Holocausto brasileiro

Holocausto brasileiro Daniela Arbex




Resenhas - Holocausto Brasileiro


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Ju Furtado 27/06/2013

Não sei classificar este livro. Livro-reportagem, livro-denúncia... não importam rótulos. O livro é dor. Dor do princípio ao fim, uma história que nos deixa atônitos, que nos faz sentir menos humanos. Algo que nenhuma mente criativa do mundo conseguiria supor como roteiro de uma obra de ficção.

Como barbacenense, a dor foi mais "doída". Quem nasceu e/ou mora na cidade já ouviu ao menos alguma história sobre o "Colônia". Acredito que muitos pensam que o que as pessoas contam é muito aumentado, que não pode ser tão ruim assim. Pois eu, que também já pensei assim, acabei por descobrir que a história real era muito pior do que a que era contada.

O livro me transtornou. Muita coisa dessa história me era totalmente desconhecida. É difícil aceitar que essa atrocidade aconteceu na sua cidade, chega a dar uma vergonha existencial, como se todo barbacenense já nascesse com uma dívida com 60.000 pessoas.

No fim, resta a gratidão à Daniela Arbex pelo inestimável registro. E torcer para que nada parecido com isso se repita nunca mais em qualquer história.

site: https://www.youtube.com/watch?v=R7IFKjl23LU
Robledo Castro 10/07/2013minha estante
Oi, Ju!

Comecei a ler o livro ontem e meu sentimento é o mesmo seu: de estarrecimento. Morei por 25 em Barbacena e realmente dói muito pra quem é da terra. Estou envergonhado.

Parabéns pela bela resenha!

Abraços,

Robledo


Dayane 30/07/2013minha estante
Quero muito ler esse livro, até mesmo porque minha bisavó foi internada lá. Ela voltou de lá tão desnutrida e magra que quando comeu alguma coisa começou a vomitar tanto que morreu no mesmo dia.


Poly Corrêa 23/09/2013minha estante
Nossa Ju, faço das suas palavras minhas!


Rê Ramos 25/09/2013minha estante
Comecei a ler o livro ontem, achando que a leitura seria rápida. Não consigo avançar por muito tempo, a dor das pessoas que passaram por lá sai das páginas do livro e nos incomoda de uma forma inacreditável. Impossível ler o livro e permanecer inalterável. Não sei quando termino, mas vale a pena conhecer essa parte da história de nosso país da qual nunca havia ouvido falar.


Fábio 12/11/2013minha estante
Um relato cru de um genocídio em nosso quintal. Ao saber das casas de acolhimento percebi que há esperança.
Ju, tocante o seu relato! Sempre passei por Barbacena a caminho de outros lugares mas, na próxima, pretendo ir ao Museu da Loucura. Pois lembrar é não estar condenado a repetir o passado.


Alexandre 08/07/2021minha estante
Um verdadeiro soco no estômago.


Daniela Santos 22/07/2021minha estante
Estou pra mais da metade e sinto o mesmo que vc, dor! Eu não consigo imaginar o que essas pessoas passaram, quando se fala em holocausto só se lembra dos Nazistas.. mas não, está muito mais perto do que muitos imaginam ?


Paulo.Otavio 07/01/2022minha estante
com certeza um dos melhores e mais chocantes livros que já li em toda minha vida.
o jornalismo investigativo de daniela arbex foi extremamente necessário para que essa denúncia fosse efetuada.
nota 10!


Viky.Lorenna 16/06/2022minha estante
Que resenha linda!!!

Obrigada.


QuAren 08/09/2022minha estante
Um soco no estômago sobre esse livro


Paula1735 16/12/2023minha estante
Estou lendo esse livro em forma de dor, de tristeza, porém uma leitura necessária.




Mendonca_mai 14/08/2023

Uma realidade tão cruel e inimaginável
Antes de ler este livro, eu estava completamente alheia à atrocidade que ocorreu no Hospital Colônia de Barbacena. Estava totalmente despreparada para o que encontraria e, a cada página virada, revelava-se uma realidade que mal podia acreditar; minha perplexidade só aumentava. Não é uma leitura prazerosa, não tem como ser. A crueldade é tão intensa que não parece real. Sinceramente, me faltam palavras para descrever este livro e tudo o que eu senti em relação a ele.

