Alma?

Alma? Gail Carriger




Resenhas - Alma?


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Paulo 11/06/2017

A expressão "show, don't tell" se tornou famosa nos últimos tempos graças a autores como George R.R. Martin e Brandon Sanderson. Ela denota um estilo de escrita que se preocupa menos com o excesso de descrições e procura dinamizar a história. Isso entendendo que nem tudo precisamos descrever, mas devemos deixar para a imaginação do leitor fantasiar aquilo que se passa no cenário. Entretanto, não é possível deixar o leitor sem informações. O autor precisa apresentar o seu universo literário e como ele funciona. Essa discussão se tornou um terrível dilema de escrita criativa. Mas, nossa autora aqui, a srta Carriger, consegue nos dar uma aula de como apresentar o seu universo literário de maneira muito dinâmica.

Em uma ida a uma festa de gala, Alexia Tarabotti é atacada por um vampiro estranho e sem conhecer os modos sobrenaturais da sociedade inglesa. Quando o conde Maccon, responsável por lidar com casos sobrenaturais em nome da rainha Vitória, chega até o lugar, ele não se espanta em ver a srta. Tarabotti envolvida em mais uma das suas. Já se tornou piada do departamento a estranha relação entre Connall e Alexia. Entretanto, esse estranho acontecimento revelará uma terrível conspiração que afeta todos os vampiros e lobisomens de Londres. E Alexia, sendo uma preternatural (alguém que não pode ser afetada pela maldição dos vampiros e dos lobisomens) estará no meio dos casos. O que não agradará nem um pouco o conde Maccon... mas nos divertirá bastante. Neste primeiro volume vamos conhecer muito do mundo de Alexia Tarabotti e torcermos para esta linda e irônica italiana solteirona arrumar um bom partido ao mesmo tempo em que espeta quem não a agrada com sua inseparável sombrinha.

Que livro gostoso de ser lido! Novamente é um daqueles livros que devoramos em poucos dias. Levei quatro com esse porque não queria parar mais de ler. Em um dia só li mais da metade dele (geralmente os meus hábitos de leitura compõem entre 40 - 80 páginas por dia). Esse eu li mais de 150 no primeiro dia. Tive que pisar no freio para saborear mais a escrita da autora. O que mais me surpreende é como a autora foi capaz de passar um absurdo de informações sobre o mundo sobrenatural e a sociedade londrina sem parecer cansativo. Às vezes através de um diálogo, da descrição de uma festa ou das observações de Alexia somos completamente tragados para este interessante mundo de corte e hábitos.

Também destaco a habilidade da autora em construir personagens interessantes. Alexia é o protótipo da mulher independente e de vanguarda em uma sociedade com costumes que tendiam a prender muito mais do que soltar suas mulheres. Entretanto, a protagonista se vale de seu baixo status para transitar entre vários destes ambientes. Ao mesmo tempo, Alexia tem seus momentos de fragilidade que ela busca esconder a todo custo. Sua paixão pelo conde Maccon só pôde ser liberada quando ela percebeu a possibilidade de poder de fato estar junto com ele. A química entre os dois personagens é fascinante. E ambos são personagens muito complementares. Enquanto Alexia é uma pensadora e acaba agindo de forma descuidada, o conde Maccon acaba sendo a sua contraparte precisando passar por toda a burocracia do governo. Além disso, a sua falta de tato social combina com a habilidade diplomática de Alexia.

Os demais personagens também são muito bem trabalhados possuindo características marcantes que os tornam indivíduos e não parte de uma massa. A Sra. Loontwill e seus xiliques junto com as irmãs que querem arrumar um casamento; o professor Lyall e seu jeito lacônico de ser; a amiga Hisselpenny que sempre está disposta a ouvir alguma novidade; lorde Akeldama e seu estilo excêntrico. Nesse primeiro volume, a autora constrói personagens que podem render muitas histórias. São as bases para a construção de um enorme edifício.

A ambientação é rica no estilo vitoriano. Podemos ver os maneirismos e as necessidades das damas e cavalheiros em impressionar e se destacar dentro daquele estranho mundo da corte. A autora caprichou em nos apresentar todos os detalhes deste mundo e frisar com precisão como o bom comportamento pode afetar ou não o que os outros pensam a seu respeito. Esse estilo de vida é presente em todos os âmbitos da vida de um indivíduo: na casa, na rua, nas festas, no modo de se vestir, no como falar. Em alguns momentos, podemos notar como Alexia precisa construir todo um personagem, utilizar uma máscara social completamente diferente de sua verdadeira persona.

