King Of Thorns

King Of Thorns Mark Lawrence




Resenhas - King of Thorns


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Joél 25/10/2016

Agora sim!
Valeu a pena insistir! Esse livro é bem melhor que o primeiro! Jorg deixa de ser um garoto e começa a mostrar força.
No primeiro livro, eu me perguntava pq alguém iria segui-lo, já que ele não é um grande guerreiro e não tem um pingo de carisma. Nesse livro ele evolui muito como personagem, a ponto dele próprio não se reconhecer anteriormente.
Só poderia ter aprofundado mais os outros personagens. Gostaria de saber mais sobre o Makin ou o Kent, o Rubro.
Que venha Emperor of thornes!
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Danilo Silva 18/10/2016

O Rei e seus Espinhos
Este livro começa com o casamento de Jorg, agora com dezoito anos e prometendo se tornar imperador antes dos vinte e um. No livro anterior, Jorg conquistou um território para si e se autoproclamou rei. Agora é hora de alçar voos maiores. A obra, então, joga em três frentes: vemos o passado, três meses após Jorg se tornar rei das Terras Altas; o presente, no qual Jorg enfrenta um oponente com um exército incomensuravelmente maior que o dele; e, por fim, trechos do diário de Katherine, o amor do Rei dos Espinhos.

Fazer um livro que se proponha a contar duas histórias sobre a mesma personagem é arriscado, em minha opinião. Se os acontecimentos do passado se sobressaírem aos do presente, ou vice e versa, tudo estará perdido. O leitor tem que se interessar igualmente por ambos os momentos, e King of Thorns consegue isso com maestria – ainda que aposte mais no passado. O passado se torna interessante por mostrar como Jorg chegou ao ponto atual, enquanto o presente nos mostra uma guerra que parece impossível de ser vencida. Esse é o maior ponto a favor do livro.

Mais uma vez contado em primeira pessoa, do ponto de vista de Jorg, que escreve suas memórias, o livro brinca com seu cenário e suas personagens de uma maneira única. Cada vez mais o mundo de Jorg nos é explicado, e vamos vendo como o Rei dos Espinhos usa o passado distante e conhecimentos profanos a seu favor. A narrativa continua tão violenta quanto na obra anterior, mas sob uma nova perspectiva.

O Rei Jorg é quem mais se beneficia dessa evolução: antes um garoto mimado e violento, começamos a ver um homem maduro, ainda que continue impetuoso, mas por motivos diferentes. Jorg entende que está em um jogo – o famoso jogo dos tronos – e entende sua posição nele, porém, agora ele sabe jogar. A violência desmedida e os atos insanos ficaram para trás, revelando novas facetas da personagem, que já se tornou meu protagonista de dark fantasy favorito. Espero ver uma nova evolução da personagem em Emperor of Thorns, livro que encerra a trilogia, mostrando que seu crescimento não para de um livro para outro.

Vale destacar como a magia e a tecnologia são bem exploradas (e até explicadas, mesmo que de forma vaga) neste livro. Os mistérios do mundo e da Guerra Centenária nos começam a ser explicados, e espero muito que o autor se estenda mais nestes assuntos, principalmente na guerra entre cem reis, ao longo de suas obras. Sei que Prince of Fools, da Trilogia da Rainha Vermelha se passa no mesmo mundo (a Rainha Vermelha chega a ser citada duas vezes em King of Thorns) e quero ver novas e interessantes ramificações desse conflito tão grandioso.

site: Leia a resenha completa: http://literaturaestratosferica.blogspot.com.br/2016/10/king-of-thorns.html
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Jaíne 19/06/2016

Em King Of Thorns, segundo livro da trilogia dos espinhos e o preferido do Rick Riordan, segundo a opinião dele na contracapa, somos mais uma vez levados nas "aventuras" do agora rei Jorg.
O livro dá um salto no tempo e nos leva ao rei Jorg já com 18 anos e com uma guerra batendo em sua porta, com todas as probabilidades de vitória jogando contra ele. Ao longo das páginas, a narrativa se alterna entre o presente e o passado, de volta ao Jorg de 14 anos, logo após ganhar a coroa de rei. Além da narrativa da complexa vida de Jorg, temos o diário de Katherine, nos fornecendo seu ponto de vista. Guerra, violência, sangue, basicamente tudo o que teve no primeiro volume, se repete nesse. Agora vamos a minha avaliação.

