Aos 7 e aos 40

Aos 7 e aos 40 João Anzanello Carrascoza




Resenhas - Aos 7 e aos 40


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Zenaide.Mota 08/07/2021

Eu adorei este livro!
Trechos da vida de um homem na infância e já adulto.
Em alguns momentos viajei nas minhas próprias lembranças, de como a vida é simples quando somos crianças, os desafios de quando somos adultos. As pessoas amadas que fazem parte de nossas vidas e as que partem antes de nós...
Recomendo para uma leitura rápida, texto simples e para quem esteja aberto a reviver os pedacinhos da sua vida. ??
Gleidson 08/07/2021minha estante
Eu também adorei esse livro! Tô até pensando em ler de novo.


Cleber 09/07/2021minha estante
Também adorei o livro, a escrita é bem poética. Caso você não tenha lido, leia a trilogia do adeus, é muito bom também?


Zenaide.Mota 09/07/2021minha estante
Obrigada pela indicação, Cleber!


Cleber 09/07/2021minha estante
?




Vilamarc 08/08/2020

Mais leveza por favor
Carrascoza tem o poder de nos emocionar em suas linhas leves, narrando cenas cotidianas de forma poética.
Aqui, a criança que descobre os sentimentos do mundo, e o adulto que reavalia os erros e acertos da vida. E como as emoções podem ser contraditórias ao longo da vida.
A sensibilidade do autor nos faz viajar em suas linhas deslizantes.
Ana Cardoso 08/08/2020minha estante
Aquela parte que o menino aprende que é preciso olhar para trás pra seguir em frente, mas quando é adulto e sai da ksa da ex-mulher ele não olha para trás... é tão significativo. Leve e emocionante esse livro!


Vilamarc 08/08/2020minha estante
Sim. Exemplifica que a gente nem sempre reage pela experiência, mas pelo sentimento do momento.




Brenoarf 25/09/2022

Hoje não sei
Eu não sei se estava pronto para essa leitura porque ela me acompanhou de forma muito pungente nos dias que seguiram o seu término. Aqui o autor faz uma brincadeira com a organização da narrativa que adere não só sensibilidade à trama, mas também dinâmica única às histórias: Cada capítulo se alterna em momentos da vida do protagonista, quando aos 7 e aos 40 anos de idade; em linguagem, pois os fatos são narrados em 1ª e 3ª pessoas; bem como em estrutura, já que os tempos de criança são dispostos em versos enquanto os de adulto revelam-se em prosa; Para além dessas percepções mais "morfológicas" da obra, Carrascoza reúne aqui uma transição de fases da existência desde a inocência à brutalidade, mesclando uma dura nostalgia às reflexões que derrubam qualquer humano desavisado. Seríamos nós crianças românticas e adultos maduros ou a ideia de adultos cada vez menos românticos e crianças plenas na imaturidade seria mais coerente? Essas perguntas sem respostas provam que não existe, de fato, uma separação entre os 7 e os 40, desde que num mesmo corpo. Foi o que aprendi nesse livro. Ainda assim, isso não significa que a vida não possa ser fragmentada. Muito pelo contrário. significa que os fragmentos também podem compor um todo e que cada parte tem seu valor, seja na inocência seja na audácia, na juventude ou quando cenil, na coragem ou na cautela, no ontem ou no amanhã. A questão é que hoje não sei. Viver é isso, não é?
Brenoarf 25/09/2022minha estante
senil*




Isa Novas 08/07/2021

A leitura desse livro traz incômodo para o coração dos leitores. Podemos ficar na superficialidade da leitura ou, então, refletir sobre a nossa transformação pessoal ao longo do processo de amadurecimento.
Bruno236 27/03/2022minha estante
Verdade, tô lendo esse livro entre suspiros... a vida adulta do protagonista é pesada...




Paty 08/12/2014

Ao ler esse livro, você perceberá a sua beleza, muitas vezes nos detalhes. E é bem capaz de sair de sua leitura com um novo olhar sobre o uso das palavras, sobre o quanto elas podem voar mais alto. João Anzanello Carrascoza escreve em estado de glória.
Leiam e releiam.
Nanci 08/12/2014minha estante
Está na minha lista, Paty. Carrascoza me conquistou com seus contos e com certeza vou gostar desse romance.




Rafaela.Rezzadori 15/05/2023

Que livro lindo! ...e triste
"O presente é feito de todas as ausências."
Que livro sensível, e lindo, e triste. De uma beleza quase cálida, de uma tristeza bonita (se isso existir). Não sei nem o que comentar, só sentir... Vale muito leitura!
Gleidson 14/06/2023minha estante
Livro lindo mesmo! Pra mim foi uma bela surpresa!




otxjunior 25/03/2022

Aos 7 e aos 40, João Anzanello Carrascoza
Intercala tempos e tipos de narrador, de um personagem nunca nomeado, evidenciando os contrastes e simetrias entre a infância e vida adulta. Com passagens de prosa sublime, o capítulo final eleva o romance a outro patamar.
Bruno236 27/03/2022minha estante
Também estou lendo. Tô achando um capítulo mais emocionante que o outro! Sua resenha me deixou ansioso pela parte final!




