A Ilha Misteriosa

A Ilha Misteriosa Júlio Verne




Resenhas - A Ilha Misteriosa


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garrido79 15/09/2021

Mistério para quem não leu nada sobre a obra!
É o segundo livro de Jules Verne que leio, e o amei da mesma forma!
Não havia lido nada sobre a obra antes, o que pontencializou minha experiência na leitura dela, pois pude criar hipóteses pelo mistérios que ocorrem na ilha pois eu não sabia nada sobre o livro e que é muito comentado em resenhas e biografias do autor...
O enredo inicia com 5 homens que se conhecem durante a guerra civil estadunidense e fogem num balão caindo na ilha, se tornando "Náufragos do Ar"...
E lá, sem ter como fugir, têm que se virarem para sobreviver e viver, e nesse cenário surgem mistérios aparentemente inexplicáveis pela razão...
Verne se perde um pouco com as datas nesse livro, mas isso não diminui bem um pouco o valor de sua obra, mostra o valor da alma humana bem como o valor da amizade, ciência e trabalho em equipe...
Mais um clássico que todos deveriam ler!
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Renato 28/08/2021

Um livro incrível, dividido em três partes o livro conta a historia de 5 homens que caem em uma ilha desertas, os tornando náufragos do ar, porteriormente um novo membro é incluido em sua população. O livro demonstra uma historia de amizade, lealdade e sacrifícios perante o impensável, os 5 homens antes desconhecidos acabam se tornando fiéis companheiros e lutam contra os mais diversos perigos. Uma boa história para aqueles que gostam de julio Verne ou de aventuras, certamente um livro indispensável na sua biblioteca pessoal, narrativa extraordinária com personagens únicos, uma trama comovente. Recomendo a todos aqueles que sonham com aventuras.
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Guilherme 25/08/2021

Bom
O livro é escrito com tanta riqueza de detalhes que em momentos chega a beirar a monotonia, os capítulos curtos ajudam a dar fôlego. Mas no geral é uma boa história, mas com um desfecho previsível
Jessé 10/09/2021minha estante
Acho bem complicado reclamar de previsibilidade num livro de 1874.


Guilherme 10/09/2021minha estante
Acho complicado mesmo o fato do livro ter sido escrito em 1874 ter alguma relação com o final previsível, mas enfim...


Diessica 11/09/2021minha estante
Tenho vontade de ler esse livro




Iracy 08/07/2021

Perfeito
Sem nenhum defeito, o fim da aventura é mais emocionante. Depois de vinte mil léguas submarinas, esse é meu segundo livro favorito do autor.

Acredito que gostei da narrativa por ela ser similar e inspirada a Robison Crusoé. Cada evento da historia me deixaram ansiosa para ler mais e mais, e os piratas? E o homem misterioso? Nunca imaginei que seria quem foi. Nota mil!?
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Leonardo.Santos.Freitas 19/06/2021

Interessante
Até metade do livro a história não tem muita emoção mas vejo que devido ao próprio desenrolar da trama. Do meio pro final fica bem mais emocionante e empolgante.
Tem muito conhecimento se química, física e náutica envolvidos mas com um pequeno esforço conseguimos acompanhar as ideias.
Tem uma correlação com o livro 20 mil milhas submarinas, algo que achei muito interessante.
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Douglas.Pessoa 13/06/2021

Super leve de ler, quando percebi já estava nas páginas finais, me sentindo como um dos náufragos do balão, recomendo muito todos q queria se aventurar na história da ilha Lincoln
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Diego Rodrigues 12/06/2021

A reconstrução da sociedade pelas mãos de Verne
Publicado pela primeira vez em formato de folhetim no periódico francês "Magasin d’éducation et de récréation", entre janeiro de 1874 e dezembro de 1875, "A Ilha Misteriosa" é a concretização de um antigo sonho de Jules Verne: escrever o seu "Robinson moderno". Entusiasta das histórias de náufrago, Verne tinha obras como "Robinson Crusoé" (Daniel Defoe) e "Os Robinsons Suíços" (Johann David Wyss) entre as suas favoritas e já havia flertado com a ideia de escrever sua própria história de náufrago, em 1970. Rejeitada pelo editor, a obra, intitulada "Tio Robinson", acabou sendo engavetada, mas Verne não havia desistido da ideia. Quatro anos mais tarde, já com a escrita mais refinada e tendo obras como "20 Mil Léguas Submarinas" e "A Volta ao Mundo em 80 Dias" adicionadas a seu currículo, Verne e seu editor decidiram que era a hora certa para retomar a ideia. Nascia então um novo romance: "A Ilha Misteriosa".

