Resenhas - No Ar Rarefeito

Leandro506 16/04/2023

De perder o fôlego?
Durante a leitura desse relato verídico, consegui imaginar a dor que os alpinistas sentiram a cada dificuldade que foram encontrando no caminho, as duras perdas e as críticas que os sobreviventes sofreram por não terem conseguido ajudar companheiros na escalada ao Everest. É de perder o fôlego.

Raina.Carrion 03/02/2023

"A sabedoria vem fácil depois do fato"
Um livro muito detalhado em todos os aspectos. Desde as pequenas informações sobre cada pessoa que apareceu - mesmo que brevemente - até os acessórios e técnicas de escalada.
O modo como as informações foram introduzidas, posteriormente sendo reavaliadas e dadas como erradas fazem juz a nota inicial sobre as discordâncias sobre o que realmente aconteceu e a dificuldade de pensar em tão alta altitude.
Vale ressaltar que a obra não se limitou aos acontecimentos de 10 de maio, expandindo o conhecimento sobre alpinismo e datas.
Por fim, seria fácil julgar a tragédia de fora e encontrar os "culpados", mas impossível obter uma resposta que satisfaça e não termine em "e se...". Entretanto, no fim, destaco o trecho da carta de Lisa Fischer, "Não há respostas. A culpa não foi de ninguém. Estavam todos fazendo o melhor possível naquele momento, nas circunstâncias dadas. Ninguém pretendia prejudicar ninguém. Ninguém queria morrer".

Ronaldo 03/04/2020

Rico nos detalhes
O livro é bem detalhista nos acontecimentos, tendo em vista que o autor participou do ocorrido.

alntbr 15/06/2021

No ar rarefeito
Diferente das minhas outras leituras por se tratar de um relato e não romance, tive uma surpresa grandemente agradável enquanto lia. Os eventos ocorridos narrados por Krakauer lhe prendem nas páginas que nem nota o tempo voar, a afeição criada pelas pessoas e figuras históricas durante a leitura e o abatimento após ler sobre a tragédia nos mínimos detalhes. Uma leitura ótima e diferente, recomendo para quem é curioso sobre o monte Everest ou entusiasta do alpinismo.

Gabi 10/06/2021

Para os amantes de aventuras e fascinados por histórias sobre a montanha mais alta do mundo, este é um livro que vai te chocar e ensinar lições para uma vida.

Uma tragédia relatada pelos olhos de um sobrevivente que nos ensina a valorizar as pequenas coisas da vida e nos mostra que até mesmo profissionais podem cometer erros dependendo das circunstâncias.

Leiam e se maravilhem com a força e o poder do Everest.

thaísa g, 04/02/2019

O livro é bom? É. Mas metade das páginas é totalmente dispensável. Um monte de informações que não tem relevância. Aí quando chega no enredo em si, é tudo breve.
Porem muito bem escrito.

Lucas 05/02/2020

Maldoso
Por algum motivo desconhecido, Krakauer culpou Anatoli Boukreev injustamente. É de conhecimento geral que o russo salvou vidas em meio a tempestade, sozinho (ninguém mais estava disposto em ajudá-lo com os resgates).

Recomendo que leiam "A Escalada". Esse sim tem um relato simples, porém honesto sobre a verdade desta tragédia.

Carolina.Rodrigues 15/02/2020

Logo no início o livro nos narra a tragédia que assolou a montanha em 1996. Este livro é uma espécie de redenção do autor .Ele me prendeu bastante e alguns fatos foram narrados com exatidão. Só o final não me agradou muito.

Laura 01/01/2022

No Ar Rarefeito
Em geral, sou muito fã de livros de relatos. Posso dizer que No Ar Rarefeito é um livro muito bem escrito.

A história começa com uma pequena narrativa dos acontecimentos do dia do desastre e em seguida volta para as motivações do autor que o levaram a embarcar nessa aventura de subir o teto do mundo. O livro apresenta várias camadas sobre o alpinismo e demonstra o quão perigosa é esse esporte radical.

Conforme fui avançando na leitura, mais presa a ela fiquei e, confesso, várias vezes me peguei horrorizada com o que cada um viveu naquele dia. Apesar da tragédia, ficou bem claro que incidentes no Everest não são incomuns...

Conforme o autor narrava a morte dos seus companheiros, os efeitos da altitude e do clima sobre todos e algumas experiências insalubres, fiquei me questionou cada vez mais o que leva alguém a embarcar no propósito de subir uma montanha que vão contra as ideais condições de vida humana. No fim, fiquei muito triste com toda a tragédia.

É um leitura muito boa, cada vez mais envolvente conforme avança. Recomendo a todos que gostam de livros de relatos ou de diários.

