O Espadachim de Carvão

O Espadachim de Carvão Affonso Solano




Resenhas - O Espadachim de Carvão


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Elis 08/06/2013

Leitura 103
Desde que recebi a sinopse do livro pela Fantasy, fiquei curiosa. Adoro esse tipo de livro e tentei me manter na minha meta de leitura, mas não deu, deixei pra lá e fui ler o livro. O autor é brasileiro, o que devo confessar sempre me deixa com o pé atrás. Calma gente, não é um preconceito bobo, se você acompanha o blog sabe que eu leio muito autores nacionais, é que tem autores com a mania de abrasileirar coisas que deixam a narrativa estranha.

Logo no primeiro capítulo, parei tudo e bati palmas para o Affonso. A narrativa estava perfeita, nada de gírias estranhas, nada de modinhas. Só o bom tempero que um livro tão fantástico precisa. Fiquei besta como apesar de ser um mundo totalmente novo, com seres tão diferentes, em nenhum momento me senti perdida na história. A cada novo elemento, eu estava mais dentro de Kurgala.
Fiquei impressionada com a estrutura criada, nada era largado ao acaso, cada parte da história de Kurgala, como o que estava acontecendo com Adapak, tinha seu começo, meio e fim. A história em si não tem nada de espetacular, eu creio, a forma como ela foi contada que tem todo o seu encanto. E o que é Adapak? Gente, que moço fora de série. Como disse no post “Li até a página 100”, não dá para vincular a imagem da capa com ele, pelo menos eu não consegui. Ele é fofo demais, com um coração tão bom.
Quando finalmente é revelado o porquê de Adapak estar sendo perseguido, ai que virei fã do Affonso mesmo. O livro tem uma essência maravilhosa e recomendo para quem gosta de livros de fantasia e claro para quem gosta de sair da sua zona de conforto literário. Vocês irão perceber que não deixa nada a dever.
Bem, claro que o livro acaba e eu fiquei com algumas perguntas. Então o que eu agora preciso saber é, se é um livro único, algumas coisas não tiveram um “final” e vou reclamar até o fim dos meus dias, mas se é o primeiro de uma série... Cadê o segundo??? Quero pra ontem!!!!

"Leia o texto original no blog Codinome: Leitora"
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Gabriel 10/04/2021

Adapak é o cara!
Affonso Solano conseguiu criar uma incrível fantasia inovadora: Com raças completamente novas, descontruindo o clássico humano, elfo e anão, nos é apresentada uma ótima história de 250 páginas de uma leitura muito agradável e um enredo excelente.
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André Abreu 19/05/2021

Bom Livro de Fantasia
É uma leitura interessante, indicado para fãs de fantasia. A linguagem é um pouco mais rebuscada do que outros livros que li do estilo.

Existe uma grande prioridade do autor em construir o mundo da história (Kurgala) e habita-lo com suas diversas raças exóticas. A apresentação rápida de muitas espécies acaba sendo um pouco confusa inicialmente - porém eventualmente acaba acostumando-se.

Outro ponto que pode causar um pouco de confusão inicialmente é a mudança ao decorrer dos capítulos entre o passado e presente do protagonista.

A história é bem interessante. Achei o final um pouco corrido, mas satisfatório.
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Ju_Brandao 24/03/2024

O Espadachim de Carvão: Um Ótimo Livro, Pouco Conhecido.
Que aventura maravilhosa!

Minhas expectativas para essa obra eram altas, já que, é um livro de fantasia, um gênero que eu sou apaixonado. E não é que "O Espadachim de Carvão" superou todas as minhas expectativas?!

Esse projeto estrega um universo muito rico, com ótimos personagens, e uma narrativa que envolve o leitor até o final. A forma como o autor, Affonso Solano escreve, me deixou muito impressionado, é como se fosse poesia em alguns parágrafos, deixando a narrativa mais rica e divertida de se ler.