Esta obra mergulha de forma profunda nos horrores e abusos que se desenrolaram no Hospital Colônia de Barbacena, localizado em Minas Gerais, Brasil. Através de investigações minuciosas, ela revela as condições extremamente angustiantes que afligiram os pacientes psiquiátricos ao longo das décadas em que o hospital esteve ativo. A autora dá vida às histórias pessoais, rostos e nomes, tornando impossível não sentir empatia por aqueles que sofreram nas mãos do sistema.

Este livro merece receber mais reconhecimento. É exatamente o tipo de leitura capaz de transformar qualquer pessoa e deixar uma marca tão profunda que você nunca mais será o mesmo. Existem livros que simplesmente não dá para explicar, apenas lê-los, e este é definitivamente um deles.
Fabio 14/08/2023minha estante
Parabéns pela resenha, Mai!???


Mendonca_mai 14/08/2023minha estante
Muitíssimo obrigada, Fábio! ?




Marlonbsan 29/03/2022

Holocausto Brasileiro
O Hospital Colônia de Barbacena em Minas Gerais, considerado um hospital psiquiátrico, foi fundado em 1903 e é estimado que mais de 60 mil pessoas morreram lá até ser transformado em módulos residenciais em 1989.

O livro é narrado em terceira pessoa de forma mais jornalística ao apresentar os fatos, falando sobre as pessoas e suas histórias. A linguagem é simples, mas há alguns pontos de densidade. Mas por conta das fotos, contribui para uma dinâmica mais fluída.

A história do Brasil é marcada por vários momentos que são difíceis de acreditar e, nesse livro, conhecemos um pouco mais sobre um período nebuloso, mas que mostra muito bem a forma que o país lidou e lida com determinadas situações e pessoas.

O livro apresenta a história de vários sobreviventes ou pessoas ligadas ao hospital, que passaram por várias privações e tratamentos inadequados para seus problemas, afinal, não é fácil tratar a mente humana hoje, imagina 100 anos atrás? Mas, o que fizeram com os pacientes em Barbacena foi algo criminoso.

Pessoas que nem sequer foram diagnosticadas com problemas mentais iam parar lá, seja por conta de alcoolismo, orientação sexual ou por serem indigentes, recebendo tratamentos de choque e privações alimentares, além de conviver com a negligência por falta de infraestrutura, já que o local não tinha saneamento básico mínimo, nem roupas adequadas para as pessoas que estavam presas lá.

A história é triste e as fotos contribuem ainda mais para o sentimento de peso que esse livro traz, ao observar os rostos de pessoas simples que não tiveram opção. Mas também é emocionante por conta dos relatos, reencontros e volta por cima de alguns sobreviventes.

No entanto, alguns detalhes me incomodaram durante a leitura como a repetição de algumas partes e um ou outro relato sobre pessoas que não eram pacientes, que não me prendeu. No geral é um livro tocante e muito importante para conhecer esse passado triste no intuito de nunca mais repetir algo assim.
kezya araujo 29/03/2022minha estante
nossa, li esse livro há alguns anos e até hj o tenho vivido na mente, as fotos dele, as atrocidades. Livro muito bom, mas ao mesmo tempo muito difícil de digerir, por saber q tantos horrores ocorreram aquelas pessoas.


Vit 29/03/2022minha estante
Nossa esse livro foi um soco no estômago pra mim, muito triste


Marlonbsan 31/03/2022minha estante
Pois é, uma história bem pesada, mas necessário conhecer e evitar ao máximo que algo assim aconteça novamente, mas tem que ter estômago pra ler e não ficar pensando tanto




Núbia Cortinhas 23/05/2023

Um século de descaso e desumanidade.
  Holocausto Brasileiro é uma leitura investigativa, documental, rica em fotos e relatos tristes, mas alguns com o final feliz.
  Daniela Arbex, possuidora de uma escrita envolvente e fluída denuncia a dor, o descaso e o sofrimento dos pacientes psiquiátricos do maior hospício do país, o Colônia, localizado na cidade mineira de Barbacena. Um grito desolador e doloroso que deveria se tornar leitura obrigatória em todas as escolas de saúde e por todos nós também, para evitar que os erros de um passado, não tão distante, se repita pelas próximas gerações vindouras.
Rogéria Martins 23/05/2023minha estante
Parabéns pela resenha, amiga! Muito esclarecedora e bem feita ???


Núbia Cortinhas 23/05/2023minha estante
Obrigada, amiga. ?


Carolina165 23/05/2023minha estante
????? ? concordo com a Rogéria!


Núbia Cortinhas 23/05/2023minha estante
Carol, muito obrigada amiga. ?