O começo da história me assustou. Do nada me deparei com um Jorg de 18 anos, foi bem inesperado. E confuso.
O inicio da história foi confuso porque você não entende porque tudo aquilo está acontecendo. Porque uma guerra bate na porta de Jorg. Novos personagens são inseridos. Dá um nózinho na mente. E a narrativa, como citei na resenha de Prince Of Thorns, por usar o estilo de fala com aspas ao invés de travessão, dá um ar mais confuso ainda.
Eu ouso dizer que esse livro é um quebra-cabeça. Você começa ele com uma imagem da história no geral, mas sem saber quais peças foram usadas para moldar aquela história. E conforme os capítulos vão passando, as peças vão sendo fornecidas. Você começa a encaixar os fatos. Entender porque tudo aquilo está acontecendo no presente, depois de ler o que aconteceu no passado. Tudo se junta. Tudo se encaixa. Tudo faz sentido.
Então não se preocupe se você achar o começo um pouco extenuante, confesso que pensei em abandonar o livro antes das primeiras 100 páginas, mas quando as peças finalmente começaram a se encaixar, as reviravoltas começaram a acontecer... Aí nem me passou mais pelo cabeça tal possibilidade.
Porém, assim como em Prince Of Thorns, a forma de narrativa influencia muito. E ao final, posso considerar esse livro apenas como bom. O final deixa sim uma leve pontada de interesse pelo terceiro livro, que ao que tudo indica, conterá mais violência ainda. Veremos se lerei ou não.

E para ler a essas e outras resenhas, acessem:

site: mundodasresenhas.com.br
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Rose 19/06/2016


Neste segundo volume da trilogia, o autor divide o enredo em 3 partes distintas:
1º parte: eventos ocorridos logo após Jorg conquistar as terras de Renar, quando ele tinha 14 anos.
2º parte: as páginas do diário de Katherine.
3º parte: Jorg aos 18 anos protegendo seu castelo do avanço do Príncipe de Arrow.
A princípio você pode achar que as partes são independentes, mas engana-se redondamente, pois elas são bem interligadas, apesar de complexas. Na verdade, ouso dizer que uma depende da outra.
Meses depois de sobreviver a uma tentativa de assassinato do próprio pai, e de fugir para Renar, onde ele matou o Conde de Renar e assumiu o lugar dele, tornando-se o Rei aos 14 anos, Jorg parte em uma viagem pelo reino a procura do Mago do Fogo. Com isso ele espera que Gog aprenda a controlar seu fogo que está totalmente sem controle.
Jorg jura que a intenção é usar Gog como uma arma para conquistar o Trono do Império, mas conforme a história evolui, vemos que isso não é totalmente verdade, ou que não é apenas esta sua intenção.
Durante a viagem, ele conhece Orin, o Príncipe de Arrow, que os profetas falam ser o futuro Imperador, que unirá todos os reinos sob o manto da paz e prosperidade. Jorg tem ciência de todas as qualidades de Orin, e do quão o seu reinado seria benéfico para todos, mas isso não quer dizer que ele aceitará os fatos, nem agora, nem no futuro.
Não foi apenas este encontro que marcou a longa viagem de Jorg. Ele também foi atrás de seus parentes por parte de mãe com a intenção de pedir um apoio futuro, afinal se ele pretendia ir de encontro aos avanços de Orin, ele precisava de alianças.
Estes dois pontos se unem mais adiante, costurando o enredo para o final apresentado, que é justamente quando Orin cerca o castelo de Jorg para conquistar mais um reino rumo a seu futuro Império.
No dia em questão é o casamento de Jorg, então com 18 anos, com Miana, de apenas 12 anos. Não amigos, não julguem mal nosso anti-herói, pois este casamento não foi uma decisão sua, mas um pedido feito bem antes para que ele recebesse o apoio pedido.
Também engana-se quem pensar "pobre criança" para Miana, pois ela foi uma grata surpresa para mim e para o enredo. Mesmo aparecendo em poucas páginas, ela mostrou que será uma ótima Rainha para Renar, e uma esposa a altura para estar ao lado de Jorg.
E se ele não casou por amor com sua esposa, nem posso dizer que Jorg é capaz de tal sentimento, pelo menos ele teve uma atitude extremamente decente com sua esposa.
É até engraçado dizer isso, visto que a evolução de Jorg aos 14 até os seus 18 anos, é permeado pelas páginas do diário de Katherine, que nutre além de uma obsessão por ele, um enorme e crescente ódio. Isso é gerado pelas lembranças que ela tem do dia em que ele além de bater nela, também a violentou. A vida da moça só não se torna mais amarga, pois Orin se apaixonou por ela e eles acabaram se casando.
Vocês podem imaginar que isso será mais um problema entre Orin e Jorg não é mesmo? Pois Katherine é a única mulher que não sai da cabeça de Jorg. A única mulher que ele realmente deseja mais do que gostaria.
A verdade é que acompanhamos Jorg em seu amadurecimento, e entendemos melhor os caminhos por ele escolhido. Espinhos foi só o que ele encontrou em sua vida, o que acabou moldando seu lado sanguinário e frio. Mas quem olha além da superfície que ele faz questão de apresentar, verá mais do que isso, por isso, acredito que não há leitor que não acabe torcendo por ele.
Finalizo dizendo que além de Miana, Markin, o fiel companheiro de Jorg é outro que merece destaque, não apenas pela fidelidade a Jorg, mas principalmente por não ter medo de expor suas opiniões, mesmo quando Jorg não as pede.
Diante de tudo que li, só posso dizer que o último livro promete!!!1