O lado triste desse projeto é a falta de popularidade, já que, é um livro que é difícil de ser encontrado e não é tão debatido pela internet. Ademais, já vejo esse livro e os demais da saga, em formato de filme ou série. Seria incrível ver o Adapak massacrando seus inimigos em frente as telas.

"O Espadachim de Carvão" é um ótimo livro de fantasia, que leva o leitor para um mundo cheio lutas e magia, com criaturas muito peculiares. A história, apresenta um começo, um meio e um fim muito bem elaborado. Esse projeto é uma das provas, que no Brasil, existem sim ótimos autores, com muita criatividade e competência para entregar uma obra inefável e única.
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Thiago 28/03/2013

Um dos melhores universos mitológicos já criados por um brasileiro
Nos últimos anos, a literatura fantástica brasileira combate o preconceito do leitor nacional contra a própria língua. Com alguns exemplares de qualidade, esta barreira foi ultrapassada com vendas significativas e a exportação de direitos autorais, por exemplo. O legado desse bom momento está refletido no criativo e original universo de O Espadachim de Carvão, de Affonso Solano.

O autor carioca conta a história de Adapak, um ser de pele negra e olhos brancos, filho de um dos deuses de mundo de Kurgala. Além de ser cria divina, o protagonista obteve conhecimento teórico da história de sua terra e foi treinado pela doutrina dos Círculos de Tibaul - uma centenária e mortal técnica de espadas. Após viver durante anos em uma ilha sagrada, Adapak é surpreendido por criaturas que invadem o local e tentam o assassinar, forçando-o a fugir e buscar respostas para o ocorrido.

O apreço de Solano pelo detalhamento dos ambientes e criaturas o faz escrever de forma mais rebuscada que o estilo dominante na literatura atual, deixando a obra com um aspecto mais clássico. Com esse tom, as histórias das antigas eras de Kurgala, a variedade de raças e as línguas originais daquele mundo ganham uma aura legitimamente épica, principalmente nos dois primeiros atos. Estes são compostos por capítulos longos e explicativos, recheados de referências à contos não só do passado de Adapak, mas também daquela mitologia em si, dando um passado real aos locais visitados pelo protagonista.

Se a introdução e o desenvolvimento da história têm um tom surpreendentemente original, as resoluções descritas no terceiro ato descambam para o simplório, tal qual clássicos da aventura contemporânea, como Harry Potter, por exemplo. Assim como a série de J.K. Rowling, O Espadachim Carvão usa diálogos extensos em seu ato final para explicar alguns acontecimentos dos capítulos anteriores. As últimas páginas parecem mais apressadas do que o restante da obra, apresentando e resolvendo questões de maneira rápida, sem o aprofundamento dado a outras questões do início da trama.

Ainda que tenha uma abordagem ortográfica mais adulta, Solano não deixa de tocar em temas recorrentes à vida adolescente, como bebida, drogas e sexo. Adapak trata tais assuntos com estranheza, pois viveu seus 19 anos de vida recluso como um nerd antiquado, viciado em livros e com uma curiosidade natural pelo desconhecido. Além do impacto causado pela inexperiência, a aura divina do espadachim o faz lidar de forma politicamente correta com todas as questões propostas e com os personagens que encontra durante a jornada.

Adapak, por exemplo, encontra prostitutas e as questiona do porquê de venderem seus corpos; em outro momento, discute com um companheiro de cela sobre a necessidade de se embriagar para esquecer seus problemas. Sem querer impôr uma visão moralista, o autor deixa a inocência das perguntas nas palavras do espadachim e a visceralidade do mundo real para os personagens secundários. Dessa maneira, são expostas fraquezas comuns da sociedade atual, constantemente confundidas com entretenimento. Em tempos de sexismo, perda de valores e desvalorização feminina, são bem-vindos protagonistas que tragam lembranças de alguns conceitos outrora esquecidos.

