Brilho

Brilho Amy Kathleen Ryan




Resenhas - Brilho


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Mari 05/02/2014

Não julgue esse livro pela capa!
Quando você olhar pra esse livro na livraria e pensar "deve ser história de mulherzinha, olha só todo esse gliter" você estará cometendo um imenso engano!

Apesar de ter um certo romance na história, o foco é a sobrevivência das pessoas nas naves pelo ponto de vista de duas pessoas: Kieran e Waverly.

A história se passa num futuro, quando são lançadas duas naves da Terra em busca de um novo lugar para que a civilização humana possa sobreviver.

O livro faz uma abordagem sobre religião, companheirismo, liderança, sobrevivência... para não dar spoiler, só digo que muita coisa acontece e você começa a ter ódio de alguns personagens e começa a gostar de outros. É uma aventura muito envolvente, que te deixa com vontade de ler mais no final!
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Yasmin 04/02/2014

Ficção-científica que vai além do space opera, com temas bem desenvolvidos e intrigantes.

Quando soube que a Geração lançaria a trilogia da autora Amy Kathleen Ryan fiquei muito ansiosa e passei a observar os lançamentos da editora mês após mês com ansiedade. Como grande fã de histórias que se passam no espaço e com tão pouco número de livros lançadas nesse cenário é fácil entender porque estava esperando a história. Apresentando uma trama que desconstrói a relação humana com a vida e o poder a autora consegue mais do que uma space opera, uma ficção-cientifica rica e bem articulada.

Waverly estava com sentimentos estranhos desde que o boato que Kieran iria pedi-la em casamento surgiu. Ela sabe que como um dos casais mais novos da nave é obrigação deles se casar e ter filhos. A Empyrean funciona assim desde que eles partiram da terra e sua mãe ainda era jovem. Agora é a vez de Waverly casar e Kieran sendo o garoto de ouro que todos sonham ela não entende sua própria hesitação. Desde que a New Horizon surgiu ao lado deles as coisas estão tensas. Por que a outra nave desacelerou para encontrá-los? O capitão não fala nada e nem mesmo Kieran que trabalha com eles sabe o que está acontecendo. Quando uma explosão ecoa pela Empyrean e Waverly, se vê com diversas outras garotas no meio de tiros e gritos ela sabe que tem algo errado. Carregada a força para a New Horizon Waverly desconfia que o que houve que sua nave não foi um acidente. A líder, como a capitã da New Horizon gosta de ser chamada, diz que a Empyrean foi perdida e que todos morreram, mas Waverly sabe que é mentira pelo que estudou sobre as naves. A primeira coisa que Waverly percebe é o culto cego que os habitantes da New Horizon tem em Anne Mather, que manipula a todos com religião e a segunda coisa é o aterrorizante fato de que não há crianças na nave. Essa confirmação faz Waverly estremecer. O que Anne Mather quer com todas as garotas da Empyrean? Por que as mantem separadas? E mais importante, onde estão seus pais e sua nave? Enfrentando um inimigo dissimulado e calculista, Waverly precisará de toda a astucia e força para descobrir essas respostas antes que seja tarde demais para todas as garotas da Empyrean...

É a partir dessa premissa que a autora desenvolve a trama. Dividida entre os pontos de vista de Waverly e Kieran acompanhamos os dois lutando para encontrar suas respostas. Enquanto Waverly luta na New Horizon, Kieran precisa lidar com o caos que se abate na Empyrean após o sequestro das garotas e o súbito desaparecimento de vários adultos e de uma das naves auxiliares. Desenvolvendo tanto a trama como seus personagens enquanto apresenta um mundo de conceitos fascinantes a autora consegue uma trama perspicaz que vai além do espetacular cenário de batalhas espaciais. Com descrições pontuais e uma ambientação rica e crível Ryan consegue instigar o leitor desde o princípio discutindo temas como o poder de manipulação que a fé cega em algo pode ter sobre pessoas comuns.

Waverly é uma protagonista que cresce muito desde o começo do livro, mostrando-se mais inteligente e intrigante do que suposto em um primeiro momento. O que ela vive a bordo da New Horizon muda tudo o que ela sempre imaginou para si e sua realidade nunca mais será a mesma. Já Kieran é uma protagonista ambíguo e que pelo desenrolar da história mostra que nem tudo é o que parece. Ryan se mostra uma grande escritora por conseguindo trazer intrínseco a trama discussões bem interessantes em um livro jovem adulto. A forma como construiu uma ponte entre religião, fé e ciência é fascinante, assim como a maneira que ela lidou com a parte de diversas garotas reféns para procriar. O que ela faz nesse ponto vai surpreender o leitor que estava esperando o óbvio. Misturando batalhas por sobrevivência e poder a autora dita em um ritmo forte o tom da trama, que encerra amarrando bem as pontas enquanto abre novas perguntas assustadoras e sombrias na vida de todos os que vivem em ambas as naves.

