Cris 22/01/2018Adorei“Lembrou-se de que eles não se conheciam, mas de algum modo não pareciam completos estranhos.” Pág. 44
Este livro conta duas histórias paralelas.
Na primeira, Ira, um idoso, sofre um acidente automobilístico e enquanto aguarda o socorro entre a vida e a morte, ele tem visões de sua esposa Ruth falecida há alguns anos. Ira conversa com Ruth e relembra o seu passado juntos.
Na outra história, somos apresentados a Sophia, uma jovem estudante de artes que se envolve em um romance totalmente improvável. Ao sair com amigas para um rodeio, ela é assediada por seu ex-namorado e se vê salva por Luke, um montador de touros ganhador da noite.
Luke é um cowboy de uma cidade da Carolina do Norte, mora numa fazenda com sua mãe e depois de se recuperar de um acidente, retorna a montar touros. Luke tem uma personalidade meio fechada e só pensa em ganhar cada competição que participa.
Sophia é o oposto. Ela é apaixonada por arte, estudiosa, alegre e tenta superar um mau relacionamento que viveu no passado.
As duas partes do livro contam duas histórias de amor maravilhosas. Na primeira história, em que Ira relembra seu passado, vemos uma linda história de amor entre um casal que soube superar todas as dificuldades pra ficar juntos.
Sophia e Luke também vivem uma linda história, mas nos tempos atuais. Eu gostei muito do casal, fiquei torcendo por eles até o fim; adorei a interação entre eles.
As vidas destes dois casais se cruzam em um momento na história e essa foi a parte mais legal do livro.
Mesmo que as histórias do Nicholas sejam meio clichês, eu sempre me emociono e me apaixono pelos personagens. Não sei como este homem consegue criar mocinhos tão perfeitos!
Eu adoro a escrita do autor, li super rápido e sem contar que eu sempre fico sonhando imaginando as paisagens que ele narra no livro. Eu adorei a temática do livro, que fala muito sobre artes e também sobre a vida na fazenda.
Tem um filme de mesmo nome baseado no livro e eu assisti depois de ler. Foi contado de forma diferente, mas eu também adorei.
“Todos nós sabemos que a arte não é a verdade. A arte é uma mentira que nos faz perceber a verdade, ou pelo menos a verdade que nos é dada a entender.” Pág. 274
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