Vemos o mundo pelos olhos e Alexia. Entretanto, a escrita é em terceira pessoa. A protagonista serve como nossa guia por esse estranho mundo. Seus comentários mordazes são usados como crítica ou destaque para um determinado comportamento ou forma de se vestir. Os capítulos são bem dinâmicos e podem ser facilmente transpostos para uma série de televisão. Não sei se a autora pretende isso em algum momento ou se já está em vias de trazer algo da personagem, mas o livro dá boas pistas para isso. Não tive nenhuma dificuldade com o vocabulário usado pela autora e ela demonstra quando ela alterna para uma fala mais reverencial ou quando ela está descontraída. Aliás, o estilo da personagem ajuda nessa transição.

Gostei muito de Alma. Me apresentou uma história consistente e personagens dos quais nos apegamos rapidamente. Gail dá uma aula sobre como apresentar de maneira harmoniosa o seu universo literário. Ela deixa alguns ganchos bem interessantes para o próximo livro. Vale a pena conferir!

site: www.ficcoeshumanas.com
May Immortal 21/01/2018minha estante
Uau, isso que eu chamo de resenha! Se eu já não estivesse lendo o livro, isso me faria ir atrás dele o mais rápido possível


Paulo 25/01/2018minha estante
Corre para ler sim. E o legal: esse mês sai o quinto volume da série. Ou seja, já vai ter muita história para ler.




Letícia Santos 29/04/2017

"Alma?" conta as peripécias de Alexia Tarabotti, uma solteirona convicta da alta sociedade que, em plena Inglaterra Vitoriana, está mais preocupada com o que tem para o jantar do que em arrumar um marido para si mesma. Afinal, torta de melado é uma delícia e um marido só lhe traria dor de cabeça. Não, a Srta.Tarabotti prefere a companhia de sua inseparável sombrinha e dos milhares de livros, a maioria totalmente indecorosos, que herdou do falecido pai italiano.

Um belo dia, enquanto se esquivava para fazer um merecido lanche na biblioteca, Alexia é atacada sem a menor cerimônia por um vampiro. O que essa criatura estava pensando? Atacar a pobre moça sem nem se apresentar antes! E logo quem, justamente uma sugadora de alma que, ao tocar em qualquer ser sobrenatural, faz com que este perca os poderes instantaneamente. Assim, a moça irritadíssima (menos pelo ataque e mais porque o vampiro em questão foi muito mal educado, além de estar mal vestido) resolve investigar o que raios está acontecendo em Londres.

"Alma?" tem grandes chances de ser o melhor livro do ano pra mim. É engraçadíssimo, com uma protagonista maravilhosa que eu me identifiquei imediatamente. Afinal, logo nos primeiros parágrafos ela já demostra sua independência e deixa bem claro seu caso de amor com a comida.

Inclusive, Alexia é muito a frente de seu tempo, em todos os sentidos. Ela inclusive acaba participando de atos completamente indecentes para a época, e me peguei gargalhando várias vezes durante a leitura, porque né, é uma mulher solteira em pleno século 19! Completamente escandaloso e indecoroso (estou adorando essas palavras HAHAHA).

Nesta "introdução" da série, somos apresentados ao Lorde Maccon, o diretor do DAS com quem Alexia vive arrumando confusão; a Srta Hisselpenny, a melhor amiga que usa chapéus horrorosos e só quer saber de arrumar um bom marido; e ao Lorde Akeldama, o amigo vampiro afeminado que sabe de todas as fofocas da cidade. E também a essa sociedade secreta que não planeja facilitar a vida para os seres sobrenaturais. Mas, nesse primeiro livro, o plot nem é tão importante assim, a melhor parte é a interação entre os personagens.

No geral, "Alma?" é um livro super engraçado e impossível de não gostar, tanto que corri logo para ler "Metamorfose?".
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Hemy Gomes 21/04/2017

"- Está me desafiando, Lady Maccon? [...] - O tempo todo." Página 305
Gail Carriger nos apresenta Alexia Tarabotti, uma solteirona sem papas na língua que vive em uma alta sociedade londrina com lobisomens, vampiros, fantasmas e outros seres sobrenaturais. Sim, você leu certo.
Alexia é a personagem principal e o que a torna diferente é o fato que ela não possui alma. A moça não consegue ficar longe de situações inusitadas, pois não consegue conter sua curiosidade e é um ímã para problemas. O livro já começa com Alexia sendo atacada por um vampiro e o assassinando com sua inseparável sombrinha, o que pode causar um escândalo com a imagem dela: por ser sem alma, ela é capaz de anular os poderes dos sobrenaturais.
Lorde Maccon, o conde de Woolsey, é enviado pela Rainha Vitória para investigar os acontecimentos que se tornaram comuns. Além de charmoso, perigoso, riquíssimo e influente, Lorde Maccon também é um lobisomem e o líder do DAS – Departamento de Arquivos Sobrenaturais, o que faz com que ele e a Srta. Tarabotti acabem sempre se esbarrando e se provocando.