Leitura rápida, fluida, com trama que instiga tanto pelo cenário fascinante como pela trama surpreendente, e pelos personagens complexos. Amy Kathleen Ryan mistura com harmonia e perspicácia ficção-científica no melhor estilo space opera com o desenvolver de um tema que coloca na balança poder, religião e fé, até onde o ser humano é capaz de usar a religião para conseguir poder e até onde a crença do outro vai. A edição da (...)

Termine o último parágrafo em:

site: http://www.cultivandoaleitura.com/2014/02/resenha-brilho.html

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Summy 27/01/2014

Surpresa
Engraçado como uma história pode ser bombástica desde o começo... Antes de mais nada, nunca li nenhum romance que se passasse no espaço e pensei que a leitura não fluiria tão bem, devido a termos técnicos, como um romance comum. E me enganei.

Primeiro irei explicar que este é o primeiro volume da trilogia conhecida como Glow - Em Busca de um novo mundo da autora Amy Kathleen Ryan trazido para nós pela Editora Geração Jovem. Quando vi na capa "Mais fascinante trilogia que Jogos Vorazes", pensei "Nunca ouvi falar da autora até então, mas havia muitos comentários positivos de meios de comunicação internacionais. Vamos lá!".
Segundo, irei mencionar a parte física. O livro é lindo, tem detalhes com divisões das partes feitas de forma marcante, a capa contém relevo de glitter para dar o "brilho" estelar. A única coisa que me incomodou é o cheiro do papel, que tem cheiro de jornal e eu tenho gastura em mexer com jornal. Mas alguns amigos me chamam de louca e que não tem nada disso, então tudo bem.

A história de passa num futuro onde o planeta Terra deixou de existir e os humanos foram lançados em duas naves espaciais para encontrar um novo planeta para viver. O foco da história é na jovem Waverly que tem 15 anos, vive na nave Empyrean e já começa sentir a pressão da sociedade de sua nave para ter filhos. Ela tem um namorado chamado Kieran que tem tudo para ser bem sucedido na nave e deseja se casar com ela. Porém a nave vizinha, New Horizon, planeja um ataque aos tripulantes, que não conseguem entender o motivo.
Esse seria uma sinopse onde não há spoilers além do já divulgado em sinopses oficiais.

A partir daqui será possível entender alguns pontos que considerei mais importantes:
• O ataque não é algo sem sentido, já que os tripulantes da New Horizon não conseguiram reproduzir e sua população está envelhecendo sem descendentes. Detalhes dos motivos para isso não acontecer vale a surpresa na leitura.
• Apesar de sabermos que a Terra não existe, o motivo de deixar de existir não é mencionado claramente, mas subentende-se que a destruição do planeta ocorreu, como sempre, por culpa dos seres humanos em poluir, super aquecer, destruir os recursos naturais. Achei que valia a pena explorar um pouco mais os motivos, mas ainda teremos mais dois livros, quem sabe há mais informações.
• Os humanos da nave foram selecionados previamente, assim como acontece em diversos universos distópicos, onde se fazem sorteios, triagens, seleção por capacidade física, intelectual, habilidades naturais, entre outros. Por isso, não há milhões de pessoas em cada uma das naves e há a necessidade de reprodução a cada geração até a chegada no novo planeta.

• Há um ecossistema montado na nave, onde fica fácil tentar imaginar a dimensão física das naves, onde há sessões, andares, compartimentos, entre outros. Lugares para manter plantas, gerando alimentos, mini-florestas, para gerar oxigênio.

Explicando as partes que considerei mais importantes, posso dizer que, antes das 60 primeiras páginas já estava numa tensão gigantesca.
A história é dividida em blocos: alternando a visão de Waverly e a visão de Kieran.
Essa alternância é sempre motivo de angústia em qualquer livro, mas quando há ação e reação em todos os eventos parece se tornar mais difícil parar a leitura com blocos (Dan Brown é mestre nisso.)

