Condenada

Condenada Chuck Palahniuk




Resenhas - Condenada


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Lud 14/03/2014

Não é muito o meu tipo de livro...não gostei de vários elementos da história. Mas ao mesmo tempo, achei uma sacada muito boa do autor a ideia, tipo, o começo do livro achei genial até umas 40 páginas talvez...depois fui desanimando e só terminei de ler por questão de honra mesmo, de chegar até o final e ver como acaba...
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Alexandre 17/02/2014

Conheça um mundo paralelo chamado inferno...
Comparado aos trabalhos anteriores de Palahniuk, CONDENADA parece apenas uma brincadeira dele. Algo que Palahniuk escreveu enquanto estava entediado só para passar o tempo. As criticas sociais (presentes em todos seus trabalhos) são leves e as personagens são bem tranquilas. Sim, ele costuma lidar com personalidades complexas.

Quem o conhece sabe que sua narrativa não tem planos/destino traçados. Ou seja, ele se deixa levar pelos personagens e pelos acontecimentos da narrativa, de modo que nem mesmo ele sabe o que vai acontecer no final. E isso fica bem perceptível nos últimos capítulos: Tem umas “supresas”.

Eu, particularmente, gostei do livro. Suas descrições do inferno são singulares e muitas vezes cômicas. Sua critica à ostentação, á visão horrenda da morte e ao telemarketing de pesquisa(ha-ha-ha =o)) são boas, mas não se compara à outros trabalhos mais polêmicos do autor!
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Izabela 16/02/2014

Condenada
Condenada

"(...)o que faz a Terra se parecer com o Inferno é a expectativa de que se pareça com o Paraíso."

É, eu quero mesmo ler a continuação e ver o belo chute de Madison na bunda do Satã.
Madison Desert Flower Rosa Parks Coyote Trickster Spencer, 13 anos, filha de um bilionário e uma estrela de cinema ambos viciados em antidepressivos, haxixe, maconha e qualquer outra coisa alucinógena, irmã adotiva de Goran e de mais outros irmãos adotivos vítimas de circuncisões, vítimas de guerras, vítimas de abusos e de outras milhares tragédias, vive uma aventura sem preconceitos e censuras no inferno. E o engraçado, é que a infeliz nem devia estar lá.
Num inferno cúprico, nublado de vespas e coberto de pipocas murchas, Madison masturba demônios, arranca o bigode de Hitler, os testículos de Calígula e derrota outros demônios. Ela, Babette, Archer, Leonard e Patterson se aventuram e desventuram pelo Lago de Bile Tépida, escalam a Montanha Traiçoeira de Unhas, atravessam o Deserto de caspas e se maravilham com a paisagem fétida da Cachoeira de merda.
Achei louco, quem não? Mas é o tipo de loucura sacástica que eu adoro. O tipo de loucura que me impulsiona a me entregar as obras de Chuck Palahniuk.
Completamente fora do padrão, Maddy, gorda, cheia de acnes e óculos de grau, é esperta, audaciosa e literalmente uma obra divina. Adorei também esse lado meio simbólico em afirmar que por trás de nossas vidas, há um deus com seu nome traduzido errado, escrevendo nosso destino e nos tornando invencíveis na vida e, claro, na morte também.

“De boas intenções e golpes publicitários o Inferno está cheio"

Adorei até o fato das empresas de telemarketing virem do inferno para nos atormentar. Roncos de barriga, coceiras, bocejos, arrepios... É Satan, você é incontrolável.
Li, e com certeza irei ler por muitas vezes nessa vida. Chuck, você nunca deixa de me surpreender, e a você, meu escritor intocável e distante, meu muito obrigado!

"Não, não é justo, mas o deus de um homem é o diabo de outro."
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Renata (@renatac.arruda) 28/01/2014

Dois livros em um
"De boas intenções e golpes publicitários o Inferno está cheio", escreve a certa altura Madison Spencer, a narradora-personagem do novo livro de Chuck Palahniuk que chegou ao Brasil em julho pela editora LeYa. O autor de 52 anos ficou mundialmente famoso após a adaptação cinematográfica de seu premiado Clube da Luta em 1999, mas de lá pra cá, nenhum de seus outros títulos teve a mesma atenção de crítica e público - ainda que mantenha um amplo séquito de fieis seguidores. Em Condenada, primeira parte da primeira trilogia do autor, Chuck mantém o seu padrão de personagens marginalizados (no caso, esteriótipos de tipo adolescentes e divindades religiosas pagãs) e muitos pensamentos sarcásticos, mas são raros os momentos de verdadeira inspiração. Na maior parte das vezes, a ficção transgressiva de Palahniuk parece desgastada.

