Resenhas - A Ilha Misteriosa

Vania.Cristina 11/11/2023

Mistério, aventura e ciência
? ? No que diz respeito a livros, não consigo separar diversão de aprendizagem. Aprendo um pouco (ou muito) com tudo que leio e tenho prazer no processo, mesmo quando um livro é difícil (e às vezes até por causa disso). Costumo escolher livros que eu acho que vou gostar, se eu achar que pode ser ruim pra mim simplesmente não leio, e tenho acertado. A Ilha Misteriosa está na minha meta e na estante desde o começo do ano porque queria ler Verne, e gostei da experiência. A leitura é fluida, cheia de mistério e aventura.
? ? O livro é dividido em três partes e as duas primeiras são praticamente um manual de sobrevivência, estilo Magiver, com acessíveis aulas de como explorar tudo o que a humanidade aprendeu em sua história. Acessíveis mesmo, até para adolescentes que estudam ciência.
??O argumento é simples: um grupo de prisioneiros da Guerra de Secessão, nos Estados Unidos escapa em um balão e vai parar numa região bastante isolada da civilização. Caem numa ilha que não existe nos mapas mas que lhes oferece várias oportunidades de sobrevivência. Basta que usem da ciência, que alguns conhecem bem, e de esforço e colaboração mútua.
??????? Assim, eles passam alguns anos na ilha, mas não como náufragos, tornam-se colonos, reproduzindo todas as etapas da evolução tecnológica humana. Descobrem como fazer fogo, como construir fornos, utensílios, explorar e coletar o que a ilha pode lhes oferecer, inclusive minérios.
?? Obtém nitroglicerina, mudam cursos de rios, cultivam alimentos, domesticam animais, tornam-se ferreiros, e isso tudo é só o começo do que podem fazer. (Confesso que o livro me deixou com vontade de jogar Minecraft).
??Coisas misteriosas acontecem na ilha, e eles buscam explicações científicas, mas nem tudo conseguem explicar. O livro tem muitas camadas: ele trata do que significa ser humano, se é possível se regenerar de crimes cometidos no passado, se é possível admirar e respeitar uma pessoa mesmo quando não concordamos com seus atos...
?? A natureza existirá sempre pra nos servir? Ela está sob nosso controle? Trata também da importância da coletividade mesmo na diversidade, da necessidade da persistência e da resiliência...
?? Algumas coisas me incomodaram na leitura: Afinal de contas, por que um autor francês precisa demonstrar tanta admiração pela cultura estadunidense?
As mortes explícitas dos animais pela ação do homem foram chocantes pra mim, que sou uma mulher urbana contemporânea. A religiosidade excessiva também me incomodou.
?? Mas tudo isso é detalhe, a história é muito divertida e tem muito a dizer.

