Resenhas - A Abolição do Homem

Dri 02/04/2022

curtinho, mas cheio de conteúdo
Eu já sabia que esse era um dos livros mais complicados do Lewis, mas decidi me arriscar na leitura e não poderia estar mais satisfeita.
Em "A abolição do homem", C.s. Lewis faz uma reflexão sobre o perigo da relativização dos valores morais presentes nas sociedades ao longo da história. Problematizando o pensamento relativista, o autor afirma que os valores são fatores responsáveis pela humanidade presente nos indivíduos e apresenta possíveis consequências na negação desses valores, reafirmando a necessidade da transmissão destes para as gerações futuras.
Achei o começo mais complicado porque, a princípio, o livro que ele levanta a reflexão não é citado... Tirando isso e a sensação de uma falta de organização dos pensamentos na hora da escrita, o livro é incrível! Recomendo demais.

Débora 31/03/2022

Leitura complexa
Não coloquei cinco estrelas por motivo de: terei de relê-lo porque não consegui absorver todos os pontos ou compreendê-los. Mas do que pude compreender, Lewis aborda sobre valores, moralidade e a perda dos mesmos. Muito interessante.

Mildred 28/03/2022

A abolição do homem
De fato podemos ver que muitos homens tem um senso moral com a prática de honra pai e mãe e até mesmo a caridade.

Alice.Quadros 27/03/2022

Uma leitura difícil, mas necessária
Extremamente difícil a leitura. O livro tem poucas páginas, mais não se engane, o conteúdo não é tão simples assim. Custei a pegar o jeito, comecei não entendendo nada e terminei entendo tudo.

almeidalewis 24/03/2022

Educação, bases e rumos da humanidade
Reflexões, análises e críticas ao rumo da base que a educação moderna ( da sua época ) estava tomando. Se faz presente uma comparação entre a educação moderna ( É possível nivelar a realidade externa de acordo como que o ser humano sente ) X Clássica ( Nivela o sentimento de acordo com o Tao )

Tao : origem chinesa uma espécie de ordem harmonia, valores objetivos universais.

O relativismo dos valores em detrimento do Tao ( lei Natural ) tendo por consequência a quebra do consenso, no entanto essa relativização levaria a destruição e ocasionaria na abolição da civilização e do homem ( no caso como nós conhecemos de humanidade ) .sob a ordem natural se construiu a civilização, se chegou até aqui por conta dessa ordem.

Bem não tenho a pretensão de colocar tudo em palavras, pois o assunto é denso de colocar em texto e nem esgotar o assunto/crítica.

Curiosamente o livro escrito nos idos de 1940 parece que foi escrito para essa nossa modernidade contemporânea educacional do presente. É uma obra bastante discutida por educadores e curiosamente foi a obra que Lewis mais gostou de escrever, o próprio referiu isso em uma entrevista.

Karisma 15/03/2022

Filosófico e Educacional.
Nesse livro Lewis se mostra mais preocupado com a filosófia e pedagogia do que com a teologia. Então caso você busque um livro mais teológico, este não é o livro para você.

A redação é bem construída, particularmente em alguns momentos, achei ela prolixa. Embora seja um livro curto, em alguns momentos fica difícil conciliar as ideias do autor, sem um tempo para reflexão.

Att.
Kárisma

Verissimo 12/03/2022

O não saber em evidência
Lewis fala, à medida que pensa. É um livro que, quando lido rápido, algo se fixa no consciente. Porém, quando lido pausadmente, criando breves reflexões (e digo breves por que logo ssão sobrepostas por outras não tão breves) sobre o que é apresentado, algo se fixa na alma, na essência do ser.

A abolição do Homem é um livro par quem está acostumado a cavar dentro de si em busca de algo que ainda desconhece, porém, certo de que continuará sem respostas objetivas e definitivas acerca do que encontra.

Diego.Ferreira 02/03/2022

Muito denso, muito bom.
De todos os livros que eu já li, A abolição do homem foi o livro mais difícil de todos eles. Pelo título, logo imaginei que o autor trataria da questão do pecado de forma teológica, ou no mínimo, bíblica, mas não, o livro não condiz muito com o que a maioria das pessoas pensam. A abolição do homem é um livro que trata sobre ética, moral e educação, sobre como nossos valores, qualidades e nossa essência vem sendo apagados cada vez mais, desde que o mundo é mundo. O ensaio de Lewis conseguiu ser tão cirúrgico, que a problemática se mantém atual até os dias de hoje.

Dalmo 02/03/2022

Surpreendente e visionário
Nesta pequena grande obra, C. S. Lewis nos mostra o quanto merece ser reconhecido como um dos maiores intelectuais do século XX. Brilhante, ele faz uma profunda reflexão sobre os valores morais e universais que são a base de toda a civilização humana, em contraponto com o relativismo moderno que passou a permear nossa cultura e nossa educação.

