Resenhas - A Metamorfose

Lust 23/04/2024

Gregor...
A leitura do livro "A Metamorfose" de Franz Kafka foi uma experiência única e perturbadora para mim. Desde a primeira página, fui imerso em um mundo surreal e angustiante, acompanhando a transformação do personagem principal, Gregor Samsa, em um inseto gigante. A narrativa de Kafka é intensa e claustrofóbica, transmitindo perfeitamente a sensação de alienação e isolamento que Gregor enfrenta. Fiquei impressionado com a habilidade do autor em explorar temas como a solidão, a incomunicabilidade e a desumanização. "A Metamorfose" é um livro que mexeu com minhas emoções e me fez refletir sobre a condição humana, a alienação e a busca por identidade. Recomendo essa obra-prima da literatura para aqueles que estão dispostos a se aventurar em um mundo surreal e profundo. Recomendo esse livro para aquele que está disposto a se aventurar em um mundo profundo e surreal, a minha nota em uma escala de 1 á 5 é 5 ?

jessandjess_ 23/04/2024

Bom
Li esse livro quando era criança e fiquei pensando: esse cara é meio doido, né?
Mas agora relendo depois de mais velha, descobri que é muito bom, e já estou pensando em reler de novo!

Gveen 23/04/2024

2/5 Esse livro é bom pra quem gosta de livros que tenham uma reflexão ao ler o livro.
Kafra trás um grande significado aos livros.

wafous 23/04/2024

Bisoro
Curto, rápido e marcante são as poucas palavras que podem definir o livro, é uma história q eu com certeza n vou esuqecer tao cedo

edu.azeredo 23/04/2024

Barata Cascuda e Existencialismo
O constante sentimento de não pertencer a um lugar, no qual se é violentado de modo frequente pelas pessoas que deveriam ser responsáveis pela sua integridade, afinal são estas quem te puseram no mundo, é um local conhecido para aqueles distantes de sua própria sanidade. Quando não se tem apoio para, em um momento sequer, poder se estabilizar diante da perca do seu próprio controle, a perca da humanidade se torna, como Kafka diz, um benefício muito mais que tudo. Isso porque, ao se perder da conexão com seu próprio corpo e o local no qual ele ocupa, não é possível mais transgredir as barreiras emocionais e atrelá-las ao espaço físico. Seja pelos móveis herdados - pertencentes a uma linhagem familiar e a um ciclo sociocultural - estando irreconhecíveis e sendo retirados a força de seu próprio quarto - não pertecentes portanto -, seja pelo afastamento da própria condição de ser vivo ao não reconhecer o outro como um ser que, anteriormente, era tão vivo dentro de sua própria perspectiva; o ato de se auto esmaecer vira uma constante solução para lidar com um ambiente de controle, vigia e cobrança severos.

Perder a consciência para Gregor não se torna uma opção inicialmente, haja vista sua necessidade de sair de sua própria cama para trabalhar, sustentando sua família, e, com isso, utilizar a sua existência como uma função validadora, isto é, com base na aprovação daqueles de quem ele cuida, reciprocamente, ser cuidado tanto quanto. Contudo, isso não parece vir a tona, uma vez que, antes mesmo da perda de sua consciência, a perda de sua silhueta material e física já serve de motivo suficiente para se "pagar o preço do esquecimento simultâneo, rápido e total do seu passado humano". A partir do momento no qual a sua vida perde sua função motora de base estruturante para sua família, a negligência, acompanhada da tentativa de mantê-lo vivo - independente de qualquer intenção positiva ou negativa -, surge aparentemente para afastar o nojo dos seus progenitores para sua figura monstruosa, ao mesmo tempo que alguém, cuja relação horizontal de irmandade se dispõe de maior empatia, tenta substituir essa função basilar perdida recentemente. A tentativa de um outro segurar as pontas de sua integridade de ser-vivo (não mais ser-humano) era de que "não poderia ser tratado como um inimigo, mas diante do qual o mandamento do dever familiar impunha engolir a repugnância e suportar, suportar e nada mais." É por esse motivo no qual Gregor entende que não era somente por consideração a ele próprio a ausência de uma mudança, mas principalmente pela "total falta de esperança e o pensamento de que (sua família) tinha sido atingida por uma desgraça como mais ninguém em todo círculo de parentes e conhecidos"; isto é, sem perspectiva de um futuro em meio ao vazio de esperanças do presente, não há como se ter horizontes de mudança, muito menos expectativas daquilo que esta por vir como motivação para continuar existindo.