A inspiração para o livro surgiu após o autor ler o infantojuvenil de Judy Blume, Are you there God, it's Margaret, livro-sensação nos EUA durante os anos 70. No livro de Blume, os pais de Margaret são religiosos (a mãe, cristã; o pai, judeu) e explora as questões religiosas de Margaret, assim como questões femininas como comprar o primeiro sutiã, ter a primeira menstruação, inveja entre amigas, primeiros amores e ter opiniões diferentes das dos seus amigos. Já para Chuck Palahniuk os problemas juvenis de sua Madison Spencer são bem mais sombrios: aos 13 anos, esta é uma menina rica filha única de celebridades da indústria cinematográfica cheios de consciência social e ecológica de fachada que passa a maior parte do tempo sozinha entre livros, sofre rejeição por ser gordinha e passa por episódios como abusos físicos, descoberta da sexualidade, drogas e assassinato. Madison compensa a sua falta de popularidade com reflexões cínicas e irônicas sobre os que a cercam (principalmente a obsessão pela juventude e vida saudável) em uma série de diálogos imaginários com Satã, onde nos conta sua trajetória até ir parar no Inferno - e Palahniuk não perdeu a oportunidade de começar cada capítulo do livro com variações de "Está aí, Satã? Sou eu, Madison".

Porém, ao ler Condenada ficamos com a sensação de estarmos diante de dois livros diferentes:

Leia mais no Prosa Espontânea

site: http://mardemarmore.blogspot.com.br/2013/11/condenada-chuck-palahniuk.html
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Elton 11/01/2014

Qualquer coisa que você faça é motivo para visitar o inferno, morada de todos os antigos deuses destronados. É neste local onde correm rios de merda, e existem montanhas altíssimas de caspa e unhas cortadas, vales de bebês abortados e o sempre crescente Oceano de Esperma Desperdiçado, que uma inocente menina vaga buscando por Satã, enquanto tenta a todo custo lutar contra seu maior vício: a esperança.
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Fer 03/01/2014

Sei lá...
Bem, sei que o autor é conceituadíssimo graças ao seu Clube da Luta, mas na minha opinião, Condenada não é "nossa que livro massa!". Tive uma sensação assim, de vazio, ao terminá-lo. Não me apeguei aos personagens, não senti emoção. Não sei se eu estava no momento certo para lê-lo. Mas achei as críticas a sociedade moderna os pontos altos da trama como um todo. O humor negro e ácido utilizado pelo autor é glorioso. Mas bem, essa foi a minha visão... é melhor você ler, assim poderá concordar ou mesmo discordar da minha opinião! Boa leitura!
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BrunoLagoela 05/12/2013

Não leia esperando que este seja outro Clube da Luta – ou seja, não espere receber literalmente uma porrada na cara e repensar seu estilo de vida, ou encontrar inúmeras citações para pregar na parede do quarto – mas venha com a mente aberta para refletir um bocado sobre a morte, a vida, e o ato de existir. Vale bastante a pena!

site: http://livrismos.wordpress.com/2013/11/24/condenada-chuck-palahniuk/
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Charlon 02/11/2013

