Resenhas - Prince Of Thorns

Nanda 27/02/2022

"Eu disse que ao chegar aos quinze anos seria rei. E eu sou"
Entrar nessa leitura foi algo tatolmente diferente do que eu já tinha lido. Foi uma experiência de tirar o fôlego, garanto que, se você ler este livro você nunca ficará entediado, até porquê o nosso Jorg não permitiria isso...

Ao entrar nesta leitura você estará rodeado de guerras, muitas cabeças degoladas, muito sangue e a personalidade psicopata do nosso querido Jorg Ancrath. Vamos vê-lo tentar ocupar o seu reino após fugir por quatro primaveras, vemos a tentativa de sempre se tornar e mostrar que está mais forte e claramente guardando com muito fervor o ódio por quem tirou a vida de sua mãe e irmão. E sua vontade de se mostrar para o seu pai, o rei, de que poucos é o único por quem o Jorg ainda consegue sentir um pouquinho sequer de medo.

Em geral foi uma leitura empolgante, não vejo a hora de ler o próximo... Vamos ser se o Jorgy conseguirá se tornar imperador.

Bia 12/08/2021

QUE LIVRO ?
Jorg é um personagem único e formidável. Eu nunca tinha lido uma história tão violenta e com tantas frases interessantes, que botam a gente pra refletir.
Eu estranhei a escrita do autor no começo. Achei um pouco parado e difícil de entender, mas me acostumei. Depois dos 40% o livro fica muito mais interessante eu não via a hora de entender onde aquilo tudo ia dar.
Fantasia, muito gore e um personagem anti-heroi, que comete mil atrocidades e mesmo assim vc torce por ele.
Mark Lawrence é brilhante!
Algumas citações que achei interessante:

"É estranho, quanto mais profundo é um buraco mais forte ele atrai um homem. A fascinação que existe na borda, e que lampeja no ponto mais estreito, também se encontra no fundo do precipício".

"Penso se nós não morremos todos os dias. Se não nascemos a cada amanhecer, um pouco mudados, um pouco adiante em nossa própria estrada. Quando muitos dias ficam entre você e a pessoa que você foi, vocês não se reconhecem. Talvez seja isso o que significa amadurecer. Talvez eu tenha amadurecido".

"Este Jorg, o Príncipe Jorg, ele tem um quê de insano. Um inimigo da razão, quem sabe um pouco apaixonado pela morte??

"Eu amadureci. O velho Jorg o manteria aqui para sempre. Eu amadureci, mas, seja qual for o monstro que deve haver em mim, sempre fui eu, minha escolha, minha responsabilidade, minha maldade, se você preferir.

É o que eu sou. Se você quer desculpas, venha buscá-las".

marsfavourite 03/01/2021

O Príncipe dos Espinhos
Cara, esse é um dos melhores e mais perturbadores livros que eu já li, sinceramente ele não é muito recomendável se você é sensível a mortes, sangue e coisas que seguem nessa linha.

Ele tem uma história incrível que se prova muito mais profunda do que aparentemente, o livro um da trilogia meramente raspa a superfície dessa história, Jorg é um protagonista complexo com diversos problemas que ele tem que lidar durante o percorrer da história, com certeza é um livro que vale a pena ler.

Matheus 02/03/2016

Incompreendido
O que dizer do nosso pequeno Jorg, que me faz lembrar que Ramsay Bolton e ele compartilham um ideal em comum!

Fabrício Araújo 02/07/2022

Manooo
Que livro sangrento pqp kkkkk se você não gosta de mortes, esse livro não é pra você. Eu devo confessar que comecei odiando o personagem principal, mas aí longo do livro fui vendo o quanto ele estava certo em várias coisas. Acabei o livro torcendo para ele sair para matar novamente.

"Aos 20 anos eu seria imperador" PUUTA QUE PARIUUU

Duda Mendes 03/02/2021

Você vai odiar muito Jorg durante a leitura, oh, guri FDP! Mas vai ter algumas partes que você vai amá-lo e vai ter valido completamente a pena. A Trilogia dos Espinhos em uma distopia, um mundo que tinha tecnologia e regressou a era medível (foi assim que eu entendi quando eu estava lendo, porque no começo é meio incerto o que aconteceu🤔) e por isso é uma Epic Fantasy, então temos todas as características das fantasias épicas, inclusive a magia, e também é um Dark Fansaty porque tem muitas partes sangrentas e o caráter dos personagens são bem duvidosos, leia-se Jorg. 😎

✨Eu devorei os livros, eu comprei cada um deles no lançamento, e isso é meio raro (já que eu quase não leio livros quando saem😉), porque eu li em menos de 24h quando eu comprei Prince of Thorns, eu não dormi, não comi direito até terminar o livro. 😙 [...]


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Bianca - @ZumbiLiterário 19/02/2020

Maravilhoso!
Não consigo descrever tudo que senti! Uma leitura que me surpreendeu! Fantasia dark perfeita!