A ação na história começa logo no início e eu passei a não saber quais são as pessoas confiáveis entre cada uma das naves. Há um momento em que ambas entram em contato e acontecem alguns eventos importantíssimos, onde cada um dos principais personagens, Waverly e Kieran, precisam tomar decisões que não só poderão mudar suas vidas, como também de todos os integrantes das naves, incluindo as crianças.

"- Às vezes, em nossas vidas, temos de enfrentar uma grande perda, cujo vazio se eleva e não nos deixa escolhas além de suportá-la. O que mais podemos fazer? Olhar para fora dos nossos portais vazios, para a imensidão do Universo, para os pontinhos das estrelas que parecem eternas, e nos sentirmos tão pequenos, tão sozinhos. Insignificantes. Como poderíamos fazer algo realmente importante em tão imenso cosmo?" pg. 166

"- Nós podemos sim! Acreditar que nossas vidas importam é a essência da fé. Não somos tão grandes, nem tão brilhantes, nem tão eternos quanto as estrelas, mas carregamos pela galáxia a mensagem de amor da humanidade. Somos os primeiros. Somos os criadores de mundos. O que nos nutre é a esperança. Como o junco tenro tremendo ao vento, haveremos de nos erguer até um novo Sol." pgs. 166-167

Levando em consideração que essas crianças não conheceram a Terra, apenas fotos e histórias, e nunca tiveram contato com pessoas da outra nave, tudo passa a mudar quando esse encontro acontece.
"- Gostaria que você me descrevesse a sensação do sol batendo no rosto. " pg. 206

O modelo de sociedade escolhido por cada nave é diferente, assim como seus valores e crenças.

"- A humanidade não haverá de regredir às trevas. A jornada é longa, a missão é difícil, alguns dizem que é até impossível, mas haveremos de prevalecer. Chegará um tempo em que as crianças se reunirão em torno do fogo e olharão para estrelas desconhecidas por nós. Elas haverão de pensar nos sacrifícios que fizemos. E nossos nomes estarão nas letras das cançoes que elas entoarão." pg. 167

Algumas questões como a decisão por casar, ter filhos cedo ou não, crer em Deus (nenhuma religião específica é mencionada), confiar nas decisões de adultos, lidar com mortes (sim, elas acontecem!), decidir o melhor para todos, não apenas o melhor para si são questões que aparecem em cada parágrafo.

"Condições difíceis não trazem à tona o melhor das pessoas." pg. 207

Em algumas horas você irá odiar alguns personagens, em outras irá amar. Até o final não foi possível descobrir quem realmente era confiável ou não.
A abordagem das relações entre pais e filhos, amigos, casais são complexas como em qualquer lugar seria, ainda mais quando se trata de adolescentes e crianças tentando entender como as coisas funcionam.

"Nessas ocasiões o pai sempre o fazia se sentir melhor. Ele sempre sabia o que seu pai diria: A verdade é poderosa, Kieran. Simplesmente conte a verdade da melhor forma que puder e as pessoas enxergarão o seu lado." pg. 192

"Meu pai sempre dizia que não existem ateus em trincheiras." pg. 305

Na reta final da história, muitas reviravoltas acontecem, deixando o leitor (EUZINHA) de queixo caído. Alguns eventos ocorridos me pegaram de surpresa e a sensação "Cadê o próximo livro, pelo amor de Deus?!" é muito forte.

"A continuação da vida originada na Terra dependia dessa missão, que não poderia falhar. Com certeza aquela era a vontade de Deus." pg. 306

Eu, particularmente, acredito que poucas coisas foram deixadas sem explicação, mas precisamos ver se nos próximos livros esses pontos serão esclarecidos ou não. Eu acredito que sim, já que as pontas soltas existentes são decorrentes de fatos iniciados e não concluídos.

Em vários momentos, quis largar o que tinha pra fazer só pra terminar a leitura. O ritmo é na melhor descrição pulsante, você se sente parte daquele universo: corre, come, sofre, dorme, sente junto com cada personagem.