Já sem ânimo de permanecer consciente sobre seu passado, assim como de tudo aquilo que o remeteria - principalmente de sua família -, sob a relação de Gregor com a comida, estende-se um holofote interpretativo no qual, justamente por ser dependente de outros para manter suas necessidades fisiológicas, no momento da sua perca de si próprio, se é visto sua autonomia precoce. Ora, se em um período da vida o ser-humano é dependente de quem o põe no mundo, a deficiência de cuidado nesse momento pode voltar posteriormente como um vazio identitario em sua vida adulta, principalmente naquilo que se é mais importante e mais básico da sua própria independência: o ato de comer. Quando se é necessário crescer antes do pressuposto, o desenvolvimento rápido da própria autonomia suscita falhas programáticas, assim como acalenta um medo profundo de crescer naquilo que não se foi preciso, até então, crescer. Ao recordar-se, pois, da sua família com emoção e amor, entende o peso da sua existência como um fardo impossivel de ser carregado por aqueles os quais destina seu afeto. Logo, aceita seu próprio fim, decorrente de uma exaustão escalonada, cuja responsabilidade se monta na sua luta constante pelo instinto mais significativo de um ser-vivo: sobreviver. Sem sequer intervir em sua morte pela própria vontade - sendo a vontade como algo mais profundo e sincero que qualquer sentimento impulsivo ou ato de desesperança efêmero -, é neste ponto no qual a perca da humanidade conclui seu último processo para, assim, terminar a história de alguém que sequer vai se lembrar da própria trajetória.

amandawrnr 22/04/2024

A reflexão calma pode ser melhor que decisões mais confusas.
Além de mudanças físicas, Kafka retrata George sofrendo mudanças em relacionamentos familiares, psicológicos e emotivos. Gosto de pensar que essa história tem possibilidades de muitos pontos de vistas, pensada tanto em adaptabilidade a uma sociedade que o julga precipitadamente e uma mudança e adaptabilidade é necessária para se encaixar, tanto quanto um processo no qual George está depressivo e em seu isolamento em resultado da rejeição, contendo reflexões sociais profundas e, apesar de não haver explicação exata dos acontecimentos, deixa margem para análises filosóficas.

?Não consigo fazer você entender. Não consigo fazer ninguém entender o que está acontecendo dentro de mim. Não consigo nem explicar para mim mesmo.?

NTN 22/04/2024

A Metamorfose resenha
A Metamorfose, por Franz Kafka narra a estória do jovem caixeiro viajante Gregor Samsa - Que certo dia acorda metamorfoseado em um inseto monstruoso. A novela, escrita originalmente no período de 1923 à 1924 é a terceira obra do renomado escritor alemão. Editado sumo a versão da editora Brasiliense, é considerado um clássico da literatura estrangeira, agora traduzido ao português. Kafka escreve de forma detalhada e reflexiva a vida de um jovem que sustenta a família Samsa. E como, cujo a transformação do mesmo em um inseto - objeto figurado, descrito como o problema que trama a narrativa - mais tardiamente, impacta o cotidiano da família na casa.

??Suas obras são o reflexo da vida do escritor. Por ler pareada à sua Biografia romanceada por Jeanette Rozsas - KAFKA, e a Marca do Corvo - posso presumir que sua escrita seja aquilo que ele absorveu do descuido de seu pai, aquilo que não podia levantar a mão, contrariar ou questionar; seus traumas em forma de escrito.? A.M.M

O livro inicia com o personagem metamorfoseado em um inseto, como citado anteriormente. Sem denominar em especifico qual. Demonstrando o cuidado do escritor ao sentido completo da obra do que a um detalhe mínimo, que no final não seria significante. A estrutura é muito bem pensada, é algo breve mas que impacta o leitor de forma rápida como o pontuar de uma frase. O livro transpassa o sentido de uma simples estória, é uma critica ao cotidiano semi-escravista do trabalho. Como as coisas repentinas afetam vagarosamente nossa vida. E como, em meio ao caos se instaura a preocupação de fazer com que tudo volte a ser como era antes.

Ainda deitado na cama, Gregor balança-se sobre as costas duras no acolchoado. Tenta recompor-se e ir ao trabalho de qualquer jeito. Mas falha, pois além de não caber nas roupas, não passava das esquadrias. Já tinha perdido o horário, e sua viagem de trem do trabalho. Era sua família começando bater na porta do quarto escuro, portas que davam para a entrada do casebre e ao quarto da irmã mais nova. A partir de agora Gregor deverá de se virar com seus problemas. Sendo o primeiro deles a chegada do chefe do trabalho na casa dos pais. Fruto da demissão do jovem. Os dias passam, Gregor continua metamorfoseado, maltratado pela família com preguiça em cuida-lo. Pouco ganhava comida, da irmã uma tigela de leite e um pedaço solene de pão. É então, de angustia, no encostado no canapé que dá seu ultimo suspiro. A morte, dessa forma, não está totalmente explicita pelo escritor. Mas podemos interpretar o seu partir por negligencia da sociedade e da crueldade da família nada acolhedora. Sua morte é mais simbólica que literal, deixando um ponto de opnião de quem lê. Por fim, a família precisa lidar com a perda do ente, seguem a vida normalmente, com planos para o futuro e soluções para a crise de capital na casa.

