante que paira sobre tudo e todos, nociva, que pode causar tempestades e destruir populações. Para isso, após a União - pouco é falado sobre isso -, os humanos se enclausuraram em Núcleos, e ali permaneceram. Com uma tecnologia avançada, os ditos Ocupantes usam uma espécie de dispositivo, o olho mágico, sobre o olho esquerdo, que os faz transportar mentalmente para os Reinos, mundos virtuais idênticos à eras passadas, onde eles podem sentir, ouvir, cheirar, enxergar, como se fosse uma experiência real. Ária é uma Ocupante, e está em busca de respostas para o desaparecimento de sua mãe, uma cientista, que viajou para outro Núcleo, Nirvana, deixando-a sozinha em Quimera. Em uma brincadeira com os amigos que não acabou em tanta graça assim, Ária é exilada sem mais nem menos, jogada à própria sorte no mundo fora dos Núcleos, popularmente conhecido como a Loja da Morte, por haver mil maneiras de morrer: queimado por tempestades de Éter, devorado por canibais ou feras, fome, sede... Ária está à própria sorte.

"Ela ouvira as histórias sobre a Loja da Morte, como todo mundo. Um milhão de maneiras de morrer. Ela sabia que as alcateias eram tão inteligentes quanto os homens. Ouvira falar que os bandos de corvos bicavam pessoas vivas, despedaçando-as, e as tempestades de Éter se portavam como predadores. Mas ela concluiu que a pior morte da Loja da Morte era apodrecer sozinha."
Página 69

Mas há também Peregrine, ou simplesmente Perry, um Forasteiro - tribos que vivem fora de Núcleos e conseguem sobreviver no mundo sob o Éter -, mas um jovem especial: ele é um Marcado, ou seja, possui Sentidos aguçados, que se dividem em três: Olfativo, consegue cheirar e identificar odores à sua volta, até sentimentos; Vidente, consegue enxergar ao longe ou no escuro; e Auditivo, ou Audi, que pode ouvir à grandes distâncias. Perry é distante e calado, e quando ele se depara com um erro por sua culpa, ele decide fazer tudo o que é possível para repará-lo. Até mesmo se juntar à uma Ocupante.



Never Sky tem uma premissa distópica bem interessante, ainda mais com essa pegada sci fi que pode ser muito bem explorada pelos próximos livros. Como sendo um primeiro livro, é esperado uma introdução ao mundo dos personagens, mas logo nos primeiros capítulos temos uma reviravolta e os fatos começam a se acelerar - mas de modo positivo. O livro - que é divido em dois POVs, de Ária e Perry, em terceira pessoa - é uma leitura satisfatória, e vamos nos fazendo perguntas sobre o que é o Éter, por que alguns Selvagens possuem Sentidos e principalmente: onde tudo isso vai dar.

"- Não estamos mais em seu mundo, Ocupante. Aqui, as pessoas morrem e não é pseudo. É muito, muito real."
Página 123

Ao decorrer dos capítulos, vamos acompanhando a evolução gradual de Ária, e como ela vai enfrentando a Loja da Morte, com o perigo de ter Corvos - tribo de canibais - em seu encalço, e tempestades de Éter sobre sua cabeça. Mesmo sendo uma personagem que vai crescendo durante a leitura, dou destaque para Peregrine, pois para mim, ele é o verdadeiro protagonista. Ao invés de ser um personagem indefeso que evolui, ele é um Forasteiro, digamos, rude e até as vezes grosso, e por ser um Selvagem da tribo dos Marés, ele é um caçador e tem uma personalidade um pouco fria. O mais interessante é que ele aos poucos começa a se mostrar sensível com o mundo à sua volta, que tem sentimentos e se importa com as pessoas, principalmente com seu sobrinho Talon, a quem ele está à procura. Ária lhe ajuda a se tornar uma boa pessoa, e o romance deles é convincente e acontece de forma natural - até que demais.

"Uma pontada no fundo do seu nariz o fez olhar para cima. O Éter tinha começado a tomar forma de um redemoinho maciço. A tempestade viria logo e cairia com força."
Página 273

A edição da Prumo é louvável. Com uma capa que transmite de forma certa o céu de Éter, ela é metalizada até suas orelhas e brilha quando posto contra a luz. Além disso, no início de cada capítulo, de acordo com o personagem, há um desenho de uma árvore. Diagramação ótima, e uma revisão boa, apesar de eu ter encontrado "porque" em uma pergunta e uma troca de nomes, em uma menção à mãe de Ária, Lumina, e foi escrito Lâmina. Mas fora isso, o trabalho da editora está ótimo.