Confesso que demorei bastante para engatar nesse livro, pois achei o começo chatíssimo e parado, com descrições demais e narração ruim. Considerei um livro montanha russa, já que os pontos altos são apenas o romance e um mistério próximo ao final e o resto é bem fraco, só engatando da página 100 para frente.
Os personagens são cativantes e eu me identifiquei em muitas coisas com a Srta. Taradabotti (ops, Tarabotii ( ͡° ͜ʖ ͡°)) e gostei do jeito irritante do Lorde Maccon. Só não fui muito com a cara do Lorde Akeldama com o jeitinho meio gay dele, achei meio forçado...
Uma coisa que eu gostei bastante foi o jeito que Gail abordou a hierarquia e os costumes da época vitoriana, fazendo você nunca esquecer onde se passa a história e as partes calientes do romance foram bem interessantes de se ler.
Não tenho certeza se quero ler a continuação, pois a história acabaria bem nesse livro. Talvez Gail me surpreenda e me faça parar de pensar no que poderia ter sido melhor...

Recomendo para quem gosta de coisas de época e coisas sobrenaturais.

Nota 4 de 5
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nathy 02/04/2017

Quem poderia imaginar vampiros infiltrados no alto escalão do governo, lobisomens na parte investigativa e fantasmas trabalhando para a rainha?
S abe aquele livro que você conhece mais passa anos até que realmente tenha a oportunidade de ler? "Alma?" foi um desses para mim. O livro é o primeiro volume da série O Protetorado da Sombrinha e foi publicado no país pela Editora Valentina em 2013. O mesmo conta à história de Alexia Tarabotti, uma mulher - literalmente - sem alma que vive grandes situações em uma Londres Steampunk*. O curioso desse gênero e do livro, é que não se tem uma definição bem definida que poderia vir a classificá-lo. O livro pode ser considerado um histórico, adulto, sobrenatural ou melhor ainda, os três ao mesmo tempo. Claro que isso só foi possível por causa da genialidade da autora Gail Carriger, que chamou atenção mundo a fora por sua originalidade e grande talento.

Se tem uma coisa que me chamou atenção neste livro foi o fato das criaturas sobrenaturais (vampiros, lobisomens, fantasmas) serem de conhecimento dos seres humanos "normais". Sendo a Alexia um caso a parte. Por fora ela era apensas uma descendente italiana, com uma cor mais escura e um nariz sobressaliente que a ajudaram a ser considerada pela sociedade, apenas mais uma solteirona. O que poucos sabiam é que além de possuir uma língua afiada, uma inteligencia elevada e um senso de humor no minimo peculiar, a senhorita Tarabotti não era uma humana normal, pois lhe faltava algo, faltava alma. E isso meus caros, cabe destacar, tão pouco a fazia ser uma sobrenatural.

A nossa protagonista era apenas uma mulher a frente do seu tempo (época Vitoriana, século XIX) que por sua condição vivia normalmente entre os seres naturais e sobrenaturais, sem nunca ter se aproveitado de suas condições para atacar ninguém. Infelizmente, por uma situação que não estava nos seus planos, ela acabou matando um vampiro e com isso acabou entrelaçando sua vida de vez ao Lorde Maccon (represente do departamento de assuntos sobrenaturais) que a flagrou nesta situação. Por causa deste acontecimento, o mesmo decidiu ajudá-la a descobrir o que de fato aconteceu e paralelo a isso, começou a investigar os motivos de tantos seres sobrenaturais estarem desaparecendo. Ahhhh e é claro que a nossa heroína não ficaria de fora, né?

Algumas características da Alexia me lembram muito as mocinhas de romances de época, inteligentes e muitas vezes pouco agraciadas com a beleza, dessas que encontramos em histórias da Julia Quinn, Sara Maclean e Jane Austen. O mocinho apesar de ter uma característica incomum - ser um lobisomem-, mantém elementos de um tipico protagonista ou seja; é viril, bonito, forte e quer proteger a mocinha. Sobre o romance dos mesmos, é bem verdade que pode ser considerado algo previsível, daqueles que produzem cenas de "tapas e beijos"- que devo confessar ser apaixonada - mais as situações que vivem e a sociedade que os cercam são totalmente diferentes, são novos para mim. Afinal, quem poderia imaginar vampiros infiltrados no alto escalão do governo, lobisomens na parte investigativa e fantasmas trabalhando para a rainha?

LEIA MAIS...

site: http://ventoliterario.blogspot.com.br/2017/01/o-vento-me-disse56-alma-gail-carriger.html
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Myrla 27/03/2017

Resenha de Alma?
Gail Carriger nos presenteou com esse livro maravilhoso! Em Alma? Nós conhecemos uma sociedade londrina que mistura criaturas fantásticas com um pouco de ficção científica e personagens icônicos que fogem um pouco dos estereótipos, principalmente nossa protagonista Srta. Tarabotti.