site: http://fabricadosconvites.blogspot.com
Ádanne 08/09/2016minha estante
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Caroline 29/05/2016

‘King of Thorns’: uma continuação ainda mais sanguinária
Em King of Thorns, o segundo volume da Trilogia dos Espinhos – conhecida também como The Broken Empire –, escrita pelo autor Mark Lawrence, temos, eu diria, se não a mesma quantidade exorbitante de sangue derramado, espirrado, espalhado, drenado etc, uma quantidade ainda maior da que foi apresentada no primeiro livro, Prince of Thorns.
Na continuação, Lawrence mantém a excelência de sua escrita, assim como a essência da trilogia em si – os ambientes continuam sendo muito sombrios e as situações, por vezes, emocionantes e perturbadoras. O autor segue trabalhando – muito bem, diga-se de passagem – com as lembranças do protagonista, novamente usando isso como um artifício para esclarecer o que se passa no momento presente. No entanto, há significativas mudanças de Prince of Thorns para King of Thorns, como o foco do personagem principal, que parece mudar ligeira, mas notoriamente. Embora ele ainda guarde muito ressentimento de seu passado trágico e daqueles que o fizeram sofrer, eu não diria que, em King of Thorns, Jorg procura por vingança.
Um dos novos elementos em King of Thorns que deve ser notado é o surgimento de um vilão, possivelmente, muito misterioso e igualmente sinistro, que é chamado no livro de Rei Morto. Ele certamente fará a festa no terceiro e último livro. Não se sabe quem ou o quê ele é, só que ele é capaz de espreitar os vivos através dos mortos. E, naturalmente, ele parece ter alguma preferência pelo nosso Jorg de Ancrath. Por que será?
Esse segundo volume debate um pouco mais o passado remoto do império, pois é nesse livro que surge o nome dos Construtores, que, ao que tudo indica, foram os ancestrais desse mundo, sapientíssimos, mas exterminados por uma de suas próprias invenções. Tais máquinas e equipamentos, que sobreviveram ao tempo e ao desastre dos Construtores, são tidas como mágicas pelo povo atual. E é por meio dessas tecnologias bem antigas – na verdade, nem tão antigas assim, se você prestar atenção enquanto lê e tiver a mente aberta – dos Construtores que se pode criar um vínculo quase direto entre essa sociedade sábia, tecnológica e extinta com a nossa própria.
A narrativa em primeira pessoa continua firme e forte, recheando todas as 523 páginas com o humor sombrio, mas não menos engraçado, do protagonista e anti-herói, Jorg de Ancrath.
Como eu desconfiava no primeiro volume, neste segundo livro o protagonista, de fato, mostra algum tipo de desenvolvimento.
Foi para melhor?
Não. Eu diria que não. Se no primeiro, com menos de 14 anos, Jorg já era um assassino de sangue frio, assustadoramente cruel, aproveitador e irônico, agora, com seus 16, ele é dez vezes pior. Todos e qualquer um são meros instrumentos nas mãos dele. E ele não se importa nem um pouquinho de derramar sangue – por vezes, de seus próprios aliados – para conseguir o que quer. Jorg se mostra um rei impetuoso, que não está ligando muito para o povo que governa, mas sagaz. Ele cresceu, sim, não para um homem melhor, é claro. Mas, certamente, para um mais inteligente, com um pacote novinho de estratégias super bem elaboradas.
Acho que aqueles que leram Prince of Thorns muito provavelmente irão querer ler sua continuação. E, para aqueles que não leram o primeiro livro, mas leram esta resenha, sugiro que comece do início. Porque as chances de arrependimento, eu acho, são muito poucas.