Decepcionante.
Antes de iniciar a leitura do livro, pesquisando pela internet me deparo com a seguinte frase: "Condenada é o primeiro volume de uma trilogia que ao que parece será A Divina Comédia de Chuck Palahniuk".
Isso foi o suficiente pra levar a minha expectativa lá em cima. E isso fez a decepcção ser maior ainda. Não gostei, bem abaixo do que eu espero do Palahniuk, que é o autor que mais gosto.
Basicamente, o livro ficou numa coisa só o tempo todo, e não saia do lugar... foi como se fosse uma apresentação básica pro leitor entrar na história, e quando entra na história, chegando no climax, o livro acaba... e a última palavra do livro é 'continua'.
Isso foi intencionalmente pra dar uma expectativa pro próximo, que é onde estará o que foi esperado o tempo inteiro no primeiro livro, mas também não me deixou muito ansioso nem nada...
Além disso, eu esperava mais do 'inferno' do Palahniuk. Achei muito leve, sem nada amedrontador, com apenas algumas peculiaridades interessantes, mas sem nada muito bem pensado em cima das possibilidades que poderiam ser criadas.
Enfim, decepcionante.
Alvin Rodrigues 10/08/2015minha estante
è que a pegada do livro,é ser um humor sarcartisco inteligente, uma critica a sociedade e a o ser humano, se você não curte, ou acha esse tipo de livro ,não é mesmo recomendavel que leia, ele é como Admiravel mundo novo, uma narrativa distopica irreal,mais que foi criada como critica a sociedade. A diferença é que o estilo de Palahniuk* è mais sarcastico.




Amy 19/10/2013

Introdução

Já gostava muito dos livros de Chuck pela sua criatividade de abordar temas que muitos autores praticamente passa despercebido. Com personagens fortes, envolventes e com algo além da própria narrativa a ser explorado. Em Condenada não é diferente, pelo contrário, ele se supera cada vez mais.

A premissa do livro é que uma garota chamada Madison Spencer, morreu aos treze anos, ela acredita que foi por uma overdose. O leitor acompanha toda a jornada da protagonista no Inferno.

Narrativa

Embora o tema seja bem mórbito, Chuck trás uma proposta totalmente diferente da que temos de como é o inferno. Com um tom divertido e non sense. O tema assusta um pouco para quem nunca leu Chuck, mas o que mais acho divertido dos livros dele é que embora o tema seja pesado há uma maneira mais leve de trabalhar a proposta (isso não se aplica ao Clube da Luta, porém em O Sobrevivente, o tom de humor é bem presente na narrativa).

Além da jornada de Madison, acompanhamos alguns momentos ela nos conta sua vida antes de morrer.

Madison é uma garota genuinamente divertida, muitos leitores vão se encantar pelo jeito em que ela lida com a situação. Ela é o total centro da narrativa. Os novos personagens que são inseridos apenas funcionam como um caminho pelo qual Madison precisa passar.

Quote Favorito

“Está aí, Satã? Sou eu, Madison. Não considere o que tenho a dizer como bronca.

Por favor, tome o que estou prestes a falar como um retorno estritamente construtivo. Pelo lado positivo, você tem cuidado de um dos maiores e mais bem-sucedidos empreendimentos da história da… bem, da história. Conseguiu fazer crescer sua fatia de mercado apesar da competição opressora de um competidor direto e onipotente. Você é sinônimo de tormento e sofrimento. Mesmo assim, se puder ser bem honesta, seu nível de serviço ao consumidor é um saco.”

Considerações Finais

O livro é um bom começo pra narrativa que é dividida em 3 livros. Doomed será lançado nos EUA no dia 8 de outubro. Espero que venha para o Brasil ainda este ano.

site: http://il-macchiato.com/?p=7796
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Raphael 16/10/2013

Se arrependimento matasse...
Alguma hora eu teria que me arrepender de ter comprado algum livro. Bem, essa hora chegou.
Pensem num livro ruim. É esse. História fraca, personagens pouco explorados... Tá bom, eu nem cheguei a terminar de ler o livro. Mas li metade dele, e se até então o autor não me convenceu ele não merece que eu termine de lê-lo. A protagonista, que narra a história, é uma mala sem alça que não para de repetir que está morta. O autor tenta fazer graça o tempo todo mas não consegue. É muito forçado.
Bem, não posso falar sobre O Clube da Luta porque não li, só vi o filme. Mas vou te falar, não leio mais nada desse autor.
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SAMUEL 16/09/2013

Está aí, Satã? Tem um livro que talvez você goste de ler!
Talvez você não saiba quem é Chuck Palahniuk. Lamentável, mas perdoável. No entanto, tenho certeza que, pelo menos, já ouviu falar da MasterPiece do diretor David Fincher, “Clube da Luta”. Pois é, Chuck Palahniuk é a mente doentia por trás da genial história que deu origem ao filme.