Aqui nós vamos acompanhar a trajetória de cinco "náufragos do ar": o engenheiro Smith, o repórter Spillet, o criado Nab, o marujo Pencroff e seu pupilo, Harbert. Sitiados em Richmond, em meio a Guerra Civil Americana, a única forma que nossos amigos encontraram de escapar foi pelo céu, por meio de um balão. Mas o destino é cruel e livrou-os das garras de um inimigo apenas para lançá-los nas de outro. Surpreendido por uma tempestade, o balão desgovernado é arrastado por milhares de quilômetros e cai em uma ilha desconhecida no meio do Pacífico Sul, longe de qualquer civilização.

Despojados de quaisquer armas, ferramentas e objetos pessoais, os náufragos terão que recomeçar praticamente do zero e refazer toda a trajetória da civilização para garantir a sua sobrevivência. Do fogo à eletricidade, passando pela domesticação de plantas e animais, a confecção das primeiras armas e ferramentas, a manipulação de materiais como o barro e os metais. O perigo, companheiro constante de nossos amigos, se faz presente através das forças da natureza, das feras selvagens e do receio de que essas paragens sejam habitadas por tribos selvagens ou visitadas por piratas da pior estirpe. Não bastasse tudo isso, estranhos acontecimentos passam a girar em torno do grupo de colonos, estaria alguma força sobrenatural agindo na ilha?

Por baixo de suas camadas de aventura e de mistério, "A Ilha Misteriosa" esconde muitas outras. Aquilo que nos torna humanos, a relação do homem com a natureza, o preço cobrado pelo avanço técnico quando o capital é colocado acima do humanismo, essas são apenas algumas das discussões que o autor propõe ao longo da leitura. A ilha, microcosmo da civilização, é o laboratório onde Verne faz seus experimentos e reconstrói a sociedade, pode-se dizer, de forma utópica.

Confesso que demorei um pouco para me conectar com o romance. As primeiras páginas são lentas e Verne é muito minucioso na descrição de alguns detalhes científicos (o que eu até gosto, mas em alguns momentos pode se tornar cansativo). Mas não tem como não se cativar por esses personagens e acabar sendo totalmente envolvido por essa história. Esse é aquele tipo de livro que vai conquistando a gente aos pouquinhos e, quando nos damos conta, já estamos vibrando junto com os colonos que acabaram de conseguir acender uma fogueira, ou então, compartilhando de seus medos ao passar uma noite na selva ouvindo sons nada agradáveis. E, às vezes, se deparando com questões morais e sociais que podem nos deixar pensativos por um longo tempo. Leitura altamente recomendada! Porém, atenção para a cronologia da obra de Verne: "A Ilha Misteriosa" se passa após os acontecimentos de "20 Mil Léguas Submarinas" e, apesar de não ser uma continuação direta, possui uma forte conexão.

site: https://discolivro.blogspot.com/
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Debi Coelho 11/06/2021

Melhor Livro de Verne !
Tal como acontece com outros grandes autores, esta obra-prima de Jules Verne passou despercebida aos olhos do grande público, que sequer ouviu falar nela. Porém, talvez beneficiado por seu desconhecimento, é o mais interessante dos mundos utópicos criados pelo autor. É onde o autor foi mais audaz na imaginação, reintroduzindo o homem em um mundo intocado e inóspito, contando com os poucos recursos que se salvaram de um acidente de balão que os conduziu à ilha.
Desconhecida dos mapas e isolada do mundo, ela é a base de todo o livro, e ao meu ver, uma grande oportunidade para Verne defender sua visão de como o "homem civilizado" do século 19 deveria dominar novos territórios. A ilha é o palco de eventos misteriosos, onde se desenrola toda a personalidade e relacionamento dos cinco sobreviventes (e Top, claro!). Desde o ato de batizar montanhas, explorar florestas, reconhecimento de campo, elaboração de mapas e de meios de sobrevivência, nessa ilha somos testemunhas de toda a intervenção humana, assim como de paisagens virgens preservadas desconhecidas e inexploradas, sendo palco desde encontros com animais hoje já extintos até ao desenvolvimento de tecnologias que só seriam pensadas séculos depois.
Tem um enredo instigante, misterioso e super emocionante. Dá aquele thriller dos filmes, sabe? Apesar de ser um pouquiiiinho maçante em pequenos momentos do início, quando você sabe que a trama está chegando ao clímax e acontecimentos incríveis e inexplicáveis deixados em aberto finalmente serão revelados, você é totalmente envolvido, e a leitura te pega. Gostei muito da história, da ilha e de cada um dos personagens. Confesso que Cyrus, Nab, Pencroft, Harbert e Spillet não sairão tão cedo de minha cabeça, e A Ilha Misteriosa ficou marcada como um dos meus livros favoritos.
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Igor 10/06/2021