Ela é uma solteirona muito à frente do seu tempo, sendo conhecedora da ciência e das novas tecnologias, Srta. Tarabotti é muito inteligente e possuidora de uma língua bastante afiada, vemos muito disso nos seus diálogos com outros personagens. Além disso, ela foge completamente do estereótipo "dama da sociedade", Alexia Tarabotti é ferina e nada fútil, nada daquelas damas que precisam ser salvas, ela sabe muito bem se livrar do perigo sozinha (embora algumas maneiras não sejam lá tão eficazes). Gail trabalhou muito bem ao fazer essa personagem de gênio forte. #momentogirlpower



Já Lorde Maccon é um lobisomem com um cargo importante no governo em assuntos sobrenaturais. No momento em que ele aparece em cena, apreciamos seu embate ao dialogar com Alexia e sua língua afiada. Gostei bastante da maneira como a autora mostrou seus trejeitos de lobisomen, sendo Lorde Maccon um alfa robusto e um pouco bruto, mas nada do tipo comum daquela época (e que existem até hoje) de homem que dedeja uma mulher para ser sua submissa. Eu quase imediatamente comecei a torcer pelo casal depois de presenciar a química dos dois.



Na sociedade, os seres sobrenaturais convivem junto aos humanos e sendo uma série de steampunk, não faltam diálogos sobre a ciência no meio sobrenatural e invenções tecnológicas desse subgênero de ficção científica. O clima do livro é levemente cômico, embora não tenha piadas, a forma que nos é contada a história e a personalidade dos personagens trazem essa veia mais leve para o livro. A leitura é rápida, a autora não se demora na narrativa e nos leva diretamente ao cerne da trama. É uma leitura bastante envolvente e não faltam cenas puxadas para a ação e mistérios a serem resolvidos.



Lobisomens e vampiros velhos estão desaparecendo ao mesmo tempo em que vampiros errantes estão surgindo do nada. Os personagens são levados a uma investigação e tentantivas de sequestros. Há muito a ser descoberto por nossos persongens.



Eu amei esse livro! Não tem enrolação e as coisas acontecem no tempo certo. Os personagens secundários também são bastantes desenvolvidos e importantes para o enredo, mesmo que nem todos estejam no centro da trama. A única coisa que me incomodou foram algumas descrições de ambientação prologandas da autora.

Nota: 4,5/5.




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Kellbet 22/03/2017

Exatamente quanto de alma seu corpo carrega?
Transformar-se-ia em um vampiro, lobo ou fantasma?
Teria coragem de morrer para descobrir ou morrer tentando algo que jamais alcançaria?
Tentar decifrar a quantidade de alma é algo complexo, algo que uma ‘organização’ quer descobrir a todo custo criando novos exemplares e uma tremenda confusão.
E toda essa confusão ganha uma Srta. Tarabotti para ‘ajudar’ a resolvê-la.
Uma jovem que está ‘velha’ para se casar, mas não velha o suficiente para ficar presa em casa. Ela não cria confusões, as confusões a procuram onde quer que esteja.
Não vou falar muito sobre a trama porque não quero estragar a leitura de ninguém.
Só tenho a dizer que adorei esse livro. Adorei a Srta. Tarabotti e sua sombrinha. É uma comédia trágica. (Risos)
Vale ler empolgado cada página e a sequência me aguarda.

;)

site: https://kellbet.blogspot.com/2020/02/gail-carriger-alma.html
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Carla Jeanine 15/03/2017

MEU DEUS ESSA SÉRIE É MARAVILHOSA!
Para a senhorita Alexia Tarabotti, a sociedade vitoriana tem sido muito injusta com sua pessoa. Primeiro porque onde já se viu uma garota ser obrigada a se casar simplesmente para não se tornar uma pária da sociedade e considerada encalhada? Segundo porque quando conhecemos nossa protagonista ela acaba de ser atacada por ninguém menos que um vampiro em um baile, que ela foi obrigada a matar em legítima defesa. Na sociedade londrina vitoriana que conhecemos aqui, existem vários tipos de criaturas sobrenaturais convivendo normalmente, vampiros, lobisomens, fantasmas, e no caso de Alexia, preternaturais, uma habilidade muito peculiar e incomum.

Lorde Connan Maccon, o conde de Woolsey, um lobisomem muito sexy, sagaz e temperamental é o responsável pela investigação da morte do vampiro e outros casos relacionados a morte de sobrenaturais que vem acontecendo em Londres. Ele e Alexia não se dão muito bem, ou gostariam de se dar bem e são orgulhosos demais para admitir, e por isso uma certa tensão vai se construir ao longo da trama. Enquanto investiga Alexia como suspeita dos casos, a garota tenta esconder de todos as suas habilidades, e afinal de contas o que está acontecendo?