Carol 23/05/2023minha estante
Adorei a resenha Nubia com certeza irei ler! ??


Vanessa.Castilhos 23/05/2023minha estante
??? Leitura necessária!


Fabio 25/05/2023minha estante
Adorei a resenha Núbia!
Parabéns!???


Núbia Cortinhas 25/05/2023minha estante
Valeu, Fábio! ?




Bookster Pedro Pacifico 01/03/2020

Holocausto brasileiro, de Daniela Arbex - Nota 8/10
Não costumo ler muitos livros jornalísticos, mas para mim isso não tira as qualidades da obra e nem torna a leitura uma experiência negativa. Pelo contrário, nesse caso aprendi muito sobre um episódio da nossa história do qual não sabia quase nada. Por meio de relato de sobreviventes, a autora expõe a história do maior hospício brasileiro, O Colônia, e as atrocidades que foram cometidas ao longo de várias décadas. O tratamento dado aos pacientes era, na verdade, tortura. Vivendo em condições sub-humana, as mortes no Colônia eram rotina. Para ilustrar ainda mais esse episódio, o livro é repleto de fotos tiradas na época em que o "hospital" estava em funcionamento. Ao final, achei a leitura um pouco repetitiva, mas ainda assim acho que é uma leitura interessantíssima e que revela uma pesquisa extremamente bem feita por Daniela Arbex!

site: https://www.instagram.com/book.ster
Mariana 01/03/2020minha estante
Todos os livros dela são pesados mas maravilhosos




Marcus 26/11/2021

Esse livro documentário é basicamente a exposição das crueldades que aconteciam num manicômio em Minas Gerais, muitas pessoas eram internadas lá sem nem ter um problema psicológico, tinha meninas que perderam a virgindade antes do casamento, algumas delas foram estupradas, tinha mulheres cujos maridos as internavam para poder viver com as amantes, crianças com problemas na escola, todo o tipo de coisa. Os "pacientes" eram tratados piores que animais, além da dignidade que lhes era arrancada, eles não tinham nem um lugar minimamente higiênico para dormir ou mesmo comida para matar a fome. É incrível como uma barbaridade dessa permaneceu oculta por tanto tempo e ainda hoje muitos desconhecem que isso aconteceu aqui no Brasil. Acho um livro importantíssimo para o conhecimento de nós, brasileiros. Um acontecimento de merda que destruiu 60 milhões de vidas. O livro é chocante, é impactante, nos deixa enojados com a capacidade do ser humano de ser um monte de lixo e tratar outros como nada. Temos que aprender com isso e aumentar nossa empatia com os outros. não deixar nosso coração endurecer e mais importante ainda não deixar de nos importar.
Andressa.Mikaely 30/11/2021minha estante
Tenho muita vontade de ler esse livro! Assunto importantíssimo


Marcus 30/11/2021minha estante
Sim, é muito importante, vc vai gostar do livro e vai ficar chocada tbm.


Farrapoz 18/03/2022minha estante
O livro é tão indignante que dá pra perceber que tu ficou puto até escrevendo a resenha. Tá indo todo formal e informativo até que uma hora tu manda um "um acontecimento de merda" kkkkkk




Canoff 26/11/2023

Não se trata unicamente de um livro que aborda a realidade do Hospital Colônia de Barbacena, mas também da influência de Franco Basaglia e da criação da Lei 180/1978, que extinguiu todos os manicômios do Brasil e humanizou o tratamento de doenças mentais
Daniela Arbex, após dar à luz seu filho, depara-se com uma oportunidade única: relatar jornalisticamente a rotina do Hospital Colônia de Barbacena (MG), uma instituição que, até então, parecia comum, mas que se revela como um "campo de concentração" brasileiro assim que Arbex chega ao local. A forma como o livro foi organizado evidencia a sensibilidade e o profissionalismo da autora. Arbex poderia ter escrito uma reportagem abordando os problemas encontrados no Colônia (como era popularmente conhecido pela população mineira), mas optou por realizar um trabalho mais abrangente, investigando testemunhas, documentos, casos desconhecidos e, o ponto mais forte deste livro, apresentando o contexto das vítimas, familiares, autoridades e outros aspectos que tornaram a obra incrivelmente completa e cativante.

