Resenhas - O Espadachim de Carvão

Wercton 25/01/2021

É criativo, mas...
O mundo construído pelo Affonso Solano é bastante imaginativo e muitas vezes me peguei imaginando a forma física de diversas da criatura que habitam Kurgala. Apesar disso, receio que minhas expectativas foram maiores do que o que foi entregue, poucos personagens foram aprofundados (em especial as personagens femininas - que são só duas que só estão lá para servirem de interesse romântico e serem salvas pelo protagonista) e não me vi muito ansioso para o desenrolar da trama. Gostaria de ter aproveitado mais. A leitura é rápida, então incentivo qualquer pessoa interessada a ir ler e tirar suas próprias conclusões, que podem divergir das minhas.

Claudemir17 24/01/2021

Universo incrível
Sem dúvida, O Espadachim de Carvão, do brasileiro Affonso Solano, chamou muito minha atenção pelo universo criado. A história também é desenvolvida de forma muito boa! Uma trama dinâmica e empolgante, sem dúvida também! Mas o universo, as criaturas e as mecânicas do mundo de Kurgala são o grande trunfo deste primeiro volume da série!
Vale a leitura!

Lucas 22/01/2021

Kurgala não é um bom lugar para mulheres
Eu tenho 2 principais críticas ao livro:

1 - a estrutura narrativa
A sensação que eu tive foi de que passei mais da metade do livro esperando que a história finalmente começasse. Isso foi reforçado pelo fato de os capítulos serem intercalados, um "no presente" e um de "flashback". Por sinal, foi tanto flashback que dá pra dizer que o livro na verdade se passa em diferentes tempos, com minihistórias servindo à história principal.

O problema é que esses flashbacks só têm papel explicativo. Num capítulo ele menciona uma coisa e uns 3 capítulos depois ocorre um flashback narrando como a tal coisa aconteceu. É ruim? Não necessariamente. Não é nem preguiçoso. Só é um feijão com arroz muito básico. E por vezes desnecessário.

Até a metade eu ainda tinha algum interesse pela história, mas dela em diante foi meio q ladeira abaixo. Isso porque até mais ou menos a metade, a história seguia uma coesão, os acontecimentos se sucediam de maneira plausível e coerente. Mas parece que o autor chegou a uma espécie de beco sem saída e não conseguiu amarrar os acontecimentos posteriores com o que veio antes. Acaba que depois da metade é só o protagonista zanzando pra lá e pra cá tendo que falar com pessoas e ir pra lugares, tipo um personagem de RPG.

O final foi meio decepcionante, porque seria quando aconteceria a grande revelação, a explicação para o protagonista estar sendo perseguido, mas nada é entregue de verdade. Tudo se resolve de um jeito apressado e pouco convincente. É quase como se o autor estivesse com pressa de acabar a história. Se ele mantivesse o andamento da primeira metade, esse livro ultrapassaria fácil as 300 págs, o que poderia dar ao autor o espaço necessário para preencher lacunas importantes da história.

2 - os personagens

As duas coisas que mais me incomodaram foram o protagonista e as personagens femininas. O protagonista é muito Gary Stu. Ele é hiper habilidoso em lutas, sabe todas as línguas do mundo, conhece várias histórias. O único defeito dele é ser ingênuo e confiar nas pessoas...

Isso é bem broxante e fez com que eu não me importasse com ele em momento nenhum. Primeiro porque eu sei que ele ia superar a situação ileso e segundo porque ele não tem nenhum traço carismático. Inclusive é meio moralista demais pro meu gosto.

E só existem duas personagens femininas. As duas são interesses românticos do protagonista. As duas se tornam interesse romântico depois que ele salva elas de um destino muito misógino. A primeira ia ser levada como escrava por monstros. A segunda é a capitã de um navio, mas que sofre um motim e é quase violentada, sendo salva pelo protagonista.

Aí vem a questão: até mesmo num mundo completamente diferente do nosso, os papéis de gênero se mantêm? A mulher tem que ficar se provando? Os personagens masculinos, mesmo sendo de outras espécies, ainda objetificam as mulheres e as desrespeitam? Por quê? Nenhum desses fatos contribui para a narrativa e nem para você se importar com os personagens. Até porque você nem sente a ameaça, já que o Gary Stu resolve tudo...
E os outros personagens não são desenvolvidos o suficiente para ser comentados.

Enfim, não sei se vale a pena elogiar só porque é nacional. Acredito que temos mais potencial do que isso.
Eu daria 2,5/5 para espelhar o que acontece com a própria narrativa, mas como não dá pra avaliar com números quebrados, vai para o menor mesmo.