Briena 03/02/2019

Terminei de ler esse livro já faz alguns dias mas não consigo parar de pensar nele, em seus personagens tão carismáticos. É como seu eu ainda estivesse esperando por um resgate para aqueles que ficaram presos lá em cima. Jon Krakauer conseguiu transmitir a dor da sua perda e a tristeza que foi voltar depois de ter perdido tantos amigos.
É uma leitura envolvente e se despedir dela é não é fácil Se preparem para a fosse que vem logo após o término

Patricia.Cerutti 21/04/2022

Livro: No ar rarefeito
John Krakauer

?? Pessoal! Ao escrever essa resenha me encontro debaixo das cobertas, tremendo de frio. Tudo isso por que, em cada livro, me transporto para dentro das histo?rias, pois cada um e? uma viagem
E aqui na?o esta? sendo diferente.
? John Krakauer tinha um sonho desde crianc?a: escalar o maior pico do mundo. E eis que surge um convite para que ele escrevesse uma mate?ria sobre a comercializac?a?o do caminho ate? o pico do Everest. John, ale?m de talentoso jornalista, era um alpinista amador que ja? tinha alguma experie?ncia no seu curri?culo. E por isso aceitou o trabalho, solicitando a revista que o havia contratado, para que o colocasse num grupo que iria fazer a pro?xima escalada. O que ele na?o sabia, e? que essa experie?ncia iria mudar sua vida para sempre.
? John fez a subida com uma conceituada empresa de alpinismo, mas havia naquele ano, 1996, mais dois grupos tentando chegar ao pico, e um destes grupos era conhecido por seu Turismo Aventura.
O livro e? uma espe?cie de dia?rio, no qual John descreve todo o percurso, desde a chegada a regia?o, as cidades vizinhas e o dia a dia da viagem.
Ele nos apresenta alguns personagens que fizeram parte dessa histo?ria e o papel deles em cada parte da escalada. Havia coisas e pessoas que o incomodavam e o preocupavam e ele as descreve no livro. Pessoas como Anatoli Boukreev, experiente alpinista que ja? havia feito o percurso va?rias vezes, ate? sem oxige?nio, e que era um dos guias do grupo de turismo adrenalina.
Naquele ano, foram registradas 8 mortes no mesmo grupo e va?rias pessoas feridas.
? A diferenc?a entre ter um experiente montanhista a conduzi?-los e um dono de uma companhia de explorac?a?o turi?stica, e? a diferenc?a entre ?ser vivo? e estar vivo (na?o necessariamente nesta ordem).
Parece que a ma?e natureza na?o se importou muito com o que estava programado, e resolveu selar o destino dos personagens dessa histo?ria.

??Cada vez que leio esses relatos me pergunto qual a necessidade do homem de explorar e desafiar a natureza desse jeito?
Este livro nos fala, com certeza, do poder de sonhos e o sentido da vida.

oslivrosdagiu 19/04/2024

Limite
Minha segunda leitura sobre a tragédia de 1996 no Everest, agora narrada um um ocidental norte americano, Jon Krakauer. Exímio escritor, a narrativa é tão imersiva que em algumas noites tive dificuldade para dormir pensando no sofrimento dos alpinistas dessa fatídica temporada. Minha admiração por quem enfrenta esse desafio além do limite humano só aumenta a cada leitura sobre esses esporte de alto risco. Algo a respeito das montanhas (das alturas, dos precipícios) me fascina além do explicável...

Gustavo 11/09/2018

“No Ar Rarefeito” é o incrível relato feito por Jon Krakauer, um dos sobreviventes da maior tragédia ocorrida no Monte Everest, quando na primavera de 1996, doze pessoas não retornaram de “Sagarmatha”, a deusa do céu.

Até hoje, apesar de desfrutar do êxtase da leitura de diversas obras, poucos foram os livros que despertaram em mim os sentimentos que vivi no decorrer destas páginas. Curiosidade, esperança, aflição, e por fim, tristeza.

Muito disso se deve, como já foi dito, pelo fato de se tratar de uma história real, com pessoas e sofrimentos reais; também, pela capacidade de Jon em relatar com tamanha sensibilidade as experiências vividas. Porém, a cima de tudo, como entusiasta do montanhismo e esportes afim, a compreensão desse sentimento muitas vezes irracional de buscar o inatingível, de superar-se a si próprio, está vivo dentro de mim. Apesar dos riscos, não vejo a hora de inverter os polos e compartilhar minhas experiências em altas-montanhas.

Lyonn 29/11/2020

Um artigo essencial para aventureiros
Nunca li algo desse gênero, foi um pouco cansativo, devido alguns looooongos parágrafos e capítulos, mas em certos momentos te deixava bem aflito ao te transportar para o Everest naquela data, onde houve tanta aventura e muitas perdas. Quem gosta de aventura bem realista, é uma ótima pedida. Para meu gosto, ainda vou precisar de um tempo para arriscar outro do mesmo tipo. Valeu Tone, por me fazer ler algo fora da minha zona de conforto. Depois de Intermitências da morte, acho que esse ano já foi bem proveitoso! Agora vou voltar pra velha farofinha hahaha

Nisy 16/12/2015

Sem palavras
Eu como sempre, sou levada a ler as coisas em função de filmes e/ou historinhas adolescentes água com açúcar.
Mas esse Jon Krakauer me tira da zona de conforto de leitura. Coisas que eu nunca imaginei pensar ou sentir sobre o mundo, sobre algo que eu realmente não conheço nem tive nenhum interesse, como o alpinismo em si ou o Everest.

Gostaria de dizer que No Ar Rarefeito, eu recomendo. Não só essa, mas a essa altura do campeonato, qualquer coisa do Jon Krakauer é foda. A sensibilidade que ele tem em descrever os acontecimentos, me pegou desprevenida e apaixonada desde quando li Na Natureza Selvagem.
Curiosamente, não sabia da existência do filme, muito menos do que foi lançado agora, baseado mais no livro do Anatoli que no do Jon.
Passei as últimas quatro horas com os olhos grudados no meu livro. Me senti lá. Sentindo frio e agonizando com todos os alpinistas.
Uma dica: leiam o livro pesquisando imagens dos lugares que ele cita, são imagens maravilhosas.

Por fim, apenas amor pelo Jon e pela escrita dele.