Lucas 12/10/2016

Ciência a serviço da boa literatura
Um livro que prende a atenção do leitor possui várias características, que muitas vezes podem ser conflitantes entre si. O excesso de aspectos cinematográficos, por vezes "forçados", por exemplo, é uma consequência negativa do dinamismo de uma boa narrativa, que, acima de tudo, provoca furor, expectativa em quem está lendo. Em resumo, é sabido que um livro viciante muitas vezes possui uma forte carga "comercial", percebida em situações normais, mas descritas de uma forma muito direta, que atingem o seu objetivo de entreter o leitor, porém pecando pela falta de criatividade, empobrecendo assim o contexto da narrativa.
Gerar ao leitor grande ansiedade com uma narrativa isenta de situações propositais é um grande desafio a autores que, acima de tudo, se preocupam com a construção da história que pretendem contar, deixando em plano inferior o "sucesso comercial" das obras em questão. E, certamente, o francês Jules Verne (1828-1905) levou, mesmo que inconscientemente, estes aspectos em conta ao escrever A Ilha Misteriosa, obra de 1874.
Conhecido como o "pai" da ficção científica, Verne costumava construir suas histórias a partir de um ponto de vista científico, que desembocavam em enredos com momentos de suspense, mistérios, e principalmente, aventura. Essa veia "aventuresca" já era percebida em uma de suas obras-primas, o livro 20 Mil Léguas Submarinas, lançado 4 anos antes de A Ilha Misteriosa. Em ambos os títulos, o autor trás uma vasta demonstração de praticamente todo tipo de ciência: botânica, biologia, física, química, geologia, geografia, geometria, matemática, entre outros, são assuntos muito fortemente desenvolvidos nas narrativas, e que contribuíram para que suas obras fossem, ao mesmo tempo, intelectualmente enriquecedoras e literariamente viciantes. Por mais que o excesso de demonstrações práticas dessas ciências traga um texto muito carregado e pouco tênue em diversos momentos, é perceptível a capacidade de Verne em criar, de aspectos aparentemente tão complexos, um enredo com situações de grande valia prática e "real", com profunda utilidade até mesmo no cotidiano atual.
Nesse ponto, A Ilha Misteriosa é superior a 20 Mil Léguas Submarinas, pois sua narrativa é bastante simples e curiosa: 5 "náufragos" vão parar em uma ilha deserta e isolada de qualquer continente, e lá tentam sobreviver, às custas de destemor, suor e inteligência. As descrições geográficas gerais da ilha, de caráter por vezes digressivo, existem, mas apenas servem para demonstrar ao leitor os recursos lá existentes e de que forma eles poderiam auxiliar os novos "moradores". É interessante notar as nuances e medidas que eles tomavam quanto à sobrevivência em local tão inóspito, e isso é demonstrado de uma forma tão vigorosa e apaixonante que fica impossível ao leitor não imaginar o que faria em situações assim. Como descobrir a localização geográfica quase exata da ilha em questão no globo, usando apenas observações e dispondo de ferramentas rudimentares? Como, a partir disso, calcular o horário e a distância da massa de terra firme mais próxima? Como criar fogo dispondo de utensílios, aparentemente, tão triviais? Estas são dúvidas que qualquer náufrago possui, fazendo com que o leitor aguce sua imaginação a respeito de tal situação degradante.
É nessa questão de sobrevivência que a narrativa de A Ilha Misteriosa se desenrola. Por si só, essa trajetória dos personagens já pode ser vista antecipadamente com um ótimo insumo a um bom livro. Mas aos poucos o cotidiano dos "náufragos" vai se inundando de situações inexplicáveis, não fantasiosas, mas absolutamente inesperadas. E a partir daí, além de uma ótima aventura, o leitor se vê diante de um emaranhado de mistérios, tornando a leitura ainda mais agradável. É a partir desse ponto também que se explica a forte relação entre 20 Mil Léguas Submarinas e A Ilha Misteriosa, tornando imprescindível que a história do Capitão Nemo e do Professor Aronnax seja lida antes da epopeia vivida pelos "náufragos" (o futuro leitor entenderá porque este termo está entre aspas na presente resenha).
A Ilha Misteriosa é um livro, portanto, excelente. Não só pelo conteúdo e desfecho dramático, mas também em aspectos estéticos, pois a edição da Zahar segue o alto padrão de qualidade da editora, com ilustrações, notas de rodapé, um mapa da ilha da história, presente no fim da primeira parte e um excelente texto de introdução do escritor Rodrigo Lacerda, que deve ser lido após a leitura da narrativa. Trata-se de uma obra que entretém, informa, e, acima de tudo, vicia. Um deleite aos amantes da ciência e da boa literatura, e, consequentemente, fãs do grande Jules Verne.