Tudo bem, esse livro não é exclusivamente um romance de época, mas como se passa no século XIX, achei que pudesse agradar alguns que gostam de uma mistura inusitada. Esse foi um dos primeiros livros do gênero Steampunk que li, e posso afirmar que se tornou um dos meus gêneros favoritos! Se você quer saber mais do que se trata, pode clicar aqui e conhecer um post com indicações do gênero, mas resumidamente temos uma sociedade do século XIX, na era Vitoriana, onde se misturam um pouco de ficção científica e um pouco de fantasia, basicamente a receita pra me ganhar em qualquer livro, e aqui ainda temos o adendo do romance totalmente envolvente que Gail criou.

Alexia é uma mocinha bastante escandalosa para o seu tempo, primeiro por estar muito avançada na idade para se casar, por isso já é considerada uma solteirona até mesmo dentro da sua casa, segundo por ser muito inteligente e bastante intrometida, o que não é de bom tom para uma dama solteira, e terceiro por possuir um dom raro e incomum que ela precisa esconder de muitos. Ser uma preternatural, ou sem alma, faz com que ela possa anular os poderes de criaturas sobrenaturais que a tocam, e esse dom pode vir a ser perigoso se ela cair em mãos erradas.

Quando vampiros recém criados começam a aparecer sem possuir um clã ou alguma educação, sobre como ser um vampiros e etc, e muitos assassinatos começam a acontecer, Lorde Maccon entra em ação para investigar o caso, e parece que a bisbilhoteira Srta. Tarabotti sempre está envolvida em alguma confusão.

A escrita de Gail é recheada de um humor muito inteligente, um pouquinho de suspense e um romance de tirar o fôlego. Me pegava ansiosa pelas discussões de gato e rato entre Lorde Maccon e Alexia, além de me fazerem rir, eles me faziam suspirar com suas piadas sarcásticas e discussões sem sentido. A Londres do século XIX por si só já encantadora, mas quando descrita por uma autora habilidosa e narrada por uma personagem incrível, se torna sem sombra de dúvidas uma das leituras mais prazerosas que já fiz. E o universo sobrenatural criado pela autora também não deixou a desejar em nenhum momento, inclusive estava super com saudade de ler alguma coisa que envolvesse vampiros e lobisomens e universo sobrenatural, mesclado ainda com uma época que adoro, não tinha a menor chance de não ter amado esse livro.

"O conde segurou o queixo da srta. Tarabotti com uma das mãos enormes e, com a outra, puxou-a pela cintura, com firmeza em sua direção. Seus lábios tocaram os dela quase com violência.
Ela recuou.
- O que está...?
- Só desse jeito você fica quieta!"

Apesar de ser um livro detalhado e cheio de reviravoltas, ele é bem curto, e tão fluido e envolvente que quando nos assustamos já finalizamos a leitura e queremos muito mais. Apesar de ser uma série, o fechamento desse primeiro volume foi muito bom, temos ganchos para continuar (que bom!), mas para os que tem medo de finais avassaladores e não querem ficar desesperados pelo próximo livro, podem fazer a leitura desse tranquilamente, tenho certeza que você também vai se apaixonar por Steampunk (e pelo Lorde Maccon).

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Déborah - @lisossomos.lisos 06/02/2017

Pra ler no busão: Alma?
Essa leitura foi a escolhida para o mês de Dezembro do Vórtice Fantástico como ficção científica. Confesso que não sou muito adepta de ler o gênero, mas estou aprendendo muito com o grupo.

Para a minha grata surpresa o livro tem tanto uma pegada científica como de fantasia. É só notar a junção de época vitoriana com vampiros, lobisomens e outros seres sobrenaturais. Pronto! Receita certa de boas doses de fantasia.

A srta. Tarabotti é uma mocinha bem diferente das que estamos acostumadas, pois nada tem de moça delicada, indefesa e nariz perfeito.

Ela é uma moça sem papas na língua (que dizem ser consequência da sua falta de alma), morena, destemida e um nariz um pouco maior do que os habituais da época e junto a tudo isso ainda há sangue italiano nela.

O jeito da Alexia é cativante, pois não importa quem seja ela trata de igual para igual e não se deixar rebaixar por ninguém (nem mesmo a rainha).

A falta de alma de Alexia a torna um ser muito especial, pois em sua presença, quando tocados, os seres sobrenaturais perdem meio que seus dons.
Dentes somem e até mesmo a transformação de um lobisomem é contida.

Mesmo com apenas lorde Maccon e algumas poucas pessoas sabendo de seu dom Alexia se mete em várias confusões depois de matar sem querer um vampiro e ainda tem que lidar com a paranoia de sua mãe de vê-la casada.

Gosto de como o romance aparece na obra e como ele não é o ponto principal. Toda a ação está em descobrir quem está criando vampiros sem autorização.

Para um primeiro livro de série traz uma boa introdução nas aventuras e confusões que Alexia vai se meter.

A capa tem tudo a ver com a história e a diagramação está muito bem feita.

As folhas são amareladas e não encontrei problemas de revisão.

Estou bem interessada em continuar com a série.

