A Ilha Misteriosa

A Ilha Misteriosa Júlio Verne




Resenhas - A Ilha Misteriosa


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Mary D. 16/01/2014

Desde pequena assisto filmes baseados em livros do Júlio Verne, Viagem ao Centro da Terra e A Volta ao Mundo em 80 Dias, por exemplo. Mas até algumas semanas atrás, quando li 20.000 léguas submarinas em HQ, eu não conhecia a riqueza das obras dele, claro que uma adaptação não nos possibilita conhecer toda a riqueza do livro, a alma do autor, mas já mostra muito sobre a obra. E 20.000 léguas submarinas me mostrou uma ficção cientifica que mesmo depois de tanto tempo continua tão atual, definitivamente Júlio Verne é um visionário.
Antes de ler 20.000 léguas submarinas eu já tinha A ilha misteriosa em casa, depois que li o primeiro, decidi ler esse livro em uma adaptação da Clarice Lispector.
O livro conta a história de 5 prisioneiros da Guerra Civil Americana: Cyrus Smith, Nebuchadnezzar (Neb), Bonadventure Pencroft, Herbert Brown e Gideon Spilett. Em uma noite de 1865, os cinco prisioneiros e Top o cachorro de Cyrus, fogem da prisão de Richmond em uma balão, após dias no balão acabam enfrentando uma tempestade, enquanto o balão perde altitude, eles vislumbram uma ilha, antes do balão cair na ilha, Cyrus e Top cai no mar e fica desaparecido. Os quatro fugitivos se viram como podem na ilha e continuam a procura de Cyrus. Até que o encontram de forma muito misteriosa. Esse foi o primeiro mistério que a ilha Lincoln (como eles a nomeiam futuramente) apresentou.
Super recomendo esse livro. A história é muito envolvente, os meios que os fugitivos usam para sobreviver na ilha, os acontecimentos misteriosos da ilha, tudo simplesmente perfeito.
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Uill 28/02/2014

Resenha "A Ilha Misteriosa"
O clássico "A Ilha Mistiosa" escrito por Julio Verne conta a história de cinco homens que acabam "naufragando" em uma ilha deserta no meio do Pacífico, após uma fuga em um balão. Nessa ilha eles lutam pela sobrevivência e se utilizam do que a terra tem a oferecer para se alimentarem, vestirem-se e se abrigar. Liderados pelo engenheiro Cyrus Smith os autodenominados colonos constroem uma casa na rocha, fazem toda a mobília, a louça, constroem currais, aram a terra para fazer plantações, entre muitas outras coisas. A verdadeira mensagem do livro trata da amizade e do trabalho em equipe. Um ponto muito interessante do livro é a referência que o autor faz a outos livros escritos antes deste pelo autor como "Os filhos do capitão Grant" e "20 mil léguas submarinas", além de uma brincadeirinha citando "A volta ao mundo em 80 dias". Julio Verne também conseguiu nesse livro criar uma história intrigante e que faz o leitor realmente mergulhar nos acontecimentos que se passam no livro. Um extremamente recomendado.

Este livro também faz parte do Desafio Literário Skoob 2014, correspondendo assim ao mês de fevereiro.
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Luis Cesar 24/12/2015

A ilha misteriosa
Livro lido para descobrir a verdadeira história de capitão Nemo. Só que aqui tem uma história de aventura e sobrevivência interessante. Lido de maneira um tanto despretensiosa e no final conhecemos mais sobre grande Capitão Nemo e acabei lendo duas obras do Julio Verne.
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caio 29/08/2016

Ótima narrativa. A facilidade do autor para envolve o leitor é espetacular.
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z..... 31/08/2016

Edição da Nova Cultural com adaptação de Clarice Lispector (publicada em 1987)
Acredito que essa obra foi inspirada pelo tino comercial de Verne. Além da inspiração (ou homenagem) à concepção de náufragos no estilo Robson Crusoé, tema de sucesso entre leitores da época, tem o ressurgimento de personagens de romances anteriores, aproveitando o enigma que foi criado em torno deles. São eles o Ayrton (degredado em "Os Filhos do Capitão Grant") e o Capitão Nemo (talvez o principal personagem da obra verniana). Contextualizado como era, o autor traz também referências ao cenário de época, como a Guerra Civil Americana (Secessão), morte do presidente Abraham Lincoln, o despontar da ciência no século XIX e relatos sobre o mundo insular da Oceania.
Por essas e outras o romance foi atrativo e instigante. Ainda é, né! Não está entre meus preferidos do autor, mas tem seus atrativos habilmente correlacionados.

