Ana Júlia Coelho 24/06/2023June recém perdeu sua melhor pessoa no mundo: o tio Finn. Seu relacionamento com a irmã Greta tem ido de mal a pior, seus pais estão no momento mais intenso do trabalho, ficando pouco tempo em casa, e agora resta à menina ter que lidar sozinha com esse vazio.
Do outro lado temos Toby, o viúvo. A mãe de June, por motivos mesquinhos e ciumentos, proibiu que Finn apresentasse Toby para June. Nunca sendo bem recebido na família, Toby se manteve às margens para respeitar a decisão da cunhada. Mas agora, também sozinho, ele decide se comunicar com June, e desse encontro vai nascer uma grande amizade ? claro, sem a família saber.
Com uma história se passando na década de 80, alguns assuntos importantes são abordados, como a AIDS e o tanto de preconceito que esse diagnóstico carrega. O ritmo da narrativa é ótimo, mas é uma história esquecível, mesmo me marcando com algumas lições. June me incomodou em alguns aspectos, mas entendo que é uma criança de 14 anos narrando seu luto, então relevei em certos momentos. Greta é uma completa cuzona, e peguei ranço total dela ? mas quase se redmiu no final. Alguns pontos de tensão se fazem presentes, afinal, estamos falando de uma criança/adolescente que acha que pode fazer o que quiser e se aventura pela cidade com um homem estranho e mais velho, mas nada espetacular ou incrível que faça com que a narrativa se torne inesquecível.
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