Acredito que vale muito a pena.

site: http://lisos-somos.blogspot.com.br/
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Dany 22/01/2017

Alma?
Alma - Neil Garriger

No século XIX, sobrenaturais vivem normalmente em meio a sociedade comum, sim vampiros e lobisomens vivendo as claras, mas precisam seguir as regras do DAS ( Departamento de Arquivos Sobrenaturais) que é comandado por dois lobisomens o Beta professor Lyalle e o Alfa o sedutor Lorde Maccon.
Alexia Tarabotti é uma preternatural, nem natural, nem sobrenatural...a ausência de alma lhe dá poder de neutralizar as forças naturais...Alexia é uma mulher a frente do seu tempo, solteirona, apaixonada pelos livros...em um baile, se refugiou em uma biblioteca e acabou sendo atacada por um vampiro e o matou...o DAS fez o possível para encobertar, mas a Alexia recebe o ousado convite da Condessa Nadasdy, uma vampira, abelha rainha da Colmeia de Westminster.
Agora Alexia quer saber porque sobrenaturais têm desaparecido enquantos, novos surgem, alheios às convenções, leis e política, para que sobrenaturais vivam harmoniosamente entre naturais, ao menos em Londres.
Um ramance leve e divertido...
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Alanna. 09/01/2017

Minha avó sempre dizia: ande sempre com uma sombrinha
"Alma?" foi o primeiro livro que li em 2017, e foi uma grata surpresa que o ano me trouxe, pois após ler várias pessoas comentando coisas boas sobre o livro, resolvi ler, e não me arrependo!

A história trás a proposta de coexistência do mundo sobrenatural de vampiros e lobisomens com o mundo humano. Nessa questão, a alma é importante, pois para que a transformação em ambas as classes seja bem sucedida, é necessário que a alma da pessoa tenha força. E, numa sociedade em que a alma determina esses aspectos, existem, em raras ocasiões, os que não possuem alma, como é o caso de Alexia Tarabotti, uma das personagens mais legais que vi ultimamente. Não ter alma, ou ser preternatural (a nomenclatura utilizada no livro) faz com que esse indivíduo seja capaz de neutralizar os poderes das classes sobrenaturais apenas com o toque. A trama toda começa com a morte de um vampiro, morto meio que por acidente por Alexia, o que gera uma investigação aonde percebe-se o sumiço de vários seres sobrenaturais, vampiros e lobisomens.

A narrativa é fluida, bem construída e muito interessante. A história tem bons personagens, como Lorde Maccon e Lorde Ackeldama, que são bem construídos pela autora. Mas para mim, o ponto alto de tudo ainda é Alexia, uma personagem incrível, espirituosa, que me fez rir um bocado durante a leitura e me encantou muito com suas atitudes. O romance dela com Lorde Maccon é fofo, divertido, e cai bem na história.

Meu único ponto, e digo isso considerando que li apenas o primeiro livro, é sobre o nome da série, que até onde li não me pareceu muito propício. Tudo bem que a sombrinha é uma característica quase física da Srtª Tarabotti, mas tratar isso como uma sociedade acho que distorce um pouco a ideia geral do livro.

Posso dizer que essa foi uma leitura muito agradável, e estou ansiosa para ler os demais livros. E que a partir de agora sempre pensarei duas vezes quando minha avó me mandar levar uma sombrinha. Vai saber quando a mesma será necessária!
Laine 09/01/2017minha estante
Também acabei de ler, e fui tão sem expectativa, que acabei recebendo uma bela surpresa e só não cheguei a favoritar, tbm achei estranho o nome da série hahaha


Ju Zanotti 16/01/2018minha estante
Oi, só queria comentar que o nome da série é explicado por algo que se não me engano acontece no terceiro ou quarto livro, e é bem legal rs




AmadosLivros 19/12/2016

Resenha do Blog Amados Livros
Já tinha um bom tempo que eu queria ler este livro. O título me atraiu desde o primeiro momento, e a idéia de uma saga Steampunk também pareceu divertida. Eu ficava imaginando como seria. E hoje posso dizer: muito divertido.
A personagem principal é ninguém menos que a jovem Alexia Tarabotti que apesar de para nós aqui, ela seria uma jovem mulher, no mundo do livro (e na época que a história acontece) é considerada uma solteirona, Por já possuir esse título, ela não se importa em não ter papas na língua, e acaba entrando em diversas confusões. E outro pequeno detalhe sobre nossa personagem: ela não tem alma. Ela é uma prenatural. Como assim, Milena? Ela possui a capacidade de neutralizar vampiros e lobisomens. Quando ela os toca, eles viram humanos (mas voltam ao normal, quando ela deixa de tocar neles, ou seja voltam a forma sobrenatural).