As descrições clássicas e o ritmo narrativo contemporâneo de O Espadachim de Carvão o definem como um dos melhores frutos do novo momento da literatura fantástica tupiniquim. Por trás das criaturas de Solano, existe um conto de princípios permeado por trechos de ação bem explorada e referências a ícones da fantasia moderna. Neste livro, o leitor será apresentado não apenas à aventura de um exímio espadachim, mas também a um dos melhores universos mitológicos criados por um autor brasileiro.
Sas 01/04/2013minha estante
COncordo com sua análise e ressalto o ponto em que diz que o final pareceu meio apressado. Também percebi isso. Faltando algo em torno de 20 paginas para acabar o livro, ainda havia um ar de "meio de história" na leitura. Achei o desfecho muito apressado, recorrendo a um Deus Ex Machina pra resolver certas situações... Prazo de entrega? Esgotamento criativo? Não sei. Mas de qualquer modo, o universo criado, os personagens desenvolvidos (apesar de alguns terem sido passageiros... Aparecerão num futuro, talvez?), a trama e as situações são muito divertidas de se viver... Um livro muito divertido, afinal.


Luiz Recreio 01/04/2013minha estante
Discordo do Sas. Não achei o final apressado de jeito algum. Como disse em minha resenha tudo me pareceu como um excelente filme de ação e no final a urgência onde tudo deve ser resolvido.Respeito sua opinião claro. abraços - R.


MarioGomes1938 01/04/2013minha estante
Essa aí não é a resenha do Omelete? Você trabalha lá?


Thiago 01/04/2013minha estante
Trabalho sim, Mariote ;)




Magda14 20/01/2021

Legal, mas esperava mais
Sabe aqueles livros que a gente escolhe pela capa? Então, não foi o meu caso, porque esse eu ganhei. Mas, mesmo tendo sido presente, o sentimento era o mesmo. E isso me fez ficar triste com a história. O livro é bacaninha, o Affonso Solano consegue retratar bem os ambientes e as lutas, mas é só. O personagem principal, Adapak, não foi muito bem construído. A gente passa 70% do livro querendo saber o motivo (ou pelo menos ter noção) de ele estar sendo perseguido. Nos outros 20% queremos saber se esse cara tem poderes, de qual espécie ele é e outras coisas do gênero. Os últimos 10% realmente explicam a história. E aqui eu quero dar ponto positivo para o autor, pois ele criou uma narrativa mitológica condizente, além de ter criado diversas espécies. Ele meio que misturou histórias bíblicas com Dragon Ball e Caverna do Dragão. Não foi um "copia e cola", mas em alguns pontos eram bem claras as referências. O final eu achei meio tosco. Pareceu que ele quis fechar o livro de qualquer jeito, dando qualquer explicação para as coisas que estavam acontecendo até aquele momento (a explicação do Telalec não fez sentido nenhum). Com relação às personagens femininas, que basicamente são T'arish e Sirara, achei fracas. T'arish se dizia super apaixonada pelo Adapak, mas DO NADA resolveu terminar com ele, enviando-lhe apenas uma carta. Não é mostrado nenhum motivo, nada. Simplesmente terminam e o leitor tem que aceitar isso (assim como Adapak). Sirara tem tudo para ser uma personagem forte, mas é fraca justamente nos momentos que mais são necessários. E o pior de tudo é que ela não reconhece sua fraqueza. No mais, creio que todos os personagens são rasos, já que não possuem motivações para suas ações. E quando temos motivos, são péssimos. Mas apesar de tudo, "O Espadachim de Carvão" é um livro que prende do começo ao fim. Seja pela ansiedade de saber o que realmente impulsiona os personagens, seja por conta das cenas de ação. Porém, não fique aguardando um grande enredo, pois não o terá.
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Helô 30/12/2020

Um mundo totalmente único
O início me deixou um pouco perdida, e foi difícil acostumar com o tanto de espécies diferentes que convivem neste mundo totalmente único e fantástico. Pareceu-me até um pouco Star Trek do jeito que interagem, porém sem a questão espacial. Todas as espécies neste caso convivem no mesmo planeta. A história é muito criativa e o mistério sobre a perseguição de Adapak só se revela nas últimas páginas e, ainda assim, deixa um gostinho de quero mais...
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divapuntar 30/12/2015

Eu já estava há bastante tempo querendo dar uma chance para este livro, principalmente por ser um livro de fantasia escrito por um brasileiro. Meu irmão já o tinha lido e achava que eu não iria gostar, por ser um "livro de menino".

