Iracema

Iracema José de Alencar
José de Alencar




Resenhas - Iracema


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Kelly Midori @kemiroxtvliterario 08/09/2018

Resenha: Iracema
Iracema é um romance escrito pelo autor José de Alencar, ele está na lista obrigatória da Fuvest 2019 e é de grande importância para literatura.

O livro que me foi emprestado foi a edição dos Penguins Leaders que é laranja pode se dizer que é uma excelente edição para se ler Iracema.

O livro conta a história de Iracema, a virgem de lábios de mel. O escritor envolve na fase do romantismo, sendo que que é uma literatura indianista, Iracema é um dos livros da trilogia de José de Alencar. Envolvendo na história do Brasil Iracema se envolve com o homem branco (Martin) dando a vida ao primeiro Brasileiro cearense o Moacir mas tudo começa ela atirando a flecha no Martin eles passam a se confiar, ela pertence a tribo Tabajara , Iracema é jurada num segredo de jurema e não pode se relacionar, ele tem uma esposa em Portugal. Depois ela dá o veneno de jurema para ele, e acontece e depois como está escrito acima ela fica grávida. Quer saber o que ocorre mais leia e descubra.

Analisando o livro é um ótimo livro eu gostei, mesmo que você não for fazer o vestibular recomendo este livro não só pela tua importância, mas sim pelo livro como um todo. Mas claro o livro tem suma importância para literatura brasileira destacando a incrível história da índia Iracema, a virgem de lábios de mel que o escritor nos encanta com essa magnifica história indianista.

Sobre o escritor: “Nasceu em Messejana, na época um município vizinho a Fortaleza. A família transferiu-se para a capital do Império do Brasil, Rio de Janeiro, e José de Alencar, então com onze anos, foi matriculado no Colégio de Instrução Elementar. Em 1844, matriculou-se nos cursos preparatórios à Faculdade de Direito de São Paulo, começando o curso de Direito em 1846. Fundou, na época, a revista Ensaios Literários, onde publicou o artigo questões de estilo. Formou-se em direito, em 1850, e, em 1854, estreou como folhetinista no Correio Mercantil. Em 1856 publica o primeiro romance, Cinco Minutos, seguido de A Viuvinha em 1857. Mas é com O Guarani em (1857) que alcançará notoriedade. Estes romances foram publicados todos em jornais e só depois em livros

site: http://kemiroxtv.blogspot.com/2018/09/resenha-iracema-jose-de-alencar.html
Daniel.Martins 08/09/2018minha estante
Parabéns por apreciar um clássico sem preconceitos!


Kelly Midori @kemiroxtvliterario 11/09/2018minha estante
Obrigada pelo elogio os clássicos são ótimos também




clubedocorvo 14/01/2022

bom.
confesso que não esperava muito dessa leitura - já que a sinopse da trama não me chamava a atenção e eu tinha medo da escrita ser muito complicada. (só comecei a ler por já ter um exemplar e por conta de um projeto pessoal.)
Iracema é um livro rápido, com uma escrita poética e um final que eu NUNCA esperaria, só senti dificuldade em diferenciar os personagens e alguns diálogos.
no mais é um ótimo livro para passar o tempo e conhecer mais sobre o movimento romantista.
Bizi 06/02/2022minha estante
Eu também não conseguia lembrar o nome de ninguém e não entendia metade do que ele narrava kkkkkkkkkk


clubedocorvo 07/02/2022minha estante
em diversos momentos tive essa dificuldade kkkk escrita da época, eu acho




Fernanda Taniz 21/09/2020

Nunca gostei do livro e nem do período em que foi escrito, romance indianista é muito complicado, pois a exaltação do indígena ao invés de garantir sua existência me faz não gostar mesmo. Desta vez fiz uma releitura na nova edição e a experiência foi até melhor, é um clássico que todos são obrigados a ler praticamente. O autor fez uma pesquisa extensa é nítido, escrita poética garante rimas boas, mas a história em si é aquela que sempre percebemos em romances da época: o homem branco mesmo enaltecendo outra raça, sente superioridade. Concordo que todos tenham a experiência de leitura, conheçam nossos clássicos. Mas ao mesmo tempo pesquisem outras leituras não brancas para entenderem a problematização envolvida nisso. Se possível leiam literatura indígena escrita por indígenas e façam o estudo de comparação.
Léo 21/09/2020minha estante
Incrível os pontos que você toca, eu gostei bastante!!! Terminei ontem a leitura, foi a primeira vez que pego algo do José de Alencar, então achei que seria um problema, mas o livro é histórico, enaltecendo a mata e mostrando resgates de resquícios do passado, ao ler quis ir para o Ceará, terra de minha mãe e conhecer este local, me ambientar em um espectro natural, eu tive um retorno positivo do livro é salvo pelos momentos em que nos perdemos na informação, já que o livro tem dessas propositalmente, mas é incrível e concordo em partes, amiga!!!??