Ótimo presente conhecer uma distopia espacial, da qual fiquei com medo de ser chata, técnica, e não aconteceu nada disso. Ela se tornou uma leitura agradável, cheia de surpresas e muita ação.
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Celepb 24/01/2014

Bom
A primeira coisa que me chamou a atenção nesse livro e com certeza a de muitos outros leitores foi a capa de Brilho, uma capa toda linda e cheia de pontos brilhantes que combinam bastante com a estória, a editora está de parabéns pelo acabamento e preocupação ao traduzir esse livro. Mas vamos ao que interessa,bom, Brilho foi um livro em que criei muitas expectativas ao lê-lo e gostaria de não tê-lo feito, pois elas não foram atendidas, eu esperava bem mais da história e só em alguns momentos me senti satisfeita. A estória se passa em torno de duas naves no espaço onde as pessoas estão em busca da Terra Nova, a Empyrean e a New Horizon são as naves onde vivem milhares de pessoas que esperam criar a Terra Nova , porque a Terra agora é inabitável, nesse mesmo cenário conhecemos Waverly uma garota de 15 anos com grandes responsabilidades por ser uma das crianças mais velhas e férteis, há Kieran seu namorado e Seth um colega de turma, no começo eu até gostei do Seth, mas depois passei a odiá-lo quem ler vai entender, eu acho. Bom, de repente as garotas são sequestradas pela New Horizon para servirem como doadoras e a partir daí a história não me agradou muito, depois do sequestro a história passa a ser dividida por pontos de vistas diferentes, gostava mais da visão de Waverly na nave inimiga, não que a parte dos meninos não tenha sido importante, mas o que mais me irritou foi o final, não a última página, mas as que antecederam ela, não vou dizer o que foi porque não quero dar spoiler, mas digamos que fiquei desapontada. Como foi o primeiro livro com essa temática que eu li eu daria um 3.5 para Brilho, espero que a autora nos surpreenda mais nos próximos livros, mas eu recomendo que todos leiam para tirar suas próprias conclusões sobre ele :)
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Literatura 21/01/2014

Sobreviver, até que ponto?
A Terra que nós conhecemos não existe mais. Com o intuito de preservar a espécie humana, duas naves partiram em busca de um novo mundo no espaço. A primeira nave, New Horizon, partiu um ano antes da companheira, Empyrean. Nessas naves há tudo que seus habitantes precisam. É como se fossem uma pequena parte da Terra, e lá eles vivem como uma verdadeira comunidade. Nesta nova realidade a sobrevivência humana é o mais importante, por isso, os jovens se casam muito cedo e tem filhos.

Kieran e Waverly estão abordo da Empyrean. Ele, um jovem promissor que será o próximo capitão na nave. Ela, uma das garotas mais bonitas a bordo que não quer apressar as coisas com Kieran e acha que os dois são jovens demais para se casarem. Mas acontecimentos inesperados separam esse casal apaixonado quando o improvável acontece e os habitantes da New Horizon invadem a Empyrean e sequestram todas as meninas a bordo. Por que eles fariam isso? Quando as intenções da líder da New Horizon são reveladas, questões sobre religião, sobrevivência, livre arbítrio, certo e errado serão postos a prova, e nós ao lado de Kieram e Waverly vamos embarcar juntos nesta jornada.

Brilho é aquele tipo de livro que quando começamos a ler não conseguimos parar. O livro tem um ritmo acelerado e é muito bem escrito, a narrativa em terceira pessoa de Amy Kathleen Ryan é divida em seis partes, que tem como foco Kieram e Waverly. A leitura de Brilho me proporcionou um misto de emoções, algumas partes foram até um pouco angustiantes, por causa do que estava acontecendo com as meninas na New Horizon, para mim aquilo era errado e me deixou com muita raiva das pessoas que estavam por trás disso. A autora trata de temas como religião, moral, política e livre arbítrio durante o livro de uma maneira leve, mas que não deixa de ser notada, e deixa que os leitores se posicionem em relação a isso. O que é certo e errado ? O que ultrapassa os limites do bom senso ?

Veja resenha completa no site:

site: http://www.literaturadecabeca.com.br/2014/01/resenha-brilho-sobreviver-ate-que-ponto.html
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Rotina Agridoce 20/01/2014

muito bom
Em um futuro distante, a Terra sucumbiu a séculos de abusos da humanidade, e a humanidade leva para as estrelas as esperanças de um novo futuro em busca de um planeta distante para começar uma nova vida. Duas naves, a New Horizon e a Empyrean, deixaram seu planeta moribundo para trás, cada um tripulado com adultos inteligentes e, ansiosos para abranger o vasto espaço. As naves deixam a Terra, mas uma com um ano de diferença da outra, mas ambas tem a mesma missão, gerar descendentes para povoar o novo planeta, mas a tripulação da New Horizon não conseguiu gerar descendentes. Quando a nave Empyrean vê a nave New Horizon se aproximando deles, a tripulação fica ansiosa, com medo de que algo deve ter dado errado com a nave irmã, já que essa nave foi a nave que saiu na frete um ano antes da Empyrean. A verdade, infelizmente, é muito pior do que alguém a bordo da Empyrean poderia ter esperado.