Conta a história de Adapak, um jovem espadachim de pele negra como o carvão, filho de um dos quatro Deuses de um planeta povoado por diversas raças com nomes difíceis de decorar e em sua maioria irrelevantes para o desenvolvimento da trama; Adapak está sendo perseguido e não sabe porque!!! O livro desenvolve a história alternando um capítulo de "presente", evoluindo a fuga do personagem principal e um de "passado", nos ensinando como chegamos até onde estamos.

Eu gostei da maneira como a história foi montada, com os flashbacks servindo como base para entendermos o que aconteceria a seguir. É uma leitura fluida, fácil. Matei o livro em uma semana, sem esforço, lendo no transporte e enquanto aguardava ser atendida no salão.

Achei o começo do livro bacana. A maneira como o mundo é montado, apesar de não muito original, cola. E tive empatia pelo Adapak, essencial pra continuarmos juntos. Mas tive a impressão que o autor se perdeu no meio do livro. Alguns personagens e fatos são introduzidos e abandonados, não tem um bom desfecho. E o final é super repentino. No momento em que eu esperava que a vida do herói ficaria muito difícil... Num piscar de olhos tudo é resolvido.

E o romance... Pra que forçar um romance desnecessário? Sem desenvolvimento nenhum, acontece como se só estivesse ali por ser obrigatório existir um par romântico pro mocinho!

Enfim. É um livrinho até divertido, passa o tempo, mas não acrescenta muito não.
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saturnrings 05/06/2021

"A emoção é a maior maldição dos mortais, Telalec."
"Pelo contrário; ter paixão é viver, Filho de Enki' När!"

o espadachim de carvão é o primeiro livro de fantasia brasileiro que eu li, foi definitivamente uma experiência agradável, mas o começo eu achei confuso pela quantidade de espécies em kurgala e foi muitas vezes difícil imagina-las, mas não posso negar que o autor fez um ótimo trabalho construindo esse mundo, que é bem completo e único.
adapak é um ótimo protagonista, adorei como o autor explorou a experiência em lutas e a inocência quanto ao mundo real que ele possuía. porém, muitas vezes a leitura foi um pouco arrastada e demorou pra me envolver, o final também foi muito corrido e as explicações foram muito "em cima da hora" que é a razão de eu estar dando 3 estrelas. num geral é um livro ok, vale a pena ler e pretendo ler o segundo livro com a esperança que seja melhor que esse.
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Artur 07/06/2013