No que caracteriza a obra, referente ao estilo Robson Crusoé de vida, o livro não tem a vitalidade do Defoe e há uma proposta de visão diferenciada sobre a terra.
Robson é o colonizador, descobridor de novas terras, sujeitando-a a seu domínio e governo que representa como súdito, imprimindo suas ideologias (como a de escravocrata). É um mundo em descoberta e o livro tem fascínio pelas novidades, mostrando o triunfo do colonizador sobre elas.
Já nessa obra as personagens são submissas a suas concepções de mundo. É o homem moderno, que discorda de seu próprio governo (afinal fugiram da guerra por não concordarem) e são capazes de transformações e maravilhas como a ciência apontava naquele século. O autor priva eles de qualquer ferramenta no início, diferentemente do Robson, e estes sobrevivem por sua engenhosidade e conhecimentos científicos (principalmente em relação ao engenheiro Cyrus). O romance tem exageros nesse aspecto, numa alusão ao poder transformador da ciência, pois em cerca de sete meses já tem um palácio de granito, criação de animais, desenvolvimento da agricultura, ferramentas criadas por processos metalúrgicos, barco, artefatos cerâmicos e até explosivos. Enfim, vemos o triunfo da ciência e não do colonialismo.
Separei um parágrafo do capítulo 8 da segunda parte sobre isso: "Sem demora, a 24 de março, estaria fazendo um ano que o balão os levara até aquela costa desconhecida. Eram, então, simples náufragos. Agora, graças ao tino e à sabedoria do seu chefe e graças à inteligência de cada um, eram verdadeiros colonos, equipados com armas e ferramentas, sabendo tirar da natureza todo o proveito que ela pode dar."
Semelhança com o Robson? Sim, mas diferente nas disposições e percepções de mundo.

O outro aspecto importante na obra, sobre o ressurgimento de dois personagens, tem conotação de humanização destas, cercadas até então de enigmas.
O Ayrton teve uma espécie de depuração em sua vida marginalizada. Não me estendo mais que isso (ainda não li a obra em que ele surgiu).
O capitão Nemo é o principal ponto desse livro, quem agrega valor. A história é um pouco insossa e é o capitão quem desperta em primeiro momento a busca ao livro. Afinal, é a obra onde Verne conta sua história, satisfazendo a curiosidade criada no "Vinte mil léguas submarinas". O que dizer mais, temos um olhar na história da maior personagem do Verne. Só uma dica: o príncipe indiano Dakkar. Daí para frente confere quem é o enigmático Nemo. O que o motivou.

A obra, pela vontade do autor de incrementar e trazer uma familiaridade em algo contemporâneo, acaba misturando até demais. A ilha, por suas caracterizações, às vezes parece situar-se nos trópicos do Atlântico e em outros momentos na Oceania. Certamente está no segundo ambiente, mas fala de jaguar, capivara, misturando com canguru e orangotango.

As personagens são: Os cinco náufragos (o engenheiro Cyrus Smith, o repórter Gideon Spillet, o marinheiro Pencroft, o jovem Harbert (que algumas traduções apontam como filho de Pencroft) e Nab (negro assistente de Cyrus Smith); as personagens que ressurgem do universo verniano (Ayrton e Nemo) e as mascotes Top (cachorro) e Jup (orangotango). Há também o aparecimento de um grupo de piratas do qual Ayrton fez parte.

Em relação à tradução, o livro torna-se fluido com capítulos curtos e isso é positivo. Pelo que apurei , essa tradução foi feita entre o final dos anos sessenta e início dos setenta. Predispõe linguagem mais conservadora, mas o ponto refutável está na má escolha para determinar algumas coisas, não percebendo-se uma familiaridade. Exemplos: galináceos tetrazes, descrição de cadiê para uma animal parecido com capivara, jacamar e às vezes a designação de tigre e jaguar para o mesmo animal, que naquela região não poderia ter essa insinuação de onça. Pode até ser rigorosamente técnica na tradução, mas de escolha menos apropriada. Só não gostei disso no livro, especificamente na adaptação, com todo respeito à grande escritora.

