A Abolição do Homem

A Abolição do Homem C. S. Lewis




Resenhas - A Abolição do Homem


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migaindicaumlivro 16/03/2020

Abolição do Homem
Estamos criando uma geração de pessoas sem coragem para depois cobrarmos dela o que não demos? Segundo C.S.Lewis, em seu livro " A abolição do homem", escrito há quase cem anos atrás, sim.
Neste livro, o grande autor irlandês, alerta sobre a manipulação que pode ser feita pela geração atual sobre as gerações futuras, principalmente pelo conhecimento repassado com base na emoção, sem nenhuma base científica segura.
A questão da manipulação do conhecimento e da informação é amplamente debatida, sendo um tema cada vez mais presente na nossa sociedade.
Porém, se ficou interessado pelo tema, ressalto que toda a escrita de Lewis nesta obra é fundada na defesa dos valores cristãos e da distorção deles por intelectuais e eclesiásticos, já que o autor de "As Crônicas de Nárnia", era muito crítico as religiões cristãs e da manipulação que é feito com as escrituras.
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Ester.Ferreira 22/03/2020

O princípio do "Tao"
"Que homem não considera qualquer desgraça como algo da conta dele?"

Com esta frase tento resumir, de modo simplório, a grande reflexão contida neste livro sobre os princípios morais e éticos do homem. O autor defende os valores universais, mostrando diferentes abordagens de crenças e suas semelhanças, e as graves consequências da falta destes princípios na sociedade.
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Greiceane.PenchinA 02/04/2020

Achei excelente! Aborda sobre os valores e as consequências da falta deles no homem e na sociedade.
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Manu 10/07/2020

Poucas mas densas páginas sobre moralidade e valores universais.
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Naty 19/04/2020

Bom
Muitos questionamentos que a gente nunca parou pra pensar. Só pelos últimos períodos ja vale o livro: Ele faz um questionamento sobre os Homens quererem saber tudo que tem "por trás" das coisas,mas supondo q vc olha por uma janela e vê o jardim,a janela está transparente e o jardim está opaco.Supondo que vc vê através do jardim,algo tem q estar opaco além dele para que você enxergue.Se você souber tudo por trás das coisas tudo vai estrar transparente,e você nao verá nada.
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Saulo115 29/04/2020

O Educador...
"...A tarefa do educador moderno não é derrubar florestas, mas irrigar desertos. A defesa certa contra sentimentalismos falaciosos é incutir sentimentos corretos. Quando ajudamos a sensibilidade dos nossos jovens a morrer por inanição, o que fazemos é só torná-los presas mais fáceis do propagandista. Pois a natureza faminta será vingada e um coração duro não é proteção infalível contra a insensatez."
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Ruth Diniz 09/04/2018

Educação
Eu li em 2018 e reli agora. Não é um livro de fácil compreensão. Ele começa com uma crítica a um livro que era pra ser de gramática e que acabou sendo uma forma dos autores do livro transmitirem sua filosofia relativista.


Um livro pequeno, mas com um conteúdo rico e que se aplica muito bem aos dias atuais.
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Pam 18/05/2020

A Abolição do Homem
"Produzimos homens sem peito e esperamos deles virtude e iniciativa. Caçoamos da honra e nos chocamos ao encontrar traidores entre nós. Castramos e esperamos que os castros sejam férteis."


Lewis é o tipo de autor que: Ou você ama, ou você não compreende. Ou então um pouco dos dois.
O estilo da escrita dele é um dos melhores e mais complexos que já li, tão rico e enigmático.
Esse livro em particular, na minha opinião, não é de fácil leitura. Staples levanta questionamentos e aborda temas tão profundos que tive que reler certos trechos, e ainda assim continuei com dúvidas. É algo que te tira da zona de conforto, te faz refletir, exercer o pensamento crítico.

A Abolição do Homem é um livro reflexivo, instigante, que te faz questionar os valores da sociedade atual, e como você se posiciona diante deles.

Super recomendo a leitura.
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Gustavo 11/02/2018

OU TAO OU NADA
O livro divide-se em três partes (homens sem peito; o caminho e a abolição do homem) e um apêndice (exemplos do Tao). O autor tece uma crítica à filosofia moral contemporânea, demonstrando como as inovações neste âmbito não passam de retórica vazia e insustentável.

