Vidas provisórias

Vidas provisórias Edney Silvestre




Resenhas - Vidas Provisórias


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Laureci 05/11/2020

solidão
A vida dos personagens são marcadas pela solidão, pela necessidade se se tornarem invisíveis para que possam seguir a vida. Tem passagens muito tocantes e um final surpeendente!

site: ditadura militar, europa, EUA, imigração
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Fabricio268 05/10/2013

EMOCIONANTE
Minha singela opinião sobre "VIDAS PROVISÓRIAS" de Edney Silvestre
Ed. Intrínseca

Simplesmente um ótimo livro, muito bem escrito. Edney Silvestre não perde muito tempo descrevendo cenas e ambientes; ele, com sua narrativa crua e precisa deixa o leitor livre pra sentir toda atmosfera dos cenários descritos no livro. Na história, acompanhamos a trajetória de Paulo e Barbara.
Paulo, que durante a ditadura, nos anos de 1970, é preso injustamente pelo sequestro do Embaixador Alemão. Depois de torturado é expulso do País. Vivemos com ele sua nova vida, suas lembranças traumáticas, conquistas e assombrações do passado.
Barbara, foge para os EUA, em 1991, após seu pai ser morto, aparentemente envolvido no sequestro do filho de um publicitário. Descobrimos junto com ela as dificuldades da vida de uma imigrante ilegal, suas amizades, decepções, angústias e seus temores.
Junto com os protagonistas vivenciamos alguns fatos da nossa história recente, e também, com eles, nos emocionamos com suas vidas.
Vidas Provisórias é uma história comovente; sobre tristezas, alegrias e descobertas contada com vigor e sutileza. Ao término do livro é impossível não refletir sobre os vários Paulos e Barbaras que, por diversos motivos, são obrigados a deixar sua pátria, e precisam recomeçar a vida em um lugar distante, desconhecido...sozinho. Como superar a saudade da terra natal, familiares e amigos. E como seriam suas vidas se eles não tivessem sido obrigados a deixar seu país?
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Felipe 27/01/2014

Excelente!
Tem que ser muito bom para um jornalista em apenas seu terceiro romance ser quase uma unanimidade entre os leitores, este é o caso de Edney Silvestre. Seus dois primeiros romances são excelentes e este terceiro e ainda melhor, Silvestre parece estar melhor a cada romance. Sua grande qualidade é o de despertar sentimentos diferentes ao leitor.
Neste livro, conta duas histórias em tempo e locais diferentes, de personagens diferentes, com histórias diferentes e mesmo assim Silvestre consegue convencer o leitor que eles são muito parecidos e que suas histórias têm muito em comum. O livro se divide em uma parte branca (o livro de Paulo) e a parte azul (o livro de Barbara), ambas as histórias são envolventes.
O de Paulo nos mergulha no período da ditadura militar e o autor não tem nenhum receio de descrever com maestria as torturas do período que os ‘subversivos’ eram submetidos e de como eles eram mortos ou expatriados e mesmo assim continuavam sendo perseguidos pelos donos do poder da época. Mas o livro de Paulo também tem momentos sensuais que nunca avançam no vulgar, também de angústia quando Paulo fica longe da família e Silvestre descreve com perfeição a agonia de ficar longe de quem amamos e o medo de perdê-los.
O de Barbara nos leva ao período Collor e como muitos brasileiros tentaram a vida no exterior fugindo do Brasil em crise. A protagonista é uma destas pessoas, quando chega aos EUA ela é enganada pelo namorado que a abandona em Nova York. A partir daí se envolve com o mundo gay, da prostituição, da política brasileira e do terrorismo, mesmo tendo uma vida monótona que a narrativa chega a despertar pena e tristeza ao leitor.
Durante o livro o leitor fica curioso sobre o final, não como em um livro de suspense, mas se as duas histórias vão se encontrar e, se isto acontecer, como, porque elas se passam em continentes e épocas distintas. Silvestre encontra uma solução simples e na medida certa para encerrar com brilhantismo o excelente “Vidas provisórias”.
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Gizele 20/06/2014

eu quase abandonei esta leitura também. Eu não vou dizer que a história é ruim. Não. A intenção dele foi válida. Duas histórias, duas vidas. A de Paulo que foi vitima da Ditadura Militar e de Barbara que sofreu por causa de perseguição na era Collor.

O problema do livro, no meu ver, é que ficou meio confuso, não de entender, mas de ler. Principalmente a de Paulo. Como eu li em e-book, não sei se foi a forma da publicação, já que é original ou se não consegui entrar no clima. Tem hora que está em terceira pessoa e de repente se nota que está lendo em primeira pessoa. A linguagem que ele usa, sei lá, não me agradou muito. As informações vem atropelando uma a outra, acabando confundido tudo, tendo a vezes que volatr para entender o que leu. Isso sem falar dos exemplos que são longos, chegando a ser exaustivo:

“— Croquetes. Coxinhas. Linguiça. Torresmo. Bolinhos de bacalhau. Bolinho de arroz. Pele de porco. Morcela. Paio. Feijoada. Pescadinha com arroz de brócolis. Leitão pururuca. Rabada com agrião. Frango assado. Frango assado com farofa de banana. Frango assado com macarrão. Frango ao molho pardo. Farofa de ovo. Bife à milanesa. Bife à cavalo. Costela assada. Angu do Gomes. Angu à baiana. Vatapá. Acarajé. Xinxim de galinha. Carne moída com arroz, feijão e ovo frito, com gema mole e clara dura. Mandioca frita. Camarão com chuchu. Bobó de camarão. Pastel e caldo de cana. Tripas. Moelas. Miolos. Bife de fígado acebolado. Picadinho. Lombinho com tutu e couve.”

