Marcia 26/01/2022
Olá amigos!
Venho para lhes contar que minha viagem por Auschwitz, com o livro A Bibliotecária de Auschwitz,escrito pelo jornalista espanhol Antonio G. Iturbe, terminou.
Gente, que viagem intensa, tensa, cheia de fortes emoções e muito, mas muito aprendizado.
Esse livro me mostrou a força que tem o ser humano, independente de sua idade. Conheci muitas pessoas, sofri e me emcionei com todas elas. Senti muita raiva e tristeza, mas tambem tive bons sentimentos. O livro nos traz a históra de uma menina de 14 anos que é enviana junto com seus pais e milhares de judeus a Auschwitz. Lá ela se torna bibliotecária no Pavilhão 31 , isso graças a um ser humano maravilhoso, o professor Fred Hirsch. Esse professor consegue convencer os alemães a deixá-lo entreter as crianças. Sem que os alemães saibam, ou seja, de forma escondida, junto com outros professores judeus,que estão presos tambem, ensinam as crianças. Os livros ( pouquissimos e precários) eles conseguiram de forma clandestina e a bibliotecária transportava de um lado para outro encondidos sobre suas roupas.
Os alemães quando aceitaram que o professor mantivesse o barracão 31 para entreter as crianças, deixou claro que era PROIBIDO qualquer ensino educacional e qualquer livro no lugar. Por aí você vejam como era a vida e a determinação do professor , dos demais professores que estavam com ele e mais ainda, da menina bibliotecária de 14 anos! Ele convenceu os nazistas que deixando as crianças entretidas com eles , seus pais, os judeus, estariam despreocupados e trabalhariam melhor.
Trata-se de uma história real, história da vida de Dita Dorachova.
Um livro triste, difícil mas que nos ensina a ter coragem, respeito, fé e nunca desistir de lutar pela vida, por mais difícil que a situação esteja. Leitura que considero necessária.
" Nos primeiros dias, Dita não entendia o repentino interesse pelos livros até da parte dos menos aplicados mas, pouco a pouco, foi-se apercebendo de que os livros são uma ligação com os exames, o estudo e as tarefas menos agradáveis da escolaridade, mas também um símbolo da vida sem redes de arame farpado e sem medo. Até os que nunca antes abriram um livro sem ser de má vontade reconhecem agora nesse objecto de papel um aliado. Se os nazistas proíbem os livros, é porque os livros estão do seu lado.
Manejar os livros faz com que estejam um passo mais pertoda normalidade, e é esse o sonho de todos."
" O que a literatura faz é o mesmo que acender um fósforo no campo no meio da noite. Um fósforo não ilumina quase nada, mas nos permite ver quanta escurdão existe ao redor."
Recomendo a leitura, um grande livro.