site: http://www.vailendo.com.br/2015/07/30/king-of-thorns-de-mark-lawrence-resenha/
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MPFFMH 28/04/2016

MELHOR DOS TRÃS
Jorg se concretizou como filho da puta supremo conforme esse livro rolou. Melhor fim de livro que já li.
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Bela Lima 19/04/2016

"Memória é tudo que nós somos"
No final de Prince of Thorns, o Príncipe Jorg virou Rei Jorg, mas esse é apenas o primeiro passo para se tornar o Imperador. Depois de ter feito o que seu pai ordenou, tomar... Um local lá que eu não lembro o nome, embora tenha destruído-a e a todos ao seu redor no processo com um sol dos Construtores (chuto que era uma bomba atômica), seu pai tenta matá-lo, entretanto Jorg mais uma vez sobrevive. Fugindo para as Terras de Renar, Jorg mata o Conde de lá e vira o Rei do local. Com 14 anos.

Seguindo o mesmo modo do primeiro livro, King of Thorns vai do passado para o presente, sendo denominados Quatro anos atrás e Dia do Casamento, respectivamente. A primeira parte (ou a segunda, tanto faz) é logo depois que Jorg se tornou Rei, como ele administrou o reino do seu tio, assassinado e torturado por ele (não nessa ordem), mas, é claro, se não ia ficar muito monótono, Jorg parte numa aventura para encontrar o Mago do Fogo, pois o poder de Gog de controlar fogo está ficando descontrolado, ele não consegue dominá-lo.

"Você precisa caçar seus medos, Gog. Derrotá-los. Eles são seus únicos inimigos de verdade."

Embora Jorg diga que não está fazendo isso por Gog, que ele é apenas uma fonte de poder para conquistar o Império, isso é mentira. Jorg vê em Gog uma segunda chance. Uma chance de salvar algo que ama antes que seja tomado dele, antes que se quebre como seu pequeno William se quebrou. E Gog é uma criança tão fofa, tão sincera e honesta.

"-E o que você quer se quando crescer, Gog?
-Quero ser grande e forte para fazer Jorg feliz. E eu quero ser feliz, para fazer Gorgoth deixar de ser triste.
-E o que você quer para você?
-Eu quero salva-los. Como eles me salvaram."

No começo dessa aventura, Jorg encontra o Príncipe de Arrow (não tem nenhuma relação com a serie, embora eu tenha pensado nisso) e é derrotado sem nenhum esforço numa luta de espadas, o que logo é ligado para a segunda parte (ou... já passamos por isso). Nela, Jorg já com 18 anos tem seu dia D (não o da França) ou C, ele se casa com Miana. Mas, no mesmo Dia do Casamento, ele é cercado pelo Príncipe de Arrow, Orin, com um exercito superior ao dele.

