Cheirinhodelivro 02/03/2022
É bom, mas com ressalvas
Aqui temos protagonistas com características clássicas de todos os livros que li da autora: Elizabeth é uma mocinha linda, inocente, pura que viveu reclusa a vida inteira e com 17 anos debuta na grande sociedade londrina e vira celebridade. O que ninguém pode saber é que ela é uma condessa falida que precisa de um marido rico. E Ian é aquele deus grego maravilhoso, experiente, inteligente pra caramba com um passado traumático. Enfim, se envolvem. Mas por causa de um mal entendido seguido de um grande escândalo eles acabam separados por dois anos. Nesse meio tempo a mocinha vira uma párea da sociedade, volta a viver reclusa, sofre muito, amadurecendo bastante. Ele com sua mente brilhante, enriquece. Depois de uma troca de correspondências feita por seu tio às suas costas deixando-a sem opção, ela vai parar na Escócia e eles finalmente têm a chance de esclarecer os maus entendidos da qual foram vítimas e viver esse grande amor. Até aí estava indo tudo muito bem e eu amando, só que mais uma vez temos uma noiva comprada, falta de diálogos importantes entre o casal, um mocinho que julga a esposa de traidora na primeira oportunidade, e mesmo Elizabeth se mostrando altamente arrependida por tomar algumas atitudes erradas (afinal, ela é muito mais nova do que ele) Ian é orgulhoso demais e difícil de perdoar, fazendo-a sofrer mais do que a Maria do Bairro. Não vou citar todas as ressalvas que me incomodaram, porém quero enfatizar que é uma história bem escrita, e quando prende bem a atenção, dificilmente desgosto totalmente.