Quando vamos ler um livro de um autor com uma obra tão importante e fantástica, há um peso sobre a leitura, uma expectativa injusta de que a nova obra seja tão genial quanto a outra. Eu, pessoalmente, tento não carregar esse peso, mas às vezes tal pecado é inconsciente.

Ao ler Condenada, não estamos lendo um livro sobre uma adolescente que morre e vai para o inferno, estamos lendo um livro do autor de “Clube da Luta”. E isso, involuntariamente, cria uma expectativa exageradamente alta. Ao terminar a leitura dessa obra, uma frase ecoa na mente: O filho da mãe é mesmo genial!

Narrado em primeira pessoa, o livro começa com o relato de Madison sobre as atividades obsessivas compulsivas de sua mãe, controlando pelo seu laptop as diversas residências da família. Daí para frente, acompanhamos vários momentos na vida de Madison até sua trágica morte. Em paralelo, vivemos com a protagonista sua chegada ao inferno e sua trajetória fantástica.

(...)A única coisa que faz o Inferno parecer o Inferno, lembro a mim mesma, é a nossa expectativa de que ele pareça com o Paraíso.(...) {capítulo XXXIX}

Madison é uma adolescente acima do peso, com pais inadequados e com uma inteligência sagaz, humor negro e extremamente ácido, e uma dose impertinente de esperança em seu coração. Palahniuk constrói uma personagem carismática e divertida, ainda que com uma vida medíocre. Através da narração de Madison ele destila sua crítica para todos os lados, sem poupar ninguém e sem medir palavras.

Apesar de trazer uma protagonista com características tão adultas, o autor consegue trazer com maestria atitudes infantis e imaturas, inerentes à idade da personagem.

(...)Você não consegue andar no Inferno sem topar com alguém importante: Marilyn Monroe ou Genghis Khan, Clarence Darrow ou Caim. James Dean. Susan Sontag. River Phoenix. Kurt Cobain. Sinceramente, a população residente parece a lista de convidados de uma festa que faria ambos meus pais gozarem. Rudolf Nureyev. John F. Kennedy. Frank Sinatra e Ava Gardner. John Lennon e Jimi Hendrix e Jim Morrison e Janis Joplin. Um Woodstock permanente.
Provavelmente, se soubesse das oportunidades de contatos por aqui, meu pai engoliria sem demora veneno de rato e se lançaria contra uma espada samurai.
Apenas para fofocar com Isadora Duncan, minha mãe iria abrir a saída de emergência e saltar do nosso jatinho em pleno voo. (...){capítulo XI}

Tanto no inferno quanto na terra, a história mostra um desfile de personagens falhos e desprezíveis, ideais falsos e vazios. As descrições do inferno são um show à parte, e as figuras que atravessam o caminho da nossa “heroína”(?) são caricatas e divertidas, mas sem deixar de representar duras críticas a várias delas.

(...)todas as ejaculações expelidas em masturbações durante toda a história da humanidade, pelo menos desde Onã, tudo escorre e se acumula ali. Da mesma maneira, ele explica, todo o sangue derramado na terra goteja e é coletado no Inferno. Todas as lágrimas. Cuspe do chão. Tudo termina por aqui. (...){capítulo VII}

Condenada é uma obra incrível, bem humorada e extremamente crítica, mostra que Chuck Palahniuk é um grande escritor, e que, talvez, não goste muito de “O paciente inglês”.

Leitura super recomendada para aqueles que com estômago e coragem.


site: http://desarranjocerebral.blogspot.com.br/2013/09/resenha-condenada.html
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Alina Oliveira 22/08/2013

Palahniuk sabe o que faz
Esse é o primeiro livro do Chuck Palahniuk que eu leio, e ele é bem o que eu esperava desse autor, sendo fã do filme Clube da Luta, não posso dizer que sou conhecedora do estilo dele, mas o que se pode reconhecer do filme nesse livro é a quantidade de sarcasmo e ironia que ele emprega na narrativa.

