Condenada

Condenada Chuck Palahniuk




Resenhas - Condenada


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Barbs 05/06/2020

Tinha tudo pra ser bom
Eu queria muito ler esse livro, que me chamou a atenção por que clube da luta é um dos meus livros favoritos, no começo pareceu interessante mas pouco antes da metade e já tava me forçando a ler só por que odeio abandonar leitura, tinha tudo pra ser um livro foda mas o autor cagou no enredo, nos personagens e só enrolou o livro todo, deus me dê forças para ler o segundo livro (Está aí Satã? Sou eu Barbara, me desculpe ter falado a palavra com D denovo....).
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Cristiana 22/05/2020

Sinceramente não gostei muito da história e não me interessei pelos personagens. A personagem principal é meio exagerada em suas falas e atitudes para uma menina de treze anos.
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_julianapinho_ 09/05/2020

Perturbador, bom ou ruim?
Entrei no livro super ansiosa porque tinha assistido umas resenhas muito positivas de booktubers com um gosto relativamente parecido com o meu, contudo, foi MUITO decepcionante, o livro é legal, traz uma proposta super interessante e original mas acho que faltou. Maddison, uma garota de 13 anos, morre e vai para o inferno e o livro narra sua trajetória la e seus dramas familiares de quando estava viva.
O autor é conhecido justamente por agregar elementos a suas histórias com a intenção de chocar o leitor, e vamos dizer que ele fez isso bastanteeee neste livro, mas acho que não do jeito correto, ele trouxe elementos perturbadores para a história mas que até para mim que não me considero uma leitora muito sensível chegaram a ser DEMAIS. Não era um perturbador assustador e intrigante ou apenas chocante, mas nojento, houveram momentos em que eu me senti conversando com um garoto imbecil na puberdade (e sim eu sei que é basicamente a proposta da personagem principal, mas achei mal abordado), estes tais elementos perturbadores chegavam a ser infantis demais e tornavam a história irritante de certa forma.
Houveram diversos momentos divertidos e engraçados assim como momentos reflexivos também, como sobre a influência que os pais da garota tiveram em sua vida e o fim da mesma, o livro em sí é peculiar, original, mas houveram elementos que simplesmente me fizeram decidir NÃO ler a continuação de jeito nenhum, alguns pontos podem ser justificados pela proposta tanto da história como do personagem (como citado anteriormente) mas outros foram apenas exagero do autor e para mim uma forçação de barra desnecessária para deixar o livro engraçado, maluco, ousado ou sla, num geral tudo se resume a DEIXOU A DESEJAR.

Sobre a edição: a arte da capa é sensacional e tem um verniz localizado bem bonito, gosto das cores bem chamativas que remetem bastante a história, e a diagramação da editora Leya é super agradável.
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Tayanne Lobão 30/03/2020

Condenada
Ao longo da leitura fiquei me questionando se gostava ou não da escrita de chuck. Não li clube da luta ainda, li apenas a hq de clube da luta 2. Algumas partes senti que ele era bem imaturo escrevendo, e não sabia nunca dizer se estava amando o livro ou tolerando. Mas percebi que gostei. Chuck, pelo oq vi do filme e desse livro costuma desenvolver aspectos bem narcisistas em seus personagens e depois vem com um plot massa e faz eles
questionarem oq sabem sobre eles mesmos. Então acho que vale a pena a leitura, vamos ver em maldita o que acontece...
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bizzu 17/02/2020

Uma boa sátira sobre a nossa sociedade atual, mas peca pela repetição incessante em relação aos pais de Madison. No geral ela parece aquele tipo de garota que se acha TÃO diferente das demais, mas na verdade descobre que é igualzinha a todo mundo.
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gbarreiros 11/02/2020

Condenada - Chuck Palahniuk
A história seria trágica se não fosse cômica. Ou seria o contrário? Em alguns momentos do livro, você tem a expectativa de estar sendo enganado, de aquilo que estão contando pra você é mentira. Não há outra opção além de descartar tudo aquilo que estão te dizendo e esperar que digam que tudo não passou de uma grande piada de mal gosto. Mas não é assim que a banda toca. Maddy Spencer nos encanta desde o primeiro momento, com seus comentários ácidos e percepção afiada do mundo ao redor. É difícil de acreditar que ela tenha sido condenada ao Inferno, mesmo depois de ter se tornado a manda-chuva do submundo. Mas essa é a verdade, e precisamos nos conformar com ela. A narrativa do autor ajuda. O livro é gostoso de ler, envolvente. As descrições são tão detalhadas que chegam a causar náuseas e asco. E a história é interessantíssima ao ponto de você não conseguir parar de ler apenas pra saber o que acontece em seguida. Talvez não seja um livro que agrade a todos, mas eu recomendo da mesma forma. Nada o impede de interromper a leitura no meio do caminho.
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katajukoski 14/01/2020

Condenada
Quer um livro extremamente bizarro (e maravilhoso)?! Vem ler Condenada!