Enfim, ou “Vidas Provisórias” é muito complexa e sou “burrinha” demais para entender ou realmente é um livro com uma boa história, mas confusa de ler.

site: http://cantinho-gigi.blogspot.com.br/2014/06/desafio-skoobvidas-provisorias.html
Geo 05/01/2015minha estante
Ainda estou lendo o livro e até o momento tenho gostado. O autor escreve bem, mas realmente não gostei de certas partes da narração do Paulo. Também achei estranho o fato de que a história dele é contada em terceira pessoa e de repente é passado para primeira pessoa, e os exemplos também hahaha quando ele cita quase todoos os pratos brasileiros e sobremesas, enfim, é bem chatinho, mas isso tem sido um mero detalhe dentro de uma história tão rica que esse livro proporciona.




Amanda Teixeira 13/06/2021

Achei muito monótono, principalmente a história da Bárbara que é bem chata e sem grandes explicações. Já a do Paulo é bem melhor, mas me deu uma dor no coração.
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Eu, Nick 22/05/2021

Bom
Uma boa leitura, vários aspectos interessantes que me fizeram refletir. Os aspectos históricos foram bem apresentados, realmente bom. Porém a escrita em quatro ou cinco trechos se torna maçante, veja bem, um parágrafo inteiro sobre quais comidas um dos protagonista gosta. A leitura funciona num geral, mas algo ficou pra trás na narrativa do romance literário em si. Falta algo, um fechamento.
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Evy 27/12/2015

A vida provisória de Barbara
Devo confessar que não esperava muito do livro, Edney Silvestre não me agrada em nada, sempre achei ele a personificação perfeita da Globo. Foi o prefácio do livro que fez com que eu desse uma chance ao autor. No geral o livro agradou e tudo graças a Barbara que conseguiu prender minha atenção do começo ao fim deixando no ar a curiosidade sobre o que o futuro lhe reservou. Os demais personagens costuram o enredo com perfeição, como não gostar de Silvio ou das prostitutas brasileiras (triste realidade). Já Paulo, a dita vítima da ditadura, tem tudo o que eu não gosto em um personagem.
Mau 23/10/2016minha estante
Cara, como um mesmo livro da impressões tão diferente? Achei o livro de Bárbara tão chato! E achei o Livro de Paulo tão mais interessante cheio de detalhes!




cat 02/11/2021

O enredo é muito bom, mas achei algumas cenas um pouco mal desenvolvidas. O que me desagradou não foi exatamente a forma de escrita do autor e sim alguns pontos que do meu ponto de vista não agregaram nada a história e faziam com que a narrativa perdesse o rumo.
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Luzia.Monteiro 03/04/2020

Surpresa
Esse livro estava a algum tempo na estante. Se eu soubesse como era bom,teria lido a mais tempo.
Um livro que uniu realidade com ficção.
Fatos reais se misturam nessa trama de pessoas que são obrigadas a deixarem o Brasil por motivos políticos, religiosos e até mesmo por causa de gênero.
Muito sofrimento mas também muita superação.
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Felipe 21/06/2021minha estante
Esse livro tem umas passagens muito bonitas mesmo!




viajante.literaria.mk 29/12/2021

Francamente, quando iniciei a leitura achei que nunca fosse conseguir concluir... Não estava me adaptando a escrita do autor nem tinha muito interesse na história. Mas ai chegou a Spring Read e eu decidi colocar na TBR. Melhor decisão, porque no fim valeu a pena.

Por favor leiam Vidas Provisórias! Nem que leve meses, apenas leia.

site: https://viajanteliterariaa.wixsite.com/viajanteliteraria
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Ludmilla 21/02/2020

Um livro que relembra fatos históricos tristes.
Ao contar sobre a vida de pessoas que foram exiladas à época da ditadura, a obra nos faz refletir sobre como esse período foi terrível e ceifou a vida, bem como os sonhos de muitos.
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Kátia 02/07/2022

Um livro bom, mas não inesquecível.
Começo dizendo que, aos amantes de livros físicos, essa edição de Vidas Provisórias é bem bonita. Teria tudo pra ser um daqueles livros inesquecíveis, não fosse uma escrita um pouco rasa e cansativa.

O livro narra a história de dois personagens distintos, Paulo e Bárbara, vivendo situações semelhantes que é o exílio, em épocas diferentes. Ambos brasileiros. O escritor até faz recortes interessantes do contexto histórico e político, nacionais e internacionais, em que transcorre as histórias, mas foi a forma como os personagens se desenrolaram na trama que não me prendeu. Especialmente Barbara e Silvio, que se arrastam em uma narrativa superficial e cheia de diálogos rasos.

Outro ponto negativo é o fato do escritor usar de muitas falas em inglês e nem sempre trazer uma tradução ou uma ideia do que aquilo significa, logo o leitor que não domina a língua se vê obrigado a pausar a leitura pra traduzir a passagem, o que no meu ponto de vista, prejudica a fluência da leitura.

Contudo, Edney Silvestre expõe detalhes satisfatórios sobre o universo dos imigrantes ilegais vivendo o sonho americano, e digo, para quem já morou ou visitou New York, irá captar bem a atmosfera transcrita no livro. Além disso, joga luz sobre o período sombrio da ditadura no Brasil, onde centenas de pessoas foram torturadas e muitas encontraram no exílio a única saída para sobreviver, deixando pra trás suas identidades e vidas reais para se tornarem novos cidadãos com vidas provisórias em outros países.
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