Klist 12/05/2024
Eu comecei este livro imaginando que eu o odiaria.
E eu o terminei com a mesma conclusão do início. Porém, o motivo agora sendo outro: Esse livro, por mais experimental, estranho, e incômodo que seja em sua total composição, não deixa de ser uma metáfora real em nossa atual realidade. Conforme a primeira frase do livro, que diz que "Quando Gregor Samsa, certa manhã, despertou de sonhos intranquilos encontrou-se em sua cama metamorfoseado em um inseto monstruoso", repudiamos, e sentimos estranheza a tal ocorrido, mas, com o decorrer do livro, nos aprofundamos em uma melancolia completa que nos faz refletir, indiretamente, o parasita monstruoso que nós mesmo nos tornamos quando acordamos e enxergamo-nos ao espelho como uma casca vazia, como outro alguém que não somos capazes de reconhecer, onde tudo que desejamos é apenas um pontapé que nos permita voltar a normalidade.
(Essa análise, tal como o livro, não faz tanto sentido fora da minha mente, imagino que tenha ficado confuso, mas, eu precisava escrever um pouco sobre o meu entendimento mental, mesmo que só eu fosse ler isso um dia, novamente, desculpa kkkk).