Condenada é o primeiro livro de uma trilogia que me deixou apaixonada. Nesse primeiro livro da trilogia de Chuck Palahniuk, acompanhamos a adolescente Madison Desert Flower Rosa Parks Coyote Trickster Spencer, filha de pais ricos e famosos, ela se mostra, muitas vezes, revoltada com os parâmetros impostos não somente pelos seus pais negligentes, mas também pela sociedade - estejam preparados para uma personagem com opiniões que entram em conflito com o pensamento de muitos.

Logo nas primeiras páginas nós descobrimos que Madison morreu de overdose após uma noitada com um amigo. Então, acompanhamos basicamente toda a obra a partir dos olhos da protagonista já morta e conhecendo o inferno.

A obra, além de trazer essas críticas sociais, mostra, de forma divertida e sarcástica a partir da visão da protagonista, muito madura para a idade, que nos conta detalhes da sua vida como a solidão em que ela vivia; o fato de os pais se preocuparem mais em adotar crianças do que com ela; como a mídia manipulava as relações e, é claro, nos mostra um inferno descrito de uma forma genial, bizarra e amedrontadora.

Condenada é um livro repleto de acertos que conta com uma protagonista interessante de acompanhar, vivendo em um ambiente desconhecido por todos nós e que consegue o feito de nos deixar refletindo sobre o mundo através das frases e pensamentos de Madison. É um livro que permanece conosco por um bom tempo.

Convido todos vocês a conhecerem a genialidade e bizarrice dessa obra de Palahniuk. Ainda estou aguardando o último volume da trilogia com grandes expectativas para Madison e, é claro, não poderia deixar de recomendar essa obra incrível para todos vocês conhecerem.
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Barça 01/05/2019

Está aí, Satã? Sou eu, Ingrid
O que achei do livro: : Está aí, Satã? Sou eu, Ingrid #REFERÊNCIAS. É bem enfadonho que ela fique por uma boa fatia do tempo reafirmando a quarta parede que está morta, será que foi feito para ser irritante ou porque de certa forma ela tentar afirmar que está morta para si mesma? Assim como gosta de reafirmar como sua memória e dicção são primorosas. Toda curiosidade que possuía sobre este e o que proferi nas primeiras impressões voaram para Nárnia, tudo se tornou um ciclo vicioso, explicados sem deixar de ser maçantes. Pensei por várias vezes encurtar meu sofrimento e parar logo pelo meio, mas continuo sendo teimosa lendo tal estória, afinal apesar de ter muitas partes que não me agradaram (deixo aqui por escrito que é somente minha opinião) há um humor ácido e negro que traz questionamento mesmo que circular você pensa em coisas como uma parte bem no começo em que se fala do fazer o bem só quando alguém está olhando. Enfim, como em um trecho da música Quatro vezes você do Capital Inicial: O que você é quando ninguém te vê fazendo? Ou o que realmente queria fazer se ninguém pudesse te ver, ou seja, quem és de verdade, não é a imagem que vende aos outros. Se o livro não for lido com certo entendimento que não foi feito para ser amado e ele pode ser nojento, tóxico. Afinal possui mensagens de ódio. Por fim, gostaria de dizer que é um livro para incomodar, a Terra tão é o inferno, as pessoas, os pensamentos, sua vida, tudo pode trocar de lugar com essa figura emblemática se esse lugar quentinho e é com essa acidez do Chuck que o livro problematiza questões, infelizmente de forma rasa (pelo menos para mim) para ver se com uma tapa na cara a população mundial muda, será que você faz sua parte?

site: http://www.descajadaminhanuvem.com/2018/11/condenada-de-chuck-palahniuk.html
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bobbie 11/03/2019

