spoiler visualizarKatia 12/10/2015
Triângulo amoroso. Mocinho surdo. Mocinho Músico.
É um livro até escrito de uma forma lírica, mas que não me arrebatou.
Sydney, Ridge e Maggie. Sim, um triângulo amoroso. Odiei! Por que? Porque Ridge fica o livro todo dizendo que ama Maggie, ela que termina o relacionamento, e ele ainda diz que jamais a deixaria não só porque ela tinha uma doença, mas porque a amava e prá sempre a amaria. Matou o livro prá mim!
Me fez lembrar um livro que li recentemente da Nana Pauvolih – Rendida, que é a história de um triângulo amoroso, a autora procurou contar a história de forma poética, como se os irmãos fossem almas gêmeas e tal, mas não me convenceu; achei parecido nesse sentido, porque a história também é contada de forma poética, mareada de belas canções, de umas cenas românticas muito bacanas, mas não convenceu também, sou muito possessiva – esse negócio de amar duas ao mesmo tempo, é uma ferida que faz sangria na minha alma romântica.
* Ridge era músico, tinha uma banda, uma deficiência e um relacionamento de 05 anos em que era apaixonado por sua namorada, Maggie. A linda e doce Maggie. Não moravam juntos porque ela não queria, tinha um sério problema de saúde, e não queria sobrecarregá-lo; mas tinham um relacionamento lindo, sincero, em que eram apaixonados um pelo outro.
*Sydney era estudante, desempregada, mas o livro todo não vi ela fazer nada, tinha um namorado de dois anos, uma melhor amiga com quem dividia o apartamento. Se encanta por Ridge pela música, pois tocava violão na varanda, que dava de frente ao seu apto, mas era só até aí que o “conhecia”. No dia do seu aniversário, Sydney finalmente descobre que seu namorado e sua melhor amiga transavam nas suas costas. Dá um soco na garota, e sai de mala e cuia, sem ter prá onde ir, e Ridge que tudo vira de sua varanda, a salva, e a leva para seu apto que divide com seu melhor amigo e a namorada dele. E ela vai mesmo o conhecendo só de vista, prefere ir prá casa dele do que procurar seus pais! Pagaria o aluguel com as letras de música para o Ridge, que se sentia bloqueado para compor.
Achei ela sem sal, e ele mais ainda. Por incrível que pareça, quem me encantou foi Maggie e o melhor amigo dele. Eles sim, mostraram personalidade. Ridge fica nesse chove não molha, poxa, se ele se sentia atraído por Sydney não tinha nada que colocá-la no apto dele, achando que iria resistir a tentação.
Ela por sua vez, uma mosca morta, sem o mínimo de se mancol, o se mancol dela ficava só no pensamento, não nas ações, precisou ele mandá-la sair do apto, que humilhação, ela que tinha que ter se tocado, e prá piorar, ele ainda paga hotel prá ela, e ela ainda se achou no direito, porque ele que a teria colocado nessa situação, enquanto não achava outro apto. Prá quem se dizia tão independente que não queria depender dos pais, a garota não faz nada o livro todo. AH/ Fala muito sério!
E prá completar o Ridge tinha uns sumiços no livro que ficou sem explicação.
Confesso que fiquei muito decepcionada, pois dificilmente vou contra a maré, o livro tem uma excelente cotação no Skoob, até hoje são 1006 marcações como favorito, mas realmente não foi meu número, várias vezes quis abandonar a leitura, mas insisti achando que uma hora tudo ia mudar, mas não mudou.
Já até comentei uma vez que tem certos temas que eu não gosto, mas dependendo da autora, e a forma que o romance é conduzido, nos arrebata e nos faz apaixonar! Mas infelizmente prá mim, não foi o caso da Maybe Someday.
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