Fernanda Taniz 21/09/2020minha estante
Boa, acho válido ler e reler, e também tentar pegar livros da época que saiam fora desse padrão para ver outros pontos.




Pedro Costa 09/07/2023

Sobre Paladares Privilegiados

Pretender fazer a resenha de uma obra mais que sesquicentenária, ainda mais escrita pela pena de um baluarte do calibre de José de Alencar, já equivaleria, só pela ousadia, a desmerecer a obra (ou talvez a querer merecer-se com absoluto exagero!). Entretanto, após ler algumas postagens a respeito do livro Iracema, mais uma vez não me contenho e lá vou eu dar minha cara a tapa...

Confesso ser um exercício de paciência ler críticas aludindo ao texto como excessivamente meloso ou às descrições como absurdamente prolongadas, permitindo assim deduzir que tais críticos se esquecem ou ignoram ter sido a obra publicada em 1865, nos primórdios do romance brasileiro, e pior, sem notar que, até pela precocidade do estilo, José de Alencar era então bastante atrevido em suas inovações. Mais ainda, é desesperador constatar-se que a classificação “leitor medíocre” é recebida como um insulto ao invés de elogio, sendo sobejamente sabido que uma assustadora parcela dos calouros que ingressam atualmente nas universidades brasileiras é formada por jovens incapazes de fazer uma simples interpretação de texto... e que uma parcela mais assustadora ainda desses jovens conclui o ensino médio em estado de analfabetismo funcional; daí que, para a grande maioria desse universo de leitores potenciais (ainda que alguns deles sofrivelmente), seria um elogio imerecido ser qualificado em sua capacidade cognitiva como “dentro da média” ou “de nível médio”, como claramente sugere a expressão acima mencionada.

Contudo, devo reconhecer que, num país dirigido por um ex-presidiário “descondenado” que ostenta com cínico orgulho a façanha de nunca ter lido um único livro, os jovens que conseguem sobreviver ao ininterrupto bombardeio da mídia corrompida e ainda se dedicam à prática da leitura, independentemente do grau de limitação, merecem sim todo o meu respeito. Até admito que gosto não se discute e talvez mesmo não se julgue (aqui há controvérsias!), mas, vamos combinar, alguns sabores estão reservados a paladares privilegiados, somente desenvolvidos ao custo de muita dedicação e treino... pelo sim, pelo não, leiam! E para os que já leem, leiam mais, vocês vão melhorar!

E para não dizer que não falei das flores, a obra não é um romance, mas sim um poema em prosa... e a arte em geral, sejam os belos poemas, as belas músicas, pinturas ou esculturas, não são feitos para serem apreciados apenas uma vez, mas sempre que possível... e eles têm o poder de, a cada novo contato, revelar novas nuances de beleza, despertar novas emoções e esclarecer novas verdades não percebidas nas ocasiões anteriores, até pelo fato de sermos mentes em constante evolução. Não digo que foi uma releitura porque nunca é. O leitor que conclui a leitura já não é o mesmo que começou; e quando ler novamente o livro, verá que ele também não é o mesmo que foi lido antes... assim, meu conselho para quem leu e gostou: leia de novo! Vale a pena.

E meu conselho para quem leu e não gostou: leia de novo! Sempre dá certo!

Nem preciso dizer que é um dos meus favoritos.

Pedro Costa.


site: “Pensando Bem...” (https://pedrolcosta.blogspot.com/)
Ronildo Abijaude 20/07/2023minha estante
Que comentário tosco. Serve mais pra encher o ego de quem escreve do que para falar do livro.
E ainda fala do atual presidente (Lula/2023) para desmerecer ele. Sendo que este presidente em seu período preso leu diversos livros - só buscar no google que acha isso fácil - e fala de abrir bibliotecas e tudo mais.
Enquanto isso, o presidente anterior - que deve ser admirado pelo dono do tosco comentário - dizia que livros tinham muita coisa escrita e que eram um amontoado de papel com um monte de coisa escrita.