Magda14 20/01/2021

Legal, mas esperava mais
Sabe aqueles livros que a gente escolhe pela capa? Então, não foi o meu caso, porque esse eu ganhei. Mas, mesmo tendo sido presente, o sentimento era o mesmo. E isso me fez ficar triste com a história. O livro é bacaninha, o Affonso Solano consegue retratar bem os ambientes e as lutas, mas é só. O personagem principal, Adapak, não foi muito bem construído. A gente passa 70% do livro querendo saber o motivo (ou pelo menos ter noção) de ele estar sendo perseguido. Nos outros 20% queremos saber se esse cara tem poderes, de qual espécie ele é e outras coisas do gênero. Os últimos 10% realmente explicam a história. E aqui eu quero dar ponto positivo para o autor, pois ele criou uma narrativa mitológica condizente, além de ter criado diversas espécies. Ele meio que misturou histórias bíblicas com Dragon Ball e Caverna do Dragão. Não foi um "copia e cola", mas em alguns pontos eram bem claras as referências. O final eu achei meio tosco. Pareceu que ele quis fechar o livro de qualquer jeito, dando qualquer explicação para as coisas que estavam acontecendo até aquele momento (a explicação do Telalec não fez sentido nenhum). Com relação às personagens femininas, que basicamente são T'arish e Sirara, achei fracas. T'arish se dizia super apaixonada pelo Adapak, mas DO NADA resolveu terminar com ele, enviando-lhe apenas uma carta. Não é mostrado nenhum motivo, nada. Simplesmente terminam e o leitor tem que aceitar isso (assim como Adapak). Sirara tem tudo para ser uma personagem forte, mas é fraca justamente nos momentos que mais são necessários. E o pior de tudo é que ela não reconhece sua fraqueza. No mais, creio que todos os personagens são rasos, já que não possuem motivações para suas ações. E quando temos motivos, são péssimos. Mas apesar de tudo, "O Espadachim de Carvão" é um livro que prende do começo ao fim. Seja pela ansiedade de saber o que realmente impulsiona os personagens, seja por conta das cenas de ação. Porém, não fique aguardando um grande enredo, pois não o terá.

Sou 19/01/2021

Espadachim brasileiro
Honestamente, comprei o livro por curiosidade e me vi tão satisfeita com a compra que procurei o livro 2 para comprar! Uma história completamente diferente, num universo diferente de qualquer outro, que conta a história de um espadachim perseguido e, uma coisa muito interessante, uma fantasia nova escrita por um autor brasileiro!

Bruno 12/01/2021

Divertido e diferente
Nunca havia lido um livro onde um extraterrestre é o personagem, o que me dificultou a imaginar como eram os personagens.
Adapak, a personagem principal, é um ser muito interessante de se acompanhar a história. Possui uma habilidade de luta bem própria, e busca solucionar um problema, com nenhuma experiência sobre lugares diferentes de onde ele sempre viveu.

Interessante, recomendo a leitura. Já temos o livro 2, mas até hoje, janeiro de 2021, nada sobre um terceiro livro.

Pedro 31/12/2020

Espadachim
Adapak e os enigmáticos Mellat trazem consigo uma realidade única e palpável. Uma narrativa muito bem feita e envolvente.

Helô 30/12/2020

Um mundo totalmente único
O início me deixou um pouco perdida, e foi difícil acostumar com o tanto de espécies diferentes que convivem neste mundo totalmente único e fantástico. Pareceu-me até um pouco Star Trek do jeito que interagem, porém sem a questão espacial. Todas as espécies neste caso convivem no mesmo planeta. A história é muito criativa e o mistério sobre a perseguição de Adapak só se revela nas últimas páginas e, ainda assim, deixa um gostinho de quero mais...

elizavski 30/12/2020

Em "O Espadachim de Carvão" somos apresentados a Kurgala, uma ilha que foi abandonada por quatro deuses e a Adapak, filho de um desses deuses, que se vê sendo perseguido por um grupo de assassinos e por isso precisa deixar o local em que sempre viveu.

O livro já começa com uma cena de ação, e só depois de alguns capítulos é possível entender melhor o que está acontecendo. Os capítulos são intercalados por acontecimentos do presente e do passado, o que é interessante, porque vamos descobrindo detalhes sobre a história gradativamente, mas em alguns momentos quando a leitura começa a ficar mais fluída, perde-se um pouco o ritmo. O universo criado por Affonso é gigante, e senti que poderia ter sido ainda mais desenvolvido.

Vale a leitura para conhecer o trabalho de Affonso Solano como autor.