Foi a segunda vez que li. Mais do que claro que gostei da obra, mesmo não estando entre as minhas cinco preferidas do autor. Aspecto relativo, concordamos que é uma história a seu modo instigante. Todo admirador do Verne, ou quem leu o "Vinte mil léguas...", tem que dar uma conferida.
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Na Literatura Selvagem 30/12/2016

A ilha misteriosa, de Julio Verne
A ilha misteriosa foi publicado em 1874, e é mais um dos romances de aventura que trago resenhado aqui no blog. Dono de uma escrita fluída e cativante, Julio Verne é um dos grandes precursores do gênero Ficção científica na literatura... Nesse livro em questão, conta-se a história de cinco prisioneiros que empreendem uma fuga num balão e que acidentalmente desembarcam numa ilha deserta em meio ao Oceano Pacífico.

Nessa ilha, eles precisam se unir para sobreviver usando dos recursos que aquele pedaço de terra dispõe. Eles formam uma espécie de colônia, e a medida que o tempo passa, vão perdendo as esperanças de algum navio atracar naquelas paragens... Curioso citar Top, um cachorro que os acompanhou na fuga mal-sucedida no balão...

Eles se alimentam de mariscos, raízes, pesca, caça, precisam conservar fogo, arrumar um abrigo, e em meio a algumas situações de risco, percebem que há algo estranho na ilha... seria um ser misterioso que acaba ajudando sem querer ser visto. O motivo desse auxílio ainda é desconhecido, tanto para o leitor quanto para os personagens. Logo surgem outros personagens, que são inseridos de maneira impactante na trama...

leia mais em

site: http://torporniilista.blogspot.com.br/2016/12/a-ilha-misteriosa-de-julio-verne.html
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Pablo 25/07/2017

O livro conta a história de cinco "náufragos do ar" que, arrastados em seu balão por um furacão, foram parar em uma ilha, aparentemente, deserta. Apenas com as roupas do corpo, terão que sobreviver e tentar encontrar uma maneira de sair da ilha.

O livro já começa com um ritmo desenfreado, a partir da viagem e queda do balão na ilha.
Diferente da maioria das histórias de náufragos, essa não é uma história de desespero e dificuldades para sobreviver e encontrar alimentos. Liderados por um engenheiro, os homens verdadeiramente colonizam a ilha. E o autor desenvolve na ilha, através da inteligência e força de vontade dos personagens, passo a passo todos os mesmos processos pelos quais a humanidade passou até o seu desenvolvimento moderno: A descoberta do fogo, forja de ferramentas e utensílios, domesticação de animais, agricultura e tecnologias de comunicação.
Jules Verne tem por marca registrada a descrição científica e metódica dos locais e processos realizados pelos personagens, o que muitas vezes pode se tornar cansativo. Mas não foi o caso aqui, todas as descrições são bastante pontuais e necessárias, sem deixar que o livro perca o dinamismo.
O livro traz uma atmosfera bem misteriosa, que nos deixa ainda mais presos até terminar o livro e traz de volta o personagem mais conhecido do autor: o capitão Nemo.

site: https://www.instagram.com/opablogimenez/
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estevsamm 09/05/2024

A Ilha Lincoln.
O Jules Verne me impressionou com mais uma história.

Eu tava lendo esse livro imaginando o minecraft, porque o enredo se parece muito com o que fazemos no jogo. Enfim, é simplesmente tão bom, a única coisa que eu achei que deixou a desejar, é que tem muitas páginas e tem uma parte que fica cansativo. Mas com a parte três, volta a ser uma história não cansativa, e cativante de ler.

Os suspenses que nele tem, são muito bons, o que cativa mais ainda a leitura. A escrita do autor, dispensa apresentações, é perfeita.

Achei que carrega muitos aprendizados sobre a vivencia humana, foi um livro de bastante reflexão pra mim. Tudo bem explicado e bem desenvolvido.

Antes de lerem esse livro, recomendo que leiam 20 mil léguas submarinas. E depois que lerem este, (A Ilha Misteriosa) recomendo que leiam A Filha das Profundezas do Rick Riordan.