Devastada por uma doença que tem deixado todas as mulheres do New Horizon estéreis, a New Horizon invade a Empyrean, matando qualquer um em seu caminho, enganando e seqüestrando todas as crianças do sexo feminino da nave. Com quase todos os adultos completamente dizimados pela emboscada, os meninos isolados da Empyrean lutam para resgatar suas irmãs e namoradas roubadas.

Waverly de quinze anos é uma das meninas raptadas. Seu namorado é Kieran de dezesseis anos, o futuro capitão da nave Empyrean, louco para se casar com ela e constituir família, mas Waverly, quer mais da vida do que casamento. A bordo da New Horizon, a líder da nave insiste que a Empyrean foi destruída e que as meninas foram tiradas em uma missão de evacuação para salvar suas vidas, Waverly sabe que algo está muito errado e profundamente suspeita dos reais motivos.


De volta à Empyrean, Kieran luta para manter a nave, tentando liderar e organizar os meninos desesperados, impedindo-os de mergulhar no caos e violência. Mais do que tudo, Kieran está determinado a resgatar Waverly e as outras meninas, mas quando os meninos começam a se virar contra, sob a influência venenosa do adolescente rival Seth, a vida de Kieran está em jogo.

"Brilho" traz uma visão de futuro que é ao mesmo tempo surpreendente e assustadora. Não só a escrita da autora é impecável como primorosa, e é impossível encontrar alguma lacuna no mundo distópico que foi construído. Além disso, a história em si é nada menos que aterrorizante. Os personagens são complicados, ao ponto em que você nunca inteiramente sabe em quem confiar. Como, por exemplo, Anne Mather, a "vilã" é manipuladora e carismática. Em vários pontos do romance, eu fiquei na dúvida se confiava nela ou a odiava - embora Waverly nunca enfrentou essa incerteza.

Tenho que dizer que a capa desse livro é simplesmente linda demais! E a editora realmente caprichou, a diagramação e revisão perfeitas e o glitter na capa ficou incrível.

No geral, "Brilho" engloba gêneros que são extremamente populares agora: um toque de distopia, uma pitada de pós-apocalíptico, um leve triângulo amoroso, e ficção científica interessante. A escrita da autora prende a atenção e a leitura é bem rápida e gostosa de ler. O final termina em um baita cliffhanger, o que deixa qualquer um louco para ler o próximo. Espero que não demore a ser publicado, estou ansiosa para saber o que vai acontecer!

site: http://www.lostgirlygirl.com/2014/01/resenha-303-brilho-amy-kathleen-ryan.html
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Dose Literária 12/01/2014

Brilho - Em Busca de Um Novo Mundo
O livro Brilho que estou resenhando aqui é da autora Amy Kathleen Ryan, publicado pela editora Geração Editorial com o selo Geração Jovem. O livro é o primeira de uma trilogia.

A história começa quando a Terra começa a se tornar inabitável (O sol torna-se bastante quente, a chuva vem com resíduos químicos de fábricas que são ácidos, plantas morrem = catástrofe natural.). As pessoas mais ricas tiveram a opção de ir pro espaço para procurar um novo "mundo". As naves são divididas em duas: New Horizon e Empyrean.
Já no início a New Horizon surpreende a Empyrean com um ataque, sequestrando todas as meninas da nave e matando pessoas enquanto fazem isso. Esse ataque acontece porque a New Horizon se vê no perigo de acabar sua população porque as mulheres habitantes dela passaram da idade de ter filhos ou são infertéis devido a conflitos que no livro serão melhor explicados.
O ataque foi liderado por Anne Mather (da New Horinzon), uma líder religiosa que usa muitos recursos de persuasão para convencer os tripulantes de ambas as naves a lutar por sua causa.
Continue lendo em http://www.doseliteraria.com.br/2014/01/brilho-em-busca-de-um-novo-mundo.html
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Karen 06/01/2014

Infelizmente faltou o brilho...
Quando estava decidindo qual seria o livro sortudo que iria para casa comigo enquanto visitava a Saraiva, tinha várias opções legais que estavam em minha lista de compras há tempo, mas quando avistei a linda capa de Brilho e li a premissa do livro, soube na hora que tinha que levar! Mas antes eu tivesse ficado com algum dos outros que estava em minha wishlist. Brilho não só não foi uma boa leitura, como também foi bastante decepcionante.

