Minha Velha Estante 16/04/2014 Devo assumir que comprei o livro pela capa e nem li a sinopse antes... Comprei acreditando que se tratava de um livro de época, afinal, princesas sempre nos remetem a isso, não é? E qual não foi a minha surpresa quando comecei a ler e via que a história se passava no Brasil (????), mias precisamente em Minas Gerais (?????), por sinal, terra de parte da minha família. Mas se você está pensando que isso foi o início da minha decepção, está muito enganado. Tudo isso foi apenas o começo de uma grata surpresa! Uma surpresa tão boa que o li em apenas 1 dia!
O livro nos conta a história de Ana, uma mineira, estudante de Direito, que foi criada pela mãe e pelos avós e não conhece o seu pai, que abandonou a sua mãe na Europa ao saber que ela estava grávida. Mas toda essa verdade em que Ana acredita é colocada em cheque ao receber a seguinte mensagem no Facebook:
“Desculpe, mas acho que sou seu pai.”
Ana conhecerá Andrej, atual rei da Krósvia, pequeno país da Europa, e seu pai! Apesar da descrença de Ana, Andrej prova que ela é mesmo sua filha e que a sua mãe não havia lhe contado toda a verdade. Ruim? Nem um pouco!
"Nem se eu vivesse mais mil anos imaginaria que um dia poderia ficar sentada diante de um rei de verdade e que a atenção dele estaria toda voltada pra mim. Eu tenho um pai, pensei. E ele é um rei. - Então, eu sou uma princesa?"
Andrej a convida para passar uma temporada na Krósvia para recuperarem a convivência perdida. Apesar de relutante, Ana não que deixar sua família, a amiga Estela, seu namorado Arthur e a faculdade, ela aceita passar seis meses na Krósvia e experimentar literalmente uma vida de princesa. Ana fica deslumbrada com a Krósvia e a vida que está levando, tudo é perfeito, não fosse a existência de Alex, enteado-lindo-fofo-gostosão-tudo-de-bom de seu pai, cuja mãe é falecida, namorado da nome-de-cachorro-bruxa-da-história, Laika. Alex se empenhará, assim Ana vai deduzir, em tornar a sua vida um inferno, mas até quando?
Essa história seria mais um clichê, não fosse o toque brasileiro da autora ao construir uma mocinha cheia de atitude e ousadia, como só nós brasileiras sabemos ser. Mas também doce e virgem, como manda todo bom clichê! A história é toda narrada pela Ana, o que nos torna amigas íntimas, facilitando o entendimento de todos os seus dilemas. Quero ressaltar o lado humano de Ana, que ao invés de se deslumbrar pela nova vida e todo o seu glamour, vai ser voluntária em um abrigo para meninas órfãs, abrindo o castelo para lhes contar histórias.
Ponto para a paixão de Ana pelo Bom Jovi, paixão que compartilho com a nossa princesa. Também faria qualquer coisa para assistir a esse show. Ah, tem também algumas partes de letras de música do Bon, maravilha! Ah, e pena que a Krósvia não existe de verdade, porque dá uma vontade louca de conhecer esse lugar fantástico.
Continua...
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