O Livreiro de Cabul

O Livreiro de Cabul Åsne Seierstad




Resenhas - O Livreiro de Cabul


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Flávia 21/08/2021

Um choque de realidade necessário
No cenário atual que o planeta assiste em choque o sofrimento do povo Afegão com medo do domínio Talibã, eu senti no coração a incapacidade, enquanto mulher e desprovida de recursos, de ajudar. Então, em reflexão e angústia, a única coisa que posso fazer é tentar entender a dor e como é a vida de alguém que mora no Afeganistão. Assim, dentre algumas leituras que pesquisei, eu cheguei no livreiro de Cabul. O livro é um recorte social que explana e conscientiza como a religião, poder, machismo está entranhada no cotidiano e sofrimento por privação que o povo daquele País está vivendo e que sempre viveu, em especial a mulher e crianças. A família de Sultan, a meu vê representou bem, enquanto laboratório todo cenário social de uma família Afegã. A autora soube contextualizar e ser imparcial sobre a rotina dessa família. Desse modo, recomendo a leitura para cada ser humano no planeta. Essa obra abriu uma janela de reflexão, empatia, impotência e muita preocupação com o futuro incerto para essa população no atual cenário de dor e caos, que nunca teve paz e que sempre viveu a margem da história. Foi um choque de realidade necessário.
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Jéssica Libranumo 15/07/2021

O Livreiro de Cabul (no original, Bokhandleren i Kabul) é um livro da jornalista norueguesa Åsne Seierstad, lançado em 2006.

A autora foi correspondente de guerra no Afeganistão durante algum tempo. Em 2002, após a queda do regime talibã, durante três meses viveu na casa de Sultan Kan, um livreiro em Cabul, e cujo nome verdadeiro é Shan Mahammad Rais. A partir dessa convivência surgiu a obra, que é uma narrativa ? e uma reportagem ? sobre a condição em que vivem as famílias, e principalmente, as mulheres afegãs.
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Paulinhafvboas 16/04/2022

Me deixou sem palavras
O livreiro de Cabul foi escrito por uma jornalista norueguesa, Åsne Seierstad, q foi enviada para ser uma correspondente de guerra, e acabou se encantando por Sultan Khan, devido sua história, e ela acabou sendo convidada para passar um tempo com sua família.

Ele era liberalista, apesar do regime e das crenças afegãs, e tinha uma livraria que era sua paixão. Por ela ele foi espancado pelo regime Talibã,porém nunca deixou de sonhar em abrir uma biblioteca cultural em Cabul.

É um livro pesado, triste, violento, porém necessário para nossa cultura.

As mulheres eram simplesmente tratadas como objeto, como nada, aliás. E isso me revolta, por várias vezes fiquei enojada e tive q interromper a leitura.

Pra quem gosta de conhecer e ficar por dentro dessa cultura patriarcal, é um livro e tanto..

P mim acho extremamente necessário a leitura, para n esquecermos dessas mulheres, e ver como somos privilegiadas, em poder fazermos o que queremos em nosso país.
Então peço a todas não deixem ninguém ditar as regras p vc. Somente você é responsável por sua vida.
Denise Ximenes 16/04/2022minha estante
Gostei da resenha. Parece interessante, Paulinha! Lerei.


Paulinhafvboas 21/04/2022minha estante
Vale muito a pena




Adriana.Do.carmo 14/05/2020

#debate
Achei muito interessante o livro! Nos mostra o quanto é sofrida a cultura e a vida no país. Só achei a falta de datas, para termos uma base nos fatos.
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May 03/04/2021

É uma história muito envolvente,que narra vários fatos do papel das mulheres no afegã ,do regime Talibã de como foi esse regime e também a queda deles,um livro muito reflexivo.
Pedróviz 27/04/2021minha estante
Um livro muito bom.


Tiago.Costa 21/05/2021minha estante
Legal, tenho ele em casa mas nunca li. Vou lê lo


May 21/05/2021minha estante
Não vai se arrepender


Tiago.Costa 21/05/2021minha estante
?




_pam0808 23/09/2021

Basicamente um soco na cara? Afeganistão, um país tão rico culturalmente, com tantas etnias, mas tão patriarcal que chega a dar raiva. Com a leitura você vai conhecendo a família do Sultan, vai percebendo como a sociedade afegã é arraigada nas tradições e como o cenário político é instável, passando o poder de mãos em mãos, com uma guerra atrás da outra, e deixando para trás um país destruído e na miséria.
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Marcos Aurélio 19/05/2022

Um documentário escrito por Asne Seierstad, a visão da jornalista sobre a vida das mulheres afegãs.

Asne conta-nos sobre a cultura, como as mulheres são tratadas, e o resultado das guerras e disputas políticas internas.

Pelo livro, dois personagens são facilmente odiáveis, o livreiro Sultan Khan e seu filho Mansur.