Coruja 03/06/2021

A Ilha Misteriosa: um triunfo do espírito empreendedor e inventivo
Se algum dia eu me descobrir numa ilha deserta, esse é um dos (muitos) livros que desejaria ter comigo. Pode parecer um desejo estapafúrdio, mas do que me lembro de Crusoé e também com o grupo que Verne nos apresenta aqui, todo náufrago pode esperar a sobrevivência afortunada de alguns volumes para ajudá-lo nos dias que virão (ou até o aparecimento surpreendente de um baú repleto de itens de primeira necessidade, incluindo, claro, livros). Digo isso não apenas por A Ilha Misteriosa ser uma leitura das mais prazerosas - as setecentas páginas da minha edição passaram meio que voando - mas porque ele é, basicamente, uma manual de como ser um náufrago bem sucedido (e, no processo, começar uma nova civilização nas terras que vocês acabou de “colonizar”).

Tenho certeza que já tinha lido esse livro em tempos passados - Verne foi um dos autores da minha infância e procurei por tudo que ele tinha escrito na época em que o descobri -, mas não lembrava de nada do enredo dele. Sabia, contudo, que o capitão Nemo aparecia em algum momento e isso me animava bastante; Vinte Mil Léguas Submarinas permanece como um dos meus favoritos de todos os tempos. Enfim, provavelmente devo ser grata por não lembrar, porque dessa maneira tive a oportunidade de descobrir a Ilha Lincoln como se fosse a primeira vez, ao lado dos náufragos do ar que se tornam seus colonos.

O enredo começa em meio à Guerra Civil Americana. Prisioneiros num estado confederado, o engenheiro Cyrus Smith, seu empregado Nab e o cachorro Top; bem ainda como o jornalista Gedeon Spillet, o marinheiro Pencroff e seu protegido, o jovem Harbert, fogem num balão em meio a uma furiosa tempestade que os lança para uma ilha perdida no Pacífico. Tendo apenas suas habilidades e conhecimentos - e a natureza abundante da ilha que os recebe -, os cinco homens (e um cão) reproduzem toda a evolução civilizatória enquanto estabelecem uma sociedade bastante produtiva em seu pedaço de paraíso.

Do fogo à metalurgia; de coletores a caçadores e agricultores, nosso grupo de intrépidos aventureiros reinventa tudo aquilo que vai se mostrando necessário. Precisamos de potes e panelas? Começamos uma olaria. Facas, pregos, outras ferramentas? Pode deixar conosco. Vidros para a janela? Há areia abundante para começarmos uma vidraçaria. Explosivos, moinhos de trigo, elevador hidráulico, e, porque não, um telégrafo e até um veleiro? Os únicos limites para a capacidade criativa deles é sua própria engenhosidade.

O que impressiona é que Verne não joga com impossibilidades. Tudo o que os personagens criam na ilha é factível e Verne dá explicações dos processos por trás de muitos deles. Reações químicas, cálculos matemáticos, processos de engenharia: está tudo lá e, por isso, mantenho minha afirmação de que essa ficção é também um bom manual para situações reais. Verne é um mestre do romance científico, consegue ser didático sem ser chato ou nos fazer perder em jargões. Ele é o tipo de autor que te inspira a buscar mais sobre o assunto – tanto que me pergunto quantos leitores juvenis não se decidiram pela engenharia depois de devorar A Ilha Misteriosa.

Claro que é bastante conveniente que, entre os cinco personagens, tenhamos uma profusão de talentos e habilidades. O engenheiro Cyrus é, naturalmente, o líder dessa comunidade e responsável por muitas das invenções que facilitam a vida dos náufragos tornados colonos. Harbert, aos quinze anos, é um ávido estudante de ciências naturais e, num olhar, consegue identificar várias espécies de animais e plantas, bem como eles podem servir a humanos. O jornalista Spillet, acostumado a rodar o mundo e se virar em zonas de guerra, tem alguns rudimentos de medicina e é um exímio caçador. Nab sabe tudo de temperos e consegue fazer milagres com as provisões que vão se juntando em sua cozinha. Pencroff passa boa parte do tempo servindo de alívio cômico (mas, bem, eu entendo o ponto dele – toda vez que se deparam com algo novo na ilha, sua primeira questão é sempre “é de comer”?), mas suas habilidades como marujo são valiosas para o reconhecimento do território (especialmente sua costa), ele é o melhor costureiro do grupo e, quando se faz necessário começar um estaleiro, ele é o único com experiência no assunto.