Condenada vai nos contar a história de Madison, uma jovem de 13 anos, filha de grandes estrelas de Hollywood, ela não atingiu a puberdade ainda, tem uns quilos a mais e é antissocial. Quando morre em circunstancias bastantes idiotas, Madison se vê no inferno, condenada a passar a eternidade remoendo suas agustias. É aqui que começa a narrativa do livro, conhecemos Madison um pouco melhor a cada capítulo.

O livro é recheado de referencias a cultura pop, e acho muito interessante o paralelo que o autor faz entre o grupo de amigos que ela junta logo que chega ao inferno e os jovens em detenção no filme dos anos 80 O Clube dos Cinco, ou então a aparição do demônio do filme Exorcista. A forma com que o inferno é apresentado para o leitor é ótima, as descrições são muito vívidas, desde os Pântanos dos Bebês Malformados e Abortados até o Mar de Esperma Desperdiçado, é muito divertido ler essa versão do inferno que o autor nos propõe, de forma tão irreverente. Tanto as cenas de carnificina praticada pelos demônios quanto o cotidiano dos personagens são muito bem descritas e pouco há de enrolação no livro, o que é sempre bom.

Outra grande sacada do autor são os motivos mais absurdos para se acabar no inferno, como só poder falar “porra” no máximo 700 vezes durante a vida, ou então buzinar mais de 500 vezes. Além do fato de que a moeda corrente nos inferno ser doces.

Com isso o autor satiriza muito bem nosso entendimento de inferno, critica a nosso modo de viver e analisa a hipocrisia presente em todos nós. O livro é um jornada de autoconhecimento para Madison, que talvez seja madura demais para a sua idade, que eu reconheço é culpa do autor, há uma certa falha em representar uma adolescente de maneira fiel, ela tem pensamentos sádicos demais para alguém tão inexperiente com a vida, porem, de maneira nenhuma isso atrapalha o desenvolvimento da personagem. Conhecemos melhor e gostamos de Madison e seus amigos no inferno, Archer sendo o que mais chama atenção e com certeza é o meu preferido dos cinco.

O modo com que a história é contada nos deixa bastante curiosos para ler mais e mais, já que ele usa muitos flashbacks e no começo de cada capítulo há uma pequena mensagem de Madison, que resume basicamente o que vai acontecer no capítulo.

É um livro muito interessante, inteligente e engraçado, talvez não para qualquer pessoa, mas certamente foi para mim. Ao mesmo tempo que satiriza a vida que levamos nos faz pensar em assuntos como família, bullying e no significado da vida, sempre de maneira irreverente e bem pensada. Devo dizer que se antes estava interessada no trabalho desse autor, agora faço questão de ler tudo que ele escreveu, o livro é bom e divertido, uma leitura que vale muito a pena.

site: http://estantenerd.wordpress.com/2013/08/22/resenha-condenada/
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Estela | @euviestrelas 17/08/2013

Madison Spencer morreu por causa de uma overdose de maconha e foi parar no inferno, lá ela acorda em uma cela toda suja, mas um de seus novos cinco amigos a liberta da cela e juntos vão explorar o inferno e quem sabe encontrar o tão famoso Satã?

"Está aí, Satã? Sou eu, Madison. Acabei de chegar aqui, no Inferno, mas não é minha culpa, exceto talvez por ter morrido de overdose de maconha. Talvez esteja no Inferno porque sou gorda - uma verdadeira leitoa. Se é possível ser mandada ao Inferno por ter baixa autoestima, é por isso que estou aqui."

Juntos eles caminham pelo Deserto de Caspas e passam em frente ao Mar de Insetos e também pelo Lago de Vômito, e até arrumam um trabalho como atendente de telemarketing, ligando para as pessoas na hora do jantar para fazer perguntas toscas e deixar que a comida esfrie.

"Meu trabalho é: as forças das trevas estão constantemente calculando quando é a hora do jantar em qualquer ponto da Terra, e um computador disca automaticamente esses números de telefone para que eu possa interromper a refeição de todo o mundo."