"- As palavras são a melhor maneira de conhecê-lo."
Página 296

Em seu desfecho, temos uma reviravolta interessante, mas eu esperava mais. Há muitos espaços vazios e que espero que sejam preenchidos nos próximos volumes da trilogia, mas Veronica Rossi criou uma distopia sci fi e sobrenatural original e que ainda tem muito a nos mostrar. Pode não ser a melhor distopia, mas é um ótimo entretenimento e em geral, é um livro bom e uma série que quero acompanhar. A editora Prumo confirmou que publicará a sequência, Through the Ever Night(em tradução livre, Ever Night - Através da Noite do Sempre) no primeiro semestre de 2014!

"Ele a beijou lentamente. Foi tudo bem devagar, para que ele pudesse acompanhar seu temperamento e olhar em seus olhos. Quando eles se uniram, o cheiro dela era corajoso e forte, determinado. Perry tragou aquilo, respirando a respiração dela, sentindo o que ela sentia. Ele nunca conhecera nada tão perfeito."


site: www.pensamentosdojoshua.blogspot.com
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AndyinhA 20/10/2013

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

Por mais que as duas histórias sejam diferentes, Never Sky me lembrou e muito Caminhos do Sangue, pelo simples motivo – o livro passa quase 70% na famosa jornada – jornada na distopia para mim é quando o personagem sai do mundo conhecido (vulgo sistema autoritário que ele descobre ter uma série de problemas e segue para o lado rebelde, ou seja, para se refugiar no local onde os rebeldes lutam contra o sistema).

Apesar de a personagem fazer uma jornada, ela não segue 100% o que disse no parágrafo anterior, mas vocês entenderam a ideia. É foi a mesma coisa da personagem de ‘Caminhos de Sangue’, por isso foi impossível não comparar, mas falando de Never Sky, eu até curti a ideia geral, apesar de achar que a autora se concentrou pouquíssimo na ideia distopia em si.

O mundo criado pela autora Veronica Rossi não teve nada de diferente dos já muitos criados por aí, talvez deva dá crédito para os personagens – Perry e Ária – funcionam como dupla, já que eles ficam sozinhos quase 90% do tempo e ela vai aprendendo mais sobre os rebeldes, ela também não foi daquelas personagens cheias de mimimi que tudo reclama e chora e pede para ir embora, e no final ela deu uma superada, então vou dar um 'credito de carbono' para ela até o próximo livro...

Para saber mais, acesse:

site: http://www.monpetitpoison.com/2013/06/poison-books-never-skysob-o-ceu-do.html
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Paty 07/10/2013

Esse é o primeiro livro de uma trilogia escrito pela brasileira Veronica Rossi
Quimera é uma cidade encapsulada, onde os habitantes jamais viram o sol, com um ambiente onde doenças não existem devido ao trabalho feito pelos engenheiros genéticos, e onde passava-se a maior parte do tempo "ligados a espaços virtuais", os reinos, através de um olho mágico...e o mundo era belo, perfeito....e falso.
Ninguém em Quimera jamais morreu por um coração partido. Traição nunca levava ao assassinato. Essas coisas não aconteciam mais. Agora eles tinham os Reinos. Podiam experimentar qualquer coisa sem correr riscos. Agora, a vida era "Melhor que real". pág 76
Enquanto isso lá fora, aqueles que decidiram continuar lutando pra ter uma vida normal enfrentam tempestades de éter, canibais, e fome.
Ária é uma Ocupante(ou tatu) que vive encapsulada, desconhecendo totalmente a realidade, completamente sem vínculo com o mundo externo, e acostumada a viver acomodada no 'conforto dos reinos'.
Perry é o que chamam de Forasteiro(ou selvagem), que vive fora das cidades encapsuladas, no que restou de um mundo destruído pelas tempestades de Éter.

A princípio a história é bem confusa, com informações que parecem sem sentido, não consegui visualizar esse mundo distópico, mas com o decorrer da narrativa e as informações que fui recebendo, tudo que estava fragmentado foi se encaixando e passando a ter lógica, e então me dei conta da perspicácia da história que tinha em mãos.

Ária precisa descobrir o que aconteceu com sua mãe no reino de Nirvana, e ansiando por informações tenta persuadir Soren.
Soren, filho de um dos homens mais importante e poderosos de Quimera, consegue violar a segurança e sair do núcleo com Ária e mais 3 pessoas.
Fora do núcleo Soren se transforma empolgado com o que pode fazer e não pensa nas consequências, então coisas ruins acontecem e o plano de Ária vai por água abaixo, e ainda por cima é expulsa de Quimera, sendo abandonada na 'Loja da Morte', onde ela espera a morte a qualquer momento.
Perry que teve o sobrinho sequestrado pelos Ocupantes, abandona sua tribo para tentar resgatá-lo, e encontra Ária no meio de uma tempestade de éter.

Eles acabam fazendo um acordo, se unindo para tentar entrar em Quimira, e a partir daí aventuras palpáveis passam a fazer parte da história: tempestades de éter, canibais, selgavens assustadores.