Em Brilho temos dois Waverly e Kieran, dois jovens que vivem a bordo da Empyrean, junto com várias outros jovens e suas famílias que foram enviadas à essa nave para que pudessem salvar a espécie humana da extinção. Além da nave em que os dois se encontram, existe também a New Horizon, outra nave que tem o mesmo intuito da Empyrean, mas ao contrário da Empyrean, nenhum dos adultos sobreviventes que residem na New Horizon conseguiram conceber crianças. E aí começa todo o problema em que os jovens irão enfrentar no livro. Pois a New Horizon está para...

Para ler a resenha completa: http://bit.ly/1lyaql5

site: http://bit.ly/1lyaql5
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Flavs Machado 28/12/2013

Interessante, mas não tão bom quanto diz
A estrutura da história foi muito bem bolada e montada, especialmente as discussões que aparecem durante a leitura tais quais religião e relação com o poder. Foram aspectos que tornaram uma leitura extremamente interessante, com temas tão discutidos durante o nosso cotidiano. Apesar de estar retratado em um futuro distópico e com uma tecnologia extremamente avançada, estamos lendo sobre problemas tão reais que a história poderia estar acontecendo neste exato momento. Acredito que toda essa discussão política e religiosa tenham tornado a leitura mais proveitosa, já que os variados pontos de vistas apresentados são muito legais de se ler. Outro fator que me agradou muito foi ver em pauta a relação da desvalorização das mulheres.
Brilho é narrado em terceira pessoa e os personagens principais são Waverly e Kieran. Temos em diversos momentos "o ponto de vista" dos dois personagens. Waverly é a adolescente questionadora, com personalidade forte e que luta pelo que acredita, Kieran é o "garoto perfeito", e tem no sangue o ingrediente perfeito para se tornar um grande líder no futuro. São dois personagens completamente opostos e conforme a leitura ocorre, podemos ver as divergências entre ambos com cada vez mais frequência, o que fica interessante já ambos namoram e devem se casar em breve.
Entre personagens secundários mais aprofundados, temos alguns adultos - que não citarei para evitar spoilers - e Seth, por quem Waverly nutre um grande interesse que beira a uma grande atração. Este personagem foi apresentado de maneira que entendemos que haverá um triângulo amoroso na história, no entanto, devo dizer que Seth não me trouxe nada além de antipatia. Diversas atitudes do garoto chegaram a ser explicadas e tudo que vemos nele é um grande vilão invejoso. Até mesmo quando temos um gostinho da explicação por tais atos acometidos durante a história, eles não são aprofundados e devo confessar, que depois de vê-lo como um vilão puro durante todo o livro, suas explicações não me convenceram nem um pouco, especialmente porque em nenhum momento há um ponto de vista do personagem.

Embora Brilho tenha diversos aspectos muito interessantes, devo confessar que não foi exatamente o tipo de leitura que me agrada. Por algum motivo, eu acabei me interessando muito mais pelas questões discutidas do que o enredo em si. Gostaria que ter conhecido melhor um pouco como a vida funcionava na Empyrean antes de toda a "ação começar", assim como também acredito que diversos fatores poderiam ser melhor aprofundados, também tive a sensação que a leitura correu bastante, a passagem de tempo ocorre de maneira muito rápida, o que acabou aumentando ainda mais minha sensação de estar faltando algo.
Digamos que Brilho não foi o meu tipo de leitura, mas apesar de particulamente acabar por não ter gostado muito, sua construção foi muito boa e poderá agradar muito os amantes de distopias e ficção científica, mas não acho que seja a trilogia mais fascinante desde Jogos Vorazes, como o próprio livro diz, acredito que há distopias tão interessantes quanto Jogos Vorazes e que são ainda melhores que Brilho.


site: http://psychoreader.wordpress.com
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Psychobooks 27/12/2013

Impossível passar por esse livro e ficar indiferente a ele, a capa é cheia de brilhos e chama atenção de longe. A única coisa que me desagrada na capa é a frase: "A estreia mais fascinante desde Jogos Vorazes", odeio esse tipo de comparação pois cria falsas expectativas e Brilho não tem NADA que lembre a trilogia citada na capa. Eu não esperava receber esse livro, a editora fez um envio surpresa e ao ler o release fiquei bem interessada.