??É um livro que vale ao todo. Em opnião, a parte mais interessante do livro é obter um senso crítico e observador diferente que cada leitor obtém do produto. A leitura precisa ser atenta e minuciosa. Também é interessante ler em diferentes estágios da vida para uma compreensão mais concreta dos fatos ao longo da vida e do amadurecimento intelectual de cada um.? A.M.M

Benjamim Isac 22/04/2024

Metamorfose.
Quando passamos a qualquer indício de inutilidade, seremos insetos tentados a levantar e nunca vamos obter um sucesso, pois somos pequenos.

Esse livro me fez refletir muitas coisas.

gabriela.mb 22/04/2024

A metamorfose
Simplesmente todo mundo desistiu do Gregor eu to chorando, to angustiada e triste. Franz só mostra o quão insignificantes somos para quem nos doamos e deixa uma reflexão BIZARRA. Esse cara era simplesmente genial

BelaPet 22/04/2024

Quando a irmã disse que ele era um fardo me quebrou. O fato dela ter desistido dele é muito triste, acho que algo similar acontece com vários idosos e doentes que são abandonados por seus familiares.

Rubi.Gray 22/04/2024

Quando paramos de der úteis paramos de valer qualquer coisa.
A Metamorfose foi um livro que eu não sabia que precisava ler, a história me cativou desde o primeiro parágrafo, acompanhar a metamorfose de Gregor foi agridoce, me diverti quando ele estava explorando o quarto e subindo nas paredes e fiquei triste com a indiferença com que ele era tratado.

Não esperava esse final porque tinha esperança que tudo se resolvesse, mas raciocinando bem não tinha outra saída para ele... Se voltasse ao normal ia continuar a ser explorado pelos pais, sem tempo de viver a vida e ainda se sentiria eternamente culpado por tê-los "deixado na mão" durante aqueles meses.

Sobre a família, acho que Grete é a única que se salva e mostrou compaixão com o irmão, embora no fim ela tenha se cansado, dadas as circunstâncias eu a entendo, a mãe é tão indiferente que nem vale mencionar, agora de todos, o tratamento do pai dele foi o que mais me chocou, em nenhum momento ele cogitou que aquele era seu filho.

No fim das contas a Metamorfose de Gregor foi completa e ela foi menos cruel com ele do que sua própria família.

s.santos7_ 22/04/2024

A metamorfose
?Quando certa manhã Gregor Samsa acordou de sonhos intranquilos, encontrou-se em sua cama metamorfoseado num inseto monstruoso.?

Valentina261 21/04/2024

Uma estrela foi muito
Li em 2h,achei ruim,confuso e não gostei.?
Nem acredito q li um livro sobre um cara que vira um inseto

kalli2 21/04/2024

Você é o que tem ou o que produz.
Após o término do curso de literatura contemporânea e do livro de Kafka, consigo entender o porquê dessa obra ser um clássico.
É muito interessante notar que o livro começa no seu clímax, com o personagem principal sendo metamorfoseado "Quando certa manhã Gregor Samsa acordou de sonhos intranquilos, encontrou- se em sua cama metamorfoseado num inseto monstruoso." E depois vai se desenrolando. É difícil ler a metamorfose e não se sentir angustiado, indignado e triste com a situação, dito isso, logo lembro da frase do autor: "O livro deve ser como um machado que quebra o mar gelado que existe em nós." Bom, dito e feito, Kafta!
Essa obra nos diz em poucas páginas, o quão insignificante às vezes somos para quem nos doamos. Após Gregor, provedor de sua família, estar numa situação de total vulnerabilidade, sem poder ajudá-los financeiramente, ele passa de um familiar para um bicho que só trás tormento e decepção, tendo um fim trágico e triste.
Analisando a obra, percebemos a crítica do autor à sociedade contemporânea, sobre os interesses de tais, serem matérias/capitalistas. O personagem não era visto como pessoa e sim como o que ele poderia proporcionar. Perdendo sua utilidade, perdia também seu valor. Frank foi pontual nessa obra, que nos faz refletir sobre nossa importância e nossos valores.

Paula1882 21/04/2024

Que leitura rápida e impactante!

É agoniante ler o sofrimento que o protagonista passa ao se tornar diferente e ser considerado repulsivo. Já vi teorias sobre essa transformação na verdade ser sobre o estado de uma pessoa em sofrimento psíquico e faz muito sentido.