Esse é um livro bem longo, com muitos detalhes, então, eu não recomendo que comprem a edição bolso de luxo(essa que eu li) pois as letras são pequenas, o que torna mais cansativo ainda de ler. Mas claro, se você se sentiria confortável lendo nessas condições, otimo. A linguagem também, é bem formal, isso vai me ajudar no enem, inclusive.

É um livro que tem que ser lido na calma, sem devora-lo, para poder captar tudo. Eu estava lendo entre 2 a 3 capítulos por dia, e isso me bastou.
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LeitorAnonimo 01/10/2017

A ilha misteriosa
A ilha misteriosa conta a história de cinco "naufrágos do ar" que, em plena Guerra de Secessão, resolvem roubar um balão e fugir. Acontece que as coisas não saem como o planejado e eles acabam indo parar em uma ilha deserta. Isolados e sem muitos recursos, os colonos, como se autodenominam, tem que sobreviver usando aquilo que tem a seu dispor, além dos recursos que a ilha os oferece, e ainda recebem a ajuda de uma força invisível, que eles não fazem ideia de quem, ou o quê, seja.
Diferente de muitas outras histórias com essa mesma sinopse, o acontecimento quase não representa nenhum perigo aos colonos. Juntando seus conhecimentos, eles conseguem formar, de fato, uma colônia, construindo casas, celeiros e fazendo plantações. Uma das coisas interessantes do livro é ver como eles vão reconstruindo os passos da civilização humana, desde o descobrimento do fogo até a invenção de ferrovias. Mas, pelo menos para mim, foi maçante ter que ler sobre infinitas transformações e reações químicas, e sobre outras infinitas aulas de botânica e geografia (o meu grande problema com Jules Verne é o excesso de descrição). Eu entendo que isso até dá um certo charme à narrativa, mas foi demais. Isso afeta a narrativa ao ponto de que alguns personagens são pouco desenvolvidos, como Nab ou Gedeon. Mas um grande ponto positivo é que os personagens que Jules Verne consegue desenvolver bem são fantásticos, Harbert, Cirus Smith e Pencroff, o último para mim o melhor do livro e, quem sabe, um dos melhores de Mr. Verne, sempre com seu bom humor e suas tiradas geniais, sendo o grande alívio cômico da narrativa mas mesmo assim sendo interessante e importantíssimo para a história. Outra coisa muito interessante na narrativa é ver as influências da "mão invisível" que ajuda os colonos. Essas influências vêm na hora certa, criando um suspense e te deixando ansioso para descobri-lo.
Um ponto ruim que eu achei no livro foi a promessa da aparição do Capitão Nemo. Sinceramente, no começo eu só me animei para ler porque já tinha lido Vinte mil Léguas submarinas, também de Jules Verne, onde o Capitão Nemo é um dos protagonistas, e havia me interessado por sua história, não contada no VMLS. Sua aparição nesse livro é bem curta, se eu não me engano 50 páginas mais ou menos, e a parte que conta sua história só tem umas 2 páginas, o que me decepcionou, não só por ser curta, mas também por que eu esperava uma sensação de "agora todas as peças se encaixaram"; eu esperava ler o final e me lembrar de algumas pistas que o VMLS havia dado, mas a sensação não foi essa.
No geral, é um livro bom, que te faz se apegar aos personagens, tem erros e acertos. Não foi o melhor do autor, mas foi uma experiência ótima, e, ao terminar o livro, olha só, fiquei com saudades de todos os personagens, até os menos desenvolvidos que eu falei.
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ruanjsb 25/01/2009

Um dos melhores livros de Julio Verne
Este livro é maravilhoso ! No início é um pouco complicado, com detalhes históricos, mas logo que se conhece os personagens e o que cada um é capaz de fazer, é quase impossível parar de ler.



É um livro para quem gosta de ficção com inteligência, invenções com referências científicas, coragem, amizade e surpresas.
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Rodrigo.Manzotti 28/03/2018

ilha mistériosa
Este livro conta que um jovem procura seu avô e por meio de um código leva ele e mais três pessoas para uma ilha que era cheia de mistérios, pois os animais pequenos eram grandes e animais grandes eram pequenos, no fim eles acham um submarino e escapam da ilha.
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