Pedro Costa 20/07/2023minha estante
Obrigado Ronildo Abijaude, por ler e ainda se dar o trabalho de comentar... seu comentário também serviu mais como puxa-saco de bandido do que para falar do livro. Quanto ao criminoso cujo nome eu me preservo o direito de não ser obrigado a mencionar, para ele não faz diferença um desmerecimento de minha parte, ele já vale menos que um monte de esterco por si só, sem minha ajuda!




Ana_Carol 02/08/2021

Um grande livro nacional!
Resumo: Iracema é uma indígena da nação Tabajara. Ela estava prometida como esposa ao chefe guerreiro Irapuã, mas isso muda com a chegada de Martim, no qual ela se apaixona, e terá que enfrentar vários perigos por conta disso.


Resenha: Por ser um livro antigo, é óbvio que a escrita vai ser complicada, mas é uma história que te prende desde o começo
Beatrizs 02/08/2021minha estante
Pq duas estrelas?


Ana_Carol 02/08/2021minha estante
Apesar da história ser incrível e marcar a nação, a escrita foi desgastante demais para mim, que quase me deixou em uma ressaca literária. Acredito que se eu ler novamente em outro momento, a nota mudará




Analu. 24/09/2009

odiei, odiei odiei odiei, o que mais posso dizer ? ._. qq. tive que ler por obrigação, pelo vestibular e tals. :~
ismaelmarck 16/12/2014minha estante
Aposto que não passou... sem mais.


Alexander - Expectro Literário 15/10/2016minha estante
so queria dizer, senti o veneno puro agr (nao seu analu) lkkkkkkkkkkkkkkkk




grazy 15/07/2023

Iracema dos lábios de mel?
Iracema foi aquela leitura que me desafiou a compreensão e o conforto, ao qual eu já estava acostumado.
Muito se é dito sobre esta curta, porém memorável, obra de Alencar para a literatura nacional. Compreendi os motivos de criar heróis nacionais em cenários nacionais, mas a linguagem ainda rebuscada e extremamente comparativa tornou minha leitura mais lenta do que imaginei que seria. 
De qualquer modo, Iracema veio pra mim como um canto patriótico que enaltece a cultura dos primeiros homens deste país e dá palco para o que pode ser escrito por aqui. 
É de época? Sim. Vai cansar? Certamente rsrs
Mas é um clássico que faz parte da literatura nacional e deveria ser lido por todos :)
QUEIJO460 15/07/2023minha estante
??


Jhaze 18/07/2023minha estante
Parabéns ?...vc é jovem e leu... tentei ler no final da adolescência e desisti... talvez um dia eu tento novamente.




JP_Felix 18/12/2023

??
Blá blá blá, clássico brasileiro com mt importância histórica, legal. Mas a história é tediosa, tão cheia de floreios que impede de haver uma narrativa e a escrita é deliberadamente feita para expressar a escrita e blá blá blá. Seja importante o quanto for, eu só acho chato. Curto, mas parece ter 5x seu tamanho de tão tedioso. Me critique o quanto quiserem, mas outros clássicos estrangeiros conseguem ter floreios, mas manter uma narrativa minimamente clara e interesse para o leitor. Drácula é beeem antigo e consegue ter uma narrativa clara e cativante. Os livros de Julio Verne são tão floreados quanto e expressam também a linguagem literária como foco, mas ainda consegue manter viva a história.

Eu simplesmente não consigo ficar interessado nesta história aqui porque é a máxima expressão cultural do "viemos dos índios, toma aqui 300 nomes indígenas por frase, mim cacique, você estrangeiro" e tals. Basicamente uma história pra ilustrar a beleza escrita, só que com pouca parte da história em si. É só tedioso, por essas e outras não sou fã de literatura brasileira e me julguem que eu não tô nem aí, tenho síndrome de vira-lata mesmo.

Edit: li outras resenhas e, gente, vcs são chatos p krl, hein? Militando em cima do bagulho como se fosse a coisa mais xenofóbica e machista do mundo. Anacronismo ferrado esse de vcs, e vocês tão resumindo como se simplesmente fosse um cara q ferra a vida de uma mulher. Cês tão bem? Precisam de uma água?
JurúMontalvao 18/12/2023minha estante
Kkkkkkkkkk
nossa, eu rio mt com algumas resenhas suas, JP?
li Iracema ano passado e lembro q fiquei um tempão decidindo se valia a pena ou não resenhar. no fim decidi q não.
nao li Julio Verne ou Drácula, mas em Iracema tbm tive essa mesma sensação de livro "oco", sem alma. e minha conclusão foi a de q o problema foi a intensão do Jose de Alencar de usar a literatura pra criar tipo "O put.a passado lendário" pro Brasil. resultado: muita prepotência e nenhuma essência