Ao longo dos anos em que passam na ilha Lincoln, o grupo consegue se estabelecer com conforto e prosperar. Vivem várias aventuras, algumas de fazer nossa pressão subir com toda a ansiedade, mas Verne nunca nos deixa sofrer por muito tempo; capítulos curtos e resoluções rápidas tornam a leitura fluida e rápida. Mesmo a solução deus ex-machina para muitas dessas situações não me incomodou - porque não é algo realmente inesperado, foi plantado desde o princípio como um dos principais mistérios do enredo.

Não pude deixar de comparar A Ilha Misteriosa com outro clássico sobre náufragos sobreviventes de um acidente aéreo (com um avião em vez de balão neste caso), o aterrador O Senhor das Moscas. Enquanto Verne nos conduz a um triunfo do engenho humano, com uma comunidade de princípios sólidos que é um crédito à sociedade de que se origina, Golding nos faz encarar o que há de pior no gênio do homem, numa queda direto à barbárie. Em certa medida, são livros que funcionam como duas faces da mesma moeda e caminham para extremos, mas são caminhos possíveis para investigar nossos marcos civilizatórios.

Quero ser otimista e acreditar que, na maioria dos casos, o caminho de A Ilha Misteriosa seja aquele que trilhamos, de uma sociedade solidária, em que todos cooperam para seu desenvolvimento. Tomada ou não como lição, contudo, fato é que passei a considerar esse um dos melhores livros do Verne. Uma aventura de tirar o fôlego, repleta de lances inesperados, com personagens simpáticos que te inspiram à curiosidade e invento. Mereceu a releitura, sem dúvida.

site: https://owlsroof.blogspot.com/2021/06/a-ilha-misteriosa-um-triunfo-do.html

Rodriguinho @literario.rojo 02/10/2020

O livro é dividido em três partes e tendo como início a movimentada e conturbada chegada dos náufragos a ilha misteriosa com o desaparecimento do líder Cyrus e aparecimento do mesmo depois de forma aparentemente inexplicável, aliás temos um mistério que te intriga no decorrer de toda história no qual criei muitas teorias e no fim a surpresa foi grande com o desfecho o que contempla a obra. 
Seguindo a leitura é descrito como os colonos, como assim eles se designam, criam métodos de sobrevivência e a união entre eles é o grande ponto positivo para sobrevivência de todos neste lugar remoto do planeta.
A minha parte favorita do livro foi as descrições da ilha e as formas de localização que os colonos utilizavam olhando pro céu.
Esta edição  bolso de luxo da Zahar está uma belezura e foi uma leitura tão gostosa que o número de páginas passou imperceptível. Quero mais obras do autor ?

Peter.Molina 28/04/2024

Muitas aventuras
Esse grande livro de Júlio Verne conta a história de 5 náufragos que, após um acidente num balão, vão parar numa ilha perdida do Pacífico. Tudo acontece, o livro é recheado de muita ação, informações científicas, a descrição das forças da Natureza,fenômenos misteriosos, e a luta dos personagens para sobreviver. Essa edição é linda, com várias ilustrações e notas de rodapé, porém a nota de número 112 dá um tremendo spoiler do final do livro, portanto não leiam! O final é quase apocalíptico, mas deu mais fôlego a história e uniu personagens de outras obras de Julio. Leitura tranquila e fluida.

Bruna | @bmartinssss 23/04/2021

Jules Verne é perfeito ?

Que livro incrível, me diverti e aprendi muito com esses personagens e a genialidade de Verne. Favoritado!