"Há algo frágil em mim que se quebra antes de se entortar. Talvez se o Príncipe de Arrow houvesse trazido um exercito menor eu poderia ter a sensatez de fugir. Mas ele exagerou."

Orin deseja se tornar o Imperador e, embora Jorg saiba que ele seria um Imperador melhor do que ele, que se importaria com as pessoas, que seria bom e justo, ele não se importa. O Príncipe é tudo que o Rei não é e nunca será, encontrar uma pessoa melhor e mais capacitada para o cargo do que ele não fez Jorg desistir do seu sonho. Ou obsessão. Sua segunda obsessão, ou quem sabe a primeira. As coisas não são simples sobre Jorg.

"Jane me disse uma vez que eu precisava de motivos melhores. Motivos melhores se eu quisesse vencer, mas talvez apenas motivos melhores para tudo. (...) Eu acreditei em Jane quando ela disse que eu precisava de motivos melhores para as coisas que eu fazia o destino de dar. Eu acreditei em tudo. Tudo, exceto que aquilo significava algo para mim."

Nesse livro também temos capítulos narrados por Katherine, A Obsessão, em forma de diário, eles são curtos muitas vezes. Acontecimentos vistos pelos olhos de outra pessoa seria uma coisa boa, não? Conhecer outro lado da historia? Não espere isso de Katherine. Eu simplesmente não gosto dela, não conheço ninguém que gosta dela e, se conhecesse, bateria a cabeça dessa pessoa na parede (você ai, se você for um desses...). Ela, sinceramente, não fez nada de útil nesse ou no livro anterior. Inútil. (Oh, não, spoiler...)
Mas, não são todas as personagens femininas que são assim. Não têm muitas delas mesmo. Em minha opinião, só se salva Miana, a Rainha de Renar. Ela fez mais do que Katherine ousasse fazer e apareceu bem menos do que a mesma. E só tem 12 anos! Gostei da personalidade dela, de como agiu com Jorg e de como ele agiu com ela, o relacionamento deles. Espero que isso seja mais aprofundado no ultimo livro.

Gostei de Makin no primeiro livro e, nesse, ele não me decepcionou. Ele é carismático, enigmático, mata quando é necessário, não sem culpa como Jorg, mas faz. Ele é uma das poucas pessoas que Jorg pode dizer, depois de tudo que passou, que ama, que é uma pessoa que ele pode confiar que estará no seu lado. Teve vários irmãos que gostei, mas que, infelizmente, morreram cedo demais. Por que isso sempre acontece? Coddin também foi algo interessante, espero que o final dele seja... esclarecido.

"Sir Makin é quase o belo cavaleiro das lendas (...). Em outras questões Sir Makin também é quase. Quase honrado, quase honesto. Sobre sua amizade, porem, não há quase."

Os capítulos foram construídos de forma surpreendente, Lawrence me fez querer ler cada vez mais, capitulo após capitulo, pagina após pagina. Eles foram escritos de forma a se completarem, misturando presente e passado. Muitos mistérios o aguardam nesse volume, Jorg acorda um dia sem lembrança de nada que aconteceu depois de entrar num cemitério, apenas com uma caixa que Makin o faz prometer nunca abrir e começa a ver uma criança morta sempre nas sombras, que com o tempo passa a crescer. Nenhum desses segredos foi o que eu esperava, Lawrence me surpreendeu.

"Memória é tudo que nós somos. Momentos e sentimentos, capturados em âmbar, amarrados em filamentos de razão. Tire a memória de um homem e tomará tudo dele. Desbaste uma lembrança de cada vez e você o destruirá tão certamente como se martelasse prego após prego em seu crânio."

Prevendo a guerra contra Arrow que não poderia impedir, e que não queria, Jorg partiu para a Costa Equina, onde a família da sua mãe mora. Esses capítulos mostraram a verdadeira idade de Jorg, que apesar do que ele fez e do que aconteceu com ele, ele é apenas uma criança de 14 anos. Foi ótimo ver a diferença, o avanço que ele teve e a comparação entre o passado e o futuro.