Subversivo
Neste "Condenada", Palahniuk exercita sua crítica ácida de uma sociedade que cospe regras e moralidade... para a vida alheia. Com sua protagonista de 13 anos, morta por overdose de maconha (!) e condenada ao Inferno, o narrador subverte valores e, corajosamente, é bem sucedido em fazer o leitor se questionar onde fica o verdadeiro inferno: no Inferno, ou na Terra. Também fica pungente e deslocada a linha que dividiria quem "deveria" e "não deveria" ser condenado ao inferno. Sem medo de ser politicamente incorreto, o autor termina por levantar a questão: alguém não deveria ser enviado ao inferno?
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Diego Lunkes 05/03/2019

Um narrador participa de um clube de luta clandestino para aliviar o estresse e a insônia; um sobrevivente de um culto religioso suicida se torna um ícone da cultura mainstream; uma modelo rouba drogas de mansões à venda após ter seu rosto misteriosamente desfigurado.

A vida pode ser mais estranha do que a ficção. Ao menos é o que parece pensar o escritor Chuck Palahniuk, cujas obras se concentram em situações bizarras, para dizer o mínimo. Aliás, o autor já declarou que as únicas coisas sobre as quais vale a pena escrever são aquelas que o perturbam. Mas não se engane: as peculiaridades de suas histórias servem não somente para chocar o leitor, mas também para discutir assuntos que passariam batidos se abordados de maneiras convencionais. É claro que as ideias de Palahniuk causam estranhamento em alguns leitores. Seu conto "Tripas", por exemplo, foi responsável pelo desmaio de 73 pessoas… até a última contagem. Por isso, para um leitor não iniciado em sua bibliografia, uma boa recomendação de leitura seja talvez o romance "Condena". Isso porque o livro pega emprestado a trama e os personagens de duas histórias muito conhecidas e muito distintas entre si, com as quais o leitor possivelmente está familiarizado: "Clube dos Cinco" e "Divina Comédia".

Loucura demais para você até aqui? Então, caro leitor, sugiro que abandone este texto, pois nossa narradora-protagonista, Madison, não tem escrúpulos para descrever suas experiências ao ser mandada para o inferno após morrer supostamente por overdose de maconha. Chuck Palahniuk entende o potencial que as palavras possuem para evocar imagens na mente do leitor e utiliza isso a seu favor. Construindo cenas amplamente descritivas, o escritor emprega palavras associadas aos sentidos do corpo, estrategicamente combinadas para despertar referências pessoais no banco de memórias do leitor. Também estabelece comparações para tornar mais reais experiências vagas quando associadas com experiências comumente compartilhadas. Veja como as cenas a seguir dão conta de causar sensações auditivas, olfativas e táteis utilizando somente palavras para isso.

"Mesmo com o fedor de merda e a fumaça de enxofre, é possível sentir o cheiro do perfume de R$ 1,99 dela, uma mistura de frutas tipo chiclete ou refresco de uva de pacotinho."

"Da mesma maneira que você desmembraria um caranguejo em uma panela com água fervente, a figura chifruda agarra uma das pernas do jogador de futebol e a torce para um lado e para outro, a articulação do quadril estalando e os tendões se partindo, até a perna se soltar do torso."

O domínio que Chuck possui sobre a linguagem não se limita ao aspecto visual, estendendo-se também no estilo narrativo. Assim como na maioria das suas histórias, "Condenada" possui uma narrativa não linear, intercalando capítulos que se passam entre a vida de Madison na Terra e sua subsequente pena no inferno. Este recurso serve para conduzir a história de forma mais dinâmica e interessante, além de reter informações essenciais que serão reveladas no clímax da história, criando uma reviravolta no enredo (plot twist). Outra técnica literária recorrente é a repetição proposital de palavras ou frases que recebem um significado no seu primeiro uso na história e posteriormente evocam este mesmo significado ao serem utilizadas repetidamente, funcionando como uma espécie de refrão.

"Sim, conheço a palavra propagar. Estou morta, não com danos cerebrais."

"Sim, conheço a palavra tenacidade. Tenho treze anos e sou desiludida e um pouco solitária, mas não limitada."