Ricardo Aquino 31/01/2016

Encantador
Difícil é não se reconhecer em algumas passagens. A sensibilidade do autor transporta o leitor para momentos distintos da vida, traçando em cada momento, semelhanças e lembranças. João Anzanello Carrascoza nos presenteia com momentos majestosos e sutis.
Ricardo Aquino 25/07/2020minha estante
Adorei




Bruno.Dellatorre 16/05/2019

Delicado, reflexivo, lírico...
Foi meu primeiro contato com João Anzanello Carrascoza e me surpreendi bastante. Este me parece ser um livro autobiográfico em 90% do tempo, escrito com delicadeza, cheio de frases bonitas e reflexões interessante sobre a vida como ela é. Faltou bem pouco pra levar 5 na nota. É bem interessante, em especial o último capítulo.
Leila 16/05/2019minha estante
Amoooooo, meu autor nacional contemporâneo favoritoooo




Giliade 04/03/2014

O DESBOTAR DA VIDA!
Não escrevo faz tempo. Não escrevo sobre a minha vida, não escrevo sobre as impressões que o dia a dia vai causando e fazem com que cada segundo pareça mais desbotado que o anterior.
Em pouco mais de três décadas de vida eu já senti que o colorido foi perdendo parte de seu brilho, sobrando em algumas partes, faltando em outras, mas, como é de praxe, a vida parece ser uma obrigação necessária. Sem pausas. Ainda que o caminhar possa parecer lento em determinadas ocasiões e muito acelerado em outras.
Esse carnaval serviu, em especial, para que eu conseguisse dar um brilho nas partes que faltavam e apagar o que os outros carnavais haviam deixado. Pela primeira vez em quatorze anos eu tive um carnaval quase que inteiramente desprovido de obrigações. Tempo para ler mais, ouvir mais músicas, namorar mais, curtir mais cada parte da minha vida que foi parcialmente apagada; Tal qual a pintura de uma casa que se desgasta e precisa ser refeita, a minha vida também precisava. E foi.
Já faz algum tempo que tenho estabelecido um ‘namoro’ com a literatura brasileira, em alguns casos, como no excelente e obrigatório – “O frio aqui fora” do Cafiero -, senti o desejo de escrever uma resenha, tentando explicitar um pouco das sensações que o livro me causou. Por falta de tempo, na época, acabei deixando a emoção perder parte de sua força e, sem condições de abordar o mínimo possível de tudo que senti, deixei a oportunidade passar. Não cometerei o mesmo erro duas vezes.
Se o Cafiero me trouxe de volta a essa terra de contrastes, Carrascoza acaba de me sepultar. Se quiser parar a leitura a partir deste trecho, tens o meu aval. O que virá em seguida talvez seja exagerado demais para que você suporte.
Carrascoza, paulista de Cravinhos, entrou para o meu seleto grupo de autores favoritos e livros favoritos com o indescritível “Aos 7 e aos 40".
Tal qual sugere o título, o romance é contado de maneira simultânea, duas épocas distintas da vida do protagonista: aos 7 e aos 40. Na primeira fase: a vida difícil do pai; a paciência da mãe; a cumplicidade do irmão e dos amigos; o barulho dos pássaros do vizinho - um velho senhor que lutara na II Guerra Mundial; as lágrimas do pai que sabiamente o menino finge não ver para não envergonhá-lo. Na segunda fase: quando todas as impressões só parecem confirmar que a primeira não deveria ter acabado, as obrigações de pai, as responsabilidades que parecem maiores a cada ‘desbotar’ da vida. Carrascoza nos conduz a esse universo particular de maneira sutil, crescendo ou diminuindo o ritmo para que cada relato, cada linha escrita, tenha o peso que a vida atribui a cada escolha ou renúncia. É impossível não sentir uma certa agonia, um certo desespero a cada dobrar de página. De tão genial cada parte do livro pode ser lida de maneira independente, você pode intercalar ou não as fases – recomendo que se intercale.
Tudo em aos 7 e aos 40 é dual, como se, no fim, o autor quisesse explicitar que o preço cobrado pela vida para que a gente saiba exatamente sua força jaz na certeza de que a gente nasce mesmo é para perder, mas que, também, acaba ganhando.
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MR.Santi 19/01/2015