Na primeira parte, Lewis apresenta o que chamará no livro de Tao e defende o argumento de que o mundo contemporâneo tem retirado a possibilidade de uma construção ética ao esvaziar os antigos valores morais de sua objetividade. Esse movimento implica ainda numa supressão da própria subjetividade. Nesse ímpeto, ficasse com os resultados pressupondo que não seja necessário a crença nos fundamentos que os criam. O Tao é “a doutrina do valor objetivo, a convicção de que certas posturas são realmente verdadeiras, e outras realmente falsas, a respeito do que é o universo e do que somos nós” (p. 17). As críticas de Lewis se direcionam a educação contemporânea, apontando a necessidade de um retorno à antiga compreensão de educação da virtude. À atual, chama de propagandista, sendo esta apenas condicionadora dos homens, como faz o passarinheiro aos pássaros em sua gaiola, e à antiga considera “uma espécie de propagação – homens transmitindo humanidade para outros homens” (p. 21), como pássaros que ensinam outros pássaros a voar. Temos aqui um tipo de legado moral humano, legado este que não é criado pelos homens, mas reivindicam sua humanidade, premissas que possibilitam o raciocínio moral, expressando verdades fundamentais sobre a natureza humana.

Na segunda parte, Lewis aponta as falácias dos argumentos daqueles que chama de “Inovadores”. O que aconteceria se rejeitássemos o Tao? Isto, segundo Lewis, já tem acontecido. A tentativa de admitir algumas partes do Tao e rejeitarmos outras, no entanto, não são vistas com bons olhos por Lewis. O problema colocado e que põe em xeque os modelos de moral subjetivistas é que estes não podem fundamentar de forma não subjetiva sua própria moralidade. Assim, a moral dos Inovadores existe apenas à sombra daquilo que critica. Há uma impossibilidade de qualquer constituição ética fora do Tao, defende o autor.

O terceiro capítulo, homônimo do livro, defende que a aposta dos Inovadores no Instinto implica inevitavelmente na abolição do Homem. Rompendo com a objetividade do Tao, os Inovadores tornam-se reféns dos desejos físicos. Em suas palavras, “[...] quando todas as noções que dizem ‘isto é bom’ são desmoralizadas, permanece a que diz ‘eu quero’. Ela não pode ser anulada nem ‘interpretada’, já que nunca teve nenhuma pretensão de objetividade” (p. 62). Aqui, Lewis, apresenta também as relações de poder relativas a essa ética (uns poucos homens sobre muitos, o homem sobre a natureza, o homem tornado por fim, objeto a ser dominado). O homem tornado elemento da “Natureza” (sendo esta tudo aquilo que o homem domina), permite, por fim, que os homens fiquem nas mãos de seus poucos mestres, que agem por “instinto”. “Se o homem resolver tratar a si próprio como matéria bruta, matéria bruta ele será; não uma matéria bruta a ser moldada por ele mesmo, como se imagina ingenuamente, mas pelos seus apetites, isto é, pela simples Natureza, na pessoa dos seus desumanizados Manipuladores” (p. 69). Restam apenas duas possibilidades para o Homem, portanto, ser um espírito racional obrigado a obedecer os valores absolutos do Tao, ou tornar-se mera natureza, manuseada para o deleite dos mestres. “Uma crença dogmátca em valores objetivos é necessária para a própria ideia de uma regra que não seja tirânica ou de uma obediência que não seja servil” (p. 69).


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Grasi 24/05/2020

Reflexivo
Muitos já disseram ser profético, visto que muito do que o autor argumenta, prediz e foi publicado 1944 se tornou realidade, também compartilho desta opinião, mas o que gostaria de acrescentar é que acima de tudo é um livro muito reflexivo, bem escrito, em alguns momentos requer muita concentração e que vale muito a pena ler. Gostei.
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Jéssica 30/05/2020

Um livro denso!
Acho que não tenho propriedade suficiente pra avaliar ou comentar esse livro. Achei uma leitura densa e que preciso ler novamente. Então, ele permanecerá na minha meta de leitura, rs.
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Nay 17/06/2020

Ler esse livro foi um desafio pra mim, como fã do autor não poderia deixá-lo de lê-lo, ainda que já soubesse que ele é um dos mais difíceis do Lewis. Tô orgulhosa de ter conseguido ler, e não ter desistido, ainda que tenha ficado sem entender várias coisas kk mas foi interesse me desafiar e colocar meu cérebro pra funcionar mais.
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Valério 01/02/2019

Necessário
Um livro que expõe como pensamentos ditos "progressistas" deturpam e derrubam valores.
Uma fundamental e pungente defesa da moralidade.
Com análise fundamentada e inteligente, C.S. Lewis derruba o malabarismo lógico que nos é imposto cada vez mais.
Um oásis para todos que sentem que o mundo está ao contrário.
Refrigério de sensatez.
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