"(...) nós morremos um pouco todo dia e gradualmente nascemos outra vez, homens diferentes, homens mais velhos com as mesmas roupas, com as mesmas cicatrizes."

Há varias insinuações a mitologia nórdica, mas não é apenas sobre ela. Todas as religiões, deuses, deusas e Deus coexistem, algo bem Rick Riordan. Muitas coisas foram reveladas que ficaram sem explicação, algumas não entendi direito, como a magia. Ou a ciência. A explicação que o autor deu foi confusa. Mas, o melhor de tudo, foi que percebemos, leitor e personagem, que o buraco onde Jorg está, tudo que aconteceu com ele, desde ser jogado aos espinhos quanto ser manipulado, é algo grande. Imenso.

King of Thorns foi um livro de descobertas surpreendentes, embora não totalmente compreendidas por mim. o desenvolvimento de Jorg foi ótimo, espero mais dele, como Rick Riordan disse: Jorg é o cara. Não poderia concordar mais.

"Eu queria vencer; o trono era apenas a prova que demonstrava a vitória. E eu queria vencer porque outros homens disseram que eu não poderia. Eu queria lutar porque a luta estava em mim."

site: http://sougeeksim.blogspot.com/2016/04/resenha-king-of-thorns-trilogia-dos.html
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Gokuafricano 31/03/2016

História ótima, escrita confusa.
A história é boa, Jorg é um personagem com muitos estremo é diferente ter esse anti herói como protagonista. A grande ressalva é a escrita de Lawrence, confusa ao estremo, passado e futuro não funciona bem no livro, o leitor tem que se esforçar para entender o que esta ocorrendo.
Separar as frases com aspas é ruim, pois tem textos não são frases e mesmo assim tem aspas, além de que fica difícil saber qual personagem esta falando.(Saramago uso o mesmo estilo de escrita, é ruim também, mas com Lawrence este problema esta mais acentuado)

Se não fosse esta escrita confusa poderia sim ser um livro a altura dos grandes escritores de fantasia.

Para eu a leitura só fluiu da metade para frente quando entendi o que era as memórias e o passado e futuro, então li em 1 dia o que demorei para ler em 1 semana.
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kk 06/03/2016

Confuso
Achei a mistura entre presente, passado e futuro um tanto confusa nesse livro.
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Gus 06/03/2016

No final de Prince of Thorns, Jorg percebe que é um peão no jogo da luta pelo trono do Império, e como um anti-herói, ele decide jogar. King of Thorns começa nessa tônica, Jorg preparando estratégias de como se tornar Imperador. Ele conquista as Terras Altas de Renar, um território montanhoso, e passa a ser rei. Makin, seu mais fiel companheiro, está ao seu lado sempre. Eu particularmente gosto muito de Makin, um cara que tem coragem de expor seus pensamentos e opiniões a Jorg, que continua sendo um grande sádico. A história alterna entre acontecimentos que se passam quando Jorg tornou – se rei, e acontecimentos de 4 anos no futuro; outro detalhe que gostei bastante, afinal, você se pergunta qual foi o caminho trilhado por ele pra chegar aquele ponto do futuro. Logo no início Jorg conhece seu grande rival Orrin de Arrow e seu irmão Egan. Os dois passam a figurar como os principais candidatos ao trono do Império. O trono é decidido através de uma votação que ocorre a cada 4 anos, onde os reis de cada território que compõem todo o Reino, devem chegar a um consenso; esse consenso não ocorreu desde o último Imperador, que morreu há mais de 100 anos. Jorg viaja por todo o Reino buscando alianças, montando suas estratégias, mas como no primeiro livro, tudo está contra ele, pois Orrin, que é o oposto de Jorg, considerado por muitos um sociopata, conta com o apoio e simpatia de quase todos. Batalhas são travadas, e nelas, Jorg amadurece bastante, agora que está entre seus 15 a 19 anos. Para ler a resenha completa, acesse :

site: http://www.blogleituravirtual.com/2015/09/resenha-king-of-thorns-mark-lawrence.html
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sandra 13/02/2016

Jorg ... Indestrutível!!!!
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