Enredo

Brilho se passa em um futuro distante, a Terra já não é um lugar habitável para os humanos, por isso, duas naves foram lançadas no espaço em busca da Terra Nova. Após mais de 40 anos viajando, uma das naves - a New Horizon -, não consegue conceber descendentes e com isso sua missão de povoar o novo planeta está seriamente comprometida. A tripulação da Horizon precisa desesperadamente dos jovens da sua nave irmã e acabam invadindo a Empyrean e sequestrando todas as jovens que estavam à bordo. A vida de Waverly de quinze anos era tranquila, até que seu namorado Kieran diz que quer casar-se com ela e isso é o que todos esperam que aconteça. Por ser jovem e não querer apenas um casamento arranjado, a garota começa a questionar seus sentimentos até que sua nave é invadida e sua vida muda completamente.

- Narrativa e desenvolvimento

A narrativa é feita em terceira pessoa, sob o ponto de vista da Waverly e do Kieran. Enquanto Waverly nos conta o que acontece na New Horizon, Kieran atualiza o leitor sobre como a Empyrean está lutando para sobreviver após o ataque. O enredo está repleto de questionamentos - que poderiam ter sido melhor desenvolvidos -, a autora usa o tema religião x política de forma instigante, sem cair nos clichês ou ser piegas. Intrigas politicas e segredos, fazem com que o leitor não saiba em quem confiar e deixa o ritmo de leitura acelerado depois das apresentações.

- Personagens

Waverly é o tipo de garota questionadora, sempre faz perguntas que são embaraçosas para os adultos e não desiste de saber a verdade. Corajosa, luta por seus objetivos e não desiste fácil. Kieran é o garoto de ouro, destinado a ser o substituto do capitão da Empyrean, tem como certo sua união com Waverly e é um pouco ingênuo sobre o que realmente acontece no Conselho e no comando da nave. Quando Seth apareceu pela primeira vez, ganhou minha simpatia, mas depois suas atitudes me deixaram um pouco confusa e já não sei mais se é uma pessoa confiável.

A autora peca no desenvolvimento dos personagens que é feita de forma gradual e um pouco falha. Ao querer manter um certo mistério para que o leitor não saiba em confiar, seus personagens ficam rasos e não passam aquela sensação de serem reais.

Concluindo

Brilho é uma leitura rápida, com boas reviravoltas, a autora trata de temas como religião, ética e política de uma forma leve e envolvente, sem cair em clichês ou deixar a leitura pesada. O 'problema' principal proposto no começo do livro é resolvido até o final de Brilho, mas um bom gancho é deixado para o próximo volume, que pretendo ler quando for lançado no Brasil.

Não dei 5 estrelas pois achei que os personagens poderiam ter sido melhor desenvolvidos e apresentados, algumas vezes me senti 'jogada' no meio de uma situação e demorou um pouco para que eu compreendesse o que estava acontecendo. Também acho que a autora poderia ter falado um pouco mais sobre como era a vida na Empyrean antes do ataque.

- Sei que é injusto - disse ela por fim. - Mas as coisas eram assim na Terra. A cada ano que se passava ia ficando um pouco mais quente, mais áreas de fazendas iam secando completamente, até quase não haver comida. Assim, a cada ano a população ficava mais desesperada. Condições difíceis não trazem à tona o melhor das pessoas.
Página 207


site: http://www.psychobooks.com.br/
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AndyinhA 15/12/2013

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

Estou curtindo essa ideia de ficções, tendendo ao espacial, onde nós, pobres habitantes da Terra a deixamos por N motivos e aí todo o drama acaba se desenvolvendo dentro de grandes naves, um minimundo que foi criado e funciona perfeitamente até que alguma coisa bombástica aconteça.

Em ‘Brilho’ essa premissa básica se mantém e até me lembrou um pouco de ‘Através do Universo’, o diferencial aqui é que o problema não é saber o que tem na nova Terra e sim o que aconteceu na nave e principalmente na outra nave, já que as duas foram enviadas em missão para povoar a nova Terra e lá estabelecer uma nova fase da população.

A história tem uns questionamentos interessantes, como religião, a sua vontade, responsabilidades e como lidar com seu corpo, afinal a missão de todos é povoar o novo planeta, mas será que eu quero uma ideia que a minha avó achou que seria bacana? Alguns questionamentos são válidos e apesar de não terem sido tão bem explorados como deveriam, fica como um ponto diferencial.

Porém a história e seus personagens foram bem rasas, faltou a autora trabalhar mais no enredo, em incrementá-lo, bem como seus personagens, onde temos muitos nomes e posições que nos é jogado a todo o momento, principalmente quando a crise se instala, mas preferia que fossem poucos mas melhor trabalhado. Alguns deles nem são tão relevantes assim.