(Continue lendo no blog)

site: http://amadoslivros.blogspot.com.br/2015/04/livro-alma-o-protetorado-da-sombrinha.html
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Bela Lima 13/12/2016

Ter alma é o que todos querem, mas Srta. Tarabotti está muito bem, obrigada.
Alexia Tarabotti é uma solteirona convicta e assumida, e está bem com isso. Com todas as características que descendeu de seu pai italiano, Alexi não espera encontrar um marido. Não com sua pele exótica, sua altura, seu corpo cheio de curva, não numa sociedade vitoriana, steampunk e sobrenatural.

“Na humilde opinião do Conde, ainda estava por nascer uma mulher mais irritantemente tagarela.”

A Londres Vitoriana, cenário da historia, conta com vampiros, lobisomens e fantasmas conhecidos e aceitos pelo povo. Todos os conhecem e convivem com ele todos os dia. Só que existe mais um ser sobrenatural... Ou, na verdade, um ser preternatural, que parece retirar toda essa singularidade de quem tem simples tocando-o. E Alexia é um deles.

Preternatural são seres sem alma, que anulam seres que tem muita alma, que é o caso de vampiros, lobisomens, fantasmas, etc... Ter alma é o que todos querem, mas Srta. Tarabotti está muito bem, obrigada. Ela é uma pessoa prática, que diz o que quer e quando quer, principalmente quando está com Lorde Maccon.

Lorde Maccon é o lobisomem alfa de Londres e o diretor da DAS, um órgão que protege os sobrenaturais e os humanos, mantendo-os todos em linha. Logo, quando Alexia mata um vampiro numa festa do chá, ele aparece, sem ter esquecido do incidente com o porco-espinho.

“-Lorde Maccon – disse a srta. Tarabotti – por que sempre que estou perto do senhor acabo ficando numa posição comprometedora?
-Na primeira vez que nos encontramos, acho que fui eu que levei um tombo humilhante.
-Como lhe disse antes, não deixei o porco-espinho lá de propósito. Como poderia adivinhar que você se sentaria bem em cima da pobre criatura?”

Depois disso, lobisomens e fantasmas estão sumindo e alguém parece querer sequestrar a Srta. Tarabotti! O pior nem é isso, nem o gosto terrível de sua melhor e única amiga, a Srta. Hisselpenny, é sabe se ela vai ter ou não tempo para um romance apimentado como todos os italianos gostam. Lorde Maccon parece achar que sim.

O melhor do livro é a Alexia. Ela não é uma solteirona vitoriana típica, pouco se importando com as regras de etiqueta (culpe os malditos italianos pagões!), é forte, inteligente e engraçada. E a relação dela com Lorde Maccon também é tudo isso, maravilhosa, divertida e algumas vezes quente.

“A Srta. Tarabotti deu continuidade à investigação: foi beijando o pescoço dele, indo até o mesmo lugar em que, no dela, ficara o hematoma. Ela o mordeu. Para valer. A Srta. Tarabotti nunca fazia nada pela metade.”

Não existem muitos livros steampunk, então imagine minha loucura ao descobrir que Alma? não é somente isso, como também se passa na era vitoriana, com todos aqueles vestidos bufantes e elegância... Quase todos, Alexia é tudo menos elegante. Mas a escrita é gostosa, única e, como tudo nesse livro, engraçado. Recomendo e que venha a continuação.

site: http://sougeeksim.blogspot.com/2016/12/resenha-alma-o-protetorado-da-sombrinha.html
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Delírios e Livros 03/07/2016

O livro conta a estória da protagonista Alexia Tarabotti, uma mulher considerada solteirona e de beleza um tanto exótica descendente de italianos, ela nasceu sem alma e é considerada uma preternatural que tem o poder de repelir seres sobrenaturais. Logo na primeira cena do livro o leitor já entende mais ou menos como isso funciona pois Alexia é atacada por um vampiro que tem perde suas presas ao tentar atacá-la e Alexia não perde a oportunidade de matá-lo com sua imseparável sombrinha.

A trama começa a se desenvolver a partir dessa morte do vampiro, pois no cenário da trama temos um mundo onde os seres sobrenaturais são aceitos e convivem pacificamente entre os humanos, pelo menos na Londres Vitoriana que é a cidade cenário da trama. Lord Maccon que é um lobisomem ficará à frente da investigação para descobrir de onde surgiu esse vampiro.