Livro foda pra caralho
Criei essa conta no skoob e puta que pariu, como a interface essa parada é uma merda confusa.
Já que a porra da resenha é minha, vou me reservar o direito de escrever qualquer merda aqui, então já fiquem avisados.
Nunca tinha lido um livro que eu conhecesse tanto o autor, pois embora nunca tenha conversado com ele ao vivo, já trocamos algumas farpas nos comentários do mrg, inclusive tomei um ban por trollar ele demais. Tá certo que não conheço o cara pessoalmente, mas quase ninguém do meu circulo de contatos já escreveu um livro. Tô enchendo linguiça falando essa porra, pois quando comecei a ler o espadachim de carvão não conseguia tirar da cabeça que o cara que deu 4,5 robôs gigantes para Transformers 3 tinha escrito aquela parada e que eu mesmo tinha gastado o meu "rico dinheirinho" naquilo que provavelmente iria me frustrar, porém como sei que o Affonso não gosta da escrita do Tolkien, logo pensei que esse livro tinha grandes chances de ser uma parada maneira e calhou de eu estar um pouco puto com a internet, precisando de um livro para que eu não precisasse ficar na frente do computador.
Caralho, olha só o tanto que eu escrevi e eu nem comecei a falar do livro. Isso tem uma razão: As pessoas vão ver as minhas 5 estrelas e vão pensar que eu sou fã do cara e por isso estou puxando saco, o que não é verdade, pois sou indiferente a ele e como não estou escrevendo esse texto seriamente, então foda-se, eu enrolo essa merda o quanto eu quiser. Puta que pariu, como é bom não ficar preocupar em resumir o que eu escrevo.
Começando a ler o livro, eu fiquei muito perdido. Não conseguia entender o que essa a parada dos círculos, sendo que são fundamentais para entender o funcionamento das batalhas. O inicio já começa num quebra pau maior do que exame de dna no ratinho e o herói é jogado na história no meio de um monte de conceitos que quase até o meio do livro não seriam explicados. Outra coisa que deu uns nós nos meus miolos foram as raças, pois o Affonso inventou um monte de seres nunca antes vistos, não caindo no clichê de anões e elfos, em um mundo totalmente diferentes, com animais únicos, comidas diferentes e até sistema métricos variados. Isso foi muito maneiro, mas também foi muita informação para o meu cérebro conseguir assimilar. Admito que mesmo depois de ler, eu não sei descrever mais do que duas raças(um edição de luxo com ilustração de cada raça no final seria uma boa, ein?).
Se tem uma coisa que eu detesto são autores que podem usar diálogos para explicar o universo do livro, mas preferem descrições tediosas e gigantescas, que fazem com que a história deixe de fluir. Isso não acontece em "O Espadachim de carvão", pois os QUATROS QUE SÃO UM nos abençoaram com flashbacks que intercalam a aventura principal, explicando o passado daquele mundo pela ótica do protagonista, seja ele contando para alguém ou recebendo aquela informação pela primeira vez. Isso dá um puta dinamismo para o livro, pois quando um personagem descreve algo, ele coloca a opinião dele e quem está ouvindo, também reage, desenvolvendo os personagens. Tá certo que esse tipo de coisa pode não funcionar com qualquer obra, sendo que muitos autores fazendo esse tipo de dialogo expositivo de modo forçado, como se os personagens já soubessem, mas estão conversando sobre aquilo sem motivo aparecente, o que NÃO ACONTECE em "O Espadachim de Carvão". Para completar o pacote, os capítulos de flashback surgem exatamente quando a trama principal está em um momento daqueles de "fim de episódio de série que te deixa louco para assistir o próximo episódio", entretanto aqueles flashbacks são tão fodas que quando eles acabam, você também fica querendo mais, fazendo com que o livro fique viciante. Outra parada maneira é que os flashbacks só apareceram quando eu já estava fisgado pelo personagem, me fazendo querer saber mais sobre ele e a origem daquele mundo.
Os personagens são muito carismáticos a começar pelo principal, que tem bastante conhecimento, porém é ingenuo, mas não tanto quando uma criança, já que o cara é adulto e apenas desconhece aquele mundo. Eu pude sentir que nenhuma das situações que ele foi ingenuo foram forçadas e em algumas delas, até eu, que não conhecia aquele mundo, iria cair também nos truques daquele universo ardiloso. Os outros personagens também são muito fodas, porém muito pouco explorados, o que eu não acho um demérito, mas uma pena e até acho que foi melhor assim, pois não gostaria de ver personagens sem motivação seguindo o protagonista apenas para serem melhores desenvolvidos.
Enfim, a confusão que o livro gerou no começo, foi totalmente compensada com o excelente desenvolvimento e explicações dinâmicas por meio de diálogos. Achei foda, recomendo para todos e eu quero mais.
Pericles 11/06/2013minha estante
Gostei muito da sua resenha - apesar dos palavrões rs você foi muito honesto e corajoso em avaliar a obra independente do seu passado com o autor, parabéns.

p.s. Tem blog?


Artur 12/06/2013minha estante
Obrigado. Não pensei que alguém iria gostar. Eu escrevo para alguns blogs esporadicamente e geralmente eu não coloco palavrões nos meus textos, embora algumas vezes eles acabam escapando.
O Blog que eu mais escrevo é o http://lagcast.com.br/ , que começou como podcast, mas também tem um monte de outras coisas, sendo que sai mais de uma postagem minha por semana. Inclusive eu já escrevi uma resenha do Espadachim de Carvão exclusivamente para ele, feita do zero, mas que ainda não saiu (ela tá agendada já).




