Piteco: Ingá

Piteco: Ingá Shiko




Resenhas - Piteco: Ingá


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Tico Menezes 26/07/2022

Uma Pré-História com a nossa cara!
Brasileiríssimo, esse trabalho de Shiko resgata um Brasil que valoriza suas raízes, seu pensamento comunitário, a valorização de sua própria cultura. Nessa Pré-História árida, mas de um povo guerreiro e verdadeiramente inteligente com suas emoções, somos apresentados à dinâmica dicotômica do relacionamento de Piteco e Thuga.

Enquanto ela entende o valor das raízes, do cuidado, da germinação e do todo, ele ainda dá voz a uma revolta meio sem causa, busca adrenalina e confronto. Ambos com suas qualidades únicas, só funcionam porque são diferentes. É realmente belo como uma trama aventuresca tão rápida pode ter tantas camadas.

Camadas essas acentuadas pela aquarela de Shiko, que confere realismo num mundo em que lendas são vivas e mosntros gigantes existem. Muito além da arte estética - belíssima, diga-se de passagem - o autor homenageia a cultura tupi, nossos antepassados, de forma orgânica e didática.

Uma emocionante história sobre um povo de garra que planta, aguarda e colhe consciente de sua grandeza.
Katia Rodrigues 26/07/2022minha estante
Uma das minhas preferidas da coleção MSP.




Marina.leituras.da 01/06/2021

Eu estava muito animada para ler essa HQ e fiquei mais ainda quando chegou e pude dar uma olhada por dentro e já fiquei apaixonada pelas cores, infelizmente a história não me agradou tanto…

Como eu disse antes, eu gostei muito das cores, principalmete por ter bastante vermelho, que é minha cor favorita. Tam´bém gostei bastante das partes que os personagens tem contato com as divindades no decorrer de suas jornadas e no começo quando a Thuga está falando sobre os ancestrais e tal foi em interessante.

No entanto, senti que a história ficou muito superficial conforme foi andando, primeiro achei que era porque não tinha muitos diálogos ou porque eles eram curtos, mas recentemente li outra Graphic MSP, Bidu Caminhos, e nela tem pouquíssimo diálogo e mesmo assim senti que foi mais profunda emocionalmente do que essa história do Piteco.

Outra coisa que acabou me deixando mal com a HQ foi que as personagens femininas são hipersexualizadas. Ogra, uma gueirreria em suas cenas de luta há foco em partes que não precisavam ter, uma das divindades que aparecem, a M-Buantan, suas roupas são super reveladoras e também teve momentos em que as roupas da Thuga estava mais caídas em certos partes de seu corpo ou mais largas, ou seja, todas essas cenas eram bem desnecessárias.

Enfim, não gostei dessas coisas e me incomodou bastante, fiquei bem triste com isso porque queria muito que fosse 5 estrelas.

site: https://leiturasdamarih.blogspot.com/2021/03/resenha-piteco-inga.html
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umi minoris 02/03/2021

O quadrinho é, de maneira bastante resumida, uma grande aventura, com raízes e referências históricas do Nordeste brasileiro, além dos clássicos personagens do universo do Piteco. Você acompanha as personagens com bastante curiosidade e se depara com referências folclóricas e da história natural, que juntos compõem uma narrativa bem articulada e com desfecho satisfatório. A arte do Shiko é linda de contemplar, tanto pela pintura lindona com aquarela como pelo desenho praticamente impecável da figura humana, bastante técnico e inspirador. É uma ótima HQ, vale a pena!
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lettcadona 14/01/2023

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jujamaia 21/02/2021

Adorei a história, a construção de personagens e tudo mais. O enredo e os detalhes são perfeitos, acho que trouxe uma nova essência pro Piteco - que só não teve mais impacto porque já tinha lido Fogo.

A única coisa que me incomodou é que notei algumas vezes uma sexualização sutil no momento de desenhar mulheres, não sei se é algo da minha cabeça. Então fiquei meio incomodada mas tentei relevar.
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xblacky 28/04/2022

mais um graphic msp e mais um personagem que eu nunca cheguei a ler.
a arte é maravilhosa e a história consegui capturar minha atenção até o fim. divertido!
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Sara 09/05/2023

Ao contrário das outros lançamentos da linha, este foi o que eu menos gostei.
Achei a história um pouco confusa e sem um desenvolvimento linear. Uma pena.
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Isa Breve 05/04/2020

Faço das palavras de Maurício as minhas: E, para defini-la [a história], peço emprestado um trecho de um samba clássico do Paulinho da Viola: foi um rio que passou em minha vida, a meu coração se deixou levar.
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shesmarshmallow 24/03/2020

Sensacional
Uma obra de arte belíssima!!
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Nelmaliana 03/08/2014

Me perdendo no Universo Mauricio de Sousa
Tudo começou em 2009 quando foi lançado o livro MSP 50 (1° de uma série de 4), em homenagem aos 50 anos de carreira do Mauricio de Sousa. Nesse livro 50 artistas diferentes fizeram releituras dos personagens clássicos dele. Esses livros ganharam diversos prêmios, e o sucesso foi tão grande que decidiram continuar com essa sequência de edições, mas dessa vez os artistas escolhidos teriam mais espaço para desenvolverem as histórias, então nasce o selo Graphic MSP.

O primeiro lançamento foi em outubro de 2012, e a partir daí vieram mais 3. E é sobre essas quatro obras de arte que vou falar um pouquinho nesse post.