O Colônia foi construído com a finalidade de tratar deficientes mentais e outros casos problemáticos pelo Brasil. No entanto, o que deveria ser um local de recomeço acabou tornando-se um "depósito de pessoas indesejadas", onde várias eram internadas sem sequer ter um quadro clínico comprovado. Pessoas vulneráveis, gays, negros, deficientes, prostitutas, aqueles que se rebelaram contra o sistema e mendigos eram destinados ao Colônia para serem excluídos do ciclo social. Havia casos de pessoas internadas por estarem com "tristeza" e meninas que eram admitidas por terem perdido a virgindade antes do casamento. Bastava que alguém denunciasse ao Estado para que essas pessoas fossem recolhidas e enviadas ao hospital por meio dos "Trens de Doidos", abarrotados de doentes e pessoas vulneráveis.

A rotina dos internados baseava-se em tortura, condições sub-humanas, comida estragada, jornadas exaustivas de trabalho, estupros, abortos e humilhações. Todos estavam submetidos ao Estado e não tinham direitos humanos garantidos. Arbex reuniu dezenas de sobreviventes, obtendo fotos do interior do hospital, relatos emocionantes e cruéis do que as pessoas passaram nas mãos dos guardas e enfermeiros do Colônia. Os rebeldes recebiam doses indiscriminadas de medicamentos para ficarem sedados e não apresentarem resistência aos métodos de tortura utilizados pelos residentes. No inverno, eram submetidos ao frio extremo, muitos ficavam nus a madrugada toda, tomavam banhos gelados com máquinas de pressão (ducha escocesa) e muitos amanheciam mortos devido à hipotermia. Há vários outros relatos impactantes por parte dos sobreviventes que, se mencionados em uma resenha, poderiam prejudicar a experiência de leitura de muitas pessoas, pois acredito que livros como este devem ser explorados de maneira minuciosa e ponderada.

Felizmente, em meio a tanta tortura e crueldade infligida a pessoas que sequer podiam se defender, alguns funcionários se recusaram a seguir os métodos de tortura e começaram a ajudar clandestinamente os pacientes internados por pura perseguição. Pessoas enviavam cartas para parentes na esperança de serem resgatadas, alimentos eram trazidos pelos funcionários, e a realidade do Hospital Colônia de Barbacena começou a ser revelada ao país por meio de denúncias. A relevância de Franco Basaglia, psiquiatra italiano e precursor de uma reforma destinada aos métodos de tratamento de doenças mentais na Itália, abalou o cenário político devido às negligências cometidas nos hospitais psiquiátricos do Brasil. Ao conhecer o Colônia, Basaglia afirmou: "Estive hoje num campo de concentração nazista. Em lugar nenhum do mundo, presenciei uma tragédia como esta".

Após várias denúncias e pessoas dispostas a enfrentar a covardia perpetrada pelas autoridades políticas e gestoras responsáveis pelo Colônia, as pessoas foram sendo resgatadas e ressocializadas por freiras, famílias que decidiram adotar parte das crianças internadas injustamente e por órgãos criados devido a essa alta demanda de pacientes doentes. Há registros de pessoas que cresceram confinadas dentro do Hospital de Barbacena e não desenvolveram hábitos humanos de higiene pessoal e sociabilidade. Arbex obteve o relato de uma mulher que adotou três meninos criados juntos e desenvolveram laços irremediáveis. Segundo ela, educá-los foi um trabalho árduo, já que tiveram que começar do zero. Não sabiam usar roupas, não usavam as mãos para comer, não sabiam sentar, não tomavam banho, defecavam no chão, atiravam fezes uns nos outros como forma de distração e também não falavam.

Depois de várias movimentações sociais pelo Brasil, a classe política passou a atender ao apelo da população e das famílias das vítimas. Pessoas foram transferidas para centros de reabilitação, algumas receberam tratamento de acordo com seus problemas, e outras foram liberadas por não apresentarem nenhuma anormalidade. No entanto, nem tudo estava resolvido, pois o Colônia permaneceu em funcionamento até a década de 1990, e ainda havia pessoas sob os cuidados dos funcionários. O fechamento ocorreu de forma gradual. Conforme os pacientes iam saindo, setores foram sendo desativados e o Colônia foi sendo fechado paulatinamente. Com essa vitória, a reforma idealizada por Basaglia foi adotada no Brasil, levando ao fechamento de manicômios e à aceitação das práticas de tratamento pelos Direitos Humanos. Em 13 de maio de 1978, o presidente Geisel sancionou a Lei 180/1978, extinguindo todos os manicômios em solo nacional. Atualmente, o Hospital Colônia de Barbacena (MG) transformou-se no "Museu da Loucura" e recebe visitantes todos os anos. Lá, é possível encontrar fotos, vídeos, peças de roupas, instrumentos de tortura e outros artefatos que compõem um dos maiores extermínios ocorridos no Brasil. Entre 1903 e 1990, mais de 60 mil pessoas morreram, e mais de mil corpos foram vendidos clandestinamente às universidades de farmácia e medicina de todo o Brasil.
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André Goeldner 16/08/2013