Para saber mais, acesse:

site: http://www.monpetitpoison.com/2013/11/poison-books-brilho-amy-kathleen-ryan.html
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Joice (Jojo) 29/11/2013

Boas novas às distopias
A exemplo do que ocorreu com os gêneros romances sobrenaturais e YA, quando "Jogos Vorazes" foi lançado vários outros livros sobre distopias adolescentes invadiram as prateleiras. Como já sabemos, essa enorme quantidade de novos títulos não significa qualidade, então após ler várias distopias que não passavam de uma cópia mal feita de JV é com grande alívio que encontro "Brilho", de Amy Kathleen Ryan.

A história se passa num futuro distante, quando naves foram lançadas ao espaço em busca de um novo planeta para dar continuidade à raça humana, pois a Terra deu o que tinha que dar. Dentro das naves, os tripulantes precisam garantir que esse novo planeta terá parte das espécies que habitavam a Terra, inclusive novos seres humanos (procriar no espaço não é uma tarefa fácil). Logo no início, a nave Empyrean é atacada por sua "gêmea", a New Horizon, que sequestra todas as meninas da Empyrean e causa um grande estrago na nave, deixando-a aos cuidados de um grupo de meninos bastante assustados.

A trama gira em torno de três personagens: Waverly, Kirean e Seth. Waverly é a mais velha das meninas da nave e é ela quem lidera o plano de fuga da New Horizon. Ela é uma personagem bem definida - valente, inteligente, leal - mas, claro, está envolvida num triângulo amoroso. Kirean e Seth são os garotos que mais se destacam na Empyrean. Waverly namora Kirean, que é o garoto mais velho da nave. Ele é filho de uma das poucas famílias religiosas da Empyrean e o natural sucessor do capitão. Seth é um garoto amargurado e violento, mas também muito sensível e apaixonado. E, claro, Waverly tem uma grande atração por ele.

Um dos aspectos que mais gostei em "Brilho" foi justamente a personalidade de Kirean e Seth. Se em "Jogos Vorazes" sempre ficou bem claro o que se esperar de Peeta e Gale, os protagonistas de "Brilho" ainda vão amadurecer muito e, quem sabe, demonstrar facetas que nem imaginávamos. Flagrei-me realmente dividida entre os dois.

A trama é outro destaque de "Brilho". Repleta de intrigas políticas e mistério, é um enredo que lhe prende do início ao fim. Destaque para a briga pelo poder entre Kirean e Seth, que lembrou-me demais "O Senhor das Moscas", clássico da literatura juvenil.

Espero que a autora continue surpreendendo na continuação, e que essa história possa ter um desfecho compatível com este primeiro livro.

Excelente!

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Ju Sobreira Catalão 23/11/2013

Acabei de ler esse livro que acaba de ser lançado pela editora Geração e se chama Brilho. Eu já tinha visto a capa em inglês e desde então morria de vontade de ler e por acaso, enquanto escolhia meu presente na Saraiva, descobri que ele havia sido acabado aqui no Brasil!
O livro conta a história de duas naves irmãs que saem da Terra, agora já devastada e sem chances de ser habitada em busca da Terra Nova. A missão da nave é chegar à Terra Nova e povoa-la. O grande problema se dá quando uma das naves começa a ter problemas de fertilização e por ai se desenrola toda a história.
Devo dizer que eu me surpreendi MUITO com o livro e posso dizer que ele é um dos melhores que eu já li esse ano. A trama fala sobre religião, política e de o quão longe podemos chegar em busca do "bem maior" e do propósito que achamos servir. (E vemos isso muito bem nos dias de hoje com Bolsonaros e Felicianos da vida e tantas guerras que aconteceram "em nome de Deus"). E a autora consegue fazer isso e te fazer duvidar e questionar sobre tudo isso desde a primeira a última página! Muita coisa acontece e a ação não para um minuto sequer. Eu simplesmente não consegui parar de ler e agora vou dar meus jeitos de conseguir o segundo livro em inglês porque não vou aguentar a espera por tanto tempo!
Brilho é MARAVILHOSO, sensacional! Se tiverem oportunidade, LEIAM. Vocês não vão se arrepender.
Ana Laura 12/12/2013minha estante
Agora me diga: como não ficar com vontade de ler ao se deparar com tantas resenhas positivas? Hahahahahah Já entrou na minha lista de Desejados!




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