Cast 17/06/2020

A Pesada Realidade de Mark Lawrence
Creio que acima de tudo, Prince of Thorns é pesado. Você pode não gostar, achar chato ou repulsante, mas é inegável que Lawrence não tem o mínimo de pudor na sua escrita. Seja em relação a morte, sexo, violência ou apenas a contestação absurda de uma criança de 10 anos assistindo uma cena de tortura, ele não mede palavras de descrever e criar esse tipo de cena.

E isso poderia facilmente cair pro amadorismo, sim, usar desses artifícios poderia tornar a leitura vaga e simples, afinal violência gratuita é um recurso fácil barato em qualquer mídia. Contudo o autor sabiamente sabe desse fato e injeta substância o suficiente para que torne esse universo mais do que apenas violento ou adulto, mas, sim, profundo. Em meio a grandes e terríveis cenas, temos discussões sobre política, teologia, filosofia (essa mais aprofundada que os demais) e amadurecimento. São artifícios colocados de forma certeira nos permitindo experimentar de um mundo rico e misterioso.

O desenvolvimento do jovem Jorg é com certeza o ponto mais alto desse livro, toda a repulsa que sentimos por ele de forma imediata e a maneira como o autor-personagem vai tratando isso com o decorrer da narrativa, ele faz um próprio estudo de personagem no livro, é quase metalinguístico. Talvez o mérito se encontre em entender exatamente quem é o Jorg, não pela sua lógica, mas pelo o que ele sente e como o texto espertamente vai se montando conforme ele vai se entendendo melhor como pessoa. O Jorg do começo é completamente diferente do Jorg do final, ele mesmo admite isso. E não foi de forma abrupta, pelo contrário, nós vimos cada passo dessa evolução, mesmo sem perceber.

Tenho que exaltar também o reconhecimento que o autor nos dá, ao contar nas entrelinhas o que é o mundo que estamos vivendo e seu passado. Não é preciso que um personagem fale isso, não faria nem sentido, mas prestando um pouco de atenção não é necessário ser um Sherlock Holmes para perceber de fato que está acontecendo, ou melhor, quando está acontecendo.

Em primeiro plano eu poderia criticar um antagonismo oscilante, mas pensando um pouco vê como isso foi proposital e faz completo sentido para com o protagonista. Não saber ao certo o que ou contra quem nosso "herói" (ou vilão?) está batalhando enriquece a sua construção e nos permite entender melhor suas motivação.

Indo para o lado negativo, minha suspensão de descrença foi testada diversas vezes, e não estou falando de "monstros", mas sim de situações muito favoráveis ao protagonista. "Ah, mas no final o personagem X explica que...", sim eu sei, mas mesmo assim continua sendo muito conveniente. Parece que o universo conspira pelo sucesso do protagonista, e isso é terrível, me faz ter a sensação que ele não pode ser atingido, ferido ou morto. E tenho medo de que essa falta de temor da morte possa se tornar uma pedra nas continuações, mas dou o braço a torcer que Lawrence pode fazer algo bom a respeito disso, espero.


Conclusão geral, bom livro, com plot interessante, narrativa muito bem feita e personagens que de fato não se parecem unidimensionais (dada as circunstâncias). Como primeiro livro de uma trilogia não posso esperar mais desenvolvimento de alguns personagens que fiquei curioso, só tenho esperança que sejam bem explorados nas continuações. Um ótimo e promissor começo que com certeza vai alavancar qualquer leitor para a sequências, caso este consiga terminar a leitura.


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uu 11/03/2022

Esse livro e Muito doído!! Gostei bastante.
Jorg vc vai conseguir conquistar tudo!! Partiu ser imperador!!

Iury.Maciel 28/04/2020

Caso eu esqueça da história...
Os primeiros capítulos são muito interessantes, o autor deve ter usado todo o bom gosto que restou em seu humilde cérebro para escrever essas obras de arte, ao primeiro contato eu senti que seria uma história sem super heróis, no nível de GOT, com muita carnificina e maldades jogadas na cara do leitor sem dó nenhuma, porém, de forma decepcionante o livro avançou para a mesma saga do herói invencível, pegador, sagaz e macho alpha (com 14 anos) que qualquer bunda mole com 2 neurônios na cabeça consegue fazer algo semelhante. Uma pena pois no livro existem capítulos que poderiam fazer parte de uma saga FODA, como a luta contra a necromante no subterrâneo. Não tenho a menor vontade de ler os outros dois livros e não recomendo a ninguém com mais de 10 anos.