"Todas as noites, ele volta com pilhas e dinheiro das suas livrarias. Todas as noites, ele tranca o dinheiro no armário. Muitas vezes traz sacos grandes cheios de romãs suculentas, bananas doces, tangerinas e maçãs. Mas todas as frutas são trancadas no armário. Só Sultan e Sonya podem comê-las. Só eles têm a chave. Frutas são caras, especialmente fora da estação."

Mansur segue os passos e atitudes do pai, como acontece no ocidente. A família é a primeira escola das virtudes cristãs, civis e morais.

Os fatos narrados por Asne são revoltantes, mas trata-se de realidade? O livreiro que tentou impedir a publicação do livro na justiça, lançou "Eu Sou o Livreiro de Cabul", onde questiona os fatos narrados pela jornalista. E usa o argumento de que Asne não fala os idiomas do país.

O livro é a observação de uma jornalista norueguesa sobre uma família afegã. É um documentário para nos fazer refletir, agradecer e jamais permitir que o ser humano chegue ao ponto de ser tírano.
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Vinicius Tavares 30/01/2022

amei! autora maravilhosa!
Confesso que no começo do livro pensei que fosse ser um livro chato, cheio de informações e fatos históricos. Mas ele não é bem assim: a autora narra a história de cada pessoa da família, mostrando o ponto de vista de homens, mulheres e crianças. Nos envolvemos demais com a história, e ficamos torcendo para saber o que vai acontecer no final. Com esse livro aprendemos como outros seres humanos vivem ao redor do mundo, e como as coisas funcionam, injustiças e crenças, tristezas e felicidades. Recomendo muito, principalmente por ser uma leitura leve e importante, que flui demais. Amei
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Beatriz3345 08/01/2024

?- Imagine se eu tiver mais uma filha!
Outra pequena catástrofe na família Khan.?

Essas duas últimas frases do livro podem resumir ele inteiro.
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agnorosa 27/06/2023

Triste
Mais um relato de como o fanatismo religioso e o machismo destroem civilizações.

É penoso acompanhar a vida das mulheres no Afeganistão, ver como são tratadas, visando apenas a reprodução e trabalhos domésticos.

As doutrinas são impostas de modo tão ferrenho, que mesmo depois da saída do Talibã, as pessoas mantiveram os costumes ditatoriais impostos.

Em 2021 o Talibã retomou o poder lá, e em 2023, estima-se que cerca de 2/3 da população passa por insegurança alimentar/financeira.

Sobre a escrita, a autora adaptou de forma satisfatória os relatos, porém, eu gostaria de ter mais detalhes de como a mesma obteve tantas informações, mesmo que em uma nota, pra me sentir mais seguro quanto a veracidade de tudo o que foi apresentado aqui.
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Sheila Karina 04/04/2021

Maravilhoso
Pra quem tem interesse em outras culturas, esse livro fala sobre a cultura afegã... Cativante e realista...
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Luciane 03/06/2010

Muito bom!
Descreve com muitos detalhes a realidade do Afeganistão. Muito bom!
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Sandro A.B. 03/06/2021

Um Livro Inquietante.
Os nomes fictícios escondem histórias reais, a triste realidade de um país e seu povo, deixa o final do livro com várias dúvidas.

Leila foi feliz? Sonya teve um menino?

O mérito da autora por evidenciar a realidade, com uma escrita instigante prende o leitor.

O livro não acaba na história, ele permanece nas pesquisas e vídeos sobre o Afeganistão.
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Mari 28/06/2022

Dei 5 estrelas pela importância que teve na minha vida
É meio difícil avaliar porque é a vida dessas pessoas, sua cultura, sua religião. A escrita é ótima, poética e ao mesmo tempo fácil de entender.
Sim achei pesado, é tanto sofrimento, miséria e intolerância que te deixa sem esperanças na humanidade, mas que te acende aquela luzinha da reflexão e questionamentos. Até mesmo Sultan o chefe da família que quer um Afeganistão livre, mas ao mesmo tempo que comanda a família de forma ultrapassada e errado ma minha opinião.

Um soldado afegão disse meio desiludido quando vê um telefone pela primeira vez..."o nosso problema é que sabemos muito sobre armas e não sabemos nada sobre telefones"

Gatilhos: Morte
Tortura
Estupro
Inferioridade feminina
Miséria/fome/doenças
Me senti sensível com estes temas por isso deixo listados aqui.
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Fernanda.Zaccaria 23/09/2020

Expandindo os horizontes
A autora é uma jornalista norueguesa que foi para o Afeganistão cobrir a caça à Al-Qaeda e ao Osama Bin Laden. Estando lá ela conhece Sultan Khan, um livreiro que se orgulha de ter salvo muitos livros durante o domínio do Talibã.
Por conta dessa amizade, Sultan Khan permite que a autora passe uns dias em sua casa, para que ela possa conhecer os costumes do povo Afegão. A partir daí a autora nos mostra o patriarcado que reina nos costumes do país e o quanto as mulheres são oprimidas e deixadas de lado em qualquer tipo de decisão.
Um livro que nos mostra a realidade de outro país, outra cultura, completamente diferente da nossa, totalmente guiada pela fé cega ao Alcorão. Um livro que expande nossos horizontes.
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