Marc 04/07/2021

Um verdadeiro (e ótimo) respiro para o gênero de fantasia
"O Espadachim de Carvão" demonstra como o gênero literário de fantasia pode se demonstrar versátil mediante à tantas obras que persistem em seguir padrões estabelecidos por este por tanto tempo.

A narração do livro deve ser elogiada, conseguindo se manter dinâmica sem abrir mão dos detalhes do ambiente e sensações que este provoca nos personagens.

Dentre personagens, cenário e enredo; o cenário, a ambientação ou o mundo de Kurgala é único, se tornando o principal atrativo do livro. Diversas espécies com características variadas e que realçam sua imagem. Cidades e locais que demonstram a realidade difícil dos habitantes, passando a sensação de identificação com o leitor e fazendo-o sentir presente ali também.

Uma ótima obra e com uma imensa gama de possibilidade para se contar novas histórias, tão boas quanto esta, em um cenário incrível.
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Patrick 18/04/2013

Fatástico
Affonso Solano nos apresenta um mundo de fantasia novo repleto de raças fabulosas e personagens carismáticos em uma escrita leve e de grande dinamismo. Solano cria uma ótima narrativa sem recorrer ao cósmico trazendo suas deidades a um plano muito mais palpável e humano.
Terminei o livro com três dias ,sendo que comecei na segunda e só pude ler nas horas fora do trabalho, mas acredito que em um domingo livre poderia te-lo lido de uma só vez tamanha minha empolgação e desejo de acompanhar a aventura de Adapak. Espero regressar em breve a Kurgala e conhecer muito mais dessa terra. Fica como sugestão para um próxima edição de EDC a adição de um apêndice com desenhos/esboços das principais raças de Kurgala.

Junto com Neverwhere um dos melhores livros que li esse ano.
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Fabio293 15/06/2021

Ótima leitura
O livro é muito bem escrito, a apresentação do mundo de kurgala e de seus elementos é excelente. O personagem principal Adapak me lembrou o Goku da série Dragon Ball, pela inocência e o desconhecimento dos poderes e de sua própria raça.
Pra quem gosta de fantasia é uma ótima obra nacional.
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Rodolfo 21/06/2013

Adentrando o mundo de Kurgala
"O Espadachim de Carvão" é a primeira aventura como escritor de Affonso Solano. E temos aqui, um bom cartão de visitas!

No livro, somos apresentados a Adapak, um jovem de pele totalmente negra, e olhos brancos. Filho de de um dos quatro deuses de Kurgala, Adapak vive com o pai em sua ilha sagrada, afastada e adorada pelas diferentes espécies do mundo. Lá obtém profundos conhecimentos do mundo, como também torna-se um exímio espadachim. Contudo, lhe faltam a malícia e a vivência do mundo exterior.

Contudo, repentinamente Adapak se vê perseguido por assassinos, sendo forçado a encarar esse mundo desconhecido,e que vai lhe expor como nunca antes.

O livro apresenta um universo fantástico próprio e bem construído, com uma mitologia que instiga a imaginação do leitor com detalhadas descrições, além de fazer analogias e metáforas que se adaptam a vida de todos. Com um ritmo dinâmico a história atrai a atenção do leitor, ainda que em certos momentos questione-se as motivações de Adapak, o que pode ser melhor entendido com o desenrolar da história e o final, o qual dá margem para o desenvolvimento e aprofundamento da história e do mundo de Kurgala.

Mais uma obra que reflete o potencial da literatura nacional de fantasia. Indicado.
Joviana 21/06/2013minha estante
protelado mas cumprido!
Gostei da resenha Rodolfo!
Que bom que não tem spoillers porque eu quero ler :D


Myke 22/06/2013minha estante
Excelente, aproveito a ocasião para acrescenta-lo aos meus desejados!




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