Guilherme 25/08/2021

Bom
O livro é escrito com tanta riqueza de detalhes que em momentos chega a beirar a monotonia, os capítulos curtos ajudam a dar fôlego. Mas no geral é uma boa história, mas com um desfecho previsível

Matheus 24/02/2022

Belo, bem escrito e muito emocionante :)
Livro ?: A Ilha Misteriosa
Autor ?: Júlio Verne
Faixa etária ?: +14
Nota ?: 5.0 ? favoritado
Marcações ?: 129

     Júlio Verne não decepciona não é mesmo? Eu já esperava muito desse livro e ele realmente superou. Incrível, emocionante, bonito, bem escrito... "A Ilha Misteriosa" é um livro que sentirei falta.

     O livro conta a história de cinco náufragos (Cyrus, Gédéon, Harbert, Pencroff e Nab) que, ao fugirem da cidade de Richmond durante a Guerra de Cesseção, acabam indo parar em uma grande ilha misteriosa e desabitada. A obra de Júlio Verne mostra como os náufragos conseguiram viver na ilha durante 4 anos.

     A história é muito bonita e emocionante e mostra muito sobre o valor da amizade e como o homem pode se aproveitar da natureza de um jeito que não a prejudique.

    Eu nunca deixo de panfletar a escrita do Júlio Verne e essa não vai ser uma exceção. Ele descreve toda a fauna e flora da ilha com muita riqueza deixando o leitor apaixonado pelo que está lendo, eu diversas vezes marquei cenas de descrições por achá-las bonita e encantadoras.

    A experiência é mais emocionante se você já tiver lido a obra "Vinte Mil Léguas Submarinas" também de Júlio Verne.

   Me lembro que em "Vinte Mil Léguas Submarinas" havia muitos erros de tradução e digitação, já nesse livro não encontrei nenhum (talvez até tenha mas deixei passar), logo, essa edição é melhor revisada do que a de "Vinte Mil Léguas Submarinas".

   Outra coisa que achei muito interessante é o fato de que os náufragos tem um cachorro de estimação chamado Top que passou todos os 4 anos na ilha com eles. Não sei você, mas eu amo cachorros e isso me fez ficar mais encantado com a história.

   Não encontrei nenhuma problemática exceto o fato de que ele mencionava frequentemente Nab, um dos náufragos, como "o criado negro".

   Já estou ansioso para conhecer mais livros do autor e mergulhar nessa escrita tão rica e deliciosa. Recomendo demais esse livro e todos os livros do Júlio Verne :)

Tiago 18/03/2014

Grande aventura
Personagens principais: Cyrus Smith, Gedeon Spilett, Nab, Pencroff, Harbert e Top (cachorro).
O livro conta a história de 4 aventureiros mais um cachorro, em uma ilha muito misteriosa. A história se passa no século XIX.
Todos os personagens estavam com o objetivo de fugir de Richmond, a cidade estava totalmente protegida por tropas armadas sendo quase impossível fugir.
Então eles fogem por meio de um balão, em quanto acontece uma grande furacão. Dias depois, sem saber onde estão, eles percebem que estão acima do mar.
O balão começa a cair, até que uma onde atinge o balão, os jogando dentro do mar, por sorte eles estavam próximos há uma ilha, batizada de ilha Lincoln.
A partir dai começam as aventuras. Juntos eles conseguem sobreviver na ilha. Construíram juntos uma casa, um barco e descobriram a localização de onde estavam.
O grupo de aventureiros enfrentam constantes tempestades.
Eles adotam um orangotango e o batizam de Jup.
Eté que um dia acham uma caixa cheia de utensílios, como armas, vertimentos, e até alimentos.
Depois de um tempo, eles encontrar uma garrafa com um pedido de socorro da ilha vizinha chamada ilha Tabor, onde supostamente há um naufrago. Eles ajudam o homem chamado Ayrton, que vivia como um animal selvagem. Depois de um tempo chegam alguns piratas na ilha Lincoln, 6 piratas atacam, e durante um tiroteio Harbert é ferido.
O segredo da ilha é revelado.
A ilha é um esconderijo final do submarino "Nautilus", e do capitão Nemo. Nemo é um homem idoso, que ajudava os naufragosos várias vezes.
Nemo morre de velhice, pouco tempo depois de ser encontrado pelos náufragos.
Passando algum tempo a ilha explode uma feroz erupção vulcânica, e os náufragos sobrevivem em um pedaço da ilha que não explodiu. A história termina com os náufragos sendo salvos por um navio "Duncan".