JP_Felix 18/12/2023minha estante
Pois é. Dá p resumir a história com "um cristão chega em um tribo indígena, vê uma india virgem tomando banho e tome-lhe", basicamente isso, o resto é floreio e falando como indios falavam, só q em português, então só fica meio meh. Parabéns, Alencar, vc é um dos responsáveis por ninguém gostar de classicos nacionais




Jaque.Vitor 13/10/2015

ZzZzZzZ
Tive que ler na epoca da escola tambem por que a professora de portugues pediu acredito que devo ter lido a original que peguei na biblioteca com uma linguagem bem antiga e dificil de entender o que fez ser um tedio a leitura e ser um dos poucos livros que pensem em desistir mais eu precisava muito da nota da prova que seria sobre esse livro então li a té o final e mesmo assim fui pessima na prova e quem leu só o resumo do livro foi bem melhor que eu, muita perda de tempo esse livro.
Henrie 16/05/2019minha estante
Perda de tempo é esse seu comentário que reflete o grau da ignorância do brasileiro. Estude metáfora e prosa poética, faz bem. Se foi mal na prova não foi culpa do livro, que é poesia pura, mas culpa da sua incapacidade. Se não gosta de poesia beleza, mas daí fazer uma resenha dessa já é outro nível.


Jaque.Vitor 16/05/2019minha estante
Se meu comentário é perda de tempo tá fazendo o que aqui? Eu comento somente para guardar o que eu penso sobre os livros que eu leio e não esquecer o que achei dele. Somente isso é pra mim. Não é nenhum tipo de comentario de crítica literária porque sei que não tenho capacidade pra isso. Eu nunca culpei o livro por não ter ido bem na prova. Como eu já disse sei que fui incapaz não preciso que vc me diga. Mas mesmo assim não desisti do livro. Eu amo poesia mas esse não é o tipo de poesia que eu gosto só li porque fui obrigada. Favor respeite as outras pessoas.




Cris 04/03/2021

Um livro chatinho porém necessário rs...
(...)O livro é cearense. Foi imaginado aí, na limpidez desse céu de cristalino azul, e depois vazado no coração cheio das recordações vivaces de uma imaginação virgem. Escrevi-o para ser lido lá, na varanda da casa rústica ou na fresca sombra do pomar, ao doce embalo da rede, entre os múrmures do vento que crepita na areia, ou farfalha nas palmas dos coqueiros. ~ José de Alencar.

Primeiramente: até que enfim conheci o significado do tal 'segredo de Jurema'. Secundamente: passei mais tempo lendo as notas de roda-pé que a própria história rs.
Brincadeiras à parte, "Iracema" foi escrito em 1865 e assim como "Senhora", pertence ao movimento literário do Romantismo conhecido por abordar o sentimentalismo, os dramas pessoais, o subjetivismo e egocentrismo em todas as suas obras. Faz parte da grade de muitos colégios e é item indispensável em vestibulares, sendo assim, continuará sendo malvisto por muitos; entretanto dessa vez vou assumir, o livro é chato a meu ver. É muito bem escrito e tem sim sua grande importância na literatura brasileira mas, não muda o fato de eu não ter achado a leitura prazerosa ou algo do tipo.

(...) Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna e mais longos que seu talhe de palmeira. O favo da jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como seu hálito perfumado. Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu, onde campeava sua guerreira tribo, da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as primeiras águas.

Bem, como percebemos, a Índia aqui descrita é muito bonita e poria qualquer uma de nós no chinelo com toda sua graciosidade, obrigada Zé de Alencar rs. A história retrata o amor e infortúnio de uma relação inter-racial e de tribos rivais. De um lado temos Iracema, filha do primeiro pajé do Ceará; do outro, um jovem e perdido guerreiro português. Ao longo dos capítulos e de forma bem breve, o casal se apaixona e Iracema engravida trazendo vida a Moacir que em seu significado revela-se Filho da Dor, nota-se a partir daí um desfecho para lá de sofredor e trágico.

(...) Recebe o filho de teu sangue. Chegastes a tempo; meus seios ingratos já não tinham alimento para dar-lhe!