Fazendo referências a grandes pensadores da nossa história, como Aristóteles, Platão, Santo Agostinho, Confúcio, entre outros, ele mostra o quanto a base filosófica, intelectual e religiosa de todos os povos partem dos mesmos princípios que moldam seus valores e virtudes. Para isso, utiliza-se do conceito milenar chinês do Tao, que trata da realidade que vai além de todas as situações, do abismo que havia antes do próprio Criador, do Caminho pelo qual o universo caminha e do qual emergem as coisas de forma eterna, silenciosa e tranquila para o espaço e o tempo. Trata-se também da Via que todo homem deve trilhar, imitando o progresso cósmico e em harmonia com a Natureza. O Tao seria então a única fonte de todos os juízos de valor. Se ele for rejeitado, todos os valores também serão rejeitados.

(leia a continuação da resenha em redumbrella.com.br)

site: https://www.redumbrella.com.br/noticia/a-abolição-do-homem-c-s-lewis

Duda 28/02/2022

No começo ele bem confuso, se vc for levar em consideração que ele cita um livro mais não diz nenhuma informação capaz de indentifica-lo, mais com o passar das páginas você começa a entender o que ele tenta dizer e não poderia estar mais correto

Menina Ciria 27/02/2022

Um livro bem denso... profundamente filosofico. Lewis traz para discussão aspectos da moral e da etica humana. Abolir a moralidade comum seria abolir a própria humanidade.

yas 23/02/2022

sem dúvida a leitura mais desafiadora que me encontrei em anos,
e sem dúvidas, um dos livros mais complexos de Lewis.
difícil foi entender suas palavras e o que havia por detrás delas; conectar seus pensamentos emaranhados e parar a cada nova frase pra pensar se estava lendo direito.
no entanto, apesar dos nós, pelo menos a ponta eu acho que pude vir a compreender.

?cada novo poder conquistado pelo homem também é, ao mesmo tempo, poder sobre o homem.? p.59

brendasnb 17/02/2022

Como sempre, nosso querido Jack dá um show em sua defesa à moralidade e aos valores tão menosprezados e ridicularizados pelas gerações atuais. É uma leitura complexa, com muitas refutações e reflexões, sendo necessário parar e ponderar alguns fatores antes de avançar. No entanto, acho que a edição também não facilitou. Em muitos momentos os tópicos parecem desconexos, deixando a leitura - que já não é simples - bastante confusa.

tati.oliveira.58 15/02/2022

O perigo do relativismo
A abolição da moral objetiva e a ascensão do relativismo culmina na abolição do próprio homem. O Estado quer abolir a noção do que é certo e errado, quer criar ?animais civilizados?, animais pq não nos quer com a noção de transcendência, de alma, mas somente seres materialistas, ateus, seres que seguem seus próprios instintos e vontades como os animais. Mas, ao mesmo tempo, nos quer civilizados, quer que obedeçamos suas regras sem questionar. Hitler claramente não tinha uma moral do que é certo e errado, não se importava com o transcendente, com religião, com a ideia de alma, impunha sua própria visão do que era certo e só tinha olhos para o material. Retirar os princípios morais de uma sociedade nos leva à guerras, à morte de milhares, ao totalitarismo, gerando a abolição do próprio homem.

Tiago Absolão. 14/02/2022

Curto, porém denso.
"A tarefa do educador moderno não é derrubar florestas, mas irrigar desertos." O livro é curto, e demonstra como o ser humano pode ser abolido.

O autor traz uma concepção interessante de um valor objetivo universal que está fora do homem e independente do tempo do espaço, esse valor é chamado de "tao".

O "tao" esteve presente em diferentes contextos, que vão desde o judaísmo, cristianismo e até em civilizações mais antigas, tais como: Romana, grega, chinesa, egípcia, em alguns povos indígenas etc.

Dessa forma, o (tao) ou "lei natural" carrega princípios universais como: Deveres para com parentes, mais velhos e ancestrais, a lei da boa fé e veracidade, a lei da justiça, a lei da justiça sexual, misericórdia e benevolência geral, entre outros.

Assim, a abolição de valores objetivos imutáveis em detrimento de valores subjetivos relativos, pode culminar no fim com a abolição do próprio homem.

O livro é da década de 40, e têm fortes críticas também quanto ao sistema educacional da Inglaterra daquele tempo, entretanto muitas dessas críticas ainda são pertinentes e atuais. No fim do livro, senti uma pegada do tipo "1984" de George, mas o livro não deixou de ter sua coerência.