A primeira reação ao terminar de ler este livro é pensar "por que ninguém fez nada na época?". Mas aí a gente lembra que hoje mulheres continuam sendo vendidas e crianças são escravizadas nas fábricas chinesas e nas plantações de cacau da Costa do Marfim. Ninguém fez nada na época porque (quase) ninguém faz nada em época nenhuma.
Assim como nós. Você e eu.
Só nos sensibilizarmos não nos torna mais humanos.
E sobre o livro, vale muito a leitura.
Davi.Rezende 13/07/2018minha estante
Pq vc acha que ainda não acontece? Não faz muitos naos vi uma reportagem sobre manicômios em estado de calamidade em telejornais e sei que qualquer um pode ser internado nesses lugares mesmo saudável.


Cristian 16/11/2018minha estante
Davi.Rezende, tu leu a mesma resenha que eu? Não me pareceu que o André crê que esse tipo de coisa ainda não aconteça. Esquisito isso...




Julia Manjko 19/07/2023

?????
O que mais me impressionou foi q eu nunca tinha ouvido falar desse desastre até ler esse livro . Acho que esse tipo de coisa tem q ser de conhecimento geral, não podemos deixar cair no esquecimento, por isso esse livro é tão importante.

Uma ótima experiência apesar de densa emocionalmente. Foi uma leitura rápida e que me fez refletir muito. Um ótimo trabalho jornalístico.

Achei o livro estranhamente repetitivo no início: oq está escrito na orelha , no prefácio e nos primeiro 3 capítulos mais ou menos é a mesma coisa , um errinho de planejamento pequeno mas deixou o início um pouco estranho.

Mais ou menos no meio o livro fica um pouco perdido e com foco exagerado em coisas que podem ser facilmente exploradas.

Mesmo com essas pequenas nuances foi uma boa leitura e recomendo a todos . Se vc n gosta de livros tão pesados tente pelo menos assistir um resumo ou algo do tipo para conhecer o assunto.
marcal 19/07/2023minha estante
não tenho coragem de ler esse livro


Julia Manjko 19/07/2023minha estante
Ele é bem triste mesmo , mas pra mim valeu a pena ..... mas se vc acha melhor não ler é melhor evitar mesmo




Jeferson.Alcantara 20/10/2023

Desumano.
Livro de não ficção que expõe os horrores e abusos ocorridos no Hospital Colônia de Barbacena, em Minas Gerais, durante o século 20. O livro revela as condições desumanas e as práticas desastrosas de tratamento psiquiátrico que resultaram em sofrimento e morte para inúmeros pacientes. Arbex apresenta uma investigação profunda sobre as circunstâncias que levaram a esse terrível capítulo da história brasileira, revelando histórias pessoais e as vozes silenciadas dessas vítimas. "Holocausto Brasileiro" é uma obra de denúncia e memória que lança luz sobre questões de direitos humanos e saúde mental no Brasil.
Carol *_* 20/10/2023minha estante
Fiquei chocada com esse livro, principalmente com as atrocidades que faziam


Jeferson.Alcantara 20/10/2023minha estante
Exatamente, cada vez mais fico perplexo com a perversidade humana. Não consigo me acostumar.




Max 13/06/2020

Leitura obrigatória
Perdi a conta de vezes que tive que parar de ler para respirar um pouco ou enxugar as lágrimas que teimavam em cair.
Daniela Arbex mostra uma triste realidade vivida no Brasil, mas totalmente desconhecida pela maioria dos brasileiros.
60 mil vidas foram mortos e um sem número de outras foram profundamente afetadas pelo Colônia, um dos maiores manicômios do Brasil por quase 100 anos.
Arbex dá voz e nome às vítimas desse trágico episódio da história brasileira, nos fazendo refletir sobre vários aspectos da vida e da sociedade.
Uma leitura maravilhosa, apesar de triste em alguns pontos, mas também feliz quando você conhece a história de algumas pessoas que, mesmo em meio àquela triste situação, conseguiram devolver a dignidade à poucos sobreviventes desse genocídio.
Felipe 14/06/2020minha estante
Uma das minhas próximas leituras. Bem ansioso para ler.