Cada livro segue o traço do seu autor, mas mantendo o contexto do personagem clássico no qual foi baseado.


site: http://profissaoleitora.blogspot.com.br/2014/08/me-perdendo-no-universo-mauricio-de.html
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Douglas MCT 06/08/2014

Chico Shiko reinventou um dos melhores personagens de Mauricio de Sousa, o Piteco, na graphic novel Ingá. Com uma aula de narrativa, o artista faz os personagens se moverem quadro a quadro, nessa interessante aventura por uma Paraíba ancestral, cheia de cultura nacional bem alocada, como versões mais sinistras de curupira e boitatá, além do belo e corajoso desfecho. As ilustrações, pintadas todas em aquarela, são um show a parte.

Que Shiko tenha novas oportunidades de fazer HQs por aqui. Ele trouxe um estilo europeu muito autêntico e tornou este em um grandioso material nacional.
Mais um ponto certeiro de Sidney Gusman e cia. Parabéns, valeu cada virada de página!
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Ana 24/03/2018

Essa foi uma das Graphic Novels recentes da MSP que eu mais gostei, por conta do visual da pré-história e do enredo em si, que mistura elementos da mitologia brasileira com as histórias de Thuga, Piteco e companhia, que já conhecemos dos quadrinhos do Maurício de Sousa.
Aqui, Piteco e os demais habitantes da aldeia de Lem precisam migrar por conta do rio que secou, tornando a vida ali impossível. Porém, Thuga, que aqui nessa história é uma respeitada feiticeira, ou curandeira, algo assim, é sequestrada por homens da tribo dos Homens-Tigre. O sequestro de Thuga fazia parte de um presságio da aldeia, e Piteco, Beleléu e Ogra, amigos de Thuga, resolvem ir ajudá-la, libertando-a das garras dos Homens-Tigre, e no caminho, vão enfrentando diversos perigos.
Gostei em especial do traço, é muito realista e lindo demais. Uma graphic novel que dá prazer de ler e reler.
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Mauricio (Vespeiro) 20/02/2018

Não fosse a “lacração” das cavernas, seria melhor.
O ilustrador Shiko é paraibano e sua proposta de homenagem aos personagens clássicos de Mauricio de Sousa levou Piteco e sua turma para o nordeste. Em “Piteco - Ingá”, a inusitada mescla de elementos pré-históricos com a mitologia nordestina chama a atenção desde o início. O interesse cresce à medida que o belíssimo traço se ajusta com perfeição à técnica de aquarela utilizada como finalização. E os fãs de graphic novels não ficarão decepcionados com a excelente diagramação, recheada com desenhos dotados de notáveis expressões em angulações nada convencionais. O título “Ingá” deriva da Pedra do Ingá, monumento pré-histórico do agreste brasileiro, uma pedra entalhada com inscrições rupestres. Shiko ainda traz alguns elementos mitológicos tupiniquins como o Boitatá e o Curupira (que também aparecem em “Chico Bento - Arvorada”), mas a associação descaracterizada de seus nomes e formas enfraquece os personagens.

O roteiro, que costuma ser o ponto fraco da coleção Graphic MSP, mais uma vez não empolga. Resta-lhe tentar ser apelativo, justamente onde fracassa de forma retumbante. O Piteco original é um homem das cavernas, macho-alfa, líder e personagem principal de sua tribo, forte e caçador. Nessa história, tornaram-no um Pithecanthropus nutellis. Coadjuvante em todas as ações, é colocado de lado para (argh!!) “empoderar” as mulheres. Thuga é o centro da história. Ela é a xamã, ela é sexy, ela lidera toda a tribo em busca de um lugar com água, ela se oferece em sacrifício para a tribo inimiga. Depois que todos os homens se acovardam, Piteco e Beleléu tentam resgatá-la. Mas só conseguem com a ajuda das forças místicas da natureza, invocadas espiritualmente por Thuga e Ogra. E quando chega o momento de salvar a Thuga, quem assume o papel principal? Piteco? Beleléu? Não, a Ogra. Celebra-se a “paz mundial” e, por fim, a Thuga - nas entrelinhas - é quem “arrasta” Piteco para a caverna. Bem, menos pior, pois neste ponto já fiquei surpreso por ela não preferir a Ogra...

Nota do livro: 7,06 (4 estrelas).
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Lara 18/12/2017

Arte lindissima!Tem um bom roteiro!As cores combinam com o clima do quadrinho.
O ponto forte dessa HQ é a arte e tb a valorização de personagens femininas fortes como Thuga e a Ogra.O final faz a gente refletir.É um bom trabalho.
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Teo 26/12/2013

Nunca havia lido o personagem Piteco - o original, criado pelo Maurício de Sousa - mas esta graphic novel assinada pelo paraibano Shiko me surpreendeu bastante, especialmente pela linguagem "adulta" - o certo seria juvenil -, com uma estrutura bem próxima as histórias em quadrinhos do Conan ou aos filmes de aventura da década de 1980. Recheada de ação e aventura, além de referências à geografia paraibana e a mitologia brasileira (conhecida como folclore), 'Piteco - Ingá' é ainda coroada com o traço espetacular de Shiko, que transmite tanto ação quanto delicadeza através de seu lápis/aquarela. Mesmo não sendo complexo há grandiosidade na obra que, sem sombra de dúvidas, é uma das melhores graphic novel que já tive o prazer de ler. Mais do que recomendado, obrigatório.
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