E se Palahniuk já possui um talento para criar situações absurdas usando apenas elementos mundanos, o cenário fantasioso do inferno confere liberdade para que o autor arquitete seus delírios mais extravagantes, onde o limite é a sua criatividade (que por sinal parece não ter limites). Iniciando a jornada no submundo com um passeio num luxuoso carro Lincoln Town Car, conduzido por um motorista particular, Madson é levada até sua cela reservada no inferno. Sua pena é compartilhada com outros adolescentes, cada qual uma figura estereotipada, referenciando "Clube dos Cinco": uma líder de torcida, um jogador de futebol americano, um nerd e um punk. Madison conduz o grupo e o leitor em um tour através do inferno, situando a geografia do Mar de Insetos, das Grandes Planícies de Cascos de Vidro e do Grande Oceano de Esperma Desperdiçado. Nossa protagonista é esperta e logo aprende sobre o funcionamento do submundo, nos instruindo a respeito da moeda de troca (doces), dos métodos de tortura (trabalhar no telemarketing) e dos códigos de vestimenta (morrer utilizando calçados de boa qualidade para que não derretam no calor). Ao longo da penitência infernal, o autor compõe cenas que desafiam a imaginação, convidando o leitor a se empenhar mais ativamente na história. Seja brincando com escalas de tamanho quando um personagem enfia uma cabeça humana decepada na genitália de um demônio colossal. Ou seja propondo que se imagine um corpo humano se reconstituindo após ter sido devorado por uma criatura.

Mas é claro que Chuck Palahniuk não perderia a oportunidade de alfinetar o mundo humano. Aliás, a comparação do inferno com a Terra é um contraste muito propício para que o autor exponha sua visão cínica da humanidade. Em capítulos que fazem uma regressão na linha temporal da narrativa, Madison nos apresenta sua vida passada. Filha de um bilionário e de uma atriz de cinema narcisista, a garota é criada sob padrões onde tudo é permitido: desde utilizar remédios entorpecentes até receber uma duvidosa educação sexual extremamente detalhada. E se por um lado Madison, por ser rica, possui de tudo em questões materiais, em questões afetivas não poderia ser mais pobre na medida em que seus pais a negligenciam completamente. Assim como em seus livros anteriores, Chuck novamente critica a obsessão por bens materiais, criando situações absurdas (justamente por parecerem prováveis de acontecer) onde a mãe de Madison constantemente monitora suas casas ao redor do mundo através de um sistema de câmeras. Ou ainda, de forma menos sutil, o autor se refere a casos famosos do mundo real quando a mãe de Madison adota uma criança, convenientemente na época de lançamento do seu novo filme.

O conjunto destas experiências molda a visão da pequena Madison e a faz encarar o mundo com um olhar clínico e comentários ácidos. Numa prosa irônica de defunta autora, digna dos narradores machadianos, Madison impulsiona a história, fazendo com que a voz narrativa seja tão interessante quanto os acontecimentos extravagantes do livro. Sua ironia já fica evidente no bordão que encabeça o início de cada capítulo ("E aí, Satã? Sou eu, Madison"). A garota também demonstra uma profunda habilidade em compreender as pessoas a sua volta, e as segundas intenções que regem seus comportamentos, seja com comentários diretos ou passivo-agressivos.

"É o tipo de gesto condescendente de quinta, como quando gente rica pergunta a gente pobre onde passa o verão. Para mim, cheira a um tipo de chauvinismo descarado e insensível de 'deixe-os comer uma fatia do nosso bolo'."

"Não, educadamente, deixei de lado Persuasão e convidei essas três vulgaretes para entrar e se sentar por uns momentos na minha austera, mas confortável cama de solteiro."

Analisando a carreira de Chuck Palahniuk, é muito bom perceber que após mais de duas décadas de atividade e de mais de duas dúzias de obras publicadas, o autor não se deixa cair na maldição de produzir mais do mesmo. Muitos escritores bons acomodam-se após obter sucesso e limitam-se a replicar de forma barata suas melhores histórias, seja por preguiça ou por inabilidade. É possível notar o empenho que Chuck dedica às histórias ao participar assiduamente de cursos de escrita criativa e buscar contar sua próxima história de uma maneira diferente das anteriores. Seus livros estimulam o leitor a se engajar com as histórias, seja propondo cenas imaginativas, seja redefinindo o significado de palavras e frases recorrentes, ou seja interpretando as ironias dos narradores, como um ouvinte extraindo prazer ao decifrar instantaneamente uma piada. E esse envolvimento faz com que o leitor revisite suas histórias enquanto aguarda ansiosamente pelo seu próximo livro.

site: https://barbaliterata.wordpress.com/2019/03/05/condenada/
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Vany 12/01/2019

Definitivamente, um livro divertido
Um livro muito divertido, meio nojento, mas definitivamente divertido! Uma história criativa e bem escrita por Chuck Palahniuk.
Loulou Almeida 13/01/2019minha estante
Concordo!!




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