Amaral 09/04/2020

4/5
A obra parte dos princípios básicos de uma fantasia medieval e adiciona outras narrativas paralelas quase sempre bem amarradas. No entanto no que se refere aos construtores e a geopolítica o autor deixa a desejar. Embora o ambiente se assemelhe muito a Europa em alguns aspectos nada é atestado ou confirmado e o assunto fica no ar tal como os ditos construtores que se apresentam como um antigo povo evoluído cuja tecnologias acabam por salvar o personagem num tipo de poder do protagonismo. Há ainda que se citar que as vezes o incessante monólogo do protagonista torna-se agoniante como se ele controlasse tudo predizendo vários acontecimentos.

BruPimentel 22/01/2022

Um bom início
Eu gostei bastante desse livro. Gostei do desenvolvimento da história e das idas e vindas entre presente e passado do Jorg, explicando a trajetória dele para virar esse psicopata juvenil que ele é.

Eu tive muita dificuldade de ver o Jorg como um menino. As atitudes e a fala dele não me pareciam compatíveis com uma criança, mas achei que o personagem foi bem construído.

Não gostei tanto assim da parte da fantasia em alguns momentos, mas achei o final satisfatório. Inclusive poderia fechar sem necessidade de ler o próximo, mas quero continuar a série e saber como vai continuar a história do Jorg.

Lucas Rey 23/09/2021

Violento e empolgante.
O Brasil tem o talento de fomentar sentimentos de "haterismo" gratuito.

Desde sempre, até mesmo aqui no Skoob, você pode reparar a quantidade de haters que existem e fazem questão de se afirmar em cima do autor Mark Lawrence. O porquê, ninguém sabe. Algumas rolagens na página de resenhas são suficientes para mostrar a quantidade de gente que afirma categoricamente que o livro é ruim, que os personagens são sem graça. Críticas genéricas, sem especificar nada.

Pois bem, decidi deixar meu preconceito de lado e ler os primeiros capítulos disponíveis no site da Amazon, e foi uma das melhores coisas que fiz. O começo é tão empolgante, violento, selvagem e expressa tão bem os horrores de uma possível guerra medieval, que ficou impossível não continuar a lê-lo.

História intrigante, personagens interessantes, narrativa pesada e adulta. Trata-se de uma fantasia de primeira qualidade. Direta e reta. Sem aquele monte de blá-blá-blá de esquemas de magias, raças de criaturas e hierarquias sem sentido que costumam permear exaustivamente a literatura fantástica. Escrito em primeira pessoa, você sente o personagem e quer sempre ler mais.

Minha única crítica é com relação as cenas de guerra que, pelo fato da narrativa ser em primeira pessoa, as batalhas acabam não sendo transmitidas em sua completude, pois dificilmente um personagem estaria a par de tudo que está acontecendo na batalha. E isso torna o momento que deveria ser o clímax, em algo mais sem graça. Mas nada que abale a qualidade do livro, pois há apenas dois momentos grandes de batalha e não são os acontecimentos mais interessantes da história.

Bem, hoje posso dizer que tenho a impressão que esse hater em cima do autor se dá mais por aquele movimento de manada que o brasileiro adora seguir. Uma pena!

IMPORTANTE: pra você que pretende ler, tenha em mente que a história acontece no futuro da nossa sociedade. E não! Isso NÃO É spoiler. O autor deveria (seja através de uma nota ou da própria sinopse) deixar isso mais claro, pois assim o leitor pode aproveitar ao máximo as referências da narrativa; tendo isso em mente, você conseguirá não só visualizar melhor a história, como também entender os rumos tomados. Trata-se de uma fantasia medieval no futuro.

Fabricio Zak 24/08/2015

“Água! Água! É sempre água o que os moribundos querem. Estranho. O que me dá sede é matar.”
Uma história de vingança sem dó e sem piedade!
Qual é o maior combustível que pode levar alguém ao desejo de vingança senão a morte de seus entes queridos? Esse foi o fio condutor da maldade que transformou Honório Jorg Ancrath em um príncipe implacável e cheio de ódio. Entretanto, não foi apenas a vingança que fez desse príncipe um mensageiro da morte. A maldade já habitava seu coração, ele só precisava de uma faísca para que sua verdadeira personalidade explodisse para fora.
Mais em: http://goo.gl/jma3ny

Andre.Breder 22/02/2021

Que livro!!!
Adorei a primeira parte da história do Príncipe dos Espinhos Jorg Ancrath. A trama do livro é interessante, com reviravoltas e surpresas que te fazem querer ler tudo sem parar.

O personagem principal é aquilo que eu esperava ao ler a sinopse do livro: um jovem em busca de vingança e que se torna um verdadeiro vilão no decorrer de sua jornada.

Apesar de todas as atrocidades que Jorg comete neste primeiro livro, o personagem me cativou tanto, com sua inteligência e sua filosofia egoísta, que acabei achando que toda maldade e matança tem uma justificativa plausível. É como aquela velha frase: "Os fins justificam os meios." E Jorg ainda está no primeiro ato de suas maldades em busca de seu egoísta objetivo...