A história é contada em 3ª pessoa intercalando capítulos entra Ária e Perry, e isso nos ajuda muito a compreender as cenas como um todo, o funcionamento do núcleo, o mundo externo, e os pensamentos e sentimentos dos protagonistas, a autora acertou em cheio ao narrar dessa forma. Os personagens também tem poderes, como os olfativos, os auditivos,os videntes, e sem contar com o romance que acontece de forma bem suave e gradativa, os personagens secundários também tem seu carisma....enfim, o livro é muito bom, e merece ser lido, portanto não se assuste com o início um tanto truncado. Ele faz parte de uma trilogia, mas foi muito bem amarrado. Leitura Recomendada!!!

site: http://www.leiturasdapaty.com.br/2013/08/resenha-never-sky-sob-o-ceu-do-nunca_14.html
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Luara Cardoso 01/10/2013

Distopia de tirar o fôlego!
Sabe aquele livro que você sempre quis ler, mas nunca tinha a oportunidade? Sob o céu do nunca é exatamente esse livro. Já o conhecia em inglês porque a capa original é maravilhosa. Quando a Editora Prumo trouxe o livro para o Brasil, fiquei tão decepcionada por terem mudado a capa, que minha vontade acabou ficando um pouco de lado. Mas, quando essa belezinha chegou aqui, só tive vontade de pegar e lê-lo na mesma hora: o efeito metalizado que colocaram a deixa fascinante, daquelas que te chamam atenção. E foi com as expectativas lá em cima que iniciei minha leitura.

Ária vive em Quimera, uma de várias cúpulas em que a vida é perfeita. O lado de fora é visto como o pior lugar possível para estar: a morte pode alcançar os habitantes de Quimera só com o simples fato de estarem debaixo de constantes tempestades de éter. Em uma confusão, Ária acaba indo parar nessa Terra dos Selvagens e tudo o que ela acreditava precisará ir por água abaixo se ela quiser sobreviver. Nessa saga, ela conta com a ajuda de Perry, um caçador que tem opiniões totalmente diferentes dela, mas que vai mudar totalmente sua forma de encarar o mundo.

Ninguém em Quimera jamais morreu por um coração partido. Traição nunca levava ao assassinato. Essas coisas não aconteciam mais. Agora, eles tinham Reinos. Podiam experimentar qualquer coisa sem correr riscos. Agora, a vida era "Melhor que real. p. 76

O meu excesso de expectativa atrapalhou e muito. Todas as resenhas que tinha lido até então classificavam esse livro como fantástico e, quanto mais eu lia, menos eu achava que o livro iria dar em algum lugar, uma vez que ele não tinha nada que me envolvesse. Para ser totalmente sincera com vocês, nas primeiras cento e cinquenta páginas eu ficava me perguntando qual era o sentido do livro e eu fiquei tentada a abandoná-lo. Porém, como sou uma dessas leitoras que só em último caso desistem de um livro, me forcei a continuar. E que bom que eu fiz isso!

O enredo dá uma reviravolta inesperada após a primeira metade e, a cada capítulo a partir de então, teu fôlego vai embora. Você quer ler, você precisa saber o que vai acontecer. Isso acontece quando o livro finalmente ganha alguma ação, já que a primeira parte é muito introdutória, o que deixou o começo Sob o céu do nunca muito arrastado. Por causa dessa acelerada que a autora Veronica Rossi aplica ao enredo, a ansiedade cresce no mesmo ritmo e deixa a relação com os personagens muito mais favorável.

Um dos grandes trunfos utilizados pela autora foi desenvolver o crescimento dos personagens juntamente com o enredo, pois, por mais que a narrativa seja em terceira pessoa, a autora dá enfoques tanto para as situações da Ária, quanto para as do Perry, dividindo os capítulos com os respectivos nomes. No começo, eu não conseguia gostar nem da Ária, nem do Perry. A primeira aparentava ser muito fútil (o que, levando em consideração as condições em que ela vivia, faz todo sentido) e eu tive medo que isso perdurasse até o fim. Já com relação a Perry, infantil demais. Juntamente com a evolução do enredo, os dois protagonistas também se desenvolvem, o que pra mim foi um dos pontos altos.

- As nuvens se dissipam? - perguntou ela.
- Completamente? Não. Nunca.
- E quanto ao Éter? Ele some em algum momento?
- Nunca, Tatu. O Éter nunca some.
Ela olhou para cima.
- Um mundo de nuncas sob o céu do nunca.
p. 116

Uma distopia com nuances de ficção científica daquelas de tirar o fôlego. Terminei o livro sem acreditar que a autora teve coragem de deixar o leitor nesse estado, querendo infinitamente o segundo o volume (pois é, é uma trilogia). É aquele esquema: tem que ter paciência com o começo, mas, quando você se dá conta, já está apaixonado por Sob o céu do nunca. Altamente recomendado!

site: Blog Estante Vertical - http://www.estantevertical.com.br/
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