Enquanto Madison conta sobre como é viver no Inferno e como é lá, paralelamente ela nos conta como era sua família e sua vida antes de morrer. Chuck Palahniuk escreveu um livro não muito rápido de ler, mas bem detalhado, com uma visão totalmente diferente de qualquer outra que você tenha visto sobre como é o Inferno ou como você pode parar lá como por exemplo cada ser humano não pode buzinar mais de 500 vezes, se buzinar uma vez mais, vai direto para o Inverno.

Foi um livro que não me agradou muito por não ser bem o meu estilo de leitura, acho que talvez estava esperando algo totalmente diferente dele, mas o livro acabou me surpreendendo em alguns pontos, mas nem tanto. Acho que o Chuck focou muito em criticar a família de Madison que eram super famosos, tinham várias mansões em cada canto do mundo, e adotavam uma criança a cada lançamento de filme para se passarem de bonzinhos e depois colocavam em um colégio interno. Mas recomendo o livro para pessoas que gostam desse estilo, acho que vão adorar ele. Beijos

site: http://estantedecristal.blogspot.com.br/2013/08/resenha-condenada-chuck-palahniuk.html
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Tici 14/08/2013

Está aí, Satã?
Eu sei que a sua expressão ao ver a capa de “Condenada” ou foi *Argh, que horror!* ou *Wow, que maneiro!* Indiferente não foi. Pois bem, aos que foram de *Argh*, sugiro que abandonem qualquer superstição que talvez possa impedi-los de ler o livro. Tudo bem, a heroína está morta, condenada à eternidade do Inferno, a coisa toda é mórbida. Porém, mais até do que sobre a morte, o novo livro de Chuck Palahniuk é uma perpétua e irreverente crítica sobre a vida.

E, aqueles que foram de *Wow*, bem... A condenação de vocês é 96% certa. Mas não temam! O Inferno imaginado por Palahniuk pode ser até legal. Lá tem doces, MAS NÃO OS COMA. Tem oportunidade de trabalho e milhares de figuras com quem você pode fazer amizade. Imagine só, estar vagando pelo Inferno e encontrar nada mais nada menos que John Lennon! (Que heresia, Chuck Palahniuk, que heresia...)

“Condenada” é conduzido por uma narrativa rápida que confunde muito o discurso da heroína com o próprio ideário do autor. Dessa maneira, Madison Spencer, no auge dos seus treze anos e do alto de suas alpargatas Bass Weejuns, pode ser: a) bizarra (Maddy, você SÓ tem treze anos!); b) inteligente e cômica (Maddy, de novo, você SÓ tem treze anos!) e c) emotiva (Aleluia, Maddy, agora você parece ter treze anos!).

Aliás, bizarro, inteligente, cômico e emotivo são quatro dos cinco adjetivos que eu usaria para descrever o próprio livro. Bizarro, desde os pais da Maddy a algumas cenas que se passam no Inferno, então depois não diga que eu não avisei se você sentir muita vergonha alheia em certas cenas. Esperto e cômico, com críticas sociais bem construídas que se tornam hilárias. E emotivo porque... bem, Maddy e seus amigos estão mortos.

“Faz sentido que eu sinta mais saudades dos meus pais do que eles de mim, em particular se considerar que eles só me amaram por treze anos, enquanto eu os amei por toda a minha vida.” (pág. 11)
Por que, Palahniuk? Por que primeiro matar a personagem para depois fazer a gente se apegar a ela? Por quê?

Voltando... O último adjetivo é insuficiente. Sim, insuficiente. Porque tem poucas coisas piores na vida de um leitor do que, após uma revelação, você atingir a última página e encontrar um “Continua...” É, Palahniuk, acrescente à lista de estatísticas da personagem Babette que, assim como os políticos, 100% dos escritores que terminam um livro com “Continua...” ou similares também são jogados no Inferno.

Ou seja, Chuck Palahniuk volta em mais dois livros para continuar mostrando que há uma linha muito tênue entre estar vivo e estar morto e para fazer a pequena Maddy acabar de vez com a figura ardilosa de Satã. Será que ela consegue?
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ijhghjknk 13/08/2013

Descobri esse livro na parte de lançamento do Skoob. Daí que achei interessante e resolvi comprar. Tragédia. Achei super chatinho, tem umas partes engraçadinhas sobre o inferno coisa e tal, mas nada que seja assim incrível. Troco.
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