"Seu erro, capitão, foi ter julgado possível ressuscitar o passado, lutando contra o necessário progresso. É o tipo de erro que uns admiram, outros criticam, mas só Deus é juiz e o qual a razão humana deve absolver. Podemos combater o erro dos bem-intencionados, mas não deixamos de estimá-los."
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Myy 06/06/2021

Julio Verne é perfeito né velho? Como que pode?!
Comecei a ler não botando muita fé no livro e a cada página os personagens foram me ganhando... que delícia de leitura.
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Coruja 03/06/2021

A Ilha Misteriosa: um triunfo do espírito empreendedor e inventivo
Se algum dia eu me descobrir numa ilha deserta, esse é um dos (muitos) livros que desejaria ter comigo. Pode parecer um desejo estapafúrdio, mas do que me lembro de Crusoé e também com o grupo que Verne nos apresenta aqui, todo náufrago pode esperar a sobrevivência afortunada de alguns volumes para ajudá-lo nos dias que virão (ou até o aparecimento surpreendente de um baú repleto de itens de primeira necessidade, incluindo, claro, livros). Digo isso não apenas por A Ilha Misteriosa ser uma leitura das mais prazerosas - as setecentas páginas da minha edição passaram meio que voando - mas porque ele é, basicamente, uma manual de como ser um náufrago bem sucedido (e, no processo, começar uma nova civilização nas terras que vocês acabou de “colonizar”).

Tenho certeza que já tinha lido esse livro em tempos passados - Verne foi um dos autores da minha infância e procurei por tudo que ele tinha escrito na época em que o descobri -, mas não lembrava de nada do enredo dele. Sabia, contudo, que o capitão Nemo aparecia em algum momento e isso me animava bastante; Vinte Mil Léguas Submarinas permanece como um dos meus favoritos de todos os tempos. Enfim, provavelmente devo ser grata por não lembrar, porque dessa maneira tive a oportunidade de descobrir a Ilha Lincoln como se fosse a primeira vez, ao lado dos náufragos do ar que se tornam seus colonos.

O enredo começa em meio à Guerra Civil Americana. Prisioneiros num estado confederado, o engenheiro Cyrus Smith, seu empregado Nab e o cachorro Top; bem ainda como o jornalista Gedeon Spillet, o marinheiro Pencroff e seu protegido, o jovem Harbert, fogem num balão em meio a uma furiosa tempestade que os lança para uma ilha perdida no Pacífico. Tendo apenas suas habilidades e conhecimentos - e a natureza abundante da ilha que os recebe -, os cinco homens (e um cão) reproduzem toda a evolução civilizatória enquanto estabelecem uma sociedade bastante produtiva em seu pedaço de paraíso.

Do fogo à metalurgia; de coletores a caçadores e agricultores, nosso grupo de intrépidos aventureiros reinventa tudo aquilo que vai se mostrando necessário. Precisamos de potes e panelas? Começamos uma olaria. Facas, pregos, outras ferramentas? Pode deixar conosco. Vidros para a janela? Há areia abundante para começarmos uma vidraçaria. Explosivos, moinhos de trigo, elevador hidráulico, e, porque não, um telégrafo e até um veleiro? Os únicos limites para a capacidade criativa deles é sua própria engenhosidade.

O que impressiona é que Verne não joga com impossibilidades. Tudo o que os personagens criam na ilha é factível e Verne dá explicações dos processos por trás de muitos deles. Reações químicas, cálculos matemáticos, processos de engenharia: está tudo lá e, por isso, mantenho minha afirmação de que essa ficção é também um bom manual para situações reais. Verne é um mestre do romance científico, consegue ser didático sem ser chato ou nos fazer perder em jargões. Ele é o tipo de autor que te inspira a buscar mais sobre o assunto – tanto que me pergunto quantos leitores juvenis não se decidiram pela engenharia depois de devorar A Ilha Misteriosa.