Emilly 19/12/2020

O famoso "não julgue um livro pela capa" kkkkk
Comecei a ler porque decidi seguir leitura por ordem alfabética de autor, e juro que tentei umas três vezes iniciar esse e não saía da primeira página kkkkkk mas depois que comecei pra valer não consegui parar! A leitura é fluida, os personagens bem construídos e tem no final um plot bem escrito!
Fiquei com cara de palhaça no final porque o livro é muito bom kkkkkkk leiam!

kumana 18/12/2020

Um grande universo em um livro curto
No começo do livro senti uma grande confusão. Foram colocados vários elementos e várias espécies sem uma grande descrição, o que perdurou até o final. Esse é um ponto que talvez devesse ser mais observado, havia muitas espécies e muitos lugares, mas pouca introdução e descrição, senti como se estivesse um pouco no escuro em vários momentos.

A trama em si chama bastante atenção e gostei bastante de intercalarem os capítulos com passado e presente. Isso foi muito bom.

O final deixou um pouco a desejar no quesito de mais explicações. O ?vilão? que só fala algo, joga e coloca os próprios motivos sem muito dizer...

Gostei bastante da escrita, dos personagens e do desenvolvimento. Tinham questões tão profundas que foram bem inseridas.

Achei um vasto universo em um livro tão curto.

Pierri 12/12/2020

Gostei bastante!! Tem uma escrita bem fluída, uma história interessante, e bons momentos de aventuras e lutas. É muito difícil criar um mundo próprio de fantasia, com personagens interessantes, e por ser um escritor brasileiro, devemos valorizar ainda mais!! Tem uma linguagem própria, diversas raças entre os personagens, embora alguns, ou por falta de criatividade minha, ou falta de uma descrição mais detalhada, eu não consegui fazer uma imagem mental deles, mas foi um detalhe. No geral eu gostei, fazia um tempinho que não lia fantasia, e só constatei que é meu gênero favorito mesmo!! Vou ler o livro 2 em sequência!!

Biel 05/12/2020

O Espadachim de Carvão
Dá muito orgulho ver um trabalho nacional tão bom assim no gênero fantástico. Affonso conseguiu criar um mundo tão bonito e imersivo que você viaja facilmente pelas descrições que o autor entrega. Com todo o mistério e o final da obra, quero continuar logo a história com o próximo livro.

Rodrigo Cenoura 01/12/2020

Um tesouro nacional
Erroneamente, ao divagar pelas estantes de obras nacionais, imaginei que uma peça brasileira de fantasia não poderia me surpreender, mas mudei de opinião severamente ao conhecer Adapak, o inocente personagem principal de O Espadachim de Carvão (2013), do então novato autor carioca, Affonso Solano.

O livro conta a história de Adapak, filho de um dos Quatro Deuses do mundo de Kurgala, que corre atrás de ajuda para entender o porquê está sendo caçado por um grupo de assassinos.

O universo de Kurgala é instigante, conta com criaturas exóticas, uma geografia extensa e uma sociedade política bem elaborada, mas tudo isso é lecionado de forma prática ao leitor, pois vamos descobrindo junto ao protagonista as novidades do mundo de Kurgala.
Por falar nisso, apesar de Adapak ter em torno de 20 anos, descobrimos que ele esteve recluso em uma caverna por toda sua vida ao lado de seu pai, nos revelando um personagem com uma inocência ímpar como a de uma criança, o que lhe faz passar por situações complicadas através de sua jornada. Apesar de nunca ter explorado além dos limites da ilha em que vive, ele é extremamente educado sobre o mundo ao seu redor, além de ter o treinamento raro de um espadachim extremamente habilidoso. O personagem tem uma aparência pouco comum, é forte, mas magro, sua pele é totalmente negra como carvão, suas pupilas brancas se disfarçam muito bem entre seus olhos pálidos, no lugar das orelhas e do nariz possui somente orifícios que fazem suas funções.

Você descobrirá aos poucos os mistérios que rondam a vida de Adapk, é uma leitura fácil, agradável e muito intuitiva, vai te fazer ficar virando páginas por horas para entender mais sobre os personagens profundos de Affonso Solano.
Esse é o primeiro livro de três volumes, e é facilmente encontrado em diversas livrarias por um preço bem em conta, além de estar disponível no Kindle Unlimited de graça para aqueles que são assinantes.

Guilherme.Afonso 28/11/2020

Espadachim
Um dos meus primeiros livros que eu já li na minha vida ! Achei um livro muito bom para pessoas iniciantes na leitura ! Tem uma narrativa maravilhosa e flashback que faz você entender completamente a história sem se perder!
Uma mitologia surpreendente que Solano construiu e que dá vontade de acompanhar mais e mais a história!