Finalizei "Iracema" um tanto confusa quanto sua classificação. Por se tratar de um livro indianista, muitas expressões e trechos em Tupi-Guanari confundiram e impediram meu envolvimento com a trama. Contudo, sempre que leio um clássico, sobretudo brasileiro, me pergunto o porquê do livro ter sido escrito, daí pesquiso, estudo e chego a conclusão de que tudo tem um motivo. Em Iracema, o seu subtítulo 'Lenda do Ceará' caracteriza a obra como referência direta à colonização desse estado, ou seja, traz um enredo histórico, e só por esse motivo já deve ser lido e disseminado, afinal, é a espinha dorsal do nosso Brasil. Sendo assim, leitura mais que recomendada!

(...) Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema.
gabriel 22/03/2021minha estante
Eu até que gostei desse livro. Tem uma certa poesia e musicalidade nessa enxurrada de palavras de índio que ele usa. E é um livro bem construído, bonitinho e tal. Só não adicionei na minha estante porque eu o li antes de cadastrar meu Skoob, mas assim que o reler, sapeco uma resenha pra ele. Valeu pelo texto!




Vaneza | @garotado330 06/01/2021

Eu não vou ser cruel / anacrônica e falar que José de Alencar em Iracema escreveu meio mundo de coisas erradas. Era a percepção dele na época, era a vivência da galera na época. Eu li sabendo que iria encontrar umas coisas cabulosas, e eu li justamente por isso. Sempre tive curiosidade de saber como eram retratados os povos indígenas antigamente, e eu vi nesse livro uma versão romantizada da colonização que passa longe da realidade.

A história em si eu não gostei muito. Iracema de apaixonada por Martim, um português. E o livro fala sobre esse amor que era proibido porque a Iracema tinha suas responsabilidades como a virgem que guardava os segredos da Jurema. Deu pra perceber que o José de Alencar estudou pra escrever esse romance, vamos dar esse crédito, mesmo que ele tenha exagerado no romance e na discrepância entre o que tá escrito e a realidade da época em que a história acontece.

Essa edição em especial tem um glossário bem interessante explicando algumas palavras que fazem parte de idiomas nativos, o que eu achei legal ter acesso a essas informações. No fim do livro tem uma parte em que o José de Alencar fala sobre o processo criativo de Iracema e ali eu morri um pouco com algumas coisas escritas.

No mais, foi uma experiência válida, matei a minha curiosidade. Não gostei da história, achei uó pra pobre da Iracema.
Caio 14/02/2021minha estante
claro que é uma versão longe da realidade. É uma obra romântica ficcional. É uma versão do índio herói idealizado culturalmente pelo branco. É uma grande obra sem dúvidas.




Janaina 24/01/2021

Iracema
Leitura difícil, muitos termos indígenas que me fizeram recorrer às notas e retornar o parágrafo, tornando o livro mais longo do que realmente é.

O que mais gostei no livro foi a descrição do meio em que os personagens vivem, da natureza e riqueza do litoral nordestino, lindo até hoje.
Não gostei da relação de Iracema e Martim. Ela desde que o conhece, abandona toda sua vida, sua singularidade como ser humano, para viver em função de um homem que pouco a pouco vai causando decepções.
Ela, literalmente, fica doente de amor.
Vanuza 27/01/2021minha estante
As heroínas que abrem mão de si por amor. Igual a Cristine Daae do Fantasma da Ópera




Carol 07/05/2021

Essa leitura foi uma tortura, odiei de verdade. Li só pra estudar mesmo, mas ainda assim fiquei decepcionada por gostar de Senhora do mesmo autor.
Fenelondasneves 10/05/2021minha estante
Tive a mesma impressão. Senhora e Lucíola são magníficos. Iracema, não consegui chegar ao fim. Mas entendo a narrativa, era pra ser mais pensada em construir uma obra poética e tal. Quem lê e quer acontecimentos e prosa se decepciona muito com esse livro.




Priscilla 06/10/2010

Detesto abandonar livros pela metade, ainda mais se tratando de clássicos, porém não consigo gostar do estilo de José de Alencar. Simplismente acho uma narrativa muito detalhada que torna a obra arrastada e cansativa. Eu não gostei.
Lucia Sousa 29/11/2010minha estante
Meu Deus,parece até que você leu quase todos os livros que esqueci que tinha lido!heheheheh!




Lukas 24/11/2010

Este livro ficará marcado em minha vida; li duas vezes e fiz uma linda viagem... E dessa viagem, nasceu um lindo poema. Amei!!!
Elyninphadora 26/11/2010minha estante
Percebe-se que você gostou do livro pelo belíssimo trabalho que foi apresentado em sala de aula. Parabéns, de novo!




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