Holocausto brasileiro

Holocausto brasileiro Daniela Arbex




Resenhas - Holocausto Brasileiro


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Yagaum 02/07/2023

A escrita leve facilitou a conclusão do livro
A autora desse livro está de parabéns. O tema foi bem pesado, porém a escrita foi bem leve, sem isso eu jamais teria coragem para chegar até o fim.

Para mim, isso mostra como a autora teve uma real preocupação e dedicação para expor essa história, não ficou presa a uma linguagem formal de difícil entendimento.

É a primeira vez que leio esse gênero jornalístico, mas não sei se vou ter cabeça para ler sobre um assunto como este, quem sabe deixar pros próximos meses ? ou pro próximo ano.
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Caia.Monti 30/06/2023

Assustador pensar que isso realmente aconteceu, que as pessoas achavam "normal" tratarem seus iguais de maneira tão cruel
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Marta 29/06/2023

Esse livro me trouxe diversos sentimentos. Tristeza, raiva, indignação e também felicidade em alguns poucos momentos.
Ocasionalmente tinha que interromper a leitura pra tomar fôlego e prosseguir.
Mesmo tendo conhecimento de vários acontecimentos, ainda fico chocada com tamanha monstruosidade do ser humano..

Na minha opinião, deveria ser leitura obrigatória em escolas nacionais, principalmente nas daqui de Minas Gerais.
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maria 29/06/2023

?não podemos nos esquecer das vítimas da omissão coletiva?
Com certeza esse foi uma das leituras mais dolorosas que já fiz, em toda parte devido ao conteúdo da história.
É muito triste e preocupante pensar que a maior parte da população não tem conhecimento sobre o que aconteceu em Barbacena e saber que esse caso e mais tantos outros parecidos também não são divulgados como de fato deveriam.
O livro é maçante, mas não tinha como ser diferente, a cada relato lido, uma angústia tomava conta do meu peito.
Contudo, são fatos que precisam ser lidos, principalmente por nós, brasileiros, todos precisamos ter acesso a essa história, pois ela faz parte da nossa humanidade e suas sequelas estão presentes até hoje.
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brunadaguarda 29/06/2023

Grande experiência
Maria de Jesus. Antônio da Silva (Toninho). Antônio Gomes. Sueli Aparecida Rezende. Sônia Maria da Costa. Conceição Machado. Terezinha. Celita Maria da Conceição. Elza Maria do Carmo. João Adão. Roberto. Silvio Savat. José Machado (Machadinho). Maria Cláudia Geijo. Cibele Aquino. Wellington Albino. Wanda Lúcia. Nina. Lu. Antônio Martins Ramos (Tonho). Luiz Pereira de Melo. Adelino Ferreira Rodrigues. Nilta Pires Chaves. Geralda Siqueira Santiago Pereira. Tânia. Flor de Liz. Izabel Teixeira de Magalhães. Todos esses nomes são de alguns dos sobreviventes da tragédia do Hospital Colônia de Barbacena. A história que não deve ser esquecida.

"O que acontece no Colônia é a desumanidade, a crueldade planejada. No hospício, tira-se o caráter humano de uma pessoa, e ela deixa de ser gente. É permitido andar nu e comer bosta, mas é proibido o protesto qualquer que seja a sua forma." (Ronaldo Simões Coelho, psiquiatra que também denunciou o Colônia)

O Hospital Colônia, localizado em Barbacena, Minas Gerais, era o destino de alcoólatras, mendigos, negros, pobres, homossexuais, mães solteiras, garotas grávidas/violentadas, pessoas sem documentos e os "loucos" indesejados. Estima-se que 70% dos atendidos não sofriam de doença mental, e mesmo assim eram mandados para o hospital, sem nenhuma explicação válida. Após cinco décadas calcula-se que sessenta mil pessoas perderam a vida no local. A palavra "holocausto" pode parecer pesada, mas ao conhecer a história você enxerga que o uso foi adequado. As pessoas eram enfiadas no "trem de doido", obrigadas a ir, tinham suas cabeças raspadas, as roupas arrancadas, as vidas roubadas.