Claro que é bastante conveniente que, entre os cinco personagens, tenhamos uma profusão de talentos e habilidades. O engenheiro Cyrus é, naturalmente, o líder dessa comunidade e responsável por muitas das invenções que facilitam a vida dos náufragos tornados colonos. Harbert, aos quinze anos, é um ávido estudante de ciências naturais e, num olhar, consegue identificar várias espécies de animais e plantas, bem como eles podem servir a humanos. O jornalista Spillet, acostumado a rodar o mundo e se virar em zonas de guerra, tem alguns rudimentos de medicina e é um exímio caçador. Nab sabe tudo de temperos e consegue fazer milagres com as provisões que vão se juntando em sua cozinha. Pencroff passa boa parte do tempo servindo de alívio cômico (mas, bem, eu entendo o ponto dele – toda vez que se deparam com algo novo na ilha, sua primeira questão é sempre “é de comer”?), mas suas habilidades como marujo são valiosas para o reconhecimento do território (especialmente sua costa), ele é o melhor costureiro do grupo e, quando se faz necessário começar um estaleiro, ele é o único com experiência no assunto.

Ao longo dos anos em que passam na ilha Lincoln, o grupo consegue se estabelecer com conforto e prosperar. Vivem várias aventuras, algumas de fazer nossa pressão subir com toda a ansiedade, mas Verne nunca nos deixa sofrer por muito tempo; capítulos curtos e resoluções rápidas tornam a leitura fluida e rápida. Mesmo a solução deus ex-machina para muitas dessas situações não me incomodou - porque não é algo realmente inesperado, foi plantado desde o princípio como um dos principais mistérios do enredo.

Não pude deixar de comparar A Ilha Misteriosa com outro clássico sobre náufragos sobreviventes de um acidente aéreo (com um avião em vez de balão neste caso), o aterrador O Senhor das Moscas. Enquanto Verne nos conduz a um triunfo do engenho humano, com uma comunidade de princípios sólidos que é um crédito à sociedade de que se origina, Golding nos faz encarar o que há de pior no gênio do homem, numa queda direto à barbárie. Em certa medida, são livros que funcionam como duas faces da mesma moeda e caminham para extremos, mas são caminhos possíveis para investigar nossos marcos civilizatórios.

Quero ser otimista e acreditar que, na maioria dos casos, o caminho de A Ilha Misteriosa seja aquele que trilhamos, de uma sociedade solidária, em que todos cooperam para seu desenvolvimento. Tomada ou não como lição, contudo, fato é que passei a considerar esse um dos melhores livros do Verne. Uma aventura de tirar o fôlego, repleta de lances inesperados, com personagens simpáticos que te inspiram à curiosidade e invento. Mereceu a releitura, sem dúvida.

site: https://owlsroof.blogspot.com/2021/06/a-ilha-misteriosa-um-triunfo-do.html
Flávio 03/06/2021minha estante
Morri de amores por sua resenha, já quero ler esse livro agora :)


Coruja 04/06/2021minha estante
Obrigada! Verne é um autor que envelheceu bem, que continua tão empolgante lendo hoje como quando li criança. Espero que goste e se divirta com o autor!


Adriana Naves 04/06/2021minha estante
As resenhas da Coruja são as melhores ?!


Flávio 04/06/2021minha estante
Com certeza as melhores!!


Coruja 05/06/2021minha estante
Fiquei até vermelha aqui ?. Obrigada! Eu gosto demais dessa possibilidade de compartilhar histórias e opiniões e ter uma comunidade de leitores com que conversar. Um abraço para vocês!




Madox 29/05/2021

O livro é ótimo no seu desenvolvimento, mas o final eu achei sem nexo e acabei me sentindo decepcionada
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Jp.S 17/05/2021

Uma Ilha Uma Sociedade
Este livro, certamente é o pai de todos os livros de exploração, uma história que o personagem principal é uma ilha, mas ela representa a sociedade como um todo, Júlio Verne conseguiu explorar o crescimento de uma nova sociedade, ou uma fração dela, já que a ilha ainda faltava de recursos mais extensos como conhecemos e temos nos continentes, pra mim o assunto mais evidente é sobre como ser humano lida com os recursos naturais a sua volta, Júlio Verne mais uma vez faz um final envolvente onde termina no clímax da história, e a viagem e aventura dos personagens termina, nunca interessou poupar páginas narrando as aventuras, sendo assim quando os personagens estão perto de voltar as suas vidas digamos tradicionais, a história chega ao seu fim, mesmo assim fica presente o questionamento e uma sensação de que aqueles personagens ainda vivem suas vidas dentro de páginas imaginarias
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