O ser e o não sou
“Ser ou não ser, essa é que é a questão: / Será mais nobre suportar na mente / As flechadas da trágica fortuna, / Ou tomar armas contra um mar de escolhos / E, enfrentando-os, vencer?”. O monólogo de Hamlet, composto por Shakespeare, evidencia a dúvida do personagem em relação ao que fazer, após saber a verdade sobre a morte de seu pai. Em Aos 7 e aos 40 de João Anzanello Carrascoza ocorre uma dúvida semelhante: Sou ou não sou? Pergunta-se o protagonista.
Carrascoza nasceu em 1962, na cidade de Cravinhos, interior de São Paulo. Formou-se em comunicação social e publicou, em 1994, seu primeiro livro, Hotel solidão, obra que lhe rendeu o Concurso Nacional de Contos do Paraná. Assim se inicia sua extensa lista de publicações e prêmios vencidos. Nas primeiras, entre contos e infanto-juvenis, estão incluídos mais de vinte livros, alguns deles são: O vaso azul (1998), O volume do silêncio (2006) e Aquela água toda (2012). Nos segundos encontram-se os prêmios Radio France Internationale, Jabuti e Eça de Queiroz.
Neste seu primeiro romance, chegando ao que poderia ser considerado a maturidade de sua obra literária, Carrascoza desenvolve a história (ou seriam as histórias?) de um personagem sem nome nas idades de 7 e 40 anos (como sugere o título). Conta-a de forma intercalada: um capítulo sobre a infância, outro sobre a maturidade, nos quais os próprios títulos são opostos. O autor muda a forma de escrita e a pessoa, dependendo da idade narrada. Enquanto os 7 são narrados na primeira pessoa e em prosa direta, os 40 surgem na terceira pessoa de forma quase versificada.
A estória dá-se em ambientes de descoberta e aprendizado. Na infância, o primeiro contato com o mundo, como ver, ouvir, perceber as coisas; aprendendo a “ler as pessoas”. Na maturidade, a experiência já obtida e a redescoberta carregada de recordações; aprendendo a ler (e reler) a si mesmo.
Não se sabe ao certo se poderia ser uma criança contando seu futuro, ou um adulto relembrando seu passado. Obviamente o mais lógico seria a segunda opção. O leitor tem a certeza de que o autor trata da mesma pessoa em idades diferentes, no entanto, o texto é produzido de tal forma que poderia muito bem narrar duas histórias de duas pessoas diferentes. Quem é quem?
Carrascoza cria seu personagem em dois ambientes distintos e complementares: a formação de quem se é, aos 7, quando tudo é novo; e a deformação de quem se foi, aos 40, em meio às vicissitudes da vida e certa “crise de meia-idade”. Os conflitos interiores com consequências exteriores tanto constroem quem se é, quanto destroem quem se foi em ambas as partes da vida.
É aí que entra o monólogo hamletiano. A dúvida do personagem de ser quem é e ser quem foi. O saber se o adulto ainda é a criança. Se a criança ainda é o adulto. Se a forma presente aos 40 é uma forma necessária ou apenas possível de quem se foi aos 7. A indecisão sobre o que fazer e que rumo seguir, baseada na dúvida de quem se foi, quem se é e, consequentemente, quem se será.
E este é o cerne da estória de Carrascoza. O ciclo da vida que mostra que todos são mais e menos do que imaginam. Que não importa o quanto tente, o ser humano nunca conseguirá se desvencilhar de suas origens familiares. Que todos os adultos, ao mesmo tempo, são e não são o que eram quando crianças; e todas as crianças são e não são o que serão quando adultas. Que, independente das vontades particulares, a vida simplesmente acontece e, como num ciclo vicioso, muda e se repete.

site: http://prosaicu.wordpress.com
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Marcia 05/09/2015

Encantamento
O livro me encantou logo na primeira frase. Há uma delicadeza na escolha das palavras que fazem encher os olhos d´agua. Os pequenos momentos da vida do personagem são contados em duas fases, quando tem 7 e quando tem 40 anos. A diagramação ajuda a perceber quando é o menino que fala e quando é o adulto. Mas a poesia está presente em ambos. Para ler e se encantar.
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N.Barbosa 23/11/2016

O que eu diria a mim mesmo quando criança?
Houve um tempo em que eu ignorava a existência das horas. Sabia que o dia teria fim quando o Sol fosse descansar. Não esperava nenhuma data específica e não projetava absolutamente nada para um futuro que jurava não chegar. Era uma criança que gostava de brincar com meus heróis de plástico, meu carros e caminhões, além de jogar futebol com os pés descalços no campinho de terra. As horas, os dias e os anos passaram. Hoje, assim como todos, sou resultado do fui e me tornei com a soma daquilo que tenho de expectativas a serem realizadas. Enrolei até aqui falando de mim para dizer que este livro desperta um pulsante sentimento de análise da nossa própria história e qual o nosso saldo até aqui. "Aos 7 e aos 40" é um paralelo entre o alvorecer da vida e quando o crepúsculo começa a aparecer nos olhos. A leitura revisita as memórias, os lugares, as experiências e as pessoas deixadas em um trecho qualquer da linha do tempo. Por fim, também se assemelha a um diálogo entre a criança e o adulto que existe em cada um. O que essas figuras diriam uma a outra? Leitura espetacular. Altamente recomendada.
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Ju 26/01/2017

Um pequeno livro cheio de emoção, sentimento, nostalgia e angustia. Um livro que vai nos mostrando passado e presente e o personagem se construindo aos poucos e se reconhecendo. As metáforas usadas por esse autor são fantásticas e tocantes. A narrativa da criança é contada por ela e nos faz ter um envolvimento emocional muito forte.Livro singelo e lindo.
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isa.dantas 18/04/2017

Que viagem deliciosa é esse livro, entre descobertas e percepções tanto boas quanto dolorosas, em diferentes épocas da vida.
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