Beth 31/03/2022

Esse livro foi muito cansativo de ler. Lembro de ter lido outras obras de Julio Verne, há muitos anos atrás, e lembro de sempre ficar presa à aventura, curiosa por cada novidade, o que não ocorreu aqui.

Muitas passagens são bem lentas, cansativas, e a facilidade com que os náufragos ultrapassam todo e qualquer desafio meio que tira a sensação de perigo, pois, no fim das contas, as coisas vão se resolver.

Queria ter gostado, mas infelizmente não rolou. Talvez eu já não seja o público para essa leitura.

Marcelo Dias 17/12/2013

A Ilha Misteriosa - Júlio Verne
"Very good, Verne." Marcelo Dias
Nota(0-10): 7,6

Devo confessar que fiquei decepcionado com Viagem ao Centro da Terra e não esperava mais me afeiçoar a outro livro de Verne como me afeiçoei a Vinte Mil Léguas Submarinas, por exemplo. Mas, com certeza, A Ilha Misteriosa veio para marcar.
Desta vez, Júlio nos coloca a par da aventura de cinco abolicionistas norte-americanos que, no ano de 1865, em plena Guerra de Secessão, embarcam em um balão para fugir de uma prisão em território inimigo e, como consequência disso, acabam “aterrissando” em uma ilha em pleno Oceano Pacífico (isso não é um spoiller). Eram eles: Cyrus Smith, engenheiro; Nabucodonosor, criado de Smith; Gedeon Spilett, repórter; Pencroff, marinheiro; e Harbert Brown, naturalista. Na tal ilha, os colonos enfrentam diversas peripécias que vão desde furacões à... Bem, não pretendo dar spoillers.
Muito boa a adaptação de Clarisse Lispector. Embora o início aparente uma narrativa monótona, conforme se desenrola a história, se tornará melhor. Um aspecto interessante neste livro é que Verne mescla várias histórias e até personagens (!) de outros livros seus neste enredo. Grandes revelações aos que leram Vinte Mil Léguas Submarinas, e que, a propósito, recomendo que leiam antes de A Ilha Misteriosa. Livro recomendado!

Bordingon 05/06/2018

História pouco envolvente e maçante
O livro se compara a um filme de sessão da tarde. Narrativa sem grandes tramas e um suspense bem fraco fazem do livro uma leitura nada empolgante. Um dos pontos positivos é a riqueza de detalhes que o autor coloca nos acontecimentos e eventos científicos, porém, para um livro de aventura, essa riqueza acaba sendo um outro fator potencializador do tédio que se arrasta ao longo do livro. Não sou um conhecedor do autor, mas pela simplicidade da história eu diria que o livro é destinado para o público infantil.

Michela Wakami 08/12/2021

Lealdade
Nossos protagonistas, vão parar em uma ilha, após serem levados por um furacão, e ficam perdidos.
Passam por muitas aventuras e lutas, e se deparam com um mistério a ser solucionado, e juntos vão em busca de respostas, querem saber quem é o guardião deles, que os ajuda, nas horas mais difíceis.

FranciscoM 05/05/2022

Um Multiverso do Verne!?
Uma narrativa cheia de curiosidades científicas. É possível trabalhar vários temas no livro. Me deixou surpreso por apresentar personagens de outros livros do Verne.
Pretendo ler mais obras do autor.