Na época em que o livro "Holocausto Brasileiro" foi escrito (2013), o número de sobreviventes era apenas 200. Todos os sobreviventes ganharam uma nova vida, porém ainda assim tiveram que lidar com os traumas adquiridos, por terem suas vidas totalmente impactadas e transformadas pelo holocausto. Isso sem contar com as pessoas que foram afetadas por essas histórias, como as mães que perderam os filhos ao serem mandados para o hospital, os filhos dos internos que não tiveram a chance de conhecer os pais, os parentes que esperaram eternamente, e tantas outras histórias entrelaçadas.

Após 10 anos do lançamento desse livro eu tenho o contato com essa história pela primeira vez. E devo dizer que ela me transformou e super contribuiu para a minha formação, ainda em andamento, de jornalista. Acredito que todos os estudantes de jornalismo deveriam ler esse livro para serem mais humanistas e saberem como passar isso para as pessoas, pois como Eliane Brum citou no Prefácio da obra: "O repórter luta contra o esquecimento. Transforma em palavra o que era silêncio. Faz memória". Também acredito que todos os estudantes de psicologia e medicina deveriam ler esse livro para aprender a como não tratar um paciente, e passar a enxergar os pequenos gestos de humanidade e afeto.

"Desde o início do século XX, a falta de critério médico para internações era rotina no lugar onde se padronizava tudo, inclusive diagnósticos." (Daniela Arbex, cap. I)

Uma das coisas mais angustiantes da história são as pessoas que tentaram fazer algo para salvar os internos, como alguns funcionários, jornalistas e contribuintes que se esforçaram para que alguma solução fosse tomada, mas não obtiveram sucesso. A sensação de impotência é grande para quem lê a história e era ainda maior para quem vivia aquilo. Mas não digo que todas as ações foram inúteis, porque cada detalhe já ajudava alcançar o caminho da liberdade, porém em uma situação tão grande de sofrimento a gente só quer que acabe logo. Lá eles viviam em uma situação desumana, dormiam em capim seco ? que era utilizado no lugar de colchões ?, bebiam água de esgoto ou a própria urina, comiam algo semelhante à lavagem de porcos, vestiam trapos ou andavam nus, lutavam contra o frio, tentavam sobreviver, eram claramente largados lá para morrer.

Foi tocante ver como ficou a vida de alguns sobreviventes do holocaustos. Bom saber que alguns foram acolhidos com amor, o que ajudava na tentativa de superar o passado. E teve a história de Débora e Sueli, a que mais me marcou e me fez chorar. Saber que mãe e filha já estiveram tão perto sem ter conhecimento do parentesco, foi devastador. Saber que elas não conseguiram ter um momento de mãe e filha de verdade, foi triste, mas que bom que se conheceram mesmo sem saber quem eram. Outra parte que me chocou bastante foi a venda dos cadáveres, e segundo informações externas, até hoje existem alguns na UFMG e na UFJF, isso me choca.

Enfim, acredito que esse livro da Daniela Aberx é pesado, mas necessário. Como disse anteriormente recomendo a leitura para estudantes de jornalismo, psicologia e medicina. Mas não só esse público, qualquer pessoa que vá trabalhar e lidar com seres humanos deveria ler. E que essa história não seja esquecida.

"Enquanto o silêncio acobertar a indiferença, a sociedade continuará avançando em direção ao passado de barbárie." (Daniela Arbex, cap. XIV)
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Gabybezerrarr 29/06/2023

Uma história real de arrepiar
Esse foi um dos livros mais pesados que já li até agora.
Tudo piora por saber que eram fatos reais.
Conta a história de um dos maiores manicômios se não o maior do Brasil.
Livro fala de vários personagens que passaram pelo Colônia.

E como eram os critérios para internar, muitos dos pacientes foram internados pelo fato de beber, ter uma opção sexual diferente, ser prostituta ou apenas discordar do machismo da época.
Muitos dos ditos loucos não eram nem tinham nenhum transtorno mental.
Fala também da forma cruel que os pacientes viviam e eram tratados, chega a embrulhar o estômago.
Mas vale muito a leitura, pois também tem partes boas e histórias com finais felizes.
Um pouco da história que todos deveriam conhecer.
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Luisa 28/06/2023

Incrível
Um livro simplesmente surreal, a maneira como a Daniela escreve denunciando e com tamanha sutileza nas palavras me encantou muito. É um livro que deveria ser lido por todos.
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Pabli 26/06/2023

Holocausto Brasileiro ?
Todos deveriam ler este livro.
Um pedaço tão horrendo da história brasileira não pode ficar escondido. Em treze anos de escola, nunca foi falado sobre o Holocausto Brasileiro, sobre as mais de 60 mil almas levadas pelo Colônia. E por que não?

Por que um acontecimento de tamanha importância não foi abordado dentro da sala de aula?
Quando eu tive conhecimento sobre a história dos ?loucos de Barbacena? fiquei atônita. Não podia acreditar que isso havia acontecido há tão pouco tempo e que NINGUÉM falou sobre aquilo.

Ainda hoje, por que ninguém fala sobre o Colônia? Aquilo foi horrível, e ainda é, com os poucos pacientes que sobreviveram.

Leiam este livro, falem sobre o que aconteceu em Barbacena. Não deixem isso de lado.

Isso desencadeia uma dor que não é minha, mas que pode ser sentida através dos vários relatos presentes na obra.
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Marianna 26/06/2023

- O descaso diante da realidade nos transforma em prisioneiros dela. Ao ignora-la, nos tornamos cúmplices dos crimes que se repetem diariamente diante de nossos olhos. Enquanto o silêncio acobertar a indiferença, a sociedade continuará avançando em direção ao passado de barbárie.
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Rasmus 26/06/2023

Colônia.
Um lugar com capacidade para 200 a 300 pessoas, tendo 5000. Isso que mais de 70% não tinha problema nenhum.
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Missyla 23/06/2023

Retrato de DOR.
O livro é dor. Do início ao fim, que nos faz sentir menos humanos. É triste de ler.

?Acho que nenhuma mente criativa do mundo conseguiria supor como roteiro de uma obra de ficção.? Vi essa frase sobre esse livro e não poderia ser mais verdade. Nada mais define melhor do que esta frase.


O que temos a fazer, agora é torcer para que nada parecido com isso se repita nunca mais em qualquer história. Em nenhum lugar.
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Laysa70 20/06/2023

Uma leitura necessária
Nenhum livro nunca me deixou tão abalada como esse, acho que nunca tinha lido algo como este livro-reportagem também, mas mesmo que ele tenha me feito ficar um tempo sem conseguir ler outro livro a sua história me foi necessária. Como pessoa neurodivergente sempre me incomodou quando alguém dizia que deveriam internar alguém num hospício, sempre achei de tamanha falta de noção esse tipo de comentário, a banalização e as "piadas" sobre terapias e tratamentos que hoje temos. Gostaria que as pessoas pudessem saber sobre essa história e como essas "piadas" eram só o que precisava pra alguém ter sua vida torturada e finalizada tragicamente.
llzbtx 20/06/2023minha estante
Nossa, queria muito ler esse dps que vi o documentário


Laysa70 20/06/2023minha estante
Não sabia que tem um documentário




Sandy Leão 18/06/2023

Uau
Livro extremamente necessário é importante. Não sei nem o que dizer, fiquei indignada que nunca soube do holocausto brasileiro , essa história deveria ser contada nas escolas igual contam sobre a segunda guerra mundial e o holocausto!
Eu estou simplesmente presa nesse livro, é realmente triste e assustador saber que isso aconteceu a menos de 3 horas de voo de onde estou.
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Alice 17/06/2023

Pesado? mas é uma leitura necessária pra que todo mundo saiba o que aconteceu no nosso país, pra que isso nunca mais aconteça
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Paula 17/06/2023

Inacreditável
Uma leitura triste e pesada, porém necessária para qualquer brasileiro ler e entender as barbáries que aconteceram em nosso país, e reconhecer como o ser humano pode ser cruel com o próximo.
Durante a leitura foi dificil acreditar que tudo isso realmente aconteceu e hoje é raro de se ler matérias sobre.
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