Max 14/06/2020minha estante
É ótimo. Você vai adorar ??


Thiago 15/06/2020minha estante
Um livro muito difícil mesmo, li um capítulo por vez.


Max 15/06/2020minha estante
Eu também li bem devagar. Vale a pena ler.


Reccanello 16/08/2021minha estante
Está na minha lista!




Jéss 24/04/2021

Precisamos falar sobre o Holocausto Brasileiro ...
O livro aborda sobre a história de inúmeras pessoas que jogadas no Hospital Colônia (manicômio), localizado em Barbacena- MG, por diversos motivos envolvendo até mesmo valores morais, para além de transtornos mentais, sofriam e eram tratadas de forma desumana. É impossível não sair afetado de uma leitura como essa, que traz tantas histórias de vida marcadas pela crueldade, maldade, desumanidade e indiferença de outros seres humanos. Além disso, dar voz a essas pessoas que passaram tanto tempo esquecidas da sociedade, validando suas vivências.
É uma história que precisa ser contada, para que não se repita mais!
freitaskoober 24/04/2021minha estante
Já li na faculdade e quero comprar. Esse livro é incrível!




joyce 08/12/2023

Palavras sofrem banalização, holocausto é uma palavra assim
E pessoalmente, a definição de holocausto e barbárie pra mim devem iniciar no primeiro minúsculo sinal de desumanização. é de se desmoronar e de sentir a pior das impotências entrar em contato com cada palavra e imagem registrada nesse livro, e no entanto, incômodos necessários, obrigatórios. mas mais ainda, uma necessidade que não deve se encerrar ou emudecer como tentaram e infelizmente conseguiram e ainda conseguem, pois tantos ainda desconhecem essa história real de horror brasileira. não à toa, a luta antimanicomial continua.
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Livia 08/03/2021

Quem realmente é louco? A pessoa que precisa de ajuda médica ou aquela que acha o outro individuo um ser incômodo ou por não se "enquadrar" nos padrões da sociedade decide colocá-la num local para se livrar dela?

Holocausto Brasileiro vai relatar a crueldade e maldade que ocorreu com várias pessoas, no Hospital Colônia de Barbacena, esse local que deveria tratar pessoas com doenças mentais acabou se tornando uma válvula de escape por se assim dizer, onde deixavam pessoas por diferentes motivos entre elas a questão financeira, pelo simples fato da pessoa ser tímida e até mesmo o marido enviando a própria esposa para assim viver tranquilamente com a amante, entre outros motivos.

Acredita-se que cerca de 70% das pessoas que ali estavam não possuíam problemas mentais, ocorreu superlotações e relata as condições precárias que as pessoas viviam, é um compilado de relatos de ex-funcionários e ex-pacientes, e a partir desses relatos acompanhamos como era a vida nesse local, seu dia-a-dia e o destino dos corpos. Nessas histórias percebe-se o quanto foi complicado se readequar com aquilo que estava fora dos muros do hospício, pelo motivo de passarem grande parte de suas vidas nessas instituições.

Teve alguns momentos que a autora colocou umas informações desnecessárias, como foi o caso do fotógrafo que tirou as fotos que constam no livro, ela colocou páginas e mais páginas falando dele (em minha opinião não havia necessidade).

Essa foi minha primeira experiência com livro de não-ficção, consegui ter conhecimento sobre inúmeros fatos de um assunto que para mim era desconhecido e que é pouco divulgado. A leitura trás desconforto por saber que isso aconteceu e o quanto o ser humano pode ser cruel.
Bart 10/03/2021minha estante
Como eu já disse antes, "suas resenhas são show!". No mínimo quem lê fica interessado no livro!! ?????
Essa leitura é pesada, e o evento foi um absurdo, muitas pessoas sabem do ocorrido, mas o número de pessoas que desconhecem é infinitamente maior, e se não fossem por relatos como esse, o absurdo desses acontecimentos cairiam no esquecimento, e esquecer pode nos levar a cometer o mesmo erro.
Livia, eu já disse que suas resenhas são demais?! Kkkkkkkkkkk já sou seu fã!!
?????
????????????????




JoAo 15/09/2023

HOLOCAUSTO BRASILEIRO
O que aconteceu no colônia é completamente desumano, pessoas tratadas pior do que animais simplesmente horrível tudo que tiveram que passar.
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