O livro nos apresenta uma Londres fascinante e consegue misturar suspense, steampunk, comédia e até um romance um tanto apimentado de uma forma onde tudo ficou harmonioso, eu particularmente fiquei encantada e apaixonada pelo universo criado pela autora. Não posso deixar de mencionar que os personagens são muito cativantes principalmente Lord Maccon, impossível não se encantar por ele.

site: www.delirioselivros.com.br
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Ingrid Micthell 18/06/2016

Seguimos a Alexia, nossa nada adorável e com orgulho, protagonista que aos 26 anos é considerada uma solteirona, pois por ter sangue italiano acabou herdando do pai características consideradas não muito atraentes para os padrões de beleza da época, como a pele escura e uma nariz um tanto... proeminente. Não que ela se importe e, eu quero dizer isso, ela realmente não se importa, já que graças a isso ela tem muito mais liberdade para fazer o que lhe der na telha e chocar, na medida do aceitável, a sociedade londrina com suas confusões. E, fora tudo isso, ela é uma preternatural, vulgo: sem alma. Preternaturais são meros mortais assim como você e eu, entretanto eles não tem alma e, por isso, são capazes de anular os poderes dos sobrenaturais que já tem muita alma.
"Para tal processo era necessário grande quantidade de alma, coisa que a Srta. Tarabotti não tinha."
Tudo começa quando em uma festa a Srta. Tarabotti é atacada tão rudemente por um vampiro que, estranhamente, parece não conhecer e nem se importar com sua condição de preternatural e o qual Alexia acidentalmente o mata com a ponta de sua sombrinha. Sua situação só piora quando o Departamento de Arquivos Sobrenaturais (DAS) é acionado e Lorde Maccon, o lobisomem alfa mais esquentadinho que ela já conheceu, assume o caso.

Nesse ínterim coisas estranhas começam a acontecer como o desaparecimento de vampiros e lobisomens solitários, ou seja, que não tem uma casta. Lorde Maccon tenta resolver isso e manter tudo no mais estrito sigilo para que Alexia não se envolva, coisa que ela faz de qualquer jeito, arranjando confusão e testando a paciência de Lorde Maccon. Entre inúmeras e divertidíssimas trocas de farpas os dois acabam que, forçadamente, se juntando e tentando resolver esse mistério.

Apesar de toda a modernidade e sobrenaturalidade do século XIX que é o contexto no qual se passa Alma? o que nos conquista mesmo é a construção e caracterização dos personagens que, por sinal, foi incrível. Alexia, nossa protagonista badass não decepciona, ela é destemida, irreverente, irônica e, sem dúvidas, inesquecível. Não posso dizer que foi surpresa que Lorde Maccon (nosso lobisomem lindo e rabugento) e Alexia tenham se envolvido romanticamente, mas gostei que a autora resolveu construir o relacionamento dos dois como uma espécie de descoberta para ambos, mesmo isso tendo me frustrado algumas vezes.

"- Sua idade não faz a menor diferença. E que importância tem a sua solteirice? Por acaso sabe quantos anos eu tenho e há quanto tempo estou solteiro? - Ele beijou a testa dela. - E adoro a Itália. - Deu-lhe outro beijo ali. - Além disso, a beleza perfeita me parece tediosa. Concorda comigo? - Ele beijou o nariz da moça mais uma vez."

Temos também a insuportável família da Srta. Tarabotti composta pelas duas meias-irmãs maldosas e cabeças de vento e sua mãe que não está isenta de dar críticas a torto e a direito a Alexia pelo modo como se arruma ou qualquer outro defeito que encontrar. O que salva mesmo nessa família é o mordomo, Floote. Eu me apaixonei pelo mordomo da Alexia porque ele não é o mordomo da casa, mas sim da Alexia! Adorei o fato dele se preocupar tanto com ela e segui-la aonde quer que ela vá. Além dele temos também a Srta. Ivy Hisselpenny, que como melhor amiga de Alexia não poderia deixar de ser excêntrica sendo dona da coleção mais bizarra de chapéus que Londres já conheceu; e, nosso vampiro errante glamouroso, Lorde Ackeldama, que sempre a atualiza com suas fofocas.

Mas, e sempre tem um né? Apesar de a leitura de Alma? ser super divertida e, porque não?, sexy, não pude deixar de notar como é arrastada também. Tá certo que o livro, apesar da aparência fininha, tem 305 páginas, mas em alguns momentos da leitura é como se simplesmente você não conseguisse sair do canto. Não sei se a enorme gama de termos e palavras não muito usadas na atualidade, a quantidade de pensamentos dos personagens tenham tornado a leitura massante ou a minha falta de disposição para ler livros ultimamente tenham afetado minha opinião, porém foi isso que aconteceu. Mesmo assim tenho muita curiosidade de saber o que acontece nos outros livros e eu, definitivamente, pretendo ler, porém vai demorar um bocadinho para isso acontecer. A diagramação do livro está linda, não pude deixar de notar o trabalho maravilhoso que a Valentina fez. Notei alguns poucos erros de gramática, mas nada que atrapalhe a leitura.

Alma? faz parte de uma saga com mais quatro livros, são eles: Metamorfose?, Inocência?, Coração? e Timeless (ainda não lançado aqui no Brasil). Independente de minhas reclamações esse livro e seus personagens com certeza me conquistaram e, para quem está afim de algo não muito pesado e com muito humor, recomendo muitíssimo!


site: http://resenhaatual.blogspot.